O governador Carlos Brandão (PSB) disse neste domingo (04) durante a inauguração de uma estrada em um povoado do município de Bacabal que não vai apoiar para sucedê-lo um nome que irá perseguir seus aliados. Mesmo sem citar nome, a declaração foi vista como um recado ao vice-governador Felipe Camarão (PT), seu sucessor natural, caso decida se desincompatibilizar em abril de 2026 para concorrer a uma cadeira no Senado.
“Não vou entregar para quem não pode fazer um bom governo, tem que ser alguém afinado com os nossos amigos, não adianta entregar o governo para quem vai perseguir nossos aliados, para quem não sabe tocar o governo. Eu preciso entregar o governo para quem realmente saiba tocar e tirar do papel”, disse Brandão ao lado do presidente da Famem, prefeito de Bacabal Roberto Costa e da presidente da Assembleia, deputada Iracema Vale.
Recentemente, Brandão afirmou que só pretende falar sobre a sua sucessão em 2026, mas pelo tom do discurso neste domingo, ele não descarta a possibilidade de se permanecer no cargo até o final do mandato para tentar fazer seu sucessor, ou seja, alguém de sua confiança.
Embora tenha afirmado que somente tratará sobre eleição ano que vem, Brandão praticamente descartou Felipe Camarão e até colocou em dúvida sua capacidade de gerir o estado e dar continuidade aos projetos em fase de execução.
E para deixar claro que ainda não decidiu seu futuro político e muito menos quem pretende apoiar, voltou a afirmar que somente ano que vem é que reunir prefeitos, vereadores para tratar sobre eleição e definir um nome para sucede-lo, ou seja, Camarão é apenas uma possibilidade.
“A gente precisa eleger alguém que dê continuidade ao nosso trabalho. O Maranhão não pode retroceder, tem que continuar avançando. Tem algumas coisas que não vai dar tempo de eu inaugurar. É muito importante a gente entregar para a pessoa certa, a pessoa que realmente possa conduzir e dar continuidade. Estou muito tranquilo, em 2026 a gente reúne, senta e ver qual destino melhor para o nosso estado”, declarou.
“O que o povo tá querendo saber agora é de obra. O povo não tá querendo saber de eleição agora. Eleição é em 26”, afirmou o governador.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou, nesta sexta-feira, 2 de maio, o pedido de demissão do agora ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. A decisão foi formalizada durante audiência no Palácio do Planalto. A informação foi divulgada em nota oficial.
A substituição foi imediata. Lula convidou o atual secretário-executivo da pasta, o ex-deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE), para assumir o comando do Ministério da Previdência Social. As mudanças serão oficializadas ainda hoje por meio de edição extra do Diário Oficial da União.
Leia, abaixo, a íntegra da nota do Palácio do Planalto:
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na tarde desta sexta-feira, 2 de maio, o pedido de demissão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, durante audiência no Palácio do Planalto.
O presidente convidou o ex-deputado federal Wolney Queiroz, atual secretário-executivo da Previdência, para ocupar o cargo de ministro.
A exoneração de Lupi e a nomeação de Wolney serão publicadas ainda hoje em edição extra do Diário Oficial da União.”
A permanência do ministro Carlos Lupi à frente da pasta da Previdência tornou-se praticamente insustentável. O estopim foi o escândalo dos descontos irregulares aplicados em aposentadorias do INSS, um esquema que, segundo apuração da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, teve início ainda em 2019, no primeiro ano da gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL). O mais revelador, porém, é que os principais nomes apontados como operadores do esquema são ligados ao bolsonarismo, não ao governo Lula. Apesar disso, recai sobre Lupi a imagem de omisso, acusado de não ter agido de forma eficaz nem mesmo após os alertas oficiais.
Enquanto auxiliares do Planalto já tratam como certa a saída do ministro, Lupi teria manifestado desconforto com a forma como foi conduzida a substituição no comando do INSS, sem sua participação direta. A nomeação do procurador federal Gilberto Waller Júnior, com perfil de “xerife”, reforçou a percepção interna de que sua gestão perdeu prestígio. Nos bastidores, há quem afirme que o presidente Lula deseja resolver a situação antes de iniciar sua viagem oficial à Rússia, e já acionou a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para negociar a transição com o PDT.
A CGU relatou ao menos seis alertas ignorados pelo INSS apenas em 2024, apontando uma negligência administrativa que comprometeu a imagem de Lupi. Mesmo sem provas diretas de envolvimento, a falta de resposta institucional gerou desgaste suficiente para tornar sua manutenção no cargo praticamente inviável.
Dentro do próprio PDT, o afastamento de Lupi já é considerado um passo inevitável. O presidente licenciado do partido, que também é alvo de críticas internas por manter figuras herdadas da gestão anterior, foi aconselhado por aliados a reassumir o comando partidário e focar na rearticulação da legenda como força de sustentação do governo.
Há uma costura em andamento para manter o Ministério da Previdência sob o controle do PDT. Os nomes do deputado André Figueiredo (CE) e do secretário-executivo Wolney Queiroz (PE) surgem como possíveis substitutos. Queiroz, inclusive, é citado por fontes do Planalto como o mais cotado.
Ainda assim, a saída de Lupi deve acirrar os conflitos internos da legenda. Enquanto uma ala majoritária defende a permanência na base governista, o grupo liderado por Ciro Gomes, que rompeu com Lula no segundo turno de 2022 e tem mantido posição crítica, vê no episódio a chance de um rompimento definitivo com o Planalto.
Aliado de Lupi fala em ruptura entre PDT e governo Lula
O desgaste da relação entre o Planalto e o PDT não se limita à figura de Lupi. Declarações recentes do líder do partido na Câmara, deputado Mário Heringer, indicam que a eventual saída do ministro pode resultar na retirada da legenda da base aliada no Congresso Nacional. Segundo ele, a permanência do PDT no governo estaria diretamente condicionada à continuidade de Lupi no ministério.
Embora tenha classificado a decisão como pessoal, Heringer deixou claro que a saída do ministro fragilizaria a posição do partido no Executivo. A avaliação de bastidores é que a relação já vinha se deteriorando, com insatisfações acumuladas em relação à ocupação de cargos e à condução de políticas públicas na área previdenciária. O clima entre as lideranças é de tensão, com possibilidade real de ruptura. (Fórum)
Major era lotado no Gabinete Militar da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão A Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão manifesta profundo pesar pelo falecimento do Major da Polícia Militar do Maranhão e servidor do Gabinete Militar da Alema, André Felipe dos Santos de Carvalho. Em meio à tristeza desta irreparável perda, expressamos nossa solidariedade a todos que sofrem com sua partida. Que o Major André Felipe seja sempre lembrado com respeito e gratidão por sua trajetória de dedicação e compromisso com o Poder Legislativo maranhense. Neste momento de dor, rogamos a Deus que o receba em Sua luz eterna e que conceda conforto aos corações enlutados, especialmente aos familiares, amigos e colegas de trabalho. IRACEMA VALE CEL. EMERSON BEZERRA Mais notíciasO policial militar foi assassinado na tarde desta quarta-feira (30) no bairro São Francisco, em São Luís. Major André Carvalho era lotado na Assembleia Legislativa do Maranhão e estava em seu veículo, quando, segundo informações, teria sido abordado, numa suposta tentativa de assalto. Ao tentar reagir, ele foi atingido por vários disparos e morreu.
NOTA DE PESAR – Major André Carvalho
Presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão
Chefe do Gabinete Militar da Assembleia Legislativa do Maranhão
O Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão desta quarta-feira (30), o Projeto de Lei nº 323/2024, de autoria da deputada Edna Silva (PRD), que dispõe sobre a proteção de defesa dos dos direitos da pessoa idosa e estabelece medidas de prevenção ao abandono e maus-tratos.
O projeto prevê que as denúncias de abandono, maus-tratos ou negligência contra pessoa idosa poderão ser realizadas junto aos órgãos competentes, que deverão assegurar a proteção e o atendimento imediato ao idoso em situação de risco. A proposição considera pessoa idosa a que tiver idade igual ou superior a 60 anos, conforme definido pelo Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10.741/2003).
Os órgãos estaduais responsáveis pela assistência social, saúde e segurança pública deverão atuar de forma integrada para fiscalizar e garantir o cumprimento da lei, respeitando as atribuições de cada entidade.
Na justificativa da proposição, a deputada Edna Silva afirma que este projeto de lei visa estabelecer medidas efetivas para a proteção e defesa dos direitos da pessoa idosa no Maranhão, em conformidade com a Constituição Federal, a Constituição Estadual e as normas de direitos humanos, de modo que se fundamenta em diversos aspectos jurídicos e éticos que destacam a necessidade perene de garantir um ambiente seguro e digno para os idosos.
“A proteção dos idosos não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma medida essencial para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Respeitar e proteger os idosos significa reconhecer sua contribuição para a sociedade e assegurar que possam desfrutar da fase final de suas vidas com dignidade e segurança”, afirma a deputada.
Ela acrescenta ainda que, “ao estabelecer um conjunto de medidas de prevenção ao abandono e maus-tratos dos idosos no Maranhão, o projeto reforça o compromisso do Estado com a promoção dos direitos humanos e a inclusão social e, ao mesmo tempo, respeita estritamente os limites constitucionais e legais, garantindo que não há invasão de competências do Poder Executivo, mas sim o cumprimento do dever estatal de proteger seus cidadãos mais vulneráveis”.
Pivô das investigações sobre fraudes no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e alvo da Operação Sem Desconto, desencadeada pela Polícia Federal (PF), o empresário Maurício Camisotti, dono do Grupo Total Health, tem um longo histórico de relações obscuras nos bastidores da política em Brasília.
Dono de empresas na área de seguros e de saúde, Camisotti teria usado laranjas para controlar e a Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), a União dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Unasbras) e o Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap), três das organizações investigadas no esquema.
No inquérito, Camisotti é descrito pela PF como “figura central” do esquema de corrupção, que investiga fraudes em empréstimos consignados feitas pelas associações.
As três associações ligadas a ele foram criadas ou ganharam corpo durante os governops Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
A Ambec, por exemplo, teve um salto gigante em arrecadação durante o governo Jair Bolsonaro. Em 2021, as contribuições de associados foram de parcos R$ 135. No ano seguinte, essas contribuições saltaram para R$ 14,9 milhões. Em 2023, o montante chegou a R$ 91 milhões.
Esse período foi justamente quanto Paulo Guedes, ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro, liberou o endividamento maior dos aposentados com crédito consignado, chegando a liberar crédito que poderiam comprometer até 45% da renda recebida por aposentadoria ou pensão.
Covaxin e PP, de Ciro Nogueira e Ricardo Barros
CEO do Grupo Total Health, Maurício Camisotti tem uma longa relação com políticos do Partido Progressistas, o PP, e chegou a ser investigado pela Polícia Federal, segundo reportagem da revista IstoÉ em 2019, por pagamento de propina aos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde de Michel Temer, o ex-deputado Paulo Maluf (PP-SP) e ao presidente do partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI).
Mesmo sob investigação no caso, Nogueira assumiu a Casa Civil do governo Bolsonaro em 4 de agosto de 2021 e era tratado como “presidente de fato”, enquanto o “capitão” fazia campanha e motociatas. Ele também foi um dos principais articuladores, junto a Arthur Lira (PL-AL), do chamado Orçamento Secreto, que liberou a farra de emendas aos parlamentares da base aliada no Congresso.
Ao que tudo indica, Camisotti operava um esquema no Ministério da Saúde desde o governo Temer, quando a pasta era comandada por Ricardo Barros.
Um relatório do Coaf enviado à CPI da Covid no Senado também apontou que o empresário teria sido uma espécie de financiador oculto da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou a compra da Covaxin pelo governo Jair Bolsonaro. A Precisa também foi investigada por supostas fraudes na venda de testes ao governo do Distrito Federal, comandado por Ibaneis Rocha (MDB).
Segundo o documento do Coaf, Camisotti tentou fazer uma operação de câmbio no valor de 18 milhões de reais em dólares para a compra de testes de Covid em nome da Precisa Medicamentos. Como não era sócio nem procurador da empresa, o banco rejeitou a transação.
Camisotti alegou primeiramente que foi ao banco apenas para “endossar” um empréstimo à Precisa. Com a recusa na operação, ele disse ter emprestado os 18 milhões de reais a pedido de Francisco Maximiano, o Max, dono da Precisa.
“Foi feito um contrato de mútuo registrado pelo advogado Nelson Willians, e foi feito isso aí, e foi financiado para eles comprarem o teste, porque eles tinham um contrato com o GDF e toda a entrega programada”, afirmou à época.
Investigado pelo Ministério Público do DF, Camisotti alegou que a Precisa não pagou a dívida.
O empresário ainda foi investigado pelo longo histórico de contratos milionários com o Geap, plano de saúde dos servidores públicos federais, cuja diretoria é indicada pelo Ministério da Saúde, pela Casa Civil e o INSS.
Segundo a reportagem da revista Crusoé, durante os anos em que Camisotti firmou os contratos, “o Geap era um feudo do Progressistas, e a própria Polícia Federal chegou a investigar pagamento de propinas a Ricardo Barros, Ciro Nogueira e Aguinaldo Ribeiro – os inquéritos nunca andaram”.
Ricardo Barros também teria intermediado a contratação do escritório do advogado Nelson Willians pela Geap. A banca de advogados cerca de R$ 12 milhões de Camisotti. (Revista Fórum)
O projeto de André Fufuca rumo ao Senado ganha força com a formalização da Federação PP/União Brasil ocorrida nesta terça-feira (29), em Brasília, com impacto direto na política dos estados. No Maranhão, por exemplo, o novo partido que surge com a união das duas legendas tem força suficiente para tornar o ministro do Esporte competitivo e almejar um das duas cadeiras que estarão em disputa em 2026, ainda que os atuais senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD) seja candidatos à reeleição.
Fufuca é considerado prioridade no PP, segundo informou o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que deve compartilhar o comando da Federação com Antonio de Rueda, em recente entrevista à TV Mirante, e tem se movimento pelo interior do Maranhão como pré-candidato, já tendo sido apresentado até como futuro senador em eventos que tem participado em alguns municípios, levando benefícios de sua Pasta para as comunidades.
A nova força política que surge no estado tem potencial para redesenhar o quadro eleitoral, pois além de contara com os deputados Pedro Lucas Fernandes (UB); Juscelino Filho (UB), Amanda Gentil (PP) e Allan Garcez (PP), que ocupa interinamente a vaga de André Fufuca, que está licenciado, passa a ter uma forte bancada estadual composta Neto Evangelista (UB), Arnaldo Melo (PP), Catulé Jr. (PP), Júnior França (PP), e Hemetério Weba (PP) e 46 prefeitos, com destaque Rildo Amaral (Imperatriz), Gentil Neto (Caxias), Felipe dos Pneus (Santa Inês) e um vasto quadro de vereadores.
A Federação que surge da união das duas legendas, portanto, tem poder eleitoral suficiente para influenciar na eleição tanto para o governo do estado, com o na eleição para o Senado, que promete ser um das mais disputadas dos últimos tempos, a final, caso seja mantida o quadro atual, teremos quatro candidaturas com poder de fogo e todas do mesmo campo político, ou seja, de apoio ao presidente Luís Inácio Lula da Silva, candidatíssimo à reeleição e forte poder de influência no estado.
Aliada do governador Carlos Brandão (PSB), a senadora Eliziane Gama tentará a reeleição e articula para compor chapa com o chefe do executivo estadual. Tem participado de quase todos os eventos do governo, é aliada do presidente Lula, sendo vice-líder do governo no Congresso Nacional e no último encontro que teve com a imprensa, disse contar com seu apoio para manter a cadeira quer ocupa no Senado.
Weverto Rocha, também é vice-líder do governo, tem se posicionado ao longo do mandato em defesa do presidente Lula. Porém, diante do escândalo no INSS que colocou e ministro da Previdência Social e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, no olho do furação e provoca pressão de aliado do governo para demiti-lo, o partido ameaça deixar o governo, situação que pode leva-lo a afasta-se de Lula, o que poderá refazer seu projeto de concorrer à reeleição.
O senador pedetista já defendeu publicamente que uma das duas cadeiras seja reservada ao governador Carlos Brandão e que a segunda seja fruto do diálogo com a classe política, ou seja, entre ele, Fufuca e Elziane. O ministro e a senadora, ouviram o que falou o pedetista, mas fizeram ouvido de m mercador, o que significa dizer que os quatro nomes poderão medir força ano que vem.