Logo Blog
aplikasitogel.xyz hasiltogel.xyz paitogel.xyz
  • Jorge Vieira
  • 26/nov/2025

Em nota, PCdoB denuncia governo Brandão, aponta “projeto oligárquico” e “degradação institucional sem precedentes”

Em nota divulgada nesta terça feira (25), a direção estadual do PCdoB Maranhão denunciou o governo Carlos Brandão pela ruptura dos compromissos políticos assumidos em 2022 e pelo que classifica como avanço de um projeto oligárquico no comando do Estado. Segundo o partido, consolidou-se no Executivo um “modelo de gestão marcado por interesses familiares e práticas patrimonialistas”, que rompeu com os acordos firmados com a coalizão vitoriosa e com o ciclo político iniciado em 2015 com liderança de Flávio Dino.

O documento também aborda o escândalo das escutas clandestinas, classificado como ilegal, imoral e politicamente inaceitável, envolvendo o governador e seu irmão Marcus Brandão. Para o PCdoB, o episódio escancarou um quadro de “degradação institucional sem precedentes” e evidenciou o grau de deterioração do ambiente político no Maranhão, atingindo inclusive parlamentares como Rubens Júnior (PT) e Márcio Jerry (PCdoB).

Ao final, o PCdoB conclama sua militância, dirigentes, simpatizantes, apoiadores e movimentos sociais a se manterem em mobilização permanente em defesa da democracia, em apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos ideais expressos na bandeira do Maranhão de Todos Nós.

Apesar da dureza da nota, a direção estadual do PCdoB afirma que, “embora cada vez menos factível. somente um gesto grandioso do governador de retomada dos propósitos inaugurados em 2014 com a eleição de Flávio Dino e do cumprimento dos compromissos políticos e programáticos firmados em 2022 seriam capazes de possibilitar uma repactuação política”.

  • Jorge Vieira
  • 26/nov/2025

“Retroceder nunca, render-se, jamais”; Camarão manda recado a Brandão  

O vice-governador Felipe Camarão (PT) resolveu endurecer o discurso em relação ao governador Carlos Brandão (sem partido) e mandou um claro recado ao chefe do Executivo estadual ao realizar mais uma etapa do movimento Diálogos pelo Maranhão, nesta terça-feira (25), em Pio XII. Camarão voltou a afirmar que será candidato com ou sem o apoio do Palácio dos Leões.

Camarão denunciou que tem recebido todo tipo de pressão para desistir da candidatura, inclusive para que ele renuncie à condição de vice, mas que jamais irá retroceder em seu projeto político de concorrer ao governo do estado com ou sem o apoio de Carlos Brandão.

“Eles fazem de tudo para eu desistir: mentem, atacam, pedem pra eu renunciar, tentam me comprar, tentam falar da minha família. Fazem de tudo. Eu vou mandar um recado para eles, claramente: Eu não vou renunciar, eu não vou desistir. Retroceder nunca, render-se, jamais”, observou o vice.

Indiferente às pressões que diz está sofrendo para desistir da candidatura, Felipe Camarão reafirmou que será candidato ano que vem independente do apoio de Brandão. “Eu sou vice-governador do Maranhão e sou candidato a governador no ano que vem. Com ou sem Brandão. A decisão é dele. Se ele quiser renunciar e me apoiar, nós caminharemos juntos. Se ele não quiser, eu enfrento o sobrinho dele no debate político e nas ruas”.

As declarações do vice, que tem o aval da direção nacional do PT para concorrer ao governo do estado ocorre no momento em que o Palácio dos Leões faz grande mobilização para tornar o secretário de Assuntos Municipalista, Orleans Brandão, sobrinho do governador Carlos Brandão, protagonista do processo sucessório entregando a ale o comando do MDB e articulando com a classe política apoio à sua pré-candidatura ao governo do estado.

Com o discurso inflamado e duros recados, Felipe Camarão mostrar o fosso que o separa do governador ao tempo em que revela a dificuldade de cumprimento de um suposto acordo pelo qual o governador teria se comprometido a passar o comando do estado para o PT quando da formação da chapa que disputou a eleição de 2022, tendo ele como vice de Brandão.

O governador, pelas suas declarações, está decidido a permanecer no cargo até o final do mandato e apostar todas as ficha na eleição do seu sucessor, no caso Orleans, hoje consolidado como candidato do grupo político que se articula em torno do governo.

Apesar dos recados e da resistência, Camarão ainda depende do que vai decidir a direção nacional, pois no Maranhão o partido, a exemplo de eleições anteriores, está dividido, sendo alguns setores, notadamente o que segue orientação do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Maranhão, Washington Oliveira, apoia aliança com o candidato do governador Carlos Brandão.

  • Jorge Vieira
  • 25/nov/2025

Othelino Neto anuncia filiação ao PSB e reforça alinhamento com a cúpula nacional do partido

O deputado estadual Othelino Neto oficializou, nesta terça-feira (25), sua filiação ao PSB, partido comandado nacionalmente pelo prefeito do Recife, João Campos, e no Maranhão pela senadora Ana Paula Lobato. O anúncio foi feito pelo próprio parlamentar em suas redes sociais, em postagem acompanhada de foto ao lado das lideranças socialistas.

Othelino destacou que ingressa no PSB por considerar o partido alinhado aos princípios e propósitos que ele defende ao longo de sua trajetória política, além de dialogar com as lutas e com o trabalho que já realiza no Maranhão.

“É com alegria que anuncio minha filiação ao PSB, partido com uma bela história, com o qual compartilho princípios, propósitos e afinidades, e que dialoga com as lutas e com o trabalho que já realizo no Maranhão”, disse Othelino Neto.

O deputado agradeceu a João Campos e à presidente estadual, Ana Paula Lobato, pela acolhida e confiança, afirmando que inicia essa nova fase com entusiasmo: “Seguimos juntos”, escreveu.

A filiação reforça o movimento de reacomodação partidária no estado e coloca Othelino em sintonia com uma sigla que vem ampliando espaço nacionalmente e no cenário maranhense.

  • Jorge Vieira
  • 25/nov/2025

Lula cresce, vence todos do clã Bolsonaro e abre 20 pontos sobre Tarcísio, diz pesquisa CNT

Em meio à prisão de Jair Bolsonaro (PL), o presidente Lula cresceu na pesquisa divulgada nesta terça-feira (25) pela Confederação Nacional dos Transportes, superando todos os possíveis adversários do clã do ex-presidente e abrindo 20 pontos de vantagem no primeiro turno sobre Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), principal aposta da Terceira Via – consórcio que une Centrão, Faria Lima e mídia liberal.

A pesquisa, realizada pelo Instituto MDA, revela que desde setembro Lula cresceu 5 pontos no cenário espontâneo – quando não são mostrado os nomes dos candidatos -, sendo citado por 32% dos eleitores. Inelegível e preso, Jair Bolsonaro (PL) caiu três pontos e foi lembrado por 18%. Tarcísio foi citado por 2,1% e Ciro Gomes (PSDB) por 1%.

Em uma disputa ilusória com o inelegível Bolsonaro na disputa, Lula lidera com 39% – eram 36% – contra 27% do ex-presidente. Em seguida, surgem Ciro com 9,6%, Ratinho Jr (PSD) com 6,4%, Ronaldo Caiado (União) com 4% e Romeu Zema (Novo) com 2,7%. Brancos e nulos são 8,5% e indecisos 3%.

No cenário mais provável para 2026, Lula cresceu 6 pontos e marca 42%, contra 22% de Tarcísio, que oscilou 3 pontos para mais. Ratinho tem 12% e Zema 6%. Ciro~, que tinha 12%, e Caiado, que tinha 4%, não pontuaram neste cenário desta vez. Brancos e nulos são 15% e indecisos 4%.

Representando o clã, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) marca 17% contra 43% de Lula. Ratinho marca 14% e Zema 10%. Brancos e nulos são 13% e indecisos 3%.

Já Michelle soma 23% contra 43% de Lula. Nesse cenário inédito na pesquisa, Ratinho marca 11,4% e Zema 8,3%. Brancos e nulos são 11,7% e indecisos 2.9%.

Segundo turno

Lula também vence todos os cenários simulados em segundo turno. Contra o inelegível Bolsonaro, a distância aumentou de 8 para 12 pontos, com vitória de 49% a 37% – 13% dizem que votariam branco ou nulo e 1% de indecisos.

Contra Tarcísio, Lula oscilou dois pontos para mais e o governador paulista 1 ponto, com placar de 46% a 39% para reeleição do presidente.

Lula ainda vence Ratinho Jr por 45,8% a 38,7%; Romeu Zema por 47,9% a 35,5%; Caiado por 46,9% contra 33,7%; Ciro Gomes por 44,1% contra 35,1%; Eduardo Bolsonaro por 49,9% contra 33,3%; e Michelle por 49,1% contra 35,6%.

Rejeição

A pesquisa ainda revela um aumento da rejeição de Bolsonaro, que subiu 3 pontos e chegou a 43%. Lula oscilou um ponto e chegou a 41%.

Em relação aos apoios, 35% dizem que votariam em um candidato apoiado por Lula, superando os 33% que dizem preferir alguém sem ligação com os dois polos atuais da política brasileira. Outros 27% dizem que votariam em um candidato apoiado por Bolsonaro.

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 a 23 de novembro de 2025, em meio à prisão do ex-presidente, que foi encarcerado na Superintendência da Polícia Federal no sábado, dia 22.

  • Jorge Vieira
  • 25/nov/2025

Fim da novela: Supremo garante reeleição de Iracema Vale na presidência da Assembleia

O Supremo Tribunal Federal (STF) finalmente acabou com a celeuma em torno de reeleição da deputada Iracema Vale (PSB) para presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Nesta segunda-feira (24), o impasse jurídico que se arrastava desde o ao passado foi encerrado com o placar de 10 X 0. O ministro Edson Fachin, último a votar, se encarregou de jogar a última á de cal na ação do deputado Othelino Neto que questionava a validade do critério da maior idade que garantiu o segundo mandato de Iracema no comando do Poder Legislativo.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contestava o resultado da disputa interna, ocorrida em novembro de 2024, quando Iracema Vale e Othelino Neto empataram com 21 votos tanto no primeiro quanto no segundo turnos. Pelo regimento interno, prevaleceu o critério de maior idade, o que garantiu a vitória à atual presidente. Othelino não aceitou o resultado e recorreu ao STF, onde foi novamente derrotado.

Os ministros do Supremo não viram qualquer irregularidade no processo e a relatora, ministra Cármen Lúcia, votou pela improcedência do pedido, sendo seguida por Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, André Mendonça, Nunes Marques, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux e Edson Fachin. Os votantes não identificaram qualquer violação constitucional no procedimento adotado pela Assembleia Legislativa.

Na interpretação dos ministros do STF, a recondução de Iracema Vale obedeceu às regras internas da Casa e à jurisprudência da Corte sobre eleições das Mesas Diretoras dos Legislativos estaduais.

Diante da decisão da justiça, ficou claro que não houve qualquer irregularidade no processo que garantiu a recondução de Iracema. Mas é bom lembrar o placar foi surpreendente. Aliados da presidente esperavam uma goleada e ficaram assustados com o empate nos dois turnos. Iracema agora respira aliviada, livre de qualquer contestação.

  • Jorge Vieira
  • 25/nov/2025

NEPÓSSÍVEL? A Ousadia do Brandão: Entre Heranças, Rupturas e Reposicionamentos

*Prof. Nonato Chocolate1

A dinâmica política maranhense expressa, com rara nitidez, a plasticidade do campo político brasileiro. A metáfora das “nuvens” se ajusta bem ao jogo de forças, alianças e reposicionamentos que, ao longo de décadas, estruturaram a hegemonia das elites regionais. No Maranhão, o sobrenome “Sarney” não operou apenas como marca familiar, mas como categoria sociológica que simboliza a formação de um regime político oligárquico, cujos efeitos se capilarizaram no Estado brasileiro.

José Sarney, figura central dessa elite, acumulou capitais políticos e simbólicos em diferentes escalas: municipal, estadual e nacional, convertendo-os continuamente em formas renovadas de dominação. A longevidade de seu grupo não pode ser compreendida sem considerar mecanismos clássicos da sociologia política brasileira: o patrimonialismo, o clientelismo, a personalização do poder e a sobreposição entre esferas pública e privada. Assim se sustentou um sistema em que o Estado serviu, repetidas vezes, como fonte de reprodução de poder político-familiar.

Embora a capital, São Luís, historicamente apresentasse resistência eleitoral ao sarneysismo, o interior maranhense consolidou, por décadas, redes de apoio que alimentaram a permanência do grupo nos espaços institucionais: Câmara, Senado, governos estaduais, além da eleição da primeira governadora mulher do Brasil, Roseana Sarney.

A erosão desse arranjo não se deu por acaso, mas pela fissura provocada por um dos principais quadros do próprio grupo: José Reinaldo Tavares, cuja ruptura expôs contradições internas da elite tradicional. Sua dissidência não foi apenas um ato individual, mas um fenômeno sociologicamente compreensível no interior das lógicas das oligarquias: quando o capital político interno já não se converte em ascensão dentro da estrutura, os agentes tendem a reorganizar-se e formar seus próprios polos de poder.

A partir desse racha emergem dois nomes que, duas décadas depois, assumiriam protagonismo no campo político: Flávio Dino e Carlos Brandão, ambos ex-integrantes do reinaldismo, cada qual trilhando trajetórias distintas na luta pelo monopólio da representação legítima do poder no Estado.

Flávio Dino, com forte capital cultural e institucional: juiz federal, deputado, presidente da Embratur, governador, senador, ministro da Justiça – Segurança Pública e ministro do STF, construiu uma carreira marcada pela circulação entre diferentes campos (jurídico, burocrático e político), acumulando prestígio e legitimidade.

Carlos Brandão, ao contrário, emergiu a partir de posições consideradas secundárias dentro da elite política, deputado de “baixo clero”, pois mesmo sendo “tucano de bico- grosso”, não alçou voos mais altos que as “colinas”, mas foi secretário de governo até tornar-se vice e sucessor de Dino, graças à lógica das alianças que integram diferentes frações das elites estaduais.

É nesse cenário que surge a questão provocativa que levanto aqui neste artigo: estaria o governador Carlos Brandão empenhado em constituir seu próprio patrimônio político-familiar, reproduzindo práticas históricas das elites às quais ele próprio se opôs como parte do bloco de renovação?

A nomeação de José Adriano Sarney, neto de José Sarney para a MOB nos mostra que mesmo com o sobrenome e força do avô, ele não conseguiu renovar seu mandato de deputado estadual e não se trata apenas de um cargo: é um marcador simbólico de permanência. E é nesse cenário que surge a especulação: estaria Brandão ensaiando seu próprio movimento “nepóssível”, ao supostamente posicionar seu sobrinho como possível herdeiro político? O jogo linguístico entre nepos termo em latim para neto ou sobrinho, e nepotismo é mais que metáfora; é uma chave analítica para compreender a persistência das lógicas oligárquicas no Brasil.

A sociologia política ensina que rupturas e continuidades convivem tensa e simultaneamente. Um governante pode ser produto de uma aliança modernizadora e, ao mesmo tempo, reproduzir padrões tradicionais de construção de poder. O Maranhão conhece profundamente essas ambiguidades.

Assim, a pergunta que permanece é menos moral e mais estrutural: Brandão está reproduzindo as formas históricas de sucessão política — ou com ousadia está simplesmente respondendo às lógicas de governabilidade que o sistema impõe?

Seja qual for a resposta, permanece atual a famosa advertência atribuída a Leonel Brizola, frase que sintetiza a racionalidade estratégica da política brasileira: “A política ama a traição, mas odeia o traidor”.

*Professor de Sociologia do COLUN\UFMA, Mestre em Educação

  • Jorge Vieira
  • 24/nov/2025

Alema é finalista do Prêmio Unale Assembleia Cidadã com projeto da deputada Janaína

A Assembleia Legislativa do Maranhão foi selecionada como finalista do Prêmio Unale Assembleia Cidadã 2025’, na categoria ‘Projetos Especiais’, por meio do projeto de implementação da Lei nº 12.311/2024, de autoria da deputada Janaína (Republicanos), que estabelece ações educativas nas escolas voltadas à conscientização sobre abuso e exploração sexual de crianças.

A premiação, concedida pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), reconhece ações inovadoras executadas pelos parlamentos estaduais brasileiros. O anúncio dos vencedores ocorrerá durante a 28ª Conferência Nacional da Unale, entre os dias 3 e 5 de dezembro, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

“Para mim, é uma alegria enorme ver o nosso projeto entre os finalistas. Esse reconhecimento, em nível nacional, reforça a importância de uma pauta que defendo com muita seriedade: a proteção das nossas crianças. É motivo de orgulho e reforça a minha determinação em ampliar essa iniciativa”, afirmou a deputada Janaína.

Segundo a parlamentar, o objetivo é capacitar profissionais da educação para identificar e combater qualquer sinal de abuso ou exploração. “A lei representa um marco no enfrentamento à violência sexual e na promoção de ambientes escolares mais seguros. É uma luta nossa buscar políticas públicas que protejam as crianças”, explicou.

Entre os conteúdos explorados nas capacitações, estão o desenvolvimento e sexualidade na infância e na adolescência; violências sexual, psicológica e física contra crianças e adolescentes; cultura da prevenção na escola e dispositivos de proteção. Os termos estão alinhados aos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

1 2 3 4 5 6 2.776

Buscar

aplikasitogel.xyz hasiltogel.xyz paitogel.xyz