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  • Jorge Vieira
  • 19/jan/2012

Duas ratazanas são encontradas mortas no Senado

DE BRASÍLIA – Duas ratazanas mortas foram encontradas ontem por agentes de limpeza e do serviço de prevenção de acidentes do Senado na secretaria do Congresso.
Na sexta-feira, a casa realizou desratização e dedetização da sala e também da secretaria-geral da Mesa Diretora, que ficam no mesmo ambiente.
Há uma semana, uma servidora foi mordida enquanto trabalhava, segundo funcionários, por um rato. O Senado negou que a desratização tivesse relação com o episódio.

  • Jorge Vieira
  • 19/jan/2012

Ex-suplente é condenado a 103 anos de prisão por chacina que vitimou deputada em Alagoas

Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió
  • Talvane Albuquerque (esq) é um dos condenados pela morte da deputada federal Ceci Cunha (dir) Talvane Albuquerque (esq) é um dos condenados pela morte da deputada federal Ceci Cunha (dir)
Depois de 13 anos de espera e três dias de julgamento, o júri popular decidiu, na madrugada desta quinta-feira (19), condenar o ex-deputado federal por Alagoas, Pedro Talvane Luiz Gama de Albuquerque Neto, 55, e os outros quatro acusados da “chacina da Gruta”, ocorrida no dia 16 de dezembro de 1998, em Maceió.

O crime vitimou a deputada federal Ceci Cunha e mais três pessoas que estavam com ela na varanda da casa de sua irmã, no bairro nobre da Gruta de Lourdes, em Maceió (AL).

A sentença só foi lida pelo juiz André Tobias Granja a partir das 5h05 (horário de Brasília) e levou mais 2h30 para sua conclusão. O ex-deputado, então filiado ao PTN e suplente de Ceci, foi condenado à prisão pela autoria intelectual dos quatro assassinatos, com agravante de se tratar de motivo torpe –para conquistar um mandato na Câmara– e sem possibilidade de defesa para as vítimas. A pena estabelecida ao ex-parlamentar pela Justiça foi de 103 anos e quatro meses.

“A ação do condenado [Talvane Albuquerque] foi mais perniciosa que os demais acusados. Ele que organizou telefones e carro para fuga, o que mostra uma premeditação somente vista com quem tem o dolo. [O crime] revela a deficiência de valores éticos e sociais”, afirmou o magistrado, em trecho da sentença.

Os quatro acusados de autoria material do crime também foram condenados pelo júri. Jadielson Barbosa da Silva e José Alexandre dos Santos, conhecido com “Zé Piaba”, pegaram penas de 105 anos cada um. Alécio César Alves foi condenado a 87 anos e três meses de prisão e Mendonça Medeiros da Silva teve a pena mais leve: 75 anos e sete meses.

Os quatro condenados, que são assessores do ex-deputado, foram condenados pela autoria material da chacina, com agravantes de se tratar de motivo torpe –em troca de recompensa– e sem possibilidade de defesa para as vítimas.

Ao fim da sentença, ao contrário do que era esperado, o juiz decretou a prisão preventiva dos cinco condenados alegando o “clamor social” do caso e a necessidade da “garantia da ordem pública”. “A chacina e sua barbárie é por si só motivo que justifique a prisão dos acusados. É uma situação extraordinária, e por isso decreto a prisão dos condenados da chacina da Gruta”, afirmou. Com isso, mesmo que recorram da condenação, todos terão de aguardar um novo julgamento na prisão.

O julgamento

Durante três dias, acusação e defesa apresentaram muitos argumentos e travaram um debate marcado muitas vezes pela tensão. O primeiro e mais emocionante depoimento foi o da irmã de Ceci e única sobrevivente da chacina, Claudinete dos Santos Maranhão. Chorando em alguns momentos, ela relatou com detalhes os assassinatos e reconheceu Jadielson como o autor do disparo de espingarda que matou sua irmã. “Reconheci pela cor dos olhos, castanhos”, assegurou.
Autor da denúncia, o MPF (Ministério Público Federal) sustentou a tese de que o ex-deputado federal –que perdeu a eleição de outubro de 1998 e ficou na primeira suplência– matou Ceci para ficar com o mandato.
Segundo o procurador Rodrigo Tenório, o plano inicial era assassinar o então deputado federal Augusto Farias, irmão do ex-tesoureiro Paulo César Farias. A acusação foi feita pelo policial militar José Farias de Melo, que prestou depoimento ainda na segunda-feira (16).
O militar reformado assegurou que a ideia inicial era simular um acidente de trânsito com Augusto Farias, mas que Talvane teria negado por acreditar que o deputado reeleito escaparia com vida da empreitada.
Entre as provas apresentadas ao júri, para comprovar o plano, estava uma ligação telefônica entre Albuquerque e Maurício Guedes, conhecido como “Chapéu de Couro”, já falecido e acusado de contratar os pistoleiros. O contato foi feito semanas antes do assassinato de Ceci.
No áudio, Talvane chama o pistoleiro “meu amigo” e diz que “estava doido para lhe ver.” “Já arrumei o litro de mel, o rapaz que o senhor pediu”, diz “Chapéu de Couro”, perguntando “quantos” Talvane iria querer. “Acho que dois tá bom. Três, como é?”, retrucou Talvane ao telefone.
Para o MPF, o termo “litros de mel” era um código para disfarçar a palavra pistoleiro. A gravação foi apontada como a principal prova do envolvimento do deputado no crime, que teria contratado os serviços de “Chapéu de Couro”.
Outra prova apresentada pelo MPF foram contas telefônicas com ligações feitas pelos acusados do assassinato durante a noite do crime para o telefone pessoal e escritório de Talvane em Brasília. O MPF também conseguiu o rastreamento dos locais das ligações, que coincidem com o trajeto por onde os pistoleiros teriam saído, passando pela casa onde Ceci Cunha estava e com a última ligação no local onde o veículo Uno, supostamente utilizado no crime, foi encontrado carbonizado no dia seguinte ao crime.

Defesa acusa ex-governador

Os cinco réus no processo optaram por passar pelo interrogatório e todos negaram a autoria do crime. Durante as falas dos acusados e advogados, o argumento era o de que o mandante do crime seria o ex-governador Manoel Gomes de Barros, e a execução teria sido realizada por policiais. A afirmação foi baseada em uma suposta dívida que Ceci teria com Barros, e a morte ocorrido por vingança.
“A história é que Ceci recebeu R$ 2 milhões para ser candidata a vice-governadora na chapa de Mano [apelido do ex-governador, que em outubro de 1998 foi derrotado na tentativa de reeleição], mas desistiu e nunca devolveu o dinheiro. Após isso, o governador ficou muito chateado. Várias pessoas presenciaram rupantes de raiva dele por conta disso. No primeiro encontro deles dois, em Brasília, quem presenciou diz que foi constrangedor”, afirmou Talvane Albuquerque durante seu interrogatório.
A acusação de que Ceci teria recebido dinheiro foi retrucada pela irmã da vítima, Cléa Cunha. “É uma acusação ridícula, que tenta manchar o nome da minha irmã. Ela não recebeu esse dinheiro e nós acreditamos na versão apontada pelo Ministério Público”, disse.
Sobre a gravação apresentada pelo MPF, Talvane Albuquerque afirmou que não havia entendido as expressões usadas por “Chapéu de Couro” e estava tentado “tapear” o pistoleiro, com quem afirmou não ter relação pessoal. “Ele tinha me ligado sete vezes antes, e me ligou mais cinco depois e eu não mais o atendi. Isso mostra que eu não queria conversa com ele, e só atendi essa ligação porque foi um assessor meu que atendeu a ligação e me passou o telefone”, afirmou, citando ser vítima de uma trama que resultaria em sua indicação como autor do crime.
Também em sua defesa, os réus negaram a autoria da chacina. Jadielson, reconhecido pela irmã de Ceci, afirmou que a testemunha foi “irresponsável” ao apontar ele como autor do disparo que matou a deputada federal. 
Pelo menos dois dos acusados chegaram a usar depoimentos de testemunhas, afirmando que teriam sido vistos em praça pública em Arapiraca. Porém, os álibis foram contestados pelo MPF, que afirmou que processará os depoentes por falso testemunho.

O crime

Ceci Cunha foi assassinada na noite do dia 16 de dezembro de1998, instantes após ser diplomada para o segundo mandato de deputada federal. No momento em que foi baleada, Ceci estava com uma margarida nas mãos, sentada em cadeira na varanda da casa da irmã, no bairro da Gruta de Lourdes.
No momento em que os pistoleiros invadiram a casa, Claudinete -irmã de Ceci– foi a única que conseguiu fugir e se escondeu embaixo de uma cama até a fuga dos atiradores. Os demais presentes à casa foram mortos na varanda, sem chance de reação.
Além de Ceci, as vítimas da chacina foram o marido de Ceci, Juvenal Cunha; o cunhado da deputada, Iran Carlos Maranhão; e a mãe de Iran, Ítala Maranhão.
Após o crime, Talvane ainda chegou a tomar posse na Câmara Federal, em fevereiro de 1999, mas foi cassado no dia 8 de abril por quebra de decoro parlamentar. No mesmo dia, ainda em Brasília, foi preso, mas respondeu o processo em liberdade. Atualmente, Albuquerque exerce a atividade de médico nas cidades de Canindé do São Francisco (SE) e Floresta (PE).

  • Jorge Vieira
  • 18/jan/2012

Notas sobre o cotidiano político

Perdendo espaço

O deputado Stênio Resende, pivô do escândalo envolvendo a aprovação do projeto que flexibilizou a derrubada da palmeira de babaçu em áreas urbanas, ano passado, poderá perder a liderança do Bloco Pelo Maranhão, caso prevaleça uma articulação para absorver, no grupo, os seis parlamentares governistas que aderiram ao PSD.

Devido a delicadeza da empreitada, o assunto vem sendo tratado a sete chaves pelas lideranças dos partidos, até porque, segundo comenta-se nos bastidores do Poder Legislativo, o PSD somente aceitaria aderir ao BPM caso Stênio seja catapultado do posto.

O parlamentar passou por maus momentos no final do ano passado, quando os deputrados César Pires e Tatá Milhomem foram à tribuna cobrar da Mesa Diretora a apuração da denúncia de que o parlamentar havia embolsado R$ 1,5 milhão para facilitar a aprovação da matéria de interesse de um consórcio de construtoras. 

A corregedoria da Assembleia apurou a denúncia, mas não encontrou nenhuma prova documental de que Stênio tenha recebido o dinheiro que seria dividido entre trinta parlamentares. 

Drama de Milhomem
 
O deputado Carlos Alberto Milhomem, suplente no exercício do mandato, é considerado hoje o maior entrave para a adesão do PSD ao Bloco Pelo Maranhão.

A grande maioria dos parlamentares que integra o BPM argumenta que não se sentiriam confortáveis sendo liderados por um suplente.

Para Milhomem assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, por exemplo, foi necessário a aprovação de um projeto de resolução mudando o Regimento Interno da Casa.  

Acefalia

O PDT do Maranhão continua acéfalo e sem previsão de quando a executiva nacional nomeará as novas comissões provisórias estadual e municipal.

A falta de definição está levando intranqulidade aos pedetistas e ao acirramento das posições das correntes lideradas por Igor Lago e Julião Amim.
Igor tem demonstrado aos amigos confiança, mas é fato que o ex-deputado Julião Amim ganhou força com o retorno do ex-ministro Carlos Lupi à presidência do partido.  
o desfecho da novela ainda não tem previsão de final, mas tudo indica que os dois dirigentes pedetistas estarão nomeados até o final de janeiro, mas como tudo no Brasil só começa depois do Carnaval, é provável que fique para depois da folia de Momo. 

Só farol

O deputado Roberto Costa, que deu entrada em um agravo regimental no Tribunal de Justiça do Maranhão, na última terça-feira, solicitando a revogação da decisão da desembargadora Anildes Cruz em suspender os trabalhos da CPI, não está sendo levado a sério pelos seus colegas de plenário.
 A grande maioria dos parlamentares acredita que a insistência de Costa em investigar apenas a Prefeitura de São Luís tira toda a credibilidade da apuração em torno dos três convênios, que somam o valor de R$ 73,5 milhões, objeto de apuração da CPI. Os deputados costumam comentar nos bastidores que trata-se de investigação tendenciosa.
Grande encontro

O deputado federal Simplício Araújo articula a formação de um grande bloco de oposição para disputar a sucessão em Pedreiras em condições de derrotar a atual estrutura de poder local.

A pré-candidatura de Simplício pelo PPS será lançada oficialmente dia 28 próximo, durante um grande encontro dos representantes da oposição, que acontecerá em Pedreiras para discutir o futuro político do Maranhão.

Já confirmaram presença no encontro representantes do PPS, PT, PSDB, PDT, PSB, PCdoB, PTC e PSOL, assim como o presidente da Embratur, Flávio Dino, os deputados federais Domingos Dutra e Ribamar Alves e os estaduais Rubéns Júnior, Marcelo Tavares, Luciano Leitoa e Gardênia Castelo. 
  

  • Jorge Vieira
  • 18/jan/2012

Reforma ministerial pode se resumir a cinco mudanças

Transferências começam a partir da semana que vem na Esplanada. Para evitar problemas, Dilma deve manter configuração política

AE

A reforma ministerial que a presidenta Dilma Rousseff fará a partir da semana que vem com a transferência de Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) para a Educação deve se resumir a cinco mudanças pontuais. A configuração política da Esplanada dos Ministérios e a chave do cofre serão mantidos tais como estão para evitar desconfianças no mercado e desequilíbrio na aliança de sustentação ao governo.
Guido Mantega, da Fazenda, fica onde está. Além da saída de Fernando Haddad da Educação, para disputar a Prefeitura de São Paulo, a presidenta vai trocar o comando das Cidades, sem tirá-lo do PP, devolver o Trabalho ao PDT e substituir Iriny Lopes (Secretaria das Mulheres), que deixa a Pasta para concorrer à Prefeitura de Vitória. “Farei apenas um ajuste na equipe. Reforma só existe na cabeça da imprensa”, afirmou a presidenta na terça-feira (17) aos interlocutores.

A primeira nomeação será a de Mercadante, já anunciada pelo próprio petista. Para o lugar dele, na Ciência e Tecnologia, a presidenta quer um técnico. O favorito é o atual presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Raupp, sem filiação partidária. Ele já presidiu a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Dilma acha que o Ministério está indo bem e que Raupp é o técnico que pode dar continuidade ao trabalho de Mercadante.
No Ministério das Cidades a presidenta vai fazer uma troca mais por imposição do PP, do que por vontade própria. A rejeição ao ministro Negromonte dentro do partido é tão grande, que Dilma já foi avisada de que a bancada do PP na Câmara aceita até a volta do ex-ministro Márcio Fortes, nome da preferência da presidenta. 
Os deputados gostariam mesmo é de ver o colega Márcio Reinaldo (MG) no lugar do deputado Negromonte, que voltará à Câmara. Mas eles sabem que esse é um pleito mais difícil de ser atendido. Por isso, conformam-se com a escolha pessoal da presidenta.
Depois da saída ruidosa do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, do Trabalho, o ajuste na equipe é a oportunidade de reincorporar um indicado do partido no Ministério, desde dezembro sob o comando do interino Paulo Roberto Pinto. Dilma decidiu que o novo ministro será um pedetista. Os nomes mais cotados são os dos deputados Vieira da Cunha (RS) e Brizola Neto (RJ). 
A presença do nome do vice-presidente Michel Temer na agenda oficial de Dilma hoje pela manhã deu ao PMDB a certeza de que a conversa seria simbólica. Uma deferência ao presidente licenciado do partido, para dizer que o PMDB sairá da minirreforma do mesmo tamanho que entrou. No bastidor da cúpula peemedebista, a frase que resumiu o sentimento de todos é de autoria do Barão de Itararé: “De onde menos se espera é que não sai nada mesmo”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

  • Jorge Vieira
  • 18/jan/2012

Juiz critica corporativismo de corregedorias estaduais

UIRÁ MACHADO

Ex-presidente da associação que comanda os ataques contra o Conselho Nacional de Justiça, o juiz Mozart Valadares Pires vai na contramão da entidade que dirigiu de 2008 a 2010, defende o CNJ e diz que as corregedorias dos tribunais atuavam de forma ineficiente e corporativista.
Em artigo ainda inédito, Pires afirma que o CNJ muda a “sensação de que o Judiciário e nós, juízes, estávamos acima do bem e do mal” e diz que o “esforço” do conselho é “muitas vezes incompreendido” por magistrados.
O texto de Pires integra o número 16 da revista “Interesse Nacional”, que começa a circular nesta semana (www.interessenacional.uol.com.br) com oito artigos sobre o CNJ, cuja atuação deflagrou crise no Judiciário.
A Associação dos Magistrados Brasileiros questiona no Supremo Tribunal Federal o poder de investigação do CNJ. Em decisão provisória, o ministro Marco Aurélio Mello restringiu a atuação do órgão.
O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, é autor de um dos artigos da revista.
Em seu texto, ele exalta o CNJ como “instrumento essencial para o aperfeiçoamento do sistema judicial brasileiro” e lista avanços conquistados pelo órgão, como o estabelecimento de metas de produtividade e as ações da corregedoria.
Peluso, porém, não comenta especificamente a polêmica sobre a atuação do CNJ.
O ministro Gilmar Mendes, ex-presidente da corte, escreve um dos artigos da revista, no qual afirma que o CNJ é “legítima conquista da democracia”, diz que o órgão vem cumprindo sua “missão constitucional” e defende que sua atuação não se restrinja à fiscalização de magistrados.
Para Mendes, o CNJ é fundamental como órgão de “planejamento estratégico”.
Também ex-presidente do STF, Ellen Gracie afirma que a emenda constitucional que criou o CNJ é “eloquente” ao dar poder de investigação ao órgão, mas diz que o conselho deverá ser o “grande centro de pensamento estratégico do Judiciário brasileiro”.
Outro ex-presidente do STF que escreve para a revista é o ex-ministro Nelson Jobim, que afirma ser um retrocesso a tese que esvazia o CNJ, conforme a Folha antecipou no dia 26 de dezembro.
A ministra Eliana Calmon, corregedora Nacional de Justiça e personagem central da crise do Judiciário, escreve que nos tribunais havia “práticas administrativas absolutamente condenáveis sob o aspecto técnico (…) Tudo era feito de forma pessoal e na base do improviso”.

  • Jorge Vieira
  • 17/jan/2012

Vice-governador começa cooptar pré-candidatos petistas

José Antonio sai da disputa e declara apoio à candidatura do vice-governador Washington Luís Oliveira
Conforme já havia previsto o blog, as duas antas petistas amestradas pela oligarquia Sarney, José Antonio Heluy (Trabalho), e Rodrigo Comerciário (Relação Institucional), começaram abrir caminho para o vice-governador Washington Luís Oliveira consolidar sua candidatura a prefeito de São Luís pelo Partido dos Trabalhadores.
 
Os dois secretários petistas são integrantes da ala identificada com os mandamentos do senador José Sarney e há muito tempo deixaram a condição de militantes para se transformarem em adoradores de cargos públicos. José Antonio nunca passou de carregador de pasta da mãe e ex-deputada Helena Heluy, enquanto Comerciário, depois que ingressou na política, transformou-se em Rodrigo Comerciante, um verdadeiro adorador de moedas.   
 
A condição de “laranja” dos dois secretários roseanistas, começou a ficar clara esta tarde, quando o José Antonio Heluy anunciou que abriu mão da candidatura em favor de Washington, o mesmo deve acontecer com Comerciário, cujo a adesão à pré-candidatura do vice-governador é esperada para as próximas horas. 
 
Comerciário está em Brasília e seu retorno deverá injetar mais gás nas pretensões do vice. Tão logo desembarque em São Luís, procedente de Brasília, onde foi tomar benção a Sarney, também retirará a candidatura e declarará apoio Washington.

Bira do Pindaré, que já anunciou que não retira a candidatura e vai às prévias medir forças com Washington, assiste os movimentos do adversário interno e prepara estratégia para o enfrentamento.   

  • Jorge Vieira
  • 17/jan/2012

Judiciário decide pelo prosseguimento de ação penal contra prefeito de João Lisboa

Em voto-vista nos autos da Ação Penal ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE), na sessão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) nesta terça-feira (17), o desembargador José Luiz Almeida decidiu pelo prosseguimento da ação contra o prefeito do município de João Lisboa, Francisco Emiliano Ribeiro de Menezes.

O gestor municipal é acusado de não apresentar a prestação de contas anuais do exercício de 2009 ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Em sua defesa, Menezes alegou, no entanto, que o fato criminoso é improcedente, uma vez que as mesmas foram apresentadas ao órgão competente no dia 14 de abril de 2010, com o respectivo pagamento das multas como penalização pelo atraso. Ele considerou a conduta atípica por falta de elemento subjetivo do tipo penal.

Voto-vista – Em seu voto, José Luiz Almeida reforçou que a configuração do crime de responsabilidade, em tese, consiste em deixar de prestar contas, lembrando, ainda, ser inquestionável a importância do trato adequado da coisa pública.

O desembargador levou também em consideração o fato de a prestação de contas, após o prazo ao órgão fiscalizador – acompanhado de pagamento de multas administrativas – não afastar, de plano, a conduta delituosa. Quanto à discussão acerca da existência ou não de dolo na conduta do prefeito, Almeida enfatizou ser matéria reservada a instrução criminal que já iniciou.

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