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  • Jorge Vieira
  • 28/maio/2013

Instituições destacam importância do Pacto por São Luís

Edilson Baldez das Neves, presidente da Fiema, apoia o Pacto por São Luís

Representantes do poder público, entidades classistas e movimentos
sociais afirmaram durante a solenidade de apresentação do Pacto por São Luís, na
manhã de segunda-feira, 27, na Assembleia Legislativa, que a cidade vive um
momento importante para a modernização da gestão pública.

O deputado estadual Rubens Pereira Júnior (PCdoB), que
representou o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo (PMDB), destacou
a seriedade da nova gestão, que vem cumprindo os compromissos firmados em
campanha. “Nós estivemos aqui antes com o
prefeito Edvaldo Holanda Júnior assinando compromisso que se ele fosse eleito
iria cumprir tudo aquilo que tinha sido recomendado pelo Movimento Nossa São Luís.
E agora vejo que já começa a fazer sua parte com esse grande passo”, discursou.

O presidente da Federação das Indústrias do Maranhão
(Fiema), Edílson Baldez, ao se pronunciar sobre o Pacto por São Luís destacou a
abertura do diálogo promovida pela gestão municipal. “Nós sabíamos que um
dia seríamos chamados para participar do desenvolvimento desse estado. Nós já
fazíamos isso, mas com raridade tínhamos oportunidade de contribuir mais
ativamente nas discussões e, finalmente, o poder público começa a entender a
necessidade de ouvir a comunidade”, disse.

O mesmo otimismo é
compartilhado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional
Maranhão (OAB-MA), Mário Macieira. Ele ressaltou a confiança que a cidade tem
depositado na política participativa que está sendo criada. “Quero
parabenizar o prefeito por ter superado os modelos de democracia formal para
assumir um modelo de gestão de uma autêntica democracia participativa. Em nome
da OAB e de todos os advogados maranhenses temos uma grande expectativa e
esperança que este seja um marco inicial que unirá todos nós em busca de uma
cidade melhor”, afirmou.

Para o coordenador executivo do Movimento Nossa São Luís,
Daniel Madorra, o compartilhamento de responsabilidades com todos os segmentos
da sociedade, através da interação das esferas governamentais, representa um
momento histórico no modo de governar. Através do Observatório Social, trabalho
realizado pelo movimento desde 2009, a população e os gestores públicos podem
conhecer importantes indicadores sociais (educação, saúde, habitação,
saneamento básico, dentre outros), que demonstram a realidade vivida pela
população, além de fornecer as ferramentas necessárias para decisões eficientes
em políticas públicas.

“Em São Luís
existem inúmeros desafios que só poderão ser vencidos com informações
concretas, como a que nós fornecemos”, disse. “Somos uma das cidades com o mais
alto índice de mortalidade infantil, o que, segundo a Organização mundial da
Saúde [OMS], pode indicar muitos outros problemas”, explicou Daniel Madorra.

O sentimento de união em prol do bem comum também é
compartilhado pelo presidente da União dos Moradores do Sá Viana, Alex
Rodrigues, que esteve presente durante a apresentação da proposta e salientou a
expectativa de que o poder público possa cumprir o planejamento com sucesso.
“Só podemos dar as mãos e esperar que São Luís viva dias melhores, como vemos
que está prestes a acontecer”, afirmou.

O Pacto por São Luís representa um momento oportuno para
a participação efetiva da população, que poderá acompanhar e monitorar o
cumprimento das metas por parte do poder público. O secretário de Governo,
Rodrigo Marques, declarou que a união de forças só poderá acontecer com o
empenho de todos, acima de interesses políticos ou ideologias divergentes.
“Quando se trata do bem coletivo, temos que esquecer as diferenças”, disse.

Também participaram do lançamento do Pacto por São Luís o
presidente da Câmara de Vereadores, Isaías Pereirinha (PSL); o deputado federal
Simplício Araújo, representando a bancada federal do Maranhão; o intelectual
Joaquim Itapary, representando a Academia Maranhense de Letras.

  • Jorge Vieira
  • 28/maio/2013

Presidente do TJ quer agilidade no pagamento de precatórios

Desembarador Guerreiro Júnior observa processos
O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador
Antonio Guerreiro Júnior, defende que o Judiciário deva garantir a
efetividade das demandas judiciais contra a Fazenda Pública.
“Criamos setor especializado, para que os prazos de pagamento das
dívidas judiciais do setor público sejam rigorosamente cumpridos”,
reforçou o presidente durante visita à recém-criada Coordenadoria de
Precatórios do Tribunal.
O setor possui estrutura semelhante ao de uma secretaria judicial, com
equipe formada por servidores do quadro efetivo do Judiciário, seguindo
recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Acompanhado dos juízes auxiliares da Presidência, José Nilo Ribeiro
Filho (coordenador de Precatórios) e Francisca Galiza, e do juiz titular
da 7ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, João Santana Sousa, o
presidente avaliou o andamento das atividades do setor e conferiu dados
referentes a cerca de 4 mil processos envolvendo precatórios e
Requisições de Pequeno Valor (RPV), transferidos da Assessoria Jurídica
para a nova coordenadoria.
Está liberado para pagamento e à disposição dos credores, o valor
global de R$ 775.222,38 relativos a dívidas judiciais do Estado e de
municípios, até o ano de 2010. Dos 172 alvarás expedidos até o momento,
referentes a esse exercício, mais de 30 credores compareceram ao TJMA
para fazer o levantamento de documentos.
Somente do exercício 2011 há R$ 245.353.604,10 em precatórios de natureza geral ainda não pagos.
Para receber o valor a que tem direito, a parte credora deve se dirigir
à Coordenadoria de Precatórios, localizada no 1º andar do Tribunal de
Justiça (Praça D. Pedro II, Centro), onde será entregue o alvará. Munida
do documento, basta comparecer ao Banco do Brasil para levantar a
quantia.

  • Jorge Vieira
  • 28/maio/2013

Deputados condenam trabalho escravo no Arraial do Governo do Estado

Caiu como uma bomba no plenário da Assembleia
Legislativa a existência de trabalhadores em condições análoga ao trabalho
escravo em um dos cartões postais da cidade em tempos de festas juninas: o Arraial
da Lagoa da Jansen.   
Os deputados Bira do Pindaré (PT), Othelino Neto (PPS/MD) e
Eliziane Gama (MD) condenaram a exploração de trabalhadores pela empresa contratada
pelo Estado para montar o arraial. É a primeira vez que uma ocorrência dessa
natureza é registrada em plena capital e logo numa atividade contratada pelo
Governo do Maranhão.
“É triste essa constatação! É muito triste para
nossa realidade e logo no arraial oficial da Lagoa que visa comemorar o São
João, celebrar as grandes manifestações folclóricas do estado, e por trás disso
o trabalho escravo. Isso depõe contra nós, depõe contra o Estado. Imagine um
turista que vem a São Luís acompanhar essas atividades com a informação de que
o arraial foi construído com trabalho escravo” lamentou Bira do Pindaré.
Bira explicou que o Código Penal Brasileiro, no
seu Artigo 149, tipifica claramente a redução de alguém à condição análoga de
escrava como crime. Ele destacou ainda que a constatação foi feita pelo
Ministério Público do Trabalho, instituição séria, respeitável, que juntamente
com a Polícia Federal esteve lá na localidade e constatou as infrações, a
ilegalidade repudiada pela sociedade.
Na avaliação de Bira o problema é sério e o Governo
do Maranhãoprecisa reparar a situação. O deputado petista recomenda que, de
imediato, a empresa tem que ser banida, não pode nunca mais contratar com o
governo do estado, porque trata-se de um crime de lesa humanidade.
“É preciso chamar o responsável pela condução do
arraial e dispensar todos eles, porque se há negligência por parte dos
responsáveis, eles têm que ser dispensados, é preciso que o governo tenha uma
posição austera em relação a isso. Inclusive eu quero lembrar que aqui nesta
Casa já tramitou um Projeto da minha iniciativa, que infelizmente a governadora
não sancionou, proibindo a contratação de empresas desse tipo, que exploram
trabalhadores à exaustão, que reduzem o trabalhador a condição de escravo, mas
infelizmente a governadora não sancionou”, condenou.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos,
deputada Eliziane Gama (MD) lamentou o

caso e informou que a CDH acompanhará a
situação e fará os encaminhamentos necessários para que o caso não fique
impune.

Eliziane Gama relatou que 25 trabalhadores foram
resgatados, em São Luís, na tarde de segunda-feira (27), de condições análogas
à escravidão em ação conjunta do Ministério Público do Trabalho e Polícia
Federal. Segundo informações, os trabalhadores atuavam na construção do Arraial
da Lagoa e estavam sujeitos a condições precárias de trabalho. Além disto,
havia uma adolescente trabalhando no local.
“Temos levantado uma preocupação com os
dados do Maranhão referentes ao trabalho escravo, pois infelizmente o nosso
Estado capitaneia no Brasil, a exportação de mão de obra escrava nas suas mais
variadas modalidades. Muitos casos de trabalho escravo acontecem no interior do
Maranhão, em povoados mais distantes, inclusive em fazendas. Porém temos este
fato na capital com a notificação e vários agravantes, pois não é apenas a
notificação de uma empresa, mas uma ação do Ministério Público do Trabalho em
parceria com a Polícia Federal”, relatou.
Em aparte o deputado Bira do Pindaré (PT) sugeriu
que na próxima semana a Comissão de Direitos Humanos convide o Ministério
Público do Trabalho, a Polícia Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego,
Convention & Visitors Bureau, Governo do Estado e empresa contratada para o
serviço para que o episódio seja esclarecido. “Este fato de maior gravidade
merece de nós toda a repulsa”, completou.
A presidente da comissão informou que tomará as
devidas providências, convidará as instituições envolvidas e também ouvirá os
25 trabalhadores.
“Precisamos ouvir em quais situações estes
trabalhadores foram chamados. Nossa comissão não pode calar, e nem ser omissa
nesta situação grave e séria. Tenho plena convicção que esta Casa não aceita e
nem admite uma atitude desta natureza”, finalizou.

  • Jorge Vieira
  • 28/maio/2013

Código Mineral poderá trazer recursos para o Maranhão, anuncia Max Barros

O deputado Max Barros (PMDB), num contundente pronunciamento
nesta manhã de terça-feira (28), alertou a classe política maranhense para o
fato do Governo Federal, por meio do Ministério das Minas e Energia, está
elaborando o projeto do Código Mineral, que pode trazer recursos para o
Maranhão, provenientes da exploração de petróleo, ferro, bauxita e outros
minerais abundantes no Brasil.

Segundo Max Barros a ideia do Governo Federal é
semelhante ao que acontece hoje com a exploração do petróleo, onde os royalties
vão para os estados produtores, principalmente para o Pará e Minas Gerais.
“Temos que nos mobilizar, porque esses estados, de fato, merecem a maior parte
desses recursos que virão dos royalties do minério”, apelou.

Max adverte que os outros Estados corredores de
transporte de minério, como o Maranhão, sofrem um grande impacto com as
ferrovias, com o porto e com a infraestrutura. Barros acha que temo que dotar o
Maranhão, para alocar recursos e transportar esse minério, e uma parte maior
desses royalties deve ser alocada para os Estados considerados corredores de
transporte de minérios.

O deputado observa ainda que as prefeituras e as
próprias associações buscam as empresas Alumar e Vale, em busca de apoio
financeiro para os seus empreendimentos e municípios. Segundo ele, a situação é
complicada, porque a Vale e Alumar têm o poder de conceder esses recursos se
achar conveniente ou não.

De acordo com Max, por meio do Código Mineral as
empresas terão que repassar os recursos para a União. “É hora de brigarmos para
influenciar o projeto do Governo Federal, para que os royalties também sejam
liberados para os Estados corredores de transporte de minério. Aí, teremos, por
lei, recursos das empresas para o Maranhão, sem necessidade pedirmos”, afirmou.

MOBILIZAÇÃO

No pronunciamento, Max Barros apelou ao presidente
da Assembleia, deputado Arnaldo Melo (PMDB), para promover uma mobilização
entre todos os deputados, influenciar a elaboração do projeto do Governo
Federal, e garantir o repasse dos royalties para os estados corredores de
transporte.  “Essa Casa tem que se mobilizar, porque depois do leite
derramado não adianta”, opina.

Em aparte, os deputados Bira do Pindaré (PT) e
Manoel Ribeiro elogiaram o pronunciamento de Max. Bira sugeriu a realização de
uma audiência pública para discutir o projeto com as partes envolvidas na
questão. Já o deputado Manoel Ribeiro sugeriu que a Assembleia convide o corpo
técnico da Vale e os prefeitos dos municípios cortados pela Estrada de Ferro
Carajás para discutir o projeto.      

  • Jorge Vieira
  • 28/maio/2013

Presidência da República recebe pedido formal de investigação de denúncia contra a Vale

Jornal Vias de Fato

 
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST) e a Rede Justiça nos Trilhos cobram investigação e resposta do governo
brasileiro quanto as graves denúncias de espionagem contra a empresa Vale S.A.
As organizações estarão em Brasília nesta terça-feira (28), na companhia de
representantes de organizações brasileiras e internacionais, para entregar um
pedido formal de investigação.
Uma comissão levará os pedidos à Presidência da
República, ao Ministério da Justiça, ao Ministério de Direitos Humanos, à
Procuradoria-Geral da República, à Procuradoria-Geral do Trabalho, à
Direção-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e às presidências da
Câmara e do Senado. Os encontros começam às 10h, quando o grupo se reunirá com
parlamentares na sede da Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa do Senado.
“No último período, intensificou-se a perseguição e
ameaças de morte a dirigentes, principalmente no estado do Pará. Também há
casos de processos judiciais, pelo simples fato de organizar os trabalhadores
que são atingidos pela exploração mineral da Vale do Rio Doce. O Governo
brasileiro tem que se posicionar a respeito desta grave situação”, afirma
Francisco Moura, integrante da coordenação nacional do MST.
No Parlamento, a comissão de representantes das
organizações apresentará os comunicados e cartas assinadas por dezenas de
outras entidades, como a Federação Internacional de Direitos Humanos, a
Organização Mundial contra a Tortura e a Frontline.
Para o padre Dario Bossi, da Rede Justiça nos
Trilhos, não há nada que justifique a falta de ação do governo brasileiro no
caso, uma vez que as denúncias se acumulam, inclusive com suspeitas de
cumplicidade do Estado. “Há indícios de participação de agentes da Abin no
esquema de espionagem. Agora, cabe ao governo cumprir seu papel de fiscalizador
das ações ilegais, assim como de defensor de seus cidadãos. Apesar das
denúncias terem saído há mais de um mês, nada foi feito até agora”.
As acusações, divulgadas pela imprensa desde o dia
20 de abril, partiram de um ex-gerente de inteligência da mineradora e
denunciam a quebra ilegal de sigilo telefônico e bancário bem como acesso
irregular a dados do Infoseg (sistema que reúne informações de segurança
pública, justiça e fiscalização) e da Receita Federal de jornalistas,
trabalhadores, ambientalistas e membros de organizações sociais. Além disso, a
empresa também foi acusada de infiltrar agentes na Rede Justiça nos Trilhos e
no MST para monitorá-las.
(Rede Justiça nos Trilhos com informações da
Assessoria de Imprensa do MST)

  • Jorge Vieira
  • 28/maio/2013

Simplício Araújo justifica apoio à CPI da Funai

O deputado federal Simplício Araújo (PPS/MD) emitiu, nesta
manhã de terça-feira (28), nota de esclarecimento sobre a sua assinatura no
requerimento que pede a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito
para investigar denúncias contra a Funai (Fundação Nacional do Índio).  
Parlamentar defensor dos direitos das minorias,
Simplício disse que tomou a iniciativa de apoiar a investigação em função da
Funai se negar constantemente a fornecer informações solicitadas pela Comissão
da Amazônia, da qual faz parte.
A nota de esclarecimento do parlamentar da esquerda
maranhense foi motivada por manifestações de quilombolas, através do jornal
Vias de Fato, condenando os deputados que assinaram a CPI da Funai.
                                      NOTA DE ESCLARECIMENTO
Faço parte da Comissão da Amazônia na Câmara dos
Deputados e por diversas vezes a referida comissão convidou a FUNAI para
participar de audiências públicas. Em nenhuma das oportunidades a fundação
enviou representantes ou justificou as ausências.
Com relação a minha assinatura para a instauração
da CPI da FUNAI, assinei e assinaria quantas vezes fosse necessário visto a
FUNAI ter ignorado solenemente todos os convites feitos pela Comissão da
Amazônia, ter ignorado a Câmara dos Deputados para debater justamente os temas
expostos na matéria postada no site. Os problemas existem e nada melhor que o
debate para esclarecer as dúvidas e conflitos que existem sobre o tema.
Sempre pautei minha atuação parlamentar na defesa
dos direitos da minoria, no diálogo e sempre buscarei, com os debates, a melhor
solução para qualquer conflito que venha a existir seja em âmbito nacional,
seja no âmbito estadual. Meu posicionamento poderá ser verificado nas votações
e requerimentos de minha autoria nas comissões das quais faço parte e também em
minhas votações no plenário.
Simplício Araújo
Deputado Federal

  • Jorge Vieira
  • 28/maio/2013

MPF propõe ação de improbidade contra ex-prefeito e secretária de Mata Roma

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA), por meio do procurador da
República Juraci Guimarães Júnior, moveu ação de improbidade administrativa
contra o ex-prefeito de Mata Roma/MA, Lauro Pereira de Albuquerque (2005 a
2008), e a secretária de finanças do município, Maria das Graças Marques de
Almeida, por irregularidades na aplicação de recursos do Fundo Nacional de
Saúde (FNS). A Construtora Talento Ltda. e o seu sócio-gerente, Altair Claudino
da Silva, também foram acionados por contribuírem com os gestores no desvio de
verba repassada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa). As fraudes
ocasionaram um prejuízo de quase R$ 300 mil aos cofres públicos.
Em
2005, o município firmou convênio com a Funasa para a implantação de sistemas
de abastecimento de água nos povoados de Taboquinha, São Lourenço e Olho
D’água, porém, em apuração feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) foi
identificada a simulação dos procedimentos licitatórios para contratação da
empresa – artifício utilizado para encobrir a contratação direta -, os serviços
contratados não foram executados em sua totalidade, e os recursos federais
foram todos sacados das contas específicas.
Em
vistoria feita no local, a Funasa detectou que os sistemas de abastecimento de
água dos povoados de Taboquinha e São Lourenço não foram completamente
executados, e, no povoado de Olho D’água, não houve obras, apesar do pagamento
total do serviço para a Construtora Talento Ltda. Outro convênio firmado com a
Funasa para a construção de 45 módulos sanitários no povoado de Lagoinha, que visavam
a melhoria sanitária da região, também não teve seus serviços completamente
executados, e, das unidades que foram entregues, os moradores arcaram com
alguns custos da construção.
A
CGU apontou, ainda, que a prefeitura de Mata Roma forjou o processo licitatório
para a aquisição de Unidade Móvel de Saúde, com recursos de convênio firmado
com o FNS.
Para
o procurador da República Juraci Guimarães, o então prefeito Lauro Pereira de
Albuquerque era o ordenador das despesas de 2005 a 2008 e, com as práticas,
coordenou o desvio dos recursos. “Do mesmo modo, a secretária de finanças Maria
das Graças, assinou e endossou os cheques nominais à prefeitura, o que
possibilitou o saque dos recursos das contas específicas”, disse.
Na
ação que tramita na 6ª vara da Justiça Federal do Maranhão, o MPF/MA pede a
condenação dos ex-gestores, da empresa e do sócio, nas penas previstas na Lei
de improbidade administrativa (ressarcimento integral do dano, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de
multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial, proibição de
contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios, além da perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio).

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