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  • Jorge Vieira
  • 2/jul/2013

João Alberto oferece anistia a político ficha suja em troca de apoio a Roseana

Senador João Alberto garante impunidade a político ficha suja

Numa
verdadeira afronta à população maranhense, a democracia e às leis que regem apolítica eleitoral no país, o senador João Alberto (PMDB), também conhecido
pela alcunha de “Carcará”, anda pelo interior do Maranhão comprando políticos
ficha suja para servir de cabo eleitoral na sucessão estadual de 2014,
oferecendo em troca a regularização dos inelegíveis junto a Justiça Eleitoral.
Durante a
convenção do PMDB de Lago da Pedra, realizada dia 15 de junho passado, o
senador Carcará mostrou as garras afiadas ao ex-prefeito ficha suja do
município Luís Ormani e foi logo avisando à população lagopedrense: “Já
estou passando a mão na costa do Osmani”, numa referência a
inelegibilidade do ex-prefeito. Resta saber se o Tribunal Regional Eleitoral
está sendo conivente com o senador.
Ao ser
entrevistado pelo Blog do Carlinho, que veicula notícias do interior do Estado,
João Alberto foi ainda mais claro sobre a mão nas costas: “estou dando uma
força neste sentido (torna-lo elegível). São problemas políticos que estão
praticamente resolvidos. É nosso interesse que 
Osmani seja candidato a prefeito de Lago da Pedra”, respondeu.
A
condição para que Osmani se livre da Justiça Eleitoral e possa concorrer à
prefeitura do município em 2016 é se transformar em cabo eleitoral da
governadora Roseana Sarney (PMDB) ao Senado e do seu candidato ao governo Luís
Fernando Silva (PMDB).  Uma das exigências
feitas ao ex-prefeito é que ele, mesmo sendo adversário da prefeita Maura Jorge
(PMDB), reze da cartilha do Palácio dos Leões.
No
encontro peemdebista que elegeu Luís Osmani presidente da Comissão Provisória
Municipal, João Alberto, como político obediente à oligarquia Sarney, foi mais
claro ainda sobre em que condições conseguiu a adesão do ficha suja: ´´essa
vinda dele para o PMDB, partiu de uma conversa com a governadora Roseana
Sarney“, disse o senador .

  • Jorge Vieira
  • 2/jul/2013

Matéria da revista Carta Capital sobre eterna reforma do HCM repercute na Assembleia

O Hospital Carlos Macieira há quatro anos está em reforma
A matéria
da revista Carta Capital, que está nas bancas, com o titulo “Um crime doentio,
febril”, que trata da eterna reforma do Hospital Carlos Macieira, teve forte
repercussão nesta manhã de terça-feira no plenário da Assembleia Legislativa. O
líder da oposição, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), em inflamado discurso,
na tribuna, condenou a atuação da dupla Roseana Sarney/ Ricardo Murad no setor
de saúde pública do Maranhão.
Logo após
o golpe judicial que cassou o ex-governador Jackson Lago (PDT) e devolveu o
governo do estado à oligarquia Sarney, a governadora determinou a reforma do
hospital com prazo de 180 dias para a conclusão. No entanto, inexplicavelmente,
até hoje nunca se concluíram definitivamente as obras no Hospital Carlos
Macieira, sendo que o valor gasto já ultrapassa R$ 108 milhões.
O líder
da oposição, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), diante da denúncia
veiculada pela revista de circulação nacional, observa que R$ 108 milhões seria
dinheiro suficiente para construir todos os hospitais regionais anunciados pela
governadora. Para o parlamentar, o mais interessante é o direcionamento para
determinadas empresas, no caso específico a Fujita Engenharia que ora vence por
dispensa de licitação, ora vence por ser concorrente único.
Segundo Rubens
Júnior o esquema de beneficiamento funciona assim: quando a Fujita sai do
contrato, chega outra empresa, a Star, que vem ser irmã da Fujita, as duas são
desmembradas de uma empresa originária chamada Estrela que se desmembrou em
Fujita e Star. Então, quando não vence a Fujita no Carlos Macieira, vence,
entre aspas, a Star, o que, inclusive, já foi fruto de uma representação.
Para
Júnior, o único equívoco que consta na matéria é quando diz que foi um grupo de
deputados estaduais, pois desta vez não foi. Até poderia ter sido, mas, para
que o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal (porque ali
também há dinheiro do SUS, recurso público federal, portanto) possam investigar
a reforma interminável com direcionamento para determinadas empresas, há um
custo altíssimo que demonstra um problema muito grave no governo Roseana Sarney
que não consegue controlar o seu secretário de Saúde, o qual deita e rola, e
faz o que bem entende.
“Todos os
senhores deputados sabem perfeitamente o que acontece, além disso, a reportagem
cita que em outro hospital, o Aquiles Lisboa, uma ONG ligada a um aliado do
senador Sarney recebe R$ 05 milhões, quer dizer, aqui é só uma ponta do
iceberg. Então, se fosse fazer uma investigação a sério do que as OSCIPS recebem
hoje do Maranhão, numa forma de terceirizar e precarizar a saúde pública do
nosso Estado que é um absurdo, descobrir-se-ia que são quantias vultosas. Então
fica aqui o nosso registro. Isso já havia sido inclusive denunciado pelo
deputado Marcelo Tavares anteriormente e é mais um dos tantos absurdos que nós
encontramos nessa gestão da governadora Roseana Sarney, infelizmente”, condenou
o líder oposicionista. 
Na mesma linha seguiu o deputado Marcelo Tavares. Ele destacou que não existe ação dos deputados na justiça e esclareceu que existe
uma ação popular feita por um cidadão, contra o Governo e que pede a suspensão desse
imoral empréstimo de R$ 3,8 bilhões, feitos para fazer obras que não
representam os anseios maiores da população do Maranhão, só serve para
endividar o Estado e deixar o Maranhão mais pobre e dependente do Governo
Federal. 
“Essa que é a verdade dos fatos, mas no mérito em relação às
reformas todos nós já condenávamos isso há muito tempo, mas não foi a oposição
que buscou a Justiça Federal para tentar parar essa sangria deslavada dos
empréstimos, infelizmente até os aprovados por esta Casa, que só servirão para
empobrecer o Estado do Maranhão. Essa é a verdade dos fatos. Essa é a verdade
dos fatos e torcendo para que esse cidadão consiga de fato, na Justiça Federal
bloquear acionando o Governo Federal no Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico Social como foi feito na Justiça Federal. Vamos esperar agora a
decisão da Justiça, saber se suspende ou não os empréstimos.

  • Jorge Vieira
  • 2/jul/2013

Corrupção no governo: omissão do Ministério Público precisa ser investigada

Dias atrás escrevi aqui sobre
a omissão, a letargia, quase soberana que impera no Ministério Público do
Maranhão, em se tratando de investigar algum escândalo de corrupção no governo
Roseana Sarney, ainda que seja constantemente provocado.
As manifestações de rua, é
com tristeza que faço esta constatação, não estão sendo capaz de fazer esta
importante instituição, defendida em praça pública por milhões de brasileiros
que gritaram contra a famigerada PEC 37, a cumprir suas funções constitucionais
no Maranhão.
É entidade fantasma que
celebra convenio de R$ 6 milhões de reais, que constrói obras fantasmas, em
endereço fantasma; é creche usada como laranja para desviar recursos públicos,
em convenio fantasma, com a SEDES;  É o
conselhão da corrupção pagando cerca de R$ 6.000.00 para aliados políticos
receberam o bolsa eleição sem prestarem qualquer serviço, tudo documentado, e
nada acontece.
Não existe uma semana que
não venha à tona um novo caso de corrupção, que jamais é investigado pelo
Ministério Público. Ao contrário, o MPMA parece que virou um leal parceiro do
governo Roseana Sarney, fato que levou a ex-procuradora geral de justiça,
Fátima Travassos, a participar de inauguração de UPAS junto à Roseana Sarney e
Ricardo Murad.
Fátima Travassos, aliás, foi
quem pediu ao Tribunal de Justiça do Maranhão para rejeitar uma denuncia contra
Ricardo Murad por crime de fraude em licitação e formação de quadrilha, cuja
denuncia havia sido feita pelo procurador Raimundo Nonato Carvalho. Este fato
foi tão inédito que rendeu a Fátima Travassos um processo aberto no Conselho
Nacional do Ministério Público.
Do Ministério Público, tanto
o federal, quanto o estadual, não se sabe o que fizeram com a representação apresentada
pelo deputado Domingos Dutra sobre fraudes em licitação cometidas por Roseana
Sarney e Ricardo Murad na contratação de empresas para a construção dos famosos
72 hospitais. A representação de Dutra ao Ministério Público, em 2011, de tão
bombástica, rendeu matéria nacional da revista ISTOÉ mas, para os
representantes do Ministério Público do Maranhão não significou nada, e nada
foi feito.
As empresas contratadas pelo
governo Roseana Sarney/Ricardo Murad, com dinheiro do SUS, estão todas envolta
em mar de lama de fraude em licitações, concorrência direcionada, dispensas
indevidas, tudo devidamente demonstrado na representação, segundo Dutra.
Desde o dia 23 de novembro
de 2012, novamente a representação chegou ao Ministério Público, no 9º Ofício
de Combate ao Crime e à Probidade (nome pomposo), e não se sabe qual o destino.
A anterior, encaminhada a Fátima Travassos, parece que desapareceu.
Cabe à atual procuradora-geral,
Regina Lúcia
de Almeida Rocha, vir a público e informar se o destino da representação que lá
estar desde novembro de 2012, será o mesmo dado pela sua antecessora.
Toda essa complacência, para
dizer o mínimo, do Ministério Público, que não tem uma única ação contra o
governo Roseana Sarney/Ricardo Murad, os levam a continuar fazendo o mesmo do
mesmo, ou seja, contratações viciadas, das mesmíssimas empresas para fazer
outros hospitais pelo interior do Estado.
O jornalista Raimundo
Garrone publica hoje que a empresa Dimensão Engenharia, e Proenge Engenharia,
ambas contratadas sem licitação anteriormente para construção de outros
hospitais, que chgaram a faturar mais de 100 milhões de reais do governo, agora
venceram
mais uma concorrência (santa coincidência), para construir hospitais de 100
leitos  em Caxias,
Pinheiro, Santa Inês e Imperatriz.
A Dimensão Engenharia deve
abocanhar R$ 42 milhões de reais pela construção, e a Proenge Engenharia deve
morder R$ 12.7000,00 (doze milhões e setecentos mil reais), somente pra fazer a
fiscalização e execução dos projetos.
Isso sem contar os
inevitáveis aditivos contratuais que virão que farão dobrar o preço.
Veja o atento leitor a
seguinte situação: Roseana Sarney/Ricardo Murad contratam, sem licitação,
empresas de seu círculo próximo e pagam muitos milhões de reais; estas empresas
vão lá e borrifam dinheiro na campanha de Roseana em 2010 ( somente a Dimensão
Engenharia doou R$ 900.000,00); Proenge, Lastro Engenharia, JNS Cananã (todas
contratadas sem licitação doaram dinheiro à Roseana); posteriormente, estas
mesmas empresas “vencem” sucessivas concorrências e se revezam entre si nas
licitações de construção de hospitais. São sempre as mesmas empresas as
“vencedoras” das licitações.
Muito estranho, para dizer o
mínimo. Mas, infelizmente tudo é absolutamente normal para o Ministério Público
do Maranhão.

  • Jorge Vieira
  • 2/jul/2013

Deu na Veja: Roseana abriga candidatos derrotados com salários de quase R$ 6 mil

Roseana
Sarney anda mais atenta do que nunca ao interior de seu estado: numa
canetada, arranjou um emprego para uma leva de candidatos derrotados nas
últimas eleições.
O coração
da mãe Roseana atende pelo pomposo nome de Conselho de Gestão Estratégica das
Políticas Públicas do Governo (Congep).
Criado em
2007, o colegiado era composto inicialmente por secretários de estado e tinha
como objetivo debater e apresentar alternativas de ações de governo. Com o
passar do tempo, o número de integrantes cresceu, pulando para quarenta e,
depois, cinquenta.
Não
estava bom: no dia 24 de abril, Roseana nomeou 156 novos amigos de cidades do
interior para integrar o Congep. Entre eles, há uma penca de correligionários
de Roseana, além de filiados a outros partidos.
Obviamente,
a brincadeira não sai de graça. Cada um dos 206 representantes do Congep recebe
5 800 reais por mês para dar as caras em uma reunião a cada trinta dias.
A
justificativa do governo maranhense : “conselheiro trabalha todo dia no contato
com a comunidade e na junção dos dados e informações de sua região que serão
reunidos para discussão geral uma vez por mês nos encontros(…)”.
O árduo
trabalho do Congep custa aos cofres estaduais aproximadamente 14 milhões de
reais por ano. Suficiente para bancar 6 400 alunos ao longo de um ano, de
acordo com o valor mínimo que deve ser gasto por estudante em 2013, estipulado
pelo MEC.

  • Jorge Vieira
  • 2/jul/2013

Prefeito detalha ações para melhoria urbana durante reunião com manifestantes

Edivaldo Holanda reunido com representantes de movimentos sociais
O
prefeito Edivaldo Holanda Júnior apresentou 36 pontos de investimentos que
serão realizados ao longo dos dois primeiros anos de governo para sanar
problemas emergenciais da cidade. A apresentação do plano ocorreu na noite
desta segunda-feira (1º) durante reunião, no auditório da Prefeitura de São
Luís, com representantes dos movimentos sociais que participaram das
mobilizações ocorridas na cidade.
Esta
segunda reunião de trabalho contou com a presença de parte do secretariado do
governo municipal e apresentou encaminhamentos a várias demandas apontadas
pelos manifestantes durante a reunião do último dia 25. Foram destacados os
investimentos na área da saúde e do sistema de transporte coletivo. O prefeito
destacou a reforma do Hospital da Criança, Socorrão I e Socorrão II com
conclusão para novembro de 2014.
“O
Hospital da Criança será ampliado e modernizado sem deixar a desejar para
qualquer outro hospital do país, ele terá a capacidade de 17.300 atendimentos
por mês. Quero lembrar que cada item tem um gerente do projeto, que acompanhará
o desenvolvimento da obra”, ressaltou o prefeito.
As ações
para a área de transportes foram explanadas pela secretária de Trânsito e
Transportes (SMTT), Fabíola Aguiar. Ela citou o Plano de Ação Imediata de
Trânsito (PAIT) com licitação para setembro deste ano e que prevê obras que
garantirão a melhor fluidez do trânsito em pontos e trechos críticos da cidade.
Ela também anunciou que este ano será iniciado o plano de reestruturação do
sentido de fluxos viários e sinalização horizontal e vertical das vias.
A
secretária lembrou a necessidade de revisão da Lei nº 4.052 que dispõe sobre os
pólos geradores de tráfego e da instalação de uma central automatizada de
controle operacional de tráfego. “Essa é uma meta de médio a longo prazo porque
envolve mais fatores a serem considerados. Mas, a licitação está prevista para
o próximo ano e com a central automatizada poderemos visualizar o problema
viário de forma mais adequada”, comentou Fabíola Aguiar.
Foram
listadas várias outras ações como o plano de disciplinamento e fiscalização de
tráfego e estacionamento de veículos, garantia de acessibilidade e redução de
impactos viários, aquisição de equipamento tipo talão eletrônico para
fiscalização efetiva com banco de dados sobre veículos, aumento do efetivo de
agentes, entre outras medidas.
A reunião
foi acompanhada por parte do secretariado municipal. Estiveram presentes Márcio
Jerry (Comunicação); Allan Kardec Duailibe (Educação); José Silveira (Obras e
Serviços Públicos); Fabíola Aguiar (Trânsito e Transportes); José Cursino
(Planejamento); Raimundo Penha (Desporto e Lazer), Rodrigo Marques (Governo);
Rodrigo Maia (Meio Ambiente); Breno Galdino (Segurança com Cidadania); Marconi
Loiola (Instituto de Paisagem Urbana); Márcio Jardim (Representação
Institucional no Distrito Federal); Fátima Ribeiro (Segurança Alimentar);
Mittyz Rodrigues (Administração). A exemplo da primeira reunião, que contou com
a presença do vereador Honorato Fernandes (PT) e Rose Sales (PCdoB), a Câmara
Municipal esteve representada neste segundo encontro pelo vereador Professor
Lisboa (PCdoB) e Rose Sales. O titular do Centro Operacional de Controle
Externo Policial, promotor de justiça José Cláudio Cabral Marques, também
participou da reunião.
CRIAÇÃO
DO FÓRUM
Durante a
reunião também foi dado o primeiro passo para a criação do Fórum Municipal de
Transporte Coletivo. A primeira reunião está marcada para a próxima
segunda-feira (8), às 15h, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil/Seção
Maranhão (OAB/MA), na Rua Dr. Pedro Emanoel de Oliveira, Nº01, Calhau.
Os
manifestantes também foram convidados a contribuírem com a pesquisa de opinião
para o Plano Estratégico São Luís 2033 e a participarem do Conselho Municipal
do Transporte Público e do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, cujo
projeto já está tramitando na Câmara de Vereadores. O prefeito observou que
todos esses processos têm como foco o diálogo com a sociedade e que essa
participação democrática pode ser fortalecida através do Pacto por São Luís.
“O Pacto
por São Luís é uma forma de governar pautada no diálogo. Sempre fiz política
ouvindo as pessoas e espero que esses encontros sejam constantes. Isso é
necessário para a construção coletiva da cidade”, relatou Edivaldo Holanda
Júnior.
Durante a
reunião foi reforçado que são objetivos do Pacto criar uma ambiência para
desenvolvimento das ações em parceria com a Prefeitura, apoiar o processo de
planejamento da cidade, fomentar a criação de espaços de diálogo e contribuir
na construção de metas, monitoramento de ações e resultados estabelecidos em
conjunto entre a o executivo e a sociedade civil organizada.
A
participação no Pacto por São Luís será feita a partir de audiências públicas
para elaboração do PPA 2014/2017 e da atualização da legislação urbanística,
através do Plano Diretor e leis complementares. O Portal da Prefeitura de São
Luís também será um espaço para contribuição com o Pacto por São Luís, através
de pesquisas.

  • Jorge Vieira
  • 1/jul/2013

Blogueiro adversário de Edivaldo faz lobby para empresa de alimentação na Prefeitura de SL

O blogueiro e dublê de lobista
Robert Lobato viajou de mala e cuia para uma ligeira temporada no Rio de
Janeiro.

Conforme ele mesmo divulgou na
sua página, que daria um tempo nas postagens para se dedicar a uma “missão
lúdico-revolucionária” na Cidade Maravilhosa.

O blogueiro foi ao Rio vender
ilusões para os executivos da empresa Masan.

Robert se vende como blogueiro,
mas vive de tráfico de influência usando os nomes do vice-governador Washington
Oliveira (PT) e do vice-prefeito Roberto Rocha (PSB) para tentar manipular
licitações tanto no Governo do Estado como na Prefeitura de São Luis.

Vamos explicar a “viagem
lúdico-revolucionária”.

O lobista é tão trapalhão que
divulga no próprio blog o trabalho sujo que pretende fazer.

Recentemente a Prefeitura de
São Luís encerrou o contrato de merenda escolar com a empresa SP e vai abrir
licitação para contratar uma nova empresa no mês de agosto.

Na agenda lúdica do “lobista”,
ele aproveitou  com a esposa para vê de camarote a final da Copa das
Confederações com  tudo pago.

Já na agenda nada
revolucionária e pouco  republicana, o encontro é com os executivos da
Masan – empresa que já tem  contrato com o Governo do Estado para fornecer
alimentos nos presídios do Maranhão e pretende ganhar a licitação para
fornecer  merenda escolar para Prefeitura de São Luis.

O contrato é de R$ 80 milhões
de reais para distribuir diariamente cerca de 120 mil refeições por dia para
alunos da rede municipal.

Na tentativa de negociação de
propinas com os executivos da Masan, o blogueiro usa o nome e a influência que
tem junto ao vice-prefeito Roberto Rocha (ninguém sabe se tem a autorização do
vice-prefeito).

As trapalhadas do blogueiro são
dignas de um lobista amador. As agressões gratuitas todos os dias no seu blog
contra  a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior só podem
ser interpretadas de duas formas:  Ou é chantagem barata ou mesmo
trapalhada.

Na eleição passada para
prefeito de São Luis, o blogueiro circulava pela coordenação financeira da
campanha do candidato Washington Oliveira (PT) e manteve contato na época com
os executivos da Masan.

Seria uma tentativa de
viabilizar uma receita para a campanha do candidato e uma possível negociação
antecipada da licitação da merenda escolar do município.

O certo é que o dinheiro não
entrou no caixa da coordenação da campanha e mais tarde o blogueiro
terminou comprando uma casa a vista no valor de R$ 180 mil reais e
transformando numa mansão.

A empresa Masan já tinha
contrato com o Governo do Estado onde fornecia alimentos para os presídios.

Robert tentava na campanha
fazer lobby para levar também para a prefeitura, via Washington se chegasse a
vencer a eleição.

Com o encerramento do contrato
da Prefeitura de São Luis com a empresa  SP antes do final semestre letivo
ficariam algumas semanas em aberto sem cobertura da alimentação escolar.

O blogueiro meteu na cabeça dos
executivos da Masan, que teria o contrato certo, se eles cobrissem esses dias
sem merenda escolar.

A empresa enviou 10 carretas de
produtos para São Luis. Depois ficou no prejuízo.

O prefeito de São Luis disse
que nunca autorizou ninguém a negociar em nome da prefeitura.

  • Jorge Vieira
  • 1/jul/2013

“Um crime doentio, febril”, Carta Capital detona Roseana e Ricardo Murad

Roseana e Ricardo Murad, sempre alegres… Por que será?
Numa
reportagem bombástica, a revista Carta capital, edição nº 775, de 1º de
Julho de 2013, escancara para o país mais uma denúncia que atinge o
âmago do governo Roseana e mostra as vísceras do grupo Sarney, o modus
operandi da roubalheira que sustenta a oligarquia a eterniza no poder
com muito dinheiro para comprar votos. Claro nenhuma novidade para os
maranhenses, algo que já vem sendo denunciado pela oposição na
assembleia, mas que ainda não havia ultrapassado os cancelos do
Maranhão.
Enquanto
a Polícia Federal, Ministério Público e a Justiça não tomam
providencias, a saída é mesmo ir pras ruas, pelo menos protestar contra
essa vergonha a que uma família submete a tanto tempo o povo
Maranhense. 
A
Carta Capital não disponibiliza o texto na internet, o que fez o jornalista Josué Moura digitar  e disponibilizar no seu blog para aqueles que não têm acesso à
revista. Veja a matéria na íntegra que reproduzo abaixo:

 ——————————————————————————————————–

Um crime doentio, febril
Maranhão:
Reforma do Hospital Dr. Carlos Macieira, em São Luís, deveria ter sido
concluída em 2010. Não foi e já consumiu 108 milhões de reais dos cofres
públicos.

pouco mais de 20 dias, meia dúzia de deputados estaduais de oposição
foi à Justiça Federal do Maranhão cumprir um dos mais antigos e inúteis
rituais de ação política no estado: denunciar um esquema de fraude
administrativa de desvio de dinheiro público. As operações suspeitam os
oposicionistas, podem ter sido montadas para alimentar o caixa 2 do
grupo político do Senador José Sarney, no comando do Maranhão há
décadas.
Nas
páginas da denúncia apresentada pelos parlamentares descortina-se um
esquema irregular de repasses milionários a uma inexplicável, longa e
cara reforma de hospitais. Iniciadas em 2009, as obras nunca concluídas
do Carlos Macieira, a maior unidade pública do estado, custaram aos
cofres maranhenses até agora, 108, 7 milhões de reais. Outro hospital
público, o Aquiles Lisboa, especializado em pacientes com hanseníase,
virou um sorvedouro de dinheiro do contribuinte graças a uma reforma que
dura quatro anos ao custo de 11,4 milhões de reais. No centro dessa
fantástica contabilidade está Ricardo Murad, cunhado de Roseana Sarney,
por ela nomeado secretário estadual  de Saúde em 20 de abril de 2009.
Irmão
de Jorge Murad , marido de Roseana, Ricardo esperou oito meses para
iniciar o esquema milionário de injeção de verbas no Carlos Macieira,
instituição que, como quase tudo no Maranhão, homenageia um integrante
do clã. O médico que dá nome ao hospital é sogro de Sarney, avô da
governadora. Sob alegação jamais justificada de estado de emergência, o
secretário contratou sem licitação em dezembro de de 2009, uma
empreiteira do Ceará, a Fujita Engenharia. O contrato previa um
investimento de 38,6 milhões de reais nas obras de reforma e ampliação
do Hospital.
O
prazo de execução: 180 dias. No mesmo mês o governo maranhense adiantou
à construtora  cearense 2 milhões de reais. A partir dos termos do
contrato, portanto, as obras do hospital deveriam estar prontas em junho
de 2010. Em agosto daquele ano, contudo, o Diário Oficial do Estado
publicou um aditivo para reduzir o valor do contrato a 26,5 milhões de
reais, de modo a garantir o andamento da obra, apesar do atraso de dois
meses.
Durante
o ano de 2010, a Fujita Engenharia recebeu , além dos 2 milhões de
reais pagos em dezembro de 2009, mais 23,6 milhões, embora a execução da
obra continuasse lenta. Em 7 de junho de 2011, um ano depois de
estourado o prazo de 180 dias do primeiro contrato firmado com a
construtora, Murad decidiu abrir uma licitação para a mesma obra no
hospital. A vencedora foi a Fujita, incrivelmente chamada a realizar o
mesmo serviço, reforma e ampliação do hospital, a partir de um novo
contrato, desta vez equivalente a 39,5 milhões de reais, com prazo
estabelecido de 600 dias (um ano e oito meses) para entrega da obra. Ou
seja, além de não ter sofrido nenhuma sanção do governo maranhense por
ter recebido cerca de 26 milhões de reais para tocar uma obra
emergencial que nunca saiu do papel, a construtora acabou vitoriosa no
processo licitatório aparentemente montado para favorecê-la.
Deputado, secretário de saúde Ricardo Murad (PMDB)
Um
ano depois, em 6 de julho de 2012, a Fujita seria contemplada com uma
prorrogação do prazo de 120 dias, além de um adicional de 6 milhões de
reais a título de aditivo contratual. Assim, o valor total do contrato
subiu a 45,6 milhões de reais. Tanta generosidade passou a causar
desconfiança entre a oposição e os poucos blogs de jornalismo que
conseguem furar o controle da mídia no estado, quase toda nas mãos dos
Sarneys e aliados, sem falar na forte influência do clã sobre o
judiciário, a polícia e o Ministério Público locais. Antes da realização
de uma auditoria nas obras, capaz de verificar como foi aplicado a
dinheirama repassada à Fujita  Engenharia , um misterioso incêndio 45
dias depois do aditivo repassado à empreiteira transformou em cinzas
provas da reforma que nunca existiu. Dali a dois meses, em outubro de
2012, Murad decidiu rescindir o contrato com a empreiteira. para a
Fujita nenhum problema: a construtora já havia recebido todos os
pagamentos.
A
partir de então, iniciou-se um processo licitatório que beneficiaria
outra empresa do Ceará, a Star Construções, com o novo contrato de
reforma e ampliação do Carlos Macieira. Coincidentemente, a Star
funciona no mesmo endereço da Fujita em Fortaleza. e não por acaso: os
donos de ambas as empresas são os irmãos Carlos Roberto e Lisandro
Fujita. Em 9 de janeiro passado, a Star Construções foi contratada a
partir de um pregão presencial aberto pela Secretaria de Saúde. Para
essa nova fase da interminável reforma do hospital, o governo maranhense
destinou mais de 35, 5 milhões de reais. Ao mesmo tempo, Murad abriu
uma nova licitação para construção de hospitais de cem leitos em quatro
municípios maranhenses: Imperatriz, Caxias, Pinheiro e Santa Inês. Ganha
um prato de arroz de cuxá quem advinhar o vencedor da concorrência. A
Star levou e vai tocar os projetos avaliados em 41,8 milhões de reais.
Em Outro Hospital, o Aquiles Lisboa , a ONG de um aliado dos Sarneys recebe 5 milhões de reais.

 

Deputado Antonio Pereira (DEM), “um dos principais operadores”

Processo
semelhante ocorreu no Hospital  Aquiles Lisboa, também de São Luís. Em 3
de novembro de 2009, a Secretaria de saúde fechou sem licitação
contrato de 5,1 milhões de reais com a Cruz Vermelha Brasileira para a
prestação de serviços médicos no hospital. Em 9 de abril de 2010, outro
contrato no valor de 803,7 mil reais para o mesmo hospital, desta feita
para serviços de reforma, foi acertado com a empreiteira Coteb. Não
parou por ai. Em 2011, após o encerramento do contrato com a Cruz
vermelha, Murad firmou um termo de parceria com Associação Tocantina para o desenvolvimento da Saúde – Bem Viver no valor de 5,1 milhões de reais, com pagamentos mensais de 429 mil reais. O responsável pela Bem Viver é o deputado estadual Antonio Pereira (DEM),
um dos principais operadores da família Sarney na Assembleia
Legislativa do Maranhão. Em 10 de maio de 2012,  a parceria da
Associação de Pereira com o governo estadual foi corrigida para 5,5
milhões de reais para o mesmo serviço no hospital Aquiles Lisboa.
Apesar
de tanto dinheiro disponível, o lugar está quase em ruínas e funciona
apenas em uma das casas do complexo. Homens, mulheres e crianças dividem
o mesmo espaço e ha um único banheiro para todos, inclusive para os
visitantes. Ainda assim, o gasto mensal de manutenção do hospital é de
500 mil reais. Embora o Mal de Hansen, conhecido popularmente como Lepra,
seja uma enfermidade dos tempos bíblicos, o Maranhão é o quarto estado
brasileiro com maior índice de incidência da doença no país. Perde
apenas para Mato Grosso, Tocantins e Rondônia. Em 2012, dos 29 mil casos
de hanseníase detectados no Brasil, 3.302 ocorreram no Maranhão, 305
deles em menores de 15 anos de idade.
“Tudo
isso é mais um escândalo”, afirma, resignado, o deputado estadual
Marcelo Tavares, do PSB, um dos autores das denúncias. Segundo ele,
graças ao prestígio de Sarney no governo federal, a governadora Roseana
conseguiu 1 bilhão de reais do BNDES, de um total de 3,8 bilhões a serem
emprestados no médio prazo, com a justificativa de reformar hospitais
no estado. Procurado por Carta Capital, Murad preferiu não prestar
informações sobre as obras.

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