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  • Jorge Vieira
  • 13/jan/2014

Advogados vão pedir impeachement de Roseana

Estadão Conteúdo
São Paulo
– Um grupo de oito advogados de direitos humanos deve apresentar nesta
terça-feira, 14, ao presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo
Melo (PMDB), um pedido de impeachment da governadora Roseana Sarney (PMDB) por
causa das violações e dos crimes cometidos no Complexo Penitenciário Pedrinhas,
em São Luís, que registrou 62 homicídios desde 2013.
A
denúncia se baseia no artigo 75 da Lei 1.079/50 para responsabilizar Roseana
pela superlotação das celas e pela suposta omissão do governo nas disputas de
faccções dentro dos presídios. A Assembleia terá 15 dias para analisar o pedido
e instaurar uma comissão especial para apurar o caso, mesmo prazo dado à defesa
da governadora, que tem maioria entre os 45 deputados estaduais.
“Muita
gente tem falado que a crise no sistema penitenciário é geral, e de fato é. Mas
o que aconteceu em Pedrinhas é um ponto fora da curva. A quantidade de mortos e
o nível de violência, com decapitações, não podem ser tratados como algo
inerente aos presídios”, disse advogada Eloísa Machado de Almeida,
professora da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) e uma das
autoras da ação.
Segundo
ela, este é o primeiro pedido de impeachment que se fundamenta em direitos
humanos. “A Lei do Impeachment prevê a hipótese de perda do cargo quando o
chefe do executivo, no caso de violação flagrante dos direitos fundamentais,
deixa de responsabilizar o subordinado vinculado ao fato. E foi o que ocorreu.
A governadora, como chefe do Executivo, não pode sair isenta dessas violações
graves” afirmou Eloísa.
Caso a
comissão especial da Assembleia do Maranhão acolha os argumentos da denúncia e
casse o mandato de Roseana, a governadora fica suspensa do cargo por 180 dias
até o julgamento do caso pelo Tribunal de Justiça do Estado. Além do
impeachment, os advogados pedem a perda dos direitos políticos de Roseana, que
ficaria impedida, por exemplo, de disputar uma vaga no Senado, já que ela não
pode mais tentar a reeleição.

  • Jorge Vieira
  • 13/jan/2014

Presidente da CDH classifica como “deprimente e caótica” situação no presídio de Pedrinhas

Senadores conversaram com o secretário SebastiãoUchoa durante a visita
A presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), senadora Ana
Rita (PT-ES), classificou a realidade do Complexo Penitenciário de Pedrinhas como deprimente e caótica.
Os senadores realizaram uma série de atividades nesta segunda-feira (13) em São Luís para avaliar a situação do sistema prisional do estado.
Na
penitenciária, a senadora Ana Rita relatou que as condições da ala destinada a
presos provisórios, que passa por reforma, são melhores, mas descreveu um
quadro caótico no ambiente reservado aos presos condenados.
– O
quadro é muito delicado. Há uma superlotação das celas e dos cubículos. São
cubículos extremamente fechados, sujos e superlotados. Há também a falta de
ventilação e de limpeza – explicou.
O
vice-presidente da CDH, senador João Capiberibe (PSB-AP), também destacou as
condições degradantes e desumanas dos presos.
– O que
nós vimos foi um depósito de seres humanos sem assistência devida e sem
condições mínimas para garantir a saúde e a integridade física dessas pessoas –
criticou.
Além de
Ana Rita e Capiberibe, integram a comitiva os senadores João Alberto Souza
(PMDB-MA), Lobão Filho (PMDB-MA), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Humberto Costa
(PT-PE).
(Agencia Senado)

  • Jorge Vieira
  • 13/jan/2014

Senadores cobram mutirão para analisar processos de presos em Pedrinhas

Após
visita da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) ao
Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), a senadora Ana Rita
(PT-ES) e o senador João Capiberibe (PSB-AP) defenderam a realização de um
mutirão carcerário pelo Poder Judiciário, com o objetivo de diminuir a
superpopulação de presos no local.
Segundo
Ana Rita, presidente da CDH, o presídio abriga vários presos provisórios à
espera da conclusão de seus processos. A senadora informou que a comissão
levará às autoridades locais suas impressões sobre as condições no presídio e
cobrará também da Defensoria Pública agilidade na análise dos processos.
– A maior
queixa dos presos é com relação aos processos, que precisam ter agilidade, à
militarização – observou.
Os senadores
Humberto Costa (PT-PE) e João Capiberibe criticaram o descontrole no que diz
respeito à execução penal. De acordo com os senadores, há diversos casos em que
as pessoas já cumpriram suas penas e continuam presas e outros em que teriam
direito à progressão de regime, mas não obtêm o benefício.
– Nós
devemos encaminhar solicitação de um mutirão federal para dentro da
penitenciária. Há presos provisórios e presos com penas pequenas e outros que
já cumpriram quase toda a pena e não recebem nenhum tipo de beneficio de
progressão – destacou Humberto.
Segundo
Capiberibe, a situação revela a pobreza de quase 100% das pessoas que estão
ali, que não têm como pagar advogado e não recebem o benefício que a lei lhes
proporciona.
Em
relação à possibilidade de intervenção federal no presídio, os senadores
disseram que a medida não deve ser tomada antes da coleta de mais informações.
Ana Rita afirmou que uma análise mais cuidadosa deverá ser feita com os demais
membros da comissão após o retorno dos parlamentares a Brasília.
Capiberibe
considerou difícil uma intervenção desse tipo, mas sugeriu a criação de uma
comissão nacional composta de entidades da sociedade civil e dos governos
federal e estadual, para fazer um acompanhamento próximo do problema e dar
início ao processo de transição e implantação de um novo sistema prisional.
– Essa
comissão nacional faria o acompanhamento do cumprimento das regras
estabelecidas para o funcionamento do sistema prisional. O problema é de ordem
política: essa é que a verdade. A mudança no sistema aqui depende da vontade
política do estado federado, ou seja, do governo do Maranhão – observou.
Em vez de
uma intervenção federal, Humberto Costa também defendeu uma parceria com a
União.
– O que
precisamos é aquilo que o governo federal procurou fazer desde a semana passada
com entendimento com o governo do estado: ações conjuntas com a soma de
esforços e ações para que possamos encontrar soluções para o sistema aqui do
Maranhão e que também podem servir plenamente para outros estados – disse.
A visita
ao presídio de Pedrinhas fez parte de uma série de atividades que os senadores
realizaram nesta segunda-feira para avaliar a situação do sistema prisional no
Maranhão. Também integraram a comitiva os senadores João Alberto Souza
(PMDB-MA), Lobão Filho (PMDB-MA) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
Os
senadores ouviram representantes da sociedade civil, em reunião na Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), e tiveram reuniões com a governadora do estado,
Roseana Sarney, e representantes do Ministério Público, do Poder Judiciário e
da Defensoria Pública.
Agência Senado

  • Jorge Vieira
  • 13/jan/2014

Prefeitura implanta projeto para melhorar atendimento no Socorrão I

Os pacientes do Hospital Djalma Marques (Socorrão I) passarão a contar com um novo serviço de atendimento humanizado, o projeto Conte Comigo. Com seis colaboradores para orientar os pacientes, o projeto é uma iniciativa da Prefeitura de São Luís para reduzir o tempo de espera e desafogar os corredores do hospital.
O diretor do Socorrão I, Érico Cantanhede, explica que o projeto irá servir para orientar pacientes e diminuir o tempo de espera na área de acolhimento. “Nossa preocupação, seguindo orientação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, é de oferecer, aos que procuram a unidade de saúde, um atendimento mais humanizado. Com o projeto, os colaboradores usam coletes que os identificam assim que o paciente chega. Eles guiam o paciente para o setor específico, ajudam a preencher a ficha e oferecem todo o suporte humano para que as pessoas que chegam aqui feridas não se sintam desamparadas”, destaca.
Para a colaboradora Leonice Maria Oliveira, que passou por treinamento com terapeutas ocupacionais para participar do projeto, o serviço é importante para garantir que o atendimento seja mais eficiente. “O paciente chega com dificuldade, sem saber onde é o laboratório, a tomografia, ou a localização da clinica cirúrgica, então nosso trabalho é conduzi-lo e dar todas as informações necessárias”, diz.
Para quem precisa do atendimento de saúde, a iniciativa foi elogiada. A dona de casa Geneva Firmina veio do município de Chapadinha e aprovou o serviço. “É muito bom ser orientada, eu vim do interior com meu filho acidentado e não sabia o que fazer, os colaboradores aqui me ajudaram e tudo foi muito rápido. Já estamos voltando pra casa”, disse.
Além do “Conte Comigo”, iniciado no dia 17 de dezembro, o hospital voltou a contar com um consultório de enfermagem para classificação de risco. No local são realizados monitoramentos dos pacientes e encaminhamentos para outros setores. “Outras melhorias virão ainda este mês, o que demonstra que estamos equacionando estratégias eficazes para dar mais qualidade ao nosso atendimento”, destaca Érico Cantanhede. 

  • Jorge Vieira
  • 13/jan/2014

Simplício reafirma pedido de intervenção federal e diz que Roseana esconde real situação de Pedrinhas

Após
visita ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas nesta segunda-feira (13), o
deputado federal Simplício Araújo
(Solidariedade/MA) afirmou que o grupo Sarney é o único que possui real
conhecimento do que ocorre dentro da penitenciária. Segundo informou, houve direcionamento
da visita, o que impediu os deputados e senadores de conhecerem as alas em
estado degradante. Diante disso, o parlamentar exige intervenção no sistema
penitenciário. De acordo com Simplício, os presos das alas mais problemáticas
estão fazendo greve de fome. “A intervenção é o melhor caminho para que se
possa resolver o caso”, defendeu.
“Só
mostraram as alas que foram reformadas recentemente. Dessa forma, fica difícil
apontarmos soluções para minimizar o caos que ali se instalou. Estão escondendo
o problema e quero saber por que estão fazendo isso. Só quem pode ter acesso é
o grupo Sarney, o que faz acreditarmos, infelizmente, que tudo continuará na
mesma situação”, apontou o deputado.
Simplício
afirmou que um descuido na segurança permitiu que jornalistas conseguissem ter
acesso ao lado sombrio da penitenciária: presos se amontoavam em celas vivendo
em condições desumanas. O descuido mostra que a segurança continua falha.
“Enquanto os parlamentares eram apresentados a celas com colchões e presos
usando uniforme, a segurança, falha por sinal, permitiu que a imprensa
conhecesse a real situação em que se encontra Pedrinhas”, completou o
parlamentar maranhense.
Dentro
da unidade, onde 62 presos foram mortos desde o ano passado, detentos
reclamaram que a Secretaria de Administração Penitenciária maquiou a situação
dentro do local, encaminhando presos para outras prisões. Mesmo assim, a
situação observada era de precariedade nas celas, e havia superlotação. Os
presos afirmaram que são vítimas de tiros de armas de bala de borracha e que
não têm assistência médica dentro do complexo.
“Como
a oposição vai contribuir e dar alguma solução se fomos impedidos de ver a
situação?”, questionou. Segundo o deputado, a população precisa entender que o
primeiro passo para que se evitem outras tragédias é melhorar o sistema
penitenciário, até porque a ordem para os ataques partiu de dentro do presídio.
Além da visita direcionada de hoje, Simplício também citou o fato de terem
barrado a deputada estadual e Presidente da Comissão de Direitos Humanos da
Assembleia Legislativa do Estado, Eliziane Gama, que tentou, junto com membros
da sociedade civil ligados aos direitos humanos, ter acesso ao presídio.
Por
fim, Simplício ressaltou que não existe nenhuma autoridade fora do grupo Sarney
que tenha acesso ao problema. “Estão fazendo politicagem com a situação. Quem
pode garantir que não vai acontecer de novo? Como podemos contribuir se o
governo só dá acesso pra quem está fazendo politicagem?”
De acordo com o presidente da comissão de direitos humanos da OAB, Luiz Antonio
Pedrosa, é para evitar que o Estado tente maquiar a situação das unidades que
são necessárias as visitas surpresas. Na última sexta-feira (10) o governo do
Maranhão impediu a entrada da comissão de direitos humanos da OAB e da
Assembleia Legislativa.

 

  • Jorge Vieira
  • 13/jan/2014

Falha na segurança permite entrada de 40 jornalistas em Pedrinhas

Uma porta foi deixada aberta no presídio em São
Luís e os repórteres tiveram acesso aos presos, que fizeram queixas à imprensa
Artur
Rodrigues – O Estado de S. Paulo
ENVIADO
ESPECIAL A SÃO LUÍS – O esquema de segurança da casa de detenção do complexo de
Pedrinhas, em São Luís (MA), foi furado por mais de 40 jornalistas que entraram
na unidade sem autorização. Apesar de a assessoria de imprensa do governo do
Estado ter armado um esquema para impedir a entrada da imprensa, a segurança do
complexo se mostrou falha mais uma vez. Uma porta foi deixada aberta e a
multidão de repórteres teve acesso aos presos, no começo da tarde desta
segunda-feira, 13.
Dentro da
unidade, onde 62 presos foram mortes desde o ano passado, detentos reclamaram
que a Secretaria de Administração Penitenciária maquiou a situação dentro do
local, encaminhando presos para outras prisões. Mesmo assim, a situação
observada era de precariedade nas celas, e havia superlotação. Os presos
afirmaram que são vítimas de tiros de armas de bala de borracha e que não têm
assistência médica dentro do complexo.
Enquanto
os jornalistas estavam no local, os presos ficaram indignados e começaram a
protestar contra as tentativas dos agentes de retirar a imprensa de dentro. Um
dos detentos jogou uma quentinha contra um dos funcionários.
De acordo
com o presidente da comissão de direitos humanos da OAB, Luiz Antonio Pedrosa,
é para evitar que o Estado tente maquiar a situação das unidades que são
necessárias as visitas surpresas.
Na última
sexta-feira, 10, o governo do Maranhão impediu a entrada da comissão de
direitos humanos da OAB e da Assembleia Legislativa.
Maquiagem – Deputados
maranhenses acusam o governo do Estado de maquiar as unidades visitadas pela
Comissão de Direitos Humanos de Senado. “Visitei muitos presídios no
Brasil e vi muito isso: maquiagem”, disse o deputado federal Domingos
Dutra (Solidariedade). “Nós demos sugestões de visita ao Centro de
Detenção e ao Presídio São Luís 2, que estão em situações graves, mas a direção
do presídio fez outra programação e diz que, se os vereadores forem a
esses locais, podem incentivar uma rebelião”.
Presos
ouvidos pela imprensa afirmaram que vários detentos de celas superlotadas foram
transferidos antes da visita dos parlamentares. O deputado federal Simplício
Araújo (Solidariedade) afirma que os presos das alas mais problemáticas estão
fazendo greve de fome. “A intervenção é o melhor caminho para que a gente
possa voltar ao normal aqui dentro”, afirmou. A presidente da Comissão de
Direitos Humanos da Assembleia Legislativa afirma ter sido barrada novamente.

  • Jorge Vieira
  • 13/jan/2014

MPMA pede interdição da delegacia do Turu

Em Ação
Civil Pública protocolada pela 2ª Promotoria de Justiça do Controle Externo da
Atividade Policial de São Luís, o Ministério Público do Maranhão requer a
concessão de Liminar que determine a interdição da delegacia do 7° Distrito
Policial, localizada no Bairro Habitacional Turu. A delegacia não apresenta
condições estruturais mínimas de funcionamento, colocando em risco os
servidores e a população que busca os serviços do 7º DP.
Em
inspeção realizada pelo promotor Cláudio Alberto Gabriel Guimarães, autor da
ação, foi observada a situação da delegacia e as condições precárias de
trabalho. Além da presença de cupins, foram verificadas rachaduras nas paredes
e curto-circuitos nas instalações elétricas. Diante do quadro, foi solicitada
vistoria ao Corpo de Bombeiros, realizada em 6 de novembro de 2013.
Após a
vistoria, o Corpo de Bombeiros fez uma série de exigências: apresentação de
projeto de prevenção e combate a incêndio; apresentação de laudo de manutenção
de para-raios; realização de manutenção na estrutura do telhado, que está
infestado de cupins e apresenta risco de desabamento; manutenção de toda a
estrutura elétrica; e colocação de extintor de incêndio próximo à recepção.
Durante a
própria realização da inspeção ocorreu uma pane elétrica que obrigou ao
desligamento das lâmpadas, já que havia risco de um princípio de incêndio em
uma sala em que são arquivados inquéritos policiais, livros, documentos e
equipamentos eletrônicos.
Além da
interdição imediata da delegacia, a ação do Ministério Público requer que a
Justiça condene o Estado do Maranhão a realizar as exigências listadas pelo
Corpo de Bombeiros para que o 7° Distrito Policial tenha condições de
funcionamento.

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