O governador Carlos Brandão (PSB) recebeu, nesta sexta-feira (4), o deputado federal Aluísio Mendes, presidente estadual do Republicanos, e mais 24 prefeitos. Durante o encontro, eles oficializaram o apoio político do partido ao governador, passando a integrar oficialmente a base governista.
A reunião também contou com a presença da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB), e do diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Gil Cutrim. O gesto de apoio reconhece o trabalho que vem sendo desenvolvido no estado.
O governador Carlos Brandão destacou seu contentamento com a aliança. “Estou muito feliz com a decisão do deputado Aluísio, uma vez que a gente sempre teve uma boa relação. Agora, vamos estreitar ainda mais essa parceria, e quem ganha com isso é o municipalismo, são os municípios”, disse.
O deputado Aluísio Mendes, presidente estadual do Republicanos, afirmou a importância da parceria para o estado. “Temos muita certeza de que o projeto do governador Carlos Brandão é vitorioso e vai continuar trazendo ao Maranhão muitos avanços. Por isso, trazemos 24 prefeitos parceiros, que estão agora ombreados com este grande projeto político que tem transformado o estado”, declarou.
Para a presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale, o apoio do partido confirma o bom trabalho feito pelo governo. “Esse momento de adesão do Republicanos ao grupo governista representa o respeito pelo trabalho que tem sido executado pelo governador. É sinal de aprovação do que está sendo realizado e de que o estado está no rumo certo, e que assim deve continuar”, disse.
O secretário de Estado de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, também participou do encontro. Ele tem se destacado pelo protagonismo na articulação entre o Estado e os municípios, auxiliando prefeitos na execução de obras, programas e projetos que beneficiam diretamente a população.
“O deputado Aluísio já tem realizado um trabalho muito grande em todos os municípios e a gente fica muito feliz com esse momento, para reforçarmos ainda mais essa parceria”, afirmou o secretário.
Para o prefeito de Poção de Pedras, Jhulio Sousa. “O governo Carlos Brandão tem melhorado a qualidade de vida dos maranhenses. Por isso, viemos aqui, buscando a parceria do governador, da presidente da Assembleia e de todo o grupo governista”, afirmou o prefeito.
Estiveram presentes os prefeitos Vinicius Vale (Barreirinhas), Neném (Belágua), Rodrigo Coelho (Benedito Leite), André Introvini (Buriti), Fernando Bermuda (Campestre), Abnadar Portela (Capinzal do Norte), Amin Quemel (Carutapera), Aldo Lopes (Cururupu), Dra. Fernanda Lima (Fortaleza dos Nogueiras), Chiquinho do Banco (Governador Eugênio Barros), Walace Azevedo (Icatu), Raimundo Zuca (Joselândia), Itaires Tratorzão (Lajeado Novo), Germano Coelho (Loreto), Jhulio Sousa (Poção de Pedras), Dr. Caçula Coelho (Presidente Médici), Cociflan Amarante (Ribamar Fiquene), Wallas Rocha (São Benedito do Rio Preto), Mecinho (São João Batista), Marcos Vinícius (São João do Paraíso), Rômulo Arruda (São Pedro dos Crentes), Kelson Richard (Tasso Fragoso), Edésio Cavalcanti (Turiaçu) e Clemilton Barros (Urbano Santos). Também participou o vice-prefeito de Senador Alexandre Costa, Jair Macedo, representando o prefeito Nilo Arouche.
O tom que marcou os recentes discursos de parlamentares da oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão foi considerado descontrole pelo deputado Neto Evangelista (União), em discurso na tribuna nesta quinta-feira (3). “Estou preocupado aqui com o pessoal da oposição. O pessoal está muito nervoso, toda vez que vai falar no governo, fala assim de uma forma raivosa, com ódio no coração”, observou.
Neto Evangelista também enfatizou a falta de coerência de parlamentares oposicionistas, que fazem críticas, segundo ele, vazias a proposições apresentadas no Parlamento pelo governo do Estado, como no caso do Programa Maranhão Livre da Fome. “Criticar um programa como o Maranhão Livre da Fome, é você, de fato, não conhecer a realidade do Maranhão”, observou.
Evangelista apontou que a oposição fica raivosa pelo simples fato de o governo estar apresentando no Parlamento proposições com ações efetivas para o estado, algumas esperadas há muito tempo pela população. “Nada pode ser feito no Maranhão que vocês se revoltam. O governo manda uma alteração simples no programa Maranhão Livre da Fome, que foi um pedido da Famem (Federação dos Municípios do Maranhão), para que a Secretaria de Desenvolvimento Social possa reformar e equipar os CRAS, e isso vira um motivo de raiva, de ódio aqui neste plenário”, afirmou.
O deputado também alertou para o nível do debate que a oposição tenta travar, buscando até argumentos bíblicos que não se encaixam nas contendas políticas. “Eu assisti, meio perplexo, à fala da oposição aqui na Casa, fazendo referências até com à Bíblia, julgando quem era “Judas”, quem era “Pedro”, e naturalmente, na comparação, quem é “Jesus Cristo” aqui na Terra”, comentou.
Evangelista destacou o legado deixado pelo ex-governador e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino,, mas disse estranhar o fato de oposicionistas, sem argumentos, sempre buscarem trazer o nome de Dino, mesmo quando não há qualquer necessidade disso, até porque o campo de atuação do ex-governador agora é outro. “Me causa estranheza e confesso que, se fosse eu nesta condição de ministro do Supremo Tribunal Federal, eu pediria a meus aliados, digamos assim, que esquecessem o meu nome no debate político, porque é incrível como o nome do ministro vem o tempo inteiro para esta tribuna, trazido inclusive pelos deputados de oposição”.
Divulgada nesta sexta-feira pelo blog do jornalista Diego Emir, a nova pesquisa do instituto VOX Brasil para o Governo do Estado confirma a liderança do prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) mesmo sem o chefe do Executivo da capital dar qualquer declaração sobre sucessão.
Conforme a nova sondagem estimulada, se a eleição para governador do Maranhão fosse hoje Eduardo Braide, teria 27,06% de intenção de votos, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes Lahesio Bonfim (Novo) ficaria em segundo lugar com 24,55%.
O secretário de Assuntos Municipalistas Orleans Brandão (MDB), sobrinho do governador Carlos Brandão (PSB) e que recebe apoio ostensivo do Palácio dos Leões para viabilizar sua pré-candidatura aparece em terceiro lugar com 13,27% das intenções de voto.
O vice-governador Felipe Camarão (PT), que também é pré-candidato ao governo e percorre o interior do Maranhão tentando se viabilizar conta com apenas 6,16% de intenção de votos.
A sondagem foi feita com 957 entrevistados, abrangendo as seis regiões do estado. Votos nulos representam 6,58%. Chama atenção o percentual de eleitores que não souberam ou não responderam (NS/NR) chega a 22,38%, o que significa dizer que o pleito está totalmente aberto.
Os números do Vox também apresenta um fasto curioso: o candidato que tem o apoio maciço de toda base governista no legislativo e tem sua imagem expostas à exaustão em todos eventos do governo não consegue sequer se aproximar do segundo colocado Lahésio Bonfim, agora tecnicamente empatado com Braide.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (4) a suspensão dos atos do Executivo e do Legislativo sobre as mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF, e convocou uma audiência de conciliação entre o governo Lula e o Congresso Nacional sobre o tema. A audiência está marcada para o dia 15 de julho.
“Verifica-se que tanto os decretos presidenciais, por séria e fundada dúvida sobre eventual desvio de finalidade para sua edição, quanto o decreto legislativo, por incidir em decreto autônomo presidencial, aparentam distanciar-se dos pressupostos constitucionais exigidos para ambos os gêneros normativos”, afirma o ministro na decisão.
O ministro convocou para participar da audiência, que acontece às 15h no STF, “as Presidências da República, do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, a Procuradoria-Geral da República, a Advocacia-Geral da União e as partes”, referindo-se ao PL, PSOL e outros partidos do Centrão, que também entraram com ações nesta sexta.
Em seguida, Moraes ressalta que a decisão coloca o Supremo como mediador para analisar se o decreto e a decisão do congresso cumprem a “validade absoluta da Constituição Federal, com o reconhecimento pelos demais Poderes da República da necessidade dessa SUPREMA CORTE exercer sua COMPETÊNCIA JURISDICIONAL para resolver os graves conflitos entre os demais Poderes da República pautados na interpretação do texto constitucional”.
O ministro segue dando um pito nos congressistas de ultradireita, especialmente os da bancada bolsonarista, que acusam o STF de interferir nos poder legislativo.
“As ações proposta, igualmente, demonstram a importância de NÃO SE CONFUNDIR O EXERCÍCIO DA LEGÍTIMA COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL com um suposto e indefinido ativismo judicial e AFASTAM A CONFUSÃO entre discursos vazios de auto-contenção do Poder Judiciário com sugestões para uma TRÁGICA OMISSÃO ou a GRAVE PREVARIÇÃO ou mesmo COM UMA INACEITÁVEL COVARDIA INSTITUCIONAL PARA QUE NÃO SE DECIDA E NÃO SE FAÇA PREVALECER O TEXTO CONSTITUCIONAL”..
Minutos após Moraes divulgar a primeira sentença sobre o caso, o presidente da Câmara, Hugo Motta, foi às redes sociais e mentiu ao celebrar a decisão.
“A decisão do ministro Alexandre de Moraes evita o aumento do IOF em sintonia com o desejo da maioria do plenário da Câmara dos Deputados e da sociedade”, escreveu Motta, distorcendo a decisão do Ministro.
Na verdade, Moraes suspendeu os atos do Executivo e do Legislativo sobre as mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF, e convocou uma audiência de conciliação entre o governo Lula e o Congresso Nacional sobre o tema.
Na mesma publicação, o presidente da Câmara voltou a posar de “pacificador”, mesmo não tendo atendido ligações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente Lula em meio ao levante promovido por elo no Congresso.
“Continuamos abertos ao diálogo institucional, com respeito e serenidade, sempre em busca do equilíbrio das contas públicas e do crescimento sustentável da economia”, emendou Motta, que deu início ao golpe dos ricaços e virou alvo nas redes sociais.
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, participou na manhã desta quinta-feira (3) do segundo dia de discussões do 13° Fórum de Lisboa. Após comparecer a uma das mesas de debate, o magistrado falou com a imprensa num salão da reitoria da Universidade de Lisboa e foi questionado sobre um tema onipresente no evento: a derrubada pelo Congresso do aumento do IOF determinado pelo governo.
Embora claramente medindo as palavras para evitar emitir qualquer juízo sobre a questão que foi levada pelo Planalto e pelo PSOL ao STF, Dino fez questão de deixar claro, ainda que sem afirmar, que a elevação do percentual do IOF pelo governo, sem qualquer necessidade de anuência do parlamento, é algo previsto na legislação e entendido por ele como uma previsão clara e didática, o que na prática sinaliza para um direito indiscutível do presidente Lula da República.
“O capítulo da ordem tributária na Constituição é um dos mais claros e didáticos de todos enquanto escritos. Então, você tem uma descrição muito nítida quanto às competências de cada poder e de cada ente da federação, por isso é que juridicamente simples, na medida que você não tem uma falta de regras, você não tem regras conflitantes, mas evidentemente isso ainda será analisado pelo relator e depois pelo plenário… Mas o que eu quis alertar é que isso se tornou um tema complexo nem tanto por em razões de fatores jurídicos, mas sim por conta do ambiente geral dessa hiperjudicialização causada pelas dificuldades inerentes à política, como a falência do presidencialismo de coalizão, que nos últimos anos, quem sabe uma década, fez com que crescentemente esses conflitos políticos fossem levados ao Supremo e aquilo que é de fato juridicamente muito simples acaba se tornando um grande problema para o Supremo resolver, seja decidindo ou seja conseguindo uma conciliação”, afirmou Dino, acrescentando que “já há muita jurisprudência no Supremo quanto a isso”, por “não ser um assunto inédito, classificando o episódio como “muito simples do ponto de vista teórico”.
Pressionado pela imprensa sobre dar uma posição precisa e aberta a respeito do conflito, Dino insistiu que não poderia fazer juízo acerca do tema neste momento, até porque a ação tem um relator e que, somente numa eventual chegada da discussão ao plenário se manifestaria. (Revista Fórum)
O deputado estadual Carlos Lula (PSB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, nesta quarta-feira (2), para rebater declarações do deputado Adelmo Soares (PCdoB), que afirmou que o legado do ex-governador Flávio Dino “ficou para trás”. Em seu discurso, Carlos Lula destacou que, embora o mandato de Dino tenha sido concluído, as políticas públicas e os avanços sociais implantados continuam impactando positivamente a vida dos maranhenses.
“Obviamente, o governo de Flávio Dino pertence ao passado, como todo mandato encerrado. Mas o legado permanece vivo nas instituições fortalecidas, nas Escolas Dignas, nos IEMAs, nos hospitais regionais, nos leitos de UTI, na expansão da hemodiálise, inclusive no Hospital Macrorregional de Caxias”, afirmou Lula.
O parlamentar também criticou o que classificou como uma tentativa do atual governo de reescrever a história e apagar os avanços conquistados durante os dois mandatos de Dino. Segundo ele, a postura da atual gestão é marcada pela incoerência e pela traição aos aliados históricos.
“Foi o governador Brandão quem decidiu virar as costas para esse legado. Foi ele quem escolheu governar com quem o atacava, o chamava de ‘governador tampão’ e dizia que ele jamais seria eleito. Se há traição, é do grupo do governador”, disse.
Lula afirmou ainda que muitos dos atuais aliados do Palácio dos Leões participaram ativamente dos avanços promovidos durante o governo Dino, mas hoje negam essas conquistas por conveniência política.
“Legado não se apaga. Muitos aqui nesta Casa são frutos diretos desse período. Negar essa história é agir de má-fé com a população que foi beneficiada por essas políticas”, completou.
O deputado finalizou seu pronunciamento reafirmando o compromisso com as bandeiras que sempre defendeu, como a redução das desigualdades, o combate ao nepotismo e a promoção de um governo mais republicano.
“A política se faz com coerência. Nem sempre vencemos, mas seguimos do lado certo. Defendemos aquilo que transformou a vida do povo maranhense, e não abrimos mão disso”, concluiu.
O cenário político do Maranhão começa a ganhar novos contornos rumo às eleições de 2026. Em movimento articulado nos bastidores, parlamentares que integram a base do governador Carlos Brandão (PSB) na Assembleia Legislativa declararam, de forma unificada, preferência pelo nome de Orleans Brandão (MDB) como pré-candidato ao governo do Estado.
A sinalização pública foi feita durante conversas de articulação entre deputados da base aliada, que destacaram o papel estratégico de Orleans nas ações do atual governo e sua capacidade de diálogo com diferentes segmentos da sociedade. “Orleans representa a continuidade de um projeto que vem dando certo. Tem preparo técnico, sensibilidade política, humildade e conhece o Maranhão de perto”, afirmou a presidente da Casa, Iracema Vale (PSB), uma das parlamentares presentes à reunião.
Embora ainda não haja anúncio oficial de pré-candidatura, o nome de Orleans vem ganhando força entre lideranças do grupo governista, especialmente após sua atuação na articulação de políticas públicas e sua presença cada vez mais ativa nos principais eventos institucionais do estado.
Deputados estaduais avaliam que a escolha pelo nome de Orleans Brandão representaria uma candidatura de consenso dentro da base, unindo o apoio do Palácio dos Leões, o aval da Assembleia Legislativa e o respaldo de importantes lideranças municipais.
O gesto da base na Assembleia também é interpretado como um passo decisivo para a consolidação de um nome com perfil técnico e político, que mantenha a estabilidade da atual gestão e dialogue com o futuro.
A expectativa é que, nos próximos meses, o movimento ganhe adesões públicas de outras lideranças estaduais, fortalecendo o nome de Orleans Brandão como principal aposta do grupo do governador para a sucessão estadual.
Deputados presentes – Arnaldo Melo, Enos Costa Ferreira, Adelmo Soares, Cláudio Cunha, Catulé Júnior, Osmar Filho, Júnior Cascaria, Neto Evangelista, Davi Brandão, Antônio Pereira, João Batista Segundo, Jota Pinto (suplente), Florêncio Neto, Glalbert Cutrim, Guilherme Paz, Júnior França, Pará Figueiredo, Ariston, Cláudia Coutinho, Helena Duailibe, Janaina, Iracema Vale, Andréia Rezende, Daniella, Edna Silva, Mical Damasceno
Os deputados Dr. Yglésio, Solange Almeida, Ana do Gás, Dra. Vivianne, Eric Costa e Zé Inácio (suplente) já confirmaram presença no próximo almoço