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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 22/dez/2025

Polarização para o governo entre Braide e Orleans deve prevalecer em 2026

O prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) vai encerrar o ano que antecede a disputa pelo governo do estado em alta, liderando as pesquisas e sendo considerado o chefe de executivo municipal mais bem avaliado de capitais país, segundo revelou a pesquisa AtlasIntel. Com o cacife de bom gestor que conta com a aprovação de 82% da população de São Luís e apenas 2% de rejeição, Braide, sem dúvida, é o político, hoje, que tem melhores condições de enfrentar o candidato apoiado pelo governador Carlos Brandão (sem partido), que resolveu abrir de mão de concorrer ao Senado para tentar fazer o sobrinho Orleans Brandão (MDB) seu sucessor.

O prefeito, embora tenha sido provocado diversas vezes, ainda não se manifestou sobre sucessão, mas pelo que declarou o irmão, deputado estadual Fernando, em entrevista ao Podcast Café Quente, Eduardo Braide não teria qualquer dificuldade em transferir o comando da capital para a vice-prefeita Esmênia Miranda (PSD). Fernando disse ainda que este é o momento e esteve mais recentemente em vários municípios do Maranhão e sentiu que existe um certo clamor da população para que ele (Braide) faça no estado o mesmo que está fazendo por São Luís. Fernando, no entanto, observou que caberá unicamente ao irmão decidir se será candidato ao não.

Ainda que que o prefeito tenha se mantido distante dos debates sobre sucessão, no meio político é tido como certa que ele se desincompatibilizará no prazo legal para concorrer ao governo do estado. “Esse é o memento dele (Braide)”, garantiu um familiar em conversa com titular do blog. Pelo movimento entre os mais próximos não resta dúvida que o prefeito de São Luís se prepara para entrar na briga pelo comando do estado em outubro, quando deverá enfrentar forte concorrência. Além de Orleans, seu principal adversário até o momento, devem concorrer Felipe Camarão (PT) e Lahésio Bonfim (Novo)

A pesquisa AtlasIntel serviu para aguçar ainda mais a especulação sobre o futuro político do prefeito. Braide tem todos os requisitos que precisa para se lançar candidato ao Palácio dos Leões. Porém é bom lembrar que uma disputa majoritária num estado grande como o Maranhão ter respaldo de um grupo político é essencial. A última pesquisa do Instituto Data Ilha que Braide, se confirmar a candidatura, levará cerca 82% dos votos da capital e a grande maioria dos dos votos dos outros três municípios que integram a Grande Ilha, mas o estado é compostos por 217 municípios, o que recomenda alianças e formação de grupo.

Se resolver confirmar a candidatura, o prefeito de São Luís terá pela frente Orleans Brandão, um duro adversário, apoiado por força poderosa e que deve contar em seu palanque com todos os partidos que integram a base do governo, sendo a única dúvida o PT, que depende de decisão da direção nacional que não descarta lançar a candidatura do vice-governador Felipe Camarão. Ainda que a cúpula dirigente petista mantenha a candidatura de Camarão, é fato que alas do partido no Maranhão devem manter a aliança com Brandão para preservar os cargos que ocupa no governo.

A pré-candidatura Orleans está consolidada, ganhou muita visibilidade ao longo ao ano ao participar de todos os eventos do governo e ter recebido manifestação de apoio de políticos de peso a exemplo da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB) e do senador Weverton Rocha (PDT), parlamentares federais, estaduais, vereadores e lideranças políticas municipais, o que o tornam competitivo. O governador se mostrar disposto a apostar todas as fichas nele ao abrir mão de disputar o Senado e se negar a passar o comando do estado para o vice-governador Felipe Camarão disputar a reeleição sentado na principal cadeira do Palácio dos Leões.

Por tudo que se viu em 2025, ano que está indo embora e que foi marcado por convulsões no mundo político estadual, sendo a principal delas a fim da aliança dos grupos que chegaram ao poder em 2014, colocando em lado opostos aliados do governador Carlos Brandão e do ex-governador Flávio Dino, dos quatro principais pré-candidatos que tiveram seus nomes avaliados pelos institutos de pesquisas, a polarização Braide e Orleans deve continuar em 2026, ano que está chegando e que veremos quem tem água na fonte.

  • Jorge Vieira
  • 22/dez/2025

Gaeco deflagra Operação com 21 mandados de prisão no Maranhão

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão (MPMA),  deflagrou, na manhã desta segunda-feira (22), a Operação Tântalo II, com o cumprimento de 51 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão.

As ordens foram expedidas pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por decisão da desembargadora Maria da Graça Peres Soares Amorim. A ação é um desdobramento da Operação Tântalo, deflagrada em fevereiro deste ano.

De acordo com procedimento investigatório instaurado no Gaeco, há indícios da prática dos crimes de organização criminosa, fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais, ocorridos durante a gestão do então prefeito José Paulo Dantas Filho (Paulo Curió) no município de Turilândia.

As investigações envolvem as empresas Posto Turi, SP Freitas Júnior LTDA, Luminer e Serviços LTDA, MR Costa LTDA, AB Ferreira LTDA, Climatech Refrigeração e Serviços Ltda, JEC Empreendimentos, Potencial Empreendimentos e Cia Ltda, WJ Barros Consultoria Contábil e Agromais Pecuária e Piscicultura LTDA, além de outras pessoas físicas e jurídicas, servidores públicos, particulares e agentes políticos.

Também foi autorizado o bloqueio do valor de R$ 22.349.169,57 nas contas bancárias de todos os investigados. O montante corresponde à diferença entre o valor inicialmente identificado, de R$ 33.979.768,02, e o total posteriormente apurado do dano causado ao erário, que soma R$ 56.328.937,59.

A operação contou com o apoio de promotores de justiça integrantes do Gaeco dos núcleos de São Luís, Timon e Imperatriz, das Polícias Civil e Militar do Estado do Maranhão, além de promotores de justiça do Gabinete e da Assessoria Especial de Investigação do Procurador-Geral de Justiça, do Gaesf (Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal) e das comarcas de Santa Helena, Açailândia, Lago da Pedra, Raposa, Anajatuba, Viana, São Bernardo, Maracaçumé, Pinheiro, Morros, Buriticupu, Bacabal, Vargem Grande, Arari, Imperatriz, São Francisco do Maranhão e São Luís. A Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência (CAEI-MPMA) também auxiliou nos trabalhos.

Os documentos e equipamentos eletrônicos apreendidos serão analisados pelo Gaeco e pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), com o objetivo de compor o conjunto probatório necessário possivelmente para subsidiar o oferecimento da petição acusatória em desfavor dos investigados.

ORIGEM DO NOME

A Operação Tântalo faz referência à figura da mitologia grega Tântalo, condenado a uma punição eterna no submundo. Segundo o mito, ele permanecia em um lago de águas cristalinas, com frutos ao alcance da vista, mas sem conseguir saciar a sede ou a fome. A metáfora é utilizada para representar o esquema investigado, no qual recursos públicos destinados a contratos para fornecimento de bens e serviços não resultariam em benefícios efetivos à população.

  • Jorge Vieira
  • 21/dez/2025

Flávio Dino suspende trecho de proposta do Congresso que ‘ressuscita’ emendas não pagas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino suspendeu neste domingo (21) a  proposta aprovada pelo Congresso que ressuscitava emendas parlamentares não pagas pelo governo entre 2019 e 2023. Previsões feitas por técnicos da Câmara dos Deputados apontaram que o valor a ser liberado seria de cerca de R$ 3 bilhões. De acordo com a Agência Senado, os congressistas devem ser responsáveis pela alocação de R$ 50,3 bilhões, por meio das emendas.

Em sua decisão, o magistrado atendeu a um pedido de parlamentares do PSOL e da Rede. Flávio Dino optou pela determinação antes mesmo de um posicionamento do presidente Lula, que pode aprovar ou vetar a proposta aprovada pelo Congresso na última quinta-feira (17).

O ministro afirmou que a proposta “impugnada extrapola os parâmetros institucionais e as balizas fixadas em conjunto, pelos Três Poderes, para a superação das inconstitucionalidades então reconhecidas”.

Entenda

As emendas são propostas individualmente pelos parlamentares, pelas bancadas estaduais e pelas comissões permanentes. Elas precisam ser aprovadas pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e pelo Plenário do Congresso Nacional, ambos formados por senadores e deputados federais.

Ainda existem as emendas de comissão permanente, que não são impositivas. Isso significa que, além de observarem requisitos técnicos, podem ser contingenciadas pelo governo federal.

Emendas individuais

  • Indicadas individualmente por senadores e deputados federais
  • São 81 senadores e 513 deputados
  • São impositivas: o Executivo é obrigado a atender às emendas individuais que forem aprovadas no Congresso
  • Em 2025: cada senador dispõe de R$ 68,5 milhões para destinar em emendas, e cada deputado dispõe de R$ 37,2 milhões
  • 49% das emendas parlamentares são individuais
  • Metade dos recursos devem ser para a área da saúde
  • Estados e municípios também podem receber os valores:
    • Por transferência com finalidade definida
      • Aplicadas em ações já definidas pelo governo federal
      • Precisam de acordo formalizado com o estado, o DF ou município
    • Por “emenda pix”
      • Aplicadas em ações já definidas pelo governo federal
      • O valor é enviado diretamente à conta específica do estado ou do município
      • Precisam de definição de objeto, valor e beneficiário e aprovação prévia do plano de trabalho elaborado pela unidade federativa para a liberação do recurso

Emendas de bancada estadual

  • Senadores e deputados federais do mesmo estado escolhem juntos
  • São 27 bancadas estaduais, que têm entre 11 e 73 parlamentares
  • São impositivas: o Executivo é obrigado a atender às emendas de bancada que forem aprovadas no Congresso
  • Em 2025: cada bancada tem, na média, cerca de R$ 530 milhões em emendas
  • 28% das emendas parlamentares são de bancada estadual

Emendas de comissão

  • As comissões permanentes do Senado, da Câmara e do Congresso Nacional podem determinar ações a serem realizadas pelo poder público
  • São 51 comissões, como de Constituição, Justiça e Cidadania ou de Educação e Cultura:
    • 30 comissões na Câmara dos Deputados
    • 16 comissões no Senado Federal
    • 5 comissões mistas
  • São discricionárias: o Executivo não é obrigado a atender às emendas de comissão que forem aprovadas pelo Congresso
  • Em 2025: cada comissão tem, em média, R$ 225 milhões em emendas
  • 23% das emendas parlamentares são de comissão
  • Metade dos recursos devem ser para a área da saúde

* Com Agência Senado

  • Jorge Vieira
  • 19/dez/2025

Iracema Vale recebe José Sarney em visita de cortesia à Assembleia Legislativa

Na manhã desta sexta-feira (19), a Assembleia Legislativa do Maranhão recebeu a visita de cortesia do ex-presidente da República José Sarney. O encontro foi marcado por reconhecimento institucional, simbolismo histórico e momentos de emoção. Na ocasião, Sarney parabenizou a presidente da Alema, Iracema Vale (PSB), pelo trabalho que vem desenvolvendo à frente do Legislativo estadual, ressaltando a importância de sua atuação e o marco histórico de ser a primeira mulher a presidir a Casa em 190 anos.

A visita teve como objetivo estreitar as relações com a Casa e reforçar a relevância do Parlamento como um dos pilares da democracia. Durante a passagem pela Alema, Sarney ratificou o sentido da frase de sua autoria inscrita no plenário Deputado Nagib Haickel: “Não há democracia sem parlamento livre”.

A presidente Iracema Vale destacou a honra de receber o ex-presidente e fez um agradecimento especial pelo apoio recebido ao longo de sua trajetória, em especial em um momento recente e decisivo para o Legislativo estadual. “Sinto-me muito honrada em receber o presidente José Sarney nesta Casa. Ele sempre esteve ao meu lado, torcendo, apoiando e contribuindo com sua experiência. Quero agradecer, inclusive, por todo o apoio neste momento de vitória da Assembleia Legislativa. Não foi uma vitória pessoal, foi a vitória da Casa, do nosso Regimento, da institucionalidade e da democracia”, afirmou.

O ex-presidente solicitou ainda que a presidente transmitisse um abraço a todos os deputados e deputadas que integram a Casa, reafirmando o apreço pela atuação coletiva do Parlamento maranhense. Ele também aproveitou o momento para desejar um Feliz Natal e um próspero Ano Novo a todos os maranhenses.

A reunião contou com a presença dos deputados Wellington do Curso e Yglésio (PRTB), do presidente da Fundação da Memória Republicana Brasileira, Kécio Andrade, além de diretores da Assembleia Legislativa, que acompanharam o encontro institucional.

Ao final da visita, servidores de diversas diretorias se reuniram para registrar o momento em fotos com José Sarney. Em seguida, em um gesto de fé e união, todos deram as mãos na Presidência da Casa e realizaram uma oração pela saúde da deputada federal Roseana Sarney, encerrando a manhã em clima de solidariedade e esperança.

  • Jorge Vieira
  • 19/dez/2025

Semana de baixas acende alerta vermelho na estratégia política de Carlos Brandão

Uma semana cheia de problemas para os objetivos do grupo do governador Carlos Brandão faz com que o mandatário comece a dar sinais de que deve alterar a rota de seu grupo.

· PT nacional colocou Felipe Camarão entre as candidaturas prioritárias da sigla
· Pesquisa do PT nacional mostrou que Orleans não tem competitividade, mesmo com apoio do Palácio dos Leões
· Presidente Lula “silencia” diante de pedido de apoio a Orleans feito por Roseana Sarney
· Pesquisa nacional Atlas Intel mostrou Carlos Brandão entre as piores avaliações do Brasil, com rejeição acima de 50%
· Deputado Fernando Braide diz que Brandão tem medo da candidatura do irmão
– Polícia Federal coloca o senador Weverton no centro das investigações sobre desvios no INSS

Brandão até que tentou, nos últimos meses, criar um clima de “já ganhou” em torno de Orleans Brandão. O grupo do governador tentou por diversas vias desgastar a imagem do vice-governador Felipe Camarão (PT), encomendou pesquisas que criavam um cenário irreal quanto a seu sobrinho e investiu muito tempo e dinheiro em “trocas políticas” com lideranças e a mídia local.

No entanto, cientes de que a política maranhense se alterou com a saída do ministro Flávio Dino do cenário político, lideranças nacionais encomendaram pesquisas na reta final do ano para definir suas alianças nacionais. E o resultado prejudicou muito a estratégia de Carlos Brandão para 2026, ou seja, eleger seu sobrinho governador.

É por este motivo que Carlos Brandão abriu a semana dizendo que pode ser candidato ao Senado. Nesse cenário, ele deve deixar a cadeira de governador em abril e abrir espaço para a Felipe Camarão à frente do Executivo. Em busca de uma “saída de consenso”, que quer uma renúncia de Camarão de seu cargo de vice-governador, Brandão vê o tempo passar e sua estratégia naufragar…

Afinal, Camarão vem demarcando esse espaço nos últimos meses. Já disse em bom tom que não renunciará.

  • Jorge Vieira
  • 19/dez/2025

Autorizado por Flávio Dino, PF apreende mais de R$ 400 mil na casa do deputado bolsonarista

A Polícia Federal apreendeu mais de R$ 400 mil em dinheiro vivo durante uma operação realizada nesta sexta-feira contra parlamentares do PL. O montante foi encontrado com o deputado Sóstenes Cavalcante, líder da legenda na Câmara dos Deputados, que é um dos alvos da ação.

A ofensiva faz parte da Operação Galho Fraco, deflagrada pela Polícia Federal para aprofundar investigações sobre possíveis desvios de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares. A PF cumpre sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.

Além de Sóstenes Cavalcante, também é alvo da operação o deputado bolsonarista Carlos Jordy. Os mandados foram expedidos pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Polícia Federal, o foco da investigação é um suposto esquema articulado para o desvio e a ocultação de verbas públicas. “De acordo com as investigações, agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma coordenada para o desvio e posterior ocultação de verba pública”, afirmou a PF em nota oficial.

  • Jorge Vieira
  • 18/dez/2025

Operação da PF contra Weverton é um duro golpe na campanha de Orleans

Alvo de operação que investiga fraudes em aposentadorias no INSS, o senador Weverton Rocha (PDT) era um dos mais ferrenhos defensores da candidatura de Orleans Brandão. De olho em sua reeleição ao Senado e contando com “a máquina operada pelo Palácio dos Leões”, Weverton está no olho do furacão do principal escândalo de corrupção do país.

O senador teve a prisão pedida pela Polícia Federal devido a indícios de envolvimento com o desvio de valores destinados a aposentados e pensionistas. O pedido foi negado pelo ministro do STF, André Mendonça, indicado ao cargo por Jair Bolsonaro.

No meio das investigações da Polícia Federal, Weverton deixa de ser um trunfo e passa a ser mais um problema para o grupo de Carlos Brandão. Se nas eleições de 2022 eram desafetos, preparavam-se para uma aliança com o intuito de eleger o sobrinho do governador.

A operação da Polícia Federal tira prestígio de Weverton Rocha e o deixa em maus lençóis em nível nacional, com muitas dúvidas quanto ao alcance das investigações. Essas dúvidas podem dificultar a interlocução do senador com lideranças em Brasília.

No que diz respeito a sua viabilidade eleitoral, a mácula das acusações de desvio de verbas de idosos pode ser fatal para seus planos de reeleição.

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