A terceira rodada da pesquisa Genial/Quaest em 2023 mostrou recuperação na aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Em relação a abril, o índice de aprovação subiu de 51% para 56%, enquanto a reprovação oscilou de 42% para 40%. Esse desempenho está alinhado com a melhora da percepção sobre a economia. Para 32%, a situação econômica melhorou nos últimos 12 meses e 56% esperam que o desempenho continue positivo (em abril eram 51%). Para 25% a economia vai piorar, contra 29% em abril. A expectativa de 37% é de que o desemprego diminua, e 29% acreditam que a inflação vai cair. O comportamento do poder de compra ainda é dúvida: 31% acreditam que vai aumentar, 30% que vai diminuir e 35% acham que nada mudará.
A recuperação na aprovação do trabalho do presidente Lula repete-se na maioria dos grupos da pesquisa, mesmo naqueles em que a avaliação negativa prevalece, como o dos eleitores que têm nível superior e o dos que têm renda mensal superior a 5 salários mínimos. Entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, a aprovação subiu 8 pontos percentuais, de 15% para 22%. No grupo dos que votaram branco ou nulo ou não foram votar, 54% aprovam o governo e 36% desaprovam.
Em seus primeiros seis meses de governo, Lula tem avaliação positiva de 37% dos eleitores, contra 33% de Bolsonaro no mesmo período de seu governo. Comparado aos mandatos Lula1 e Lula2, entretanto, a avaliação é pior. Nos primeiros seis meses do primeiro governo Lula, a aprovação era de 42%, índice que subiu para 48% no segundo mandato. Entre seus eleitores, o índice dos que consideram o governo atual melhor que os dois anteriores recuou de 53% em fevereiro para 35%, enquanto o percentual dos que apontam piora subiu de 25% para 33%.
A relação com o Congresso Nacional é apontada pelos eleitores como um obstáculo importante para Lula. Para 51%, o presidente tem mais dificuldade do que seu antecessor para conseguir apoio a seus projetos. Eleitores de Lula (52%) e de Bolsonaro (55%) concordam nesse ponto. A mesma aproximação acontece quando a pergunta é se Lula deveria ceder e liberar mais recursos para o Congresso: 50% dos eleitores de Lula e 51% dos de Bolsonaro dizem que o presidente não deve ceder.
A pesquisa também quis ouvir os eleitores sobre alguns temas em debate atualmente. Entre esses, as propostas de isenção tributária para montadoras afim de baixar preços dos carros e de perdoar dívidas pequenas para limpar o nome do cidadão contam com apoio maciço: 76% e 73%, respectivamente. O fim da paridade internacional para o preço da gasolina vem em seguida, com 61% de aprovação. As maiores rejeições são à facilitação da compra e da posse de armas (71%) proposta no governo de Jair Bolsonaro e à volta de relações diplomáticas com a Venezuela (64%). A exploração de petróleo na Amazônia é rechaçada por 52% dos eleitores.
A sondagem foi feita entre os dias 15 e 18 de junho. Foram entrevistados face a face 2.029 eleitores com idade superior a 16 anos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Não está sendo fácil para Eliziane Gama conduzir a relatoria da CPMI do Golpe. Na sessão desta terça-feira, durante o depoimento do ex-Superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, a senadora maranhense teve que agir com mão firme e enquadrar deputado bolsonarista que tentava tumultuar os trabalhos.
A determinada altura do depoimento, quando o depoente tentava enrolar para não responder o que lhe havia lhe perguntado a senadora, houve bate boca, o que levou o presidente da Comissão a sessão. A senadora cobrava do depoente que respondesse sua pergunta e deixasse de enrolar.
“Estrou pedindo para ele falar, responder o que perguntei, Agora o que eu não permitir é que o depoente venha pra cá e tente tripudiar sobre essa relatoria, fiz uma pergunta de forma clara e eu espero que ele responda. E nem vou aceitar que parlamentar nenhum aqui tenta calar minha voz” afirmou Eiziane.
A senadora tentou obter de Silnei o porque do rigor da fiscalização de ônibus no Nordeste nos dias que antecederam a eleição, mas se manteve em silêncio.
“Pergunto ao depoente: Por que o exagero de multas nos sete dias que antecederam o segundo turno das eleições de 2022? Pasmem: num único dia a PRF aplicou 1.000 multas. O alvo eram ônibus que trafegavam na região Nordeste. Claro, não houve resposta”, observou Eliziane.
Integrante da CPMI, o deputado Rubens Junior recorreu as redes sociais para narrar os fatos ocorridos nesta terça-feira. Segundo o parlamentar, a oposição tentou silenciar a senadora Eliziane Gama.
“Querm transformar a CPMI em um circo, tumultuar para impedir as investigações. Não permitiremos, seguiremos firmes no propósito de chegar a todos os envolvidos na tentativa de de golpe. Não vai ter anistia”
O processo de discussão interna no PSB sobre sucessão na capital ainda está em sua fase embrionária, mas se for levado em consideração o que revelou a primeira pesquisa do EPO (ex-Escutec) para prefeito de São Luís, o deputado federal Duarte Junior é quem apresenta melhores condições de enfrentar o atual prefeito Eduardo Braide (PSD), que tentará a reeleição ano que vem.
Pelo resultado da primeira sondagem junto ao eleitorado, embora ainda muito distante do pleito, dentro do PSB que tem viabilidade eleitoral, neste momento, é Duarte até por ter o nome consolidado após enfrentar e ser derrotado no segundo turno da eleição de 2020 o atual prefeito. Os números do EPO revelam a distância que o separa do deputado estadual Carlos Lula: 18,7% contra 2,5%.
É inegável o preparo intelectual de Carlos Lula. Seu desempenho como secretário de Saúde do Estado e presidente do CONASS (Conselho Nacional de Secretário de Saúde) foi gigante no combate a pandemia do Novo Corona Vírus, assim como está tendo uma atuação parlamentar brilhante para um deputado de primeiro mandato, mas para a próxima eleição de prefeito de São Luís seu companheiro de partido reúne as melhores condições.
Duarte está percorrendo o mesmo caminho de Edivaldo Holanda Junior e Braide. Edivaldo, após dois mandatos de vereador se elegeu deputado federal com expressiva votação, se candidatou a prefeito de São Luís em 2012 e conseguiu a proeza de derrotar, com o apoio de um grupo forte liderado pelo atual ministro Flávio Dino (PSB), o ex-deputado federal, ex-governador e ex-senador João Castelo sentado na cadeira de prefeito.
Braide percorreu caminho semelhante. Após dois mandatos de deputado estadual, se candidatou a prefeito em 2016, foi derrotado por Edivaldo no segundo turno, se candidatou a deputado federal em 2018, foi o mais votado da capital, se candidatou a prefeito novamente a prefeito em 2020 e foi eleito no segundo turno.
Desta vez é Duarte que segue o mesmo caminho: deputado estadual, candidato a prefeito derrotado em 2020, eleito deputado federal com expressiva votação em 2022 e agora pré-candidato a prefeito de São Luís, onde, se for confirmado como candidato do PSB, enfrentará novamente Eduardo Braide, numa espécie de revanche.
Carlos Lula é um quadro da nova geração de políticos com futuro promissor, homem de confiança do ministro Flávio Dino; o mandato de deputado estadual tem servido para aprimorar o discurso, mas para 2024 ainda não parece o nome mais indicado para enfrentar Braide, falta é o que essencial numa disputa deste porte: capilaridade eleitoral.
E quem diz isso é o EPO.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), relacionou o ataque a tiros no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé (PR), com a proliferação do discurso de violência e ódio na internet.
Durante agenda no Rio de Janeiro, Dino falou sobre mais esta tragédia ocorrida nesta manhã de segunda-feira e que chocou o país. Um ex-aluno promoveu um tiroteio após invadir invadiu a escola, matou uma menina e baleou e baleou um menino antes de ser dominado por um professor.
“O que nós vimos hoje em larga medida no Brasil, exatamente a apologia à violência, que está hoje na pauta da mão da nossa juventude, pelos smartphones, pelos tabletes e pela proliferação irresponsável de mensagem de violência e ódio na internet. Derrubando às vezes os esforços das famílias”, afirmou o ministro.
“Essa é a questão mais fundamental hoje nosso país e há quem não queira ver, sempre procurando individualizar um problema que é sistêmico, quando se implanta o vale tudo, a lei do mais forte e se abole os laços interpessoais de solidariedade, de respeito, de amor e fraternidade que fundam uma sociedade saudável”, observou Flávio Dino.
O ministro manifestou solidariedade às famílias das vítimas.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reservou três sessões plenárias para o julgamento de uma ação judicial de investigação eleitoral (Aije) que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro como alvo e na qual o PDT pede que ele seja declarado inelegível. O julgamento está marcado para começar na próxima quinta-feira (22).
A Aije trata de uma reunião organizada por Bolsonaro no Palácio da Alvorada com dezenas de embaixadores e equipes diplomáticas, na qual apresentou acusações sem provas contra a urna eletrônica. O PDT alega que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e econômico ao promover o encontro e atacar o processo eleitoral brasileiro com boatos já desmentidos anteriormente pela Justiça Eleitoral, isso quando já se apresentava como pré-candidato à reeleição.
O caso é relatado pelo corregedor-geral Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves. Ao liberar o processo para julgamento, ele publicou um relatório no qual detalha todas as etapas da Aije, incluindo as alegações finais de acusação e defesa. O relator ainda não divulgou o próprio voto.
O julgamento das Aijes costuma ser mais longo no TSE, por ser necessário, em geral, a leitura de longo relatório sobre as investigações, pelo relator. Na sessão de quinta-feira (22) deve ser tomada pela leitura desse relatório e as sustentações orais das partes e do Ministério Público Eleitoral (MPE). Cada fala dura até 15 minutos.
A expectativa, também, é que Gonçalves profira um voto longo e minucioso, o que deve tomar uma segunda sessão plenária. Em seguida ao relator, votam os ministros: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, a vice-presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, o ministro Nunes Marques e, por último, o presidente do Tribunal, ministro Alexandre de Moraes.
Entenda – A reunião investigada pelo TSE foi realizada em julho de 2022, quando Bolsonaro já era pré-candidato à reeleição. Sua defesa alega não ter ocorrido nenhuma irregularidade, e que o encontro se tratou de evento oficial da Presidência da República, que seguiu todos os trâmites formais para sua realização.
Os advogados de Bolsonaro alegaram que ele apenas realizou um “diálogo aberto”, no qual “expôs, às claras, sem rodeios, em linguagem simples, fácil e acessível, em rede pública, quais seriam suas dúvidas e os pontos que – ao seu sentir – teriam potencial de comprometer a lisura do processo eleitoral”.
Já o Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu que Bolsonaro deve se tornar inelegível, em razão de ter praticado o abuso de poder político e uso indevido de meio de comunicação estatal. Isso porque a reunião com embaixadores foi transmitida e divulgada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Pelo parecer do MP, Bolsonaro proferiu discurso com o objetivo de desacreditar o processo eleitoral no qual viria a ser derrotado. A gravidade é maior pela conduta ter sido realizada “em período próximo das eleições, veiculando noções que já foram demonstradas como falsas, sem que o representado haja mencionado os desmentidos oficiais e as explicações dadas constantemente no passado”.
A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) também argumentou que a gravidade do descrédito no processo eleitoral, como disseminado por Bolsonaro, pode ser verificada nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando “pessoas convictas de que as eleições haviam sido fraudadas” invadiram e depredaram a sedes dos Três Poderes da República.
Minuta do golpe – A defesa de Bolsonaro afirmou não ser possível fazer qualquer ligação entre a reunião com embaixadores e os acontecimentos de 8 de janeiro, não havendo nenhum tipo de conexão entre os episódios. Os advogados também defenderam a anulação de provas inseridas no processo com autorização de Gonçalves, entre elas a chamada minuta do golpe, documento apócrifo encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Gomes.
O texto é uma espécie de decreto de intervenção na Justiça Eleitoral, e foi encontrado no âmbito das investigações sobre os atos antidemocráticos. O relator decidiu manter a minuta como prova no processo, alegando haver possível nexo com as investigações.
Foram ouvidas como testemunhas no processo o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, Flávio Augusto Viana Rocha, ex-Secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência, e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. Os policiais federais Ivo de Carvalho Peixinho e Mateus de Castro Polastro, que se reuniram com Bolsonaro no dia anterior à reunião com embaixadores, também foram ouvidos. (Agência Brasil)
A primeira pesquisa eleitoral do Instituto EPO (Estratégia Pesquisa de Opinião) para prefeito de São Luís, divulgada neste domingo (18), apresentou um quadro animador para o ex-prefeito Edivaldo Holanda Junior, que aparece na terceira colocação com 14,7% de intenção de voto, praticamente empatado com o deputado federal Duarte Junior (18,5%).
Recolhido desde a divulgação do resultado da eleição para governador do estado em outubro de 2022, quando que teve uma performance nada satisfatória e terminou nas últimas colocações, o resultado da primeira sondagem junto ao eleitorado da capital indica que que o ex-prefeito por dois mandatos continua gozando de prestígio junto aos ludovicenses e que não pode ser considerado carta fora jogo sucessório.
Edivaldo deixou a Prefeitura de São Luís com um legado de obras em todas as áreas, espalhadas da Zona Rural ao Centro Histórico e com aprovação da gestão superior a 70%, segundo aferição dos institutos de pesquisa na época, mas não teve uma boa performance em sua campanha para o governo. Entrou na disputa apenas com o apoio de parte do PSD e sem grupo para sustentar a candidatura nos municípios.
O resultado da sondagem do EPO, portanto, deve servir para levantar a autoestima de Edivaldo e trazê-lo de volta à arena política, senão como candidatos, mas como um agente capaz de influenciar no resultado do pleito, que pelo calibre dos pré-candidatos deverá ser bastante acirrado, principalmente com este indicativo da pesquisas de que a eleição será decidida somente no segundo turno.
A liderança do prefeito Eduardo Braide com apenas 29,6% de intenção de votos e com uma margem de apenas 11 pontos de diferença para o segundo colocado, Duarte Junior (18,5%), no penúltimo ano de gestão é forte indicativo de que a reeleição de Braide corre perigo.
Mesmo em silêncio e sem dá qualquer indicativo de que pretenda disputar o cargo de prefeito novamente, Edivaldo poderá ser o fiel da balança ou como candidato ou apoiando um dos nomes que já se apresentaram, pois é fato que o ex-prefeito continua gozando de prestígio junto aos ludovicenses que lhe conferiram dois mandatos e continua vivo politicamente.
Outros números da pesquisa mostram Neto Evangelista com 8,2%; Wellington do Curso 5,3%, Yglésio Moyses 2,7%, Paulo Victor 2,5% e o deputado Carlos Lula 2,5%. Branco/nulo somam 7,7% e não sabem ou não responderam totalizam 24,9%.
A pesquisa foi realizada de forma presencial nos dias 15, 16 e 17 de junho, com 1.020 eleitores entrevistados.
O levantamento divulgado pelo Instituto EPO neste domingo (18) trouxe de volta à realidade os mais entusiastas, que já falavam até mesmo em uma reeleição em primeiro turno do atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD). A pesquisa evidencia um declínio significativo em sua popularidade, levantando dúvidas sobre a recondução ao cargo.
É nítido que a aprovação do prefeito caiu drasticamente nos últimos meses. Questões como a falta de avanço nas áreas da saúde e da educação, além da lentidão na resolução dos problemas relacionados à infraestrutura da cidade, podem ser apontadas como os principais motivos da queda nos índices. Ávida por resultados concretos e descontente com uma série de serviços públicos, a população está frustrada e isso se reflete na rejeição ao nome de Braide.
Os recentes escândalos envolvendo membros do governo de Braide, como o esquema de liberação de veículos da SMTT, têm abalado ainda mais a confiança dos eleitores. A falta de transparência por parte da administração municipal em relação a esses casos tem contribuído para o desgaste da imagem do prefeito.
Diante desse panorama desfavorável, a reeleição de Eduardo Braide se torna uma incerteza. Candidatos da oposição, que antes estavam em segundo plano, contam com amplo espaço para conquistar a confiança dos eleitores insatisfeitos com a atual gestão, ao tempo em que novas lideranças surgem como alternativas viáveis para comandar a cidade.
