O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em vídeo divulgado pelas redes sociais, na sexta-feira (16), agradeceu ao governador do Maranhão, Carlos Brandão, pela contribuição para a melhoria da economia do país. Ao lado do ex-presidente José Sarney e do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, Lula exaltou o novo momento econômico que o país vive.
“Estou aqui com três pessoas importantes, que estão nesse momento histórico ajudando a gente a recuperar o país, a fazer a economia crescer e a melhorar a vida das pessoas, sobretudo na geração de emprego, que gera renda”, disse o presidente Lula, ao agradecer aos três políticos pelo empenho para o que ele chamou de “colocar a roda gigante da economia para funcionar”.
Brandão agradeceu o reconhecimento do presidente e se colocou à disposição para seguir colaborando com esse ciclo de desenvolvimento do Brasil. “Grato pelo reconhecimento do presidente Lula e com o novo momento do país, com a economia crescendo e nos enchendo de esperança. O caminho do desenvolvimento está sendo retomado! Estamos juntos para trabalhar em prol de mais oportunidades aos maranhenses e brasileiros!”, disse o governador do Maranhão, em seu perfil nas redes sociais.
Ferrovia Norte-Sul -O governador Brandão participaria na sexta-feira (16), em Goiás, ao lado do presidente Lula, da inauguração do último trecho da Ferrovia Norte-Sul. Mesmo com a obra completamente finalizada, o evento precisou ser adiado em razão das condições climáticas.
Em Brasília, ao anunciar o adiamento da agenda, Lula aproveitou para agradecer ao ex-presidente Sarney, que foi o idealizador do projeto. “Uma ferrovia que começou em 1987, quando o presidente Sarney era presidente da República. Convidei ele para ir comigo por que, quando ele anunciou a Ferrovia Norte-Sul, eu era deputado constituinte, muito jovem, muito ousado, e eu fiz críticas à Ferrovia Norte-Sul. E o destino quis que, por conta de eu ter chegado à Presidência da República, foi nos governos do PT que nós fizemos 90% dessa ferrovia. Então, eu tenho orgulho disso”, contou Lula, ao agradecer Sarney por ter tido a ideia de construir a Ferrovia Norte-Sul.
A nova Ferrovia conta com 2,2 mil quilômetros, indo de Açailândia até Estrela d’Oeste, em São Paulo, ligando os portos do Itaqui e de Santos ao passar por quatro das cinco regiões do país, fortalecendo o agronegócio e a economia do Brasil.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, diante da relações das mensagens recuperadas do celular do ex-ajudante de ordem do presidente Jair Bolsonaro (PL) entre interlocutores que tramavam golpe de estado para evitar a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promete tudo dentro da legalidade para que o Poder Judiciário, segundo ele, aplique a lei contra essa gente perigosa”.
“A cada dia, com a investigação da Polícia Federal, fica sublinhada a gravidade do que vivemos entre os dias 31 de outubro de 2022 e o dia 8 de janeiro de 2023. Tomada por um transe satânico, pessoas tramaram golpes, medidas ilegais, atentados a bomba, depredações. Seguirei fazendo o trabalho que legalmente for cabível para que tudo seja esclarecido e o Poder Judiciário aplique a lei contra a essa gente perigosa”, disse Dino em sua rede social.
Nesta sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, levantou o sigilo do relatório da Polícia Federal com análise do conteúdo encontrado no celular do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) onde consta toda a trama dos golpistas contra o resultado das eleições onde a maioria do povo brasileiro elegeu Lula presidente.
As mensagens recuperadas no aparelho de Cid mostram diálogos em que interlocutores, oficiais da força, debatiam o uso das Forças Armadas contra o resultado das eleições vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Parte do material foi revelada pela revista Veja.
Uma das pessoas que trocaram diálogos com o ex-auxiliar de Bolsonaro foi o coronel Jean Lawand Junior, recentemente designado para representação diplomática do Brasil nos Estados Unidos, em Washington. A nomeação foi cancelada na sexta-feira (16) pelo comando do Exército.
“Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele (Bolsonaro) dê a ordem que o povo tá com ele, cara. Se os caras não cumprir, o problema é deles. Acaba o Exército brasileiro se esses caras não cumprir a ordem do comandante supremo. Como é que eu vou aceitar uma ordem de um general, que não recebeu, que não aceitou a ordem do comandante. Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer”, disse Lawand em um dos áudios, segundo transcrição da PF.
A postagem de Flávio Dino no Twitter teve grande repercussão, com a maioria das pessoas que se manifestaram aprovando a decisão do ministro de fazer tudo que estiver ao seu alcance para esclarecer os fatos e seus personagens que protagonizaram os atos terroristas que atentaram contra a democracia brasileira.
Por unanimidade a deputada Iracema Vale (PSB) foi reeleita nesta sexta-feira (16) antecipadamente para a presidência da Assembleia Legislativa para o segundo mandato que terá início a partir de fevereiro de 2025.
Os trabalhos foram conduzidos pelo atual vice-presidente, deputado Rodrigo Lago (PCdoB), que será substituído pelo seu companheiro de partido Júlio Mendonza (PCdoB) na futura Mesa
Os parlamentares, ao registrar o voto, destacaram o trabalho que a gestora vem desenvolvendo a frente do parlamento estadual e votaram pela recondução para mais um mandato.
As pendências foram resolvidas antes da sessão extraordinária, o que proporcionou a eleição da chapa “É Tempo de Unidade” com os votos de todos os parlamentares.
Chapa é Tempo de Unidade, que tomará posse no comando da Mesa Diretora da Casa a partir de fevereiro de 2025
Presidente – Iracema Vale (PSB)
1º vice – Júlio Mendonça (PCdoB)
2º vice – Hemetério Weba (PP)
3ª vice – Fabiana Vilar (PL)
4ª vice – Andreia Rezende (PSB)
1º secretário – Antônio Pereira (PSB)
2º secretário – Roberto Costa (MDB)
3º secretário – Osmar Filho (PDT)
4º secretário – Gulherme Paz (Patriota)
Procuradora da Mulher – Drª Viviane (PDT).
A valorização da cultura popular genuinamente maranhense foi destacada pelos deputados estaduais ao analisarem o primeiro dia de festança do ‘Arraial da Assembleia’, na noite desta quinta-feira (15). A presidente da Alema, deputada Iracema Vale (PSB), fez a abertura oficial do arraial, oportunidade na qual convidou a população a prestigiarem o evento, que acontece até domingo (18), no estacionamento da Casa do Povo.
A chefe do Legislativo maranhense disse que foi elaborada uma vasta programação para contemplar apresentações de diversos grupos folclóricos maranhenses e montada uma grande estrutura para receber o público com muita alegria, segurança e tranquilidade.
“A Assembleia não podia ficar fora desta festa tão amada pelo povo maranhense. Agradeço a todos os servidores pela organização e ao governador Carlos Brandão pelo apoio. Tudo foi feito com muito carinho e esmero para proporcionar às famílias e ao povo em geral o melhor do nosso São João”, afirmou Iracema Vale.
Estiveram presentes os deputados Antônio Pereira (PSB), Fabiana Vilar (PL), Florêncio Neto (PSB), Carlos Lula (PSB), Júlio Mendonça (PSB), Cláudio Cunha (PL), Eric Costa (PSD), Fernando Braide (PSD), a deputada federal Amanda Gentil (PP), Davi Brandão (PSB), Júnior Cascaria (Podemos), Neto Evangelista (União Brasil), Daniela (PSB), Ana do Gás (PCdoB), Roberto Costa (MDB), Leandro Belo (Podemos), Ricardo Arruda (MDB) e Rodrigo Lago (PCdoB).
Também prestigiaram o ‘Arraial da Assembleia’ os secretários de Estado Yuri Arruda (Cultura), Rubens Pereira (Articulação Política), Orleans Brandão (Assuntos Municipalistas); o procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia; o prefeito de Belágua, Herlon Costa; a presidente do Grupo de Esposas de Deputados do Maranhão (Gedema), Carol Duailibe, entre outras autoridades.
Organização – De acordo com Antônio Pereira, a festança junina organizada pela Assembleia promete ser a maior já realizada pela Casa. “É um momento de valorização da cultura popular maranhense, com segurança e conforto, viabilizando também um rendimento aos barraqueiros que integram o programa ‘Mais Renda’, que é uma iniciativa do Governo do Estado”, afirmou.
No mesmo sentido, o deputado Neto Evangelista enalteceu a realização do arraial. Ele destacou a variedade culinária e a quantidade de barracas disponibilizadas, além da participação dos barraqueiros integrantes do ‘Mais Renda’. “A inclusão dos pequenos comerciantes integrantes desse importante programa social é uma ação inédita no Arraial da Assembleia. Sem dúvida, é mais uma oportunidade de geração de renda para famílias de baixa renda, com ajuda do Governo do Estado”, enfatizou.
Para o deputado Roberto Costa, a valorização das tradições maranhenses e da culinária regional são fundamentais para preservar as características genuínas das festas juninas locais. “A presidente Iracema Vale sempre teve essa preocupação em valorizar o que é popular e típico da nossa gente”, frisou.
O deputado Carlos Lula elogiou o planejamento da festança, que priorizou a valorização da cultura popular maranhense. “Vemos que foi um planejamento feito para contemplar nossas manifestações folclóricas mais tradicionais”, disse.
Já a deputada Ana do Gás classificou o Arraial da Assembleia como um gol de letra da atual gestão da Alema. “É sempre bom prestigiar eventos desta natureza pela importância de valorizar o que é nosso”, enfatizou.
247 – A revista Veja revelou nesta quinta-feira uma trama golpista contida no celular do tenente-coronel Mauro Cid, que envolveu até mesmo integrantes do alto escalão das Forças Armadas. Diálogos entre o coronel Jean Lawand Junior, então subchefe do Estado Maior do Exército, e Mauro Cid atestam a participação de Lawand no plano. Após a derrota de Bolsonaro nas eleições, Lawand manteve contato frequente com Cid e exigiu repetidamente que o plano fosse colocado em prática. Na noite de 1º de dezembro, Lawand implorou: “Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele”. Ele se referia ao então presidente Bolsonaro e alertou que o Exército Brasileiro seria prejudicado se os generais que chefiavam as Forças Armadas não cumprissem a ordem, aponta reportagem publicada no jornal O Globo.
Em sua resposta, Cid foi breve: “Mas o PR (presidente) não pode dar uma ordem se ele não confia no ACE (Alto-Comando do Exército)”. No dia seguinte, Lawand retomou o assunto e relatou um encontro entre “um amigo do QG” e o general Edson Skora Rosty, então subcomandante de Operações Terrestres, que teria concordado com a ofensiva. Lawand afirmou: “Foi uma conversa longa, mas, para resumir, se o EB (Exército Brasileiro) receber a ordem, cumpre prontamente”. No entanto, ele ponderou: “O Exército não fará nada por conta própria, pois seria visto como um golpe. Portanto, está nas mãos do PR (presidente)”.
Nove dias depois, as intenções golpistas continuavam presentes nas interações da dupla. Lawand assegurou: “Se a cúpula do Exército não está com ele, da Divisão para baixo está”. Ele prosseguiu suplicando: “Assessore e dê-lhe coragem. Pelo amor de Deus”. Cid informou que muitas coisas estavam acontecendo “passo a passo”. Lawand comemorou: “Excelente!”.
Procurado pela revista, Lawand, que foi designado pelo governo Lula para assumir o cargo de representante militar em Washington, nos Estados Unidos, afirmou ter uma relação de amizade com Cid e que suas conversas tratavam de assuntos triviais. Ele afirmou não se lembrar de nenhum diálogo com teor golpista. O general Rosty também relatou não se recordar de conversas desse tipo. Cid está preso desde o início de maio, após uma operação da Polícia Federal sobre fraudes em cartões de vacina, na qual seu telefone foi apreendido.
A senadora Eliziane Gama (PSD), apesar das tentativas da turma do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tumultuar a investigação, mantém firme sua determinação de investigar e mostrar ao país os verdadeiros articuladores da tentativa de golpe executada por extremistas em 8 de janeiro tendo como consequência a depredação das sedes dos três poderes.
Relatora de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, Eliziane comunicou através de sua rede social que na próxima terça-feira será ouvido o ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, acusado de criar obstáculos para impedir que eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegassem até aos locais de votação no segundo turno, principalmente no Nordeste.
Após Silvinei, será a vez do homem bomba George Washington, fabricante do artefato colocado num caminhão tanque que seria explodido no aeroporto de Brasília, na véspera do Natal, não fosse o motorista do veículo ter visto a bomba e chamado a polícia, que desativou e evitou a tragédia que pretendia abalar o país e criar condições para uma intervenção militar
“Definimos que ouviremos na próxima terça-feira o ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. Quinta: George Washington (acusado de tentar explodir bomba no caminhão tanque) e o perito que desarmou a bomba”, informou Eliziane em sua página no Twitter.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva PT) indicou nesta quinta-feira (15) que deve anunciar em breve um novo programa de desenvolvimento e reforçou que todos os ministros de seu governo precisam articular suas propostas com a Casa Civil.
Ainda sem nome, o presidente afirmou que o novo pacote para o desenvolvimento provavelmente será chamado de Programa de Aceleração do Crescimento 3 (PAC-3), retomando a nomenclatura em governos passados. A orientação para que as pastas tenham um projeto esboçado para até o final do mandato, surgiu neste momento.
“Nós temos que lançar agora no começo de julho um novo programa de desenvolvimento. A Miriam [Belchior] falou de PAC-3, eu falei que tinha que mudar de nome, mas está difícil encontrar outro. É um nome que já está consolidado em um parte da sociedade, entre quem trabalha na área de investimento público, na área de construção civil. A gente vai ter que lançar [e cumprir] esse programa”, ressaltou.
Lula realizou a terceira reunião com todos os ministérios de seu governo. A primeira ocorreu em 6 de janeiro, dias depois da posse, e a terceira marcou os 100 dias de governo, em 10 de abril. O presidente sinalizou ainda que outro encontro deste tipo não deve ocorrer até o final deste ano. Ao abrir a reunião, que seria conduzida por Rui Costa, da Casa Civil, o petista sinalizou que esta duraria por volta de seis horas.
A tônica dada pelo presidente foi a de que o governo iniciaria seu “segundo passo” a partir do segundo semestre deste ano: “Até agora estivemos tratando da organização do ministério, da briga de orçamento, tentando recuperar as políticas públicas desmontadas. Essa parte está cumprida”.
O chefe do executivo então orientou que cada representante de ministério reportasse ao coletivo as medidas tomadas no primeiro momento de governo para, em seguida, desenhar quais medidas serão tomadas até o final do governo.
“É muito importante que vocês digam o que já foi feito. Digam a dificuldade. Em segundo lugar, o que vai ser feito”, disse.
Articulação e plano de desenvolvimento
As diretrizes de Lula no começo do encontro tinham como pano de fundo a ideia de que é preciso estabelecer formas de controle da sociedade sobre os trabalhos do governo e de cada ministério.
“Daqui para frente, a gente vai ser ‘proibido’ de ter novas ideias. A gente vai ter que concluir o que nós propomos. Que a gente possa sair daqui com a certeza que o governo já tem no papel e na cabeça tudo aquilo que vai ser feito até dia 31 de dezembro de 2026”, afirmou. A ideia de Lula é que, a partir do estabelecimento de metas para os próximos anos, o governo possa ser cobrado.
O reforço do pedido para que as políticas públicas e projetos sejam articulados com a Casa Civil se insere, na visão de Lula, neste esforço de planejamento: “Vamos fazer as coisas coletivamente. Não é a política de ministro, é política de governo”. Como novidade, o presidente pediu que não só os projetos passem por Costa, mas também que a divulgação da implementação de cada medida seja pensada e debatida com a Secretaria de Comunicação (Secom), chefiada por Paulo Pimenta.
Apenas a fala inicial de Lula foi transmitida publicamente. (Brasil de Fato)