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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 25/nov/2025

Fim da novela: Supremo garante reeleição de Iracema Vale na presidência da Assembleia

O Supremo Tribunal Federal (STF) finalmente acabou com a celeuma em torno de reeleição da deputada Iracema Vale (PSB) para presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Nesta segunda-feira (24), o impasse jurídico que se arrastava desde o ao passado foi encerrado com o placar de 10 X 0. O ministro Edson Fachin, último a votar, se encarregou de jogar a última á de cal na ação do deputado Othelino Neto que questionava a validade do critério da maior idade que garantiu o segundo mandato de Iracema no comando do Poder Legislativo.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contestava o resultado da disputa interna, ocorrida em novembro de 2024, quando Iracema Vale e Othelino Neto empataram com 21 votos tanto no primeiro quanto no segundo turnos. Pelo regimento interno, prevaleceu o critério de maior idade, o que garantiu a vitória à atual presidente. Othelino não aceitou o resultado e recorreu ao STF, onde foi novamente derrotado.

Os ministros do Supremo não viram qualquer irregularidade no processo e a relatora, ministra Cármen Lúcia, votou pela improcedência do pedido, sendo seguida por Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, André Mendonça, Nunes Marques, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux e Edson Fachin. Os votantes não identificaram qualquer violação constitucional no procedimento adotado pela Assembleia Legislativa.

Na interpretação dos ministros do STF, a recondução de Iracema Vale obedeceu às regras internas da Casa e à jurisprudência da Corte sobre eleições das Mesas Diretoras dos Legislativos estaduais.

Diante da decisão da justiça, ficou claro que não houve qualquer irregularidade no processo que garantiu a recondução de Iracema. Mas é bom lembrar o placar foi surpreendente. Aliados da presidente esperavam uma goleada e ficaram assustados com o empate nos dois turnos. Iracema agora respira aliviada, livre de qualquer contestação.

  • Jorge Vieira
  • 25/nov/2025

NEPÓSSÍVEL? A Ousadia do Brandão: Entre Heranças, Rupturas e Reposicionamentos

*Prof. Nonato Chocolate1

A dinâmica política maranhense expressa, com rara nitidez, a plasticidade do campo político brasileiro. A metáfora das “nuvens” se ajusta bem ao jogo de forças, alianças e reposicionamentos que, ao longo de décadas, estruturaram a hegemonia das elites regionais. No Maranhão, o sobrenome “Sarney” não operou apenas como marca familiar, mas como categoria sociológica que simboliza a formação de um regime político oligárquico, cujos efeitos se capilarizaram no Estado brasileiro.

José Sarney, figura central dessa elite, acumulou capitais políticos e simbólicos em diferentes escalas: municipal, estadual e nacional, convertendo-os continuamente em formas renovadas de dominação. A longevidade de seu grupo não pode ser compreendida sem considerar mecanismos clássicos da sociologia política brasileira: o patrimonialismo, o clientelismo, a personalização do poder e a sobreposição entre esferas pública e privada. Assim se sustentou um sistema em que o Estado serviu, repetidas vezes, como fonte de reprodução de poder político-familiar.

Embora a capital, São Luís, historicamente apresentasse resistência eleitoral ao sarneysismo, o interior maranhense consolidou, por décadas, redes de apoio que alimentaram a permanência do grupo nos espaços institucionais: Câmara, Senado, governos estaduais, além da eleição da primeira governadora mulher do Brasil, Roseana Sarney.

A erosão desse arranjo não se deu por acaso, mas pela fissura provocada por um dos principais quadros do próprio grupo: José Reinaldo Tavares, cuja ruptura expôs contradições internas da elite tradicional. Sua dissidência não foi apenas um ato individual, mas um fenômeno sociologicamente compreensível no interior das lógicas das oligarquias: quando o capital político interno já não se converte em ascensão dentro da estrutura, os agentes tendem a reorganizar-se e formar seus próprios polos de poder.

A partir desse racha emergem dois nomes que, duas décadas depois, assumiriam protagonismo no campo político: Flávio Dino e Carlos Brandão, ambos ex-integrantes do reinaldismo, cada qual trilhando trajetórias distintas na luta pelo monopólio da representação legítima do poder no Estado.

Flávio Dino, com forte capital cultural e institucional: juiz federal, deputado, presidente da Embratur, governador, senador, ministro da Justiça – Segurança Pública e ministro do STF, construiu uma carreira marcada pela circulação entre diferentes campos (jurídico, burocrático e político), acumulando prestígio e legitimidade.

Carlos Brandão, ao contrário, emergiu a partir de posições consideradas secundárias dentro da elite política, deputado de “baixo clero”, pois mesmo sendo “tucano de bico- grosso”, não alçou voos mais altos que as “colinas”, mas foi secretário de governo até tornar-se vice e sucessor de Dino, graças à lógica das alianças que integram diferentes frações das elites estaduais.

É nesse cenário que surge a questão provocativa que levanto aqui neste artigo: estaria o governador Carlos Brandão empenhado em constituir seu próprio patrimônio político-familiar, reproduzindo práticas históricas das elites às quais ele próprio se opôs como parte do bloco de renovação?

A nomeação de José Adriano Sarney, neto de José Sarney para a MOB nos mostra que mesmo com o sobrenome e força do avô, ele não conseguiu renovar seu mandato de deputado estadual e não se trata apenas de um cargo: é um marcador simbólico de permanência. E é nesse cenário que surge a especulação: estaria Brandão ensaiando seu próprio movimento “nepóssível”, ao supostamente posicionar seu sobrinho como possível herdeiro político? O jogo linguístico entre nepos termo em latim para neto ou sobrinho, e nepotismo é mais que metáfora; é uma chave analítica para compreender a persistência das lógicas oligárquicas no Brasil.

A sociologia política ensina que rupturas e continuidades convivem tensa e simultaneamente. Um governante pode ser produto de uma aliança modernizadora e, ao mesmo tempo, reproduzir padrões tradicionais de construção de poder. O Maranhão conhece profundamente essas ambiguidades.

Assim, a pergunta que permanece é menos moral e mais estrutural: Brandão está reproduzindo as formas históricas de sucessão política — ou com ousadia está simplesmente respondendo às lógicas de governabilidade que o sistema impõe?

Seja qual for a resposta, permanece atual a famosa advertência atribuída a Leonel Brizola, frase que sintetiza a racionalidade estratégica da política brasileira: “A política ama a traição, mas odeia o traidor”.

*Professor de Sociologia do COLUN\UFMA, Mestre em Educação

  • Jorge Vieira
  • 24/nov/2025

Alema é finalista do Prêmio Unale Assembleia Cidadã com projeto da deputada Janaína

A Assembleia Legislativa do Maranhão foi selecionada como finalista do Prêmio Unale Assembleia Cidadã 2025’, na categoria ‘Projetos Especiais’, por meio do projeto de implementação da Lei nº 12.311/2024, de autoria da deputada Janaína (Republicanos), que estabelece ações educativas nas escolas voltadas à conscientização sobre abuso e exploração sexual de crianças.

A premiação, concedida pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), reconhece ações inovadoras executadas pelos parlamentos estaduais brasileiros. O anúncio dos vencedores ocorrerá durante a 28ª Conferência Nacional da Unale, entre os dias 3 e 5 de dezembro, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

“Para mim, é uma alegria enorme ver o nosso projeto entre os finalistas. Esse reconhecimento, em nível nacional, reforça a importância de uma pauta que defendo com muita seriedade: a proteção das nossas crianças. É motivo de orgulho e reforça a minha determinação em ampliar essa iniciativa”, afirmou a deputada Janaína.

Segundo a parlamentar, o objetivo é capacitar profissionais da educação para identificar e combater qualquer sinal de abuso ou exploração. “A lei representa um marco no enfrentamento à violência sexual e na promoção de ambientes escolares mais seguros. É uma luta nossa buscar políticas públicas que protejam as crianças”, explicou.

Entre os conteúdos explorados nas capacitações, estão o desenvolvimento e sexualidade na infância e na adolescência; violências sexual, psicológica e física contra crianças e adolescentes; cultura da prevenção na escola e dispositivos de proteção. Os termos estão alinhados aos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

  • Jorge Vieira
  • 24/nov/2025

Sem sarro exagerado: PT orienta militância a reagir à prisão de Bolsonaro com moderação

Circulam em grupos de WhatsApp ligados ao PT orientações internas sobre como a militância e influenciadores devem tratar nas redes sociais a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.

Os conteúdos destacam que o tema deve ser abordado “sem tirar sarro demais” e, principalmente, sem associar a prisão ao presidente Lula. Segundo a orientação, a comunicação deve ressaltar que se trata de uma decisão das autoridades judiciais e de “a Justiça sendo feita”, rebatendo discursos de vitimização difundidos por apoiadores do ex-mandatário.

Nas mensagens encaminhadas aos grupos, administrados por militantes e influenciadores alinhados ao PT, é solicitado que as publicações destaquem “todos os crimes” atribuídos a Bolsonaro, retomando episódios marcantes de sua atuação pública. Entre os temas citados estão:

  •  Conduta durante a pandemia de Covid-19
  •  Apoio ao tarifaço anunciado pelos Estados Unidos sobre produtos americanos
  •  Acusações de que manteria “relações com milicianos” no Rio de Janeiro
  •  Conteúdos que retomam trechos do julgamento da trama golpista
  •  Imagens da tornozeleira eletrônica usada por Bolsonaro, que teria sido violada com “o ferro quente”

Há também a indicação de vídeos explicativos sobre o motivo da prisão e cards que reforçam mensagens como “bandido bom é bandido preso” e “remédio para golpista é cadeia”.

O grupo de WhatsApp que reúne militantes e influenciadores foi criado em julho, como parte de uma iniciativa do PT para divulgar a campanha pela taxação dos super-ricos. Desde então, passou a ser utilizado como espaço de coordenação comunicacional em momentos considerados estratégicos — como a reação à campanha pela soberania nacional, em resposta ao atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e, mais recentemente, no debate legislativo do PL Antifacção, aprovado na semana anterior.

A diretriz de “aproveitar o momento” para relembrar episódios envolvendo Bolsonaro também está expressa nas mensagens internas. Um dos textos afirma que o ex-presidente “não é vítima”, mas “culpado por muitos crimes que marcaram a história recente do Brasil”, mencionando o número de mortes na pandemia, casos de corrupção, rachadinhas e o alegado plano para matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

A prisão de Bolsonaro também provocou manifestações de parlamentares de partidos de esquerda.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), escreveu no X que o dia seria “um grande dia”, fazendo referência à frase usada pelo próprio Bolsonaro em 2019, após a renúncia do então deputado Jean Wyllys (PSOL).

A líder do PSOL na Câmara, Talíria Petrone (RJ), afirmou que “hoje o alarme tocou diferente” e que a notícia “iluminou a manhã”.

A postagem foi replicada pelo perfil oficial do PT.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB) declarou que a prisão “reafirma que ninguém está acima da lei” e que a democracia exige “responsabilidade, respeito às instituições e consequência para quem atentou contra elas”.

Já o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) afirmou que “ainda existem duras batalhas pela frente”, citando a necessidade de responsabilizar “os financiadores golpistas e oficiais cúmplices da tentativa de fechamento de regime”. (247)

  • Jorge Vieira
  • 22/nov/2025

Bolsonaro é preso preventivamente a pedido da PF

Jair Bolsonaro (PL) foi preso na manhã deste sábado (22) após cumprimento de mandado de prisão preventiva solicitado pela Polícia Federal. As informações foram publicadas inicialmente pelo G1, que destaca que a medida não se trata do cumprimento de pena, mas de uma ação cautelar autorizada pela Justiça.

Segundo as informações preliminares divulgadas pelo G1, Bolsonaro foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal logo após a detenção. Como se trata de prisão preventiva, a medida é aplicada para evitar riscos à investigação, como possível fuga, destruição de provas ou obstrução de Justiça. Até o momento, não foram divulgados mais detalhes sobre os fundamentos jurídicos ou o inquérito que motivou a ordem de prisão.

A medida se torna um dos momentos mais significativos do cenário político brasileiro recente, já que o ex-presidente vinha sendo alvo de diferentes frentes de investigação desde o fim de seu mandato. Com a prisão preventiva, o caso passa a um novo estágio, aumentando a pressão sobre aliados e ampliando a tensão no ambiente político nacional.

A prisão preventiva de Jair Bolsonaro provocou uma reação imediata entre parlamentares bolsonaristas. A decisão saiu poucas horas depois de Flávio Bolsonaro convocar uma vigília na noite de sexta-feira (21) em frente ao condomínio do ex-presidente. Segundo a CNN, Bolsonaro também teria tentado romper a tornozeleira eletrônica durante a madrugada de sábado, o que pesou na decisão. Ele foi levado para uma sala da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, e a custódia está prevista para domingo.

A base bolsonarista reagiu com ataques diretos ao STF e discursos de perseguição. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que, se a prisão estiver ligada à vigília, Moraes seria um “psicopata de alto grau”. André Fernandes (PL-CE) disse que cancelou sua agenda no Ceará e está indo para Brasília para apoiar o ex-presidente, chamando Moraes de “assassino do Clezão”.

Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que “Moraes quer matar Bolsonaro” e perguntou qual ameaça à ordem pública haveria em “um ato de oração”. Bia Kicis (PL-DF) chamou a decisão de “injustiça colossal” e disse que a prisão coloca “em risco a vida do maior líder da direita”. Carol De Toni (PL-SC) afirmou que Bolsonaro “não cometeu crime algum” e que a prisão é um dos “maiores absurdos da justiça brasileira”.

Nos bastidores, há preocupação sobre uma possível nova escalada de tensão, similar ao clima que antecedeu os atos golpistas de 8 de janeiro. A direita enfrenta agora o maior teste de unidade desde o fim do governo Bolsonaro, dividida entre quem aposta na radicalização e quem teme novo desgaste institucional.

  • Jorge Vieira
  • 21/nov/2025

Bolsonaro pede ao STF para cumprir pena em prisão domiciliar

 A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que sua futura prisão em regime fechado seja substituída por prisão domiciliar humanitária, com uso de tornozeleira eletrônica.  As informações são do G1.

Bolsonaro foi condenado em setembro a 27 anos e três meses de prisão pela tentativa de golpe de Estado, mas ainda não iniciou o cumprimento da pena porque ainda há possibilidade de apresentação de recursos. O primeiro deles, um embargo de declaração, já foi rejeitado pelo STF. A defesa tem até domingo (23) para apresentar novos embargos, mas a avaliação entre ministros é que novos recursos podem ser considerados apenas protelatórios.

No documento enviado ao STF, os advogados pedem que o extremista permaneça integralmente em casa, sob monitoramento eletrônico, e solicitam autorização para deixar a residência exclusivamente para tratamentos médicos. A defesa argumenta que o cenário justificaria a adoção de uma medida humanitária, embora não detalhe publicamente quais condições de saúde embasariam o pedido.

A sentença que levou à condenação de Bolsonaro está relacionada à articulação para subverter o resultado das eleições de 2022, culminando nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. No julgamento, a maioria dos ministros entendeu que o ex-presidente agiu deliberadamente para incitar e estruturar uma tentativa de ruptura institucional.Com a possibilidade de esgotamento dos recursos cada vez mais próxima, cresce a expectativa sobre a decisão de Moraes, que terá peso central na definição do formato de cumprimento da pena. Enquanto isso, a defesa acelera ofensivas para tentar evitar que Bolsonaro seja enviado a um presídio federal.

  • Jorge Vieira
  • 21/nov/2025

Recuo no tarifaço fortalece Lula e expõe má fase do bolsonarismo

O governo dos Estados Unidos anunciou o fim das tarifas de 40% sobre produtos agrícolas brasileiros na mesma semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réu o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de articular sanções norte-americanas contra o Brasil desde março. O cenário representa uma vitória para a diplomacia do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pode se transformar em um trunfo para uma eventual tentativa de reeleição em 2026.

Enquanto isso, o bolsonarismo atravessa uma fase difícil. Sua figura central, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, teve seu processo encaminhado para a fase de execução da pena. Isso torna a prisão uma possibilidade concreta e iminente.

Os aliados do ex-presidente estavam confiantes de que uma anistia “ampla e irrestrita” seria aprovada no Congresso. Entre os demais parlamentares, entretanto, o mais aceito foi uma redução de penas para os envolvidos na trama golpista. O texto é relatado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) e, em meio às discussões sobre o Projeto de Lei (PL) Antifacção, parece ter sido deixado de lado, por ora.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), acredita que a análise só retornaria após a prisão de Bolsonaro. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), chegou a sinalizar positivamente a retomada do debate. No entanto, diante do desgaste enfrentado, tanto popularmente quanto entre os pares, com a aprovação de textos como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, é pouco provável que ele queira se indispor em um ano pré-eleitoral.

Eduardo Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (20/11), que o recuo do presidente Donald Trump nada tem a ver com a atuação diplomática do governo Lula. Segundo o parlamentar, a decisão estaria relacionada ao aumento da inflação nos Estados Unidos.

Os governistas aproveitaram o cenário para alfinetar o filho de Bolsonaro.

“Hoje o país coleta os frutos de uma política externa responsável, capaz de proteger nossa economia, ampliar mercados e reconstruir a credibilidade perdida. É preciso dizer: vencemos os traidores da pátria!”, disse o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ).

Relembre o tarifaço

  • tarifaço de 40%, agora parcialmente reduzido, foi anunciado em 9 de julho.
  • À época, Trump enviou uma carta a Lula afirmando que o Brasil seria taxado em até 50% — contando a tarifa-base —, como reação ao que considerava uma “perseguição judicial” ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado e hoje condenado a 27 anos e 3 meses.
  • O republicano chamou o julgamento de “caça às bruxas”, criticou decisões do ministro Alexandre de Moraes e acusou o Brasil de restringir a liberdade de expressão ao remover conteúdos considerados antidemocráticos.
  • O líder estadunidense também afirmou que o país impunha barreiras comerciais “injustas” às empresas americanas — argumento negado pelo governo Lula, que citou o saldo positivo dos EUA na última década.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, chamou pai e filho de “traidores da pátria” e também citou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que responsabilizou Lula pelo tarifaço.

“Lula soube conversar com seriedade e altivez com Donald Trump, confirmando que é um verdadeiro líder. Vitória do Brasil e enorme derrota dos traidores da pátria, Jair e Eduardo Bolsonaro, e daqueles que comemoraram o tarifaço contra o país, como o governador Tarcísio de Freitas e outros mais”, disse a ministra. (Metrópoles)

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