Logo Blog
aplikasitogel.xyz hasiltogel.xyz paitogel.xyz
  • Jorge Vieira
  • 29/jun/2012

TSE libera candidatura de políticos com contas de campanha reprovada

Aiuri
Rebello e Felipe Amorim
Do UOL, em São Paulo
Os
ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiram nesta quinta-feira
(28) que a aprovação das contas eleitorais apresentadas em eleições passadas
não será exigida para o registro da candidatura nas eleições municipais de
outubro.
A decisão
foi tomada por quatro votos a favor e três contra, e revoga a decisão de 1º de
março do próprio TSE, que condicionava a emissão da certidão de quitação
eleitoral à aprovação das contas de campanha. A certidão é fundamental para os
políticos obterem o registro das candidaturas.
O
julgamento havia começado na terça-feira (26) e foi interrompido por um pedido
de vistas do ministro José Antonio Dias Toffoli quando a votação estava com um
placar de três votos favoráveis à anulação da resolução e dois contra.
Após o
pedido de vistas de Toffoli, a presidente da corte, ministra Carmén Lúcia,
adiantou seu voto e acompanhou o voto da relatora do caso, ministra Nancy
Andrighi, contra a revogação, o que havia deixado a votação empatada. Nesta
quinta-feira, Toffoli apresentou seu voto, a favor da revogação.
Histórico
O
julgamento das chamadas candidaturas “conta suja” voltou ao TSE após
14 partidos entrarem com um recurso contra a resolução original do TSE, que
fixou a exigência.
O pedido
de reconsideração foi apresentado pelo PT e depois assinado por outros 13
partidos: PMDB, PSDB, DEM, PTB, PR, PSB, PP, PSD, PRTB, PV, PCdoB, PRP e PPS.
As siglas
defendiam que a exigência da aprovação das contas não é determinada por lei e
que as penalidades pela reprovação da contabilidade eleitoral só podem ser aplicadas
após a instauração de processo judicial.
A
ministra Nancy Andrighi propôs uma reforma para a manutenção do dispositivo,
que não foi aceita no plenário.
O
ministro Marco Aurélio Mello acompanhou o voto da relatora. “Caso a
resolução seja revogada, viveremos o inverno da nossa desesperança”,
afirmou o ministro.
Os
ministros Henrique Neves, Gilson Dipp e Arnaldo Versiani votaram a favor do
pedido dos partidos políticos.
Idas e vindas
Nas
últimas eleições, o TSE exigia apenas a apresentação da prestação das contas de
campanha para a obtenção da certidão de quitação eleitoral, sem a exigência de
que as contas tivessem sido aprovadas.
As
votações sobre a questão no tribunal, porém, nunca foram unânimes.
Em 2009,
a jurisprudência do TSE foi fixada na lei nº 12.034, que determinou que para
obter a certidão de quitação eleitoral seria exigido, entre outros
pré-requisitos, era necessária “exclusivamente” a “a
apresentação de contas de campanha eleitoral”. A lei não fez nenhuma
referência explícita sobre a aprovação das contas.
Este
entendimento jurídico continuou a ser aplicado pelo TSE também nas eleições de
2010.
A
proposta para que a aprovação das contas eleitorais fosse determinante para o
registro da candidatura foi apresentada no TSE em fevereiro deste ano pelo
ministro Arnaldo Versiani, que relatou o caso.
A
inovação foi rejeitada pelo ministro Gilson Dipp, que votou contrário ao
relator. “Ficou muito claro que a vontade do legislador realmente foi a de limitar
[a emissão da certidão] apenas à apresentação e não necessariamente à aprovação
[das contas]”, afirmou o ministro, na sessão do TSE de 28 de fevereiro.
Com a
retomada do julgamento, em 1º de março, o TSE publicou a resolução que exige a
aprovação das contas eleitorais para obter a certidão de quitação eleitoral e
com ela o registro da candidatura.
“O
candidato que foi negligente e não observou os ditames legais não pode ter o
mesmo tratamento daquele zeloso que cumpriu com seus deveres. Assim, a aprovação
das contas não pode ter a mesma consequência da desaprovação”, afirmou a
ministra Nancy Andrighi ao declarar seu voto, no julgamento de março.
Câmara dos Deputados
A Câmara
dos Deputados aprovou em 22 de maio um projeto de lei (PL 3839/2012) que permite
aos políticos conseguirem o registro de suas candidaturas mesmo com as contas
eleitorais rejeitadas. O projeto foi aprovado com o apoio de todos os partidos,
à exceção do PSOL.
A
proposta seguiu para o Senado, onde ainda deve ser votada. Caso seja aprovada,
só vira lei depois da sanção da presidente Dilma Rousseff. Mesmo que seja
aprovada e sancionada antes do prazo final para o registro de candidaturas, a
lei não deve ser aplicada ainda nas eleições deste ano.
Isso
porque a Constituição determina que toda lei que modificar as regras do
processo eleitoral só será aplicada nas eleições realizadas um ano após sua
entrada em vigor. Cada caso específico, no entanto, deve ser decidido pelo TSE.

  • Jorge Vieira
  • 29/jun/2012

PPS confirma candidatura de Eliziane Gama

Deputada Eliziane vence luta interna e será candidata do PPS
O PPS concluiu a poucos instantes
sua convenção municipal e homologou a deputada Eliziane Gama como candidata do
partido a prefeita de São Luís.
A parlamentar venceu a luta
interna contra as correntes que pretendiam coligar com o prefeito João Castelo (PSDB)
ou com o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e conseguiu o aval da direção
nacional para se manter viva na disputa pela Prefeitura de São Luís. Agora a noite, a convenção decidiu pela candidatura própria.
O presidente do diretório
municipal, vereador Vieira Lima, informou que a ata da convenção ficará aberta
até a próxima segunda-feira à espera de algum partido que pretenda coligar com
o PPS na eleição majoritária ou proporcional.
A chapa foi homologada apenas com
o nome da deputada. A vice será oferecida à sigla que estiver disposta a
acreditar no projeto do PPS. A candidata informou ao blog que vai procurar as
legendas que estão disponíveis para propor aliança, como é o caso do PRTB.
“Vamos tentar até o último
momento ampliar nosso tempo de televisão, mas se não conseguirmos, o tempo que
nós tempo é suficiente para fazer a campanha no horário da propaganda eleitoral”,
observou a candidata Eliziane Gama.       

  • Jorge Vieira
  • 28/jun/2012

Dono da Psiu é condenado por sonegação fiscal

De 1997 a 2008, fábrica dos produtos Psiu sonegou R$ 5,3 milhões
Promotorias CapitalO
sócio-majoritário da Refrinor Indústria e Comércio de Bebidas,
Francisco Magalhães da Rocha, fabricante e distribuidor dos produtos da
marca Psiu, foi condenado pela Justiça à pena de reclusão de três anos
por sonegação fiscal. A prática de crime contra a ordem tributária foi
configurada pela falta de recolhimento do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS), entre os anos de 1997 a 2008. A denúncia
foi feita, em setembro de 2010, pelo promotor de Justiça José Osmar
Alves, titular da Promotoria de Combate aos Crimes Contra a Ordem
Tributária.
A
Refrinor produz refrigerantes, sucos e água mineral e os comercializa
nos estados do Maranhão, Piauí e Pará. Para burlar a fazenda pública
estadual, a empresa não emitia todas as notas fiscais, ocultando a
movimentação financeira real.
Na
sentença, a juíza da 8ª Vara Criminal, Oriana Gomes, reconhece que o
réu cometeu o crime de forma continuada, durante vários exercícios
fiscais consecutivos. Além do ressarcimento do imposto sonegado, no
valor de R$ 5,3 milhões, o empresário foi condenado ao pagamento de
multa fixada em R$ 466,5 mil.
“Neste
caso, o acusado alegou inexigibilidade de conduta diversa, porém a
alegação é improcedente pois restou provado que ele cobrava o imposto
[ICMS] dos clientes e não repassava aos cofres públicos, incorporando o
dinheiro ao patrimônio da empresa”, explica a magistrada.
A
investigação sobre a sonegação foi iniciada, em 2004, na Delegacia de
Polícia Fazendária (Defaz), após denúncia anônima. Na época, foram
lavrados 22 Autos de Infração contra a Refrinor. Após a realização de
auditoria feita pela Receita Estadual, foram descobertos 602 Termos de
Verificação de Irregularidade, confirmando a atuação irregular da
empresa.
“O
Ministério Público vai continuar atento para garantir a regularidade
das operações fiscais no Maranhão”, afirma o promotor de Justiça José
Osmar Alves.
Força Tarefa
A
Vara Especializada de Combate aos Crimes Fiscais foi criada em março de
2003 após celebração do Convênio de Cooperação – Força Tarefa de
Combate à Sonegação – entre os Poderes Executivo, Judiciário e o
Ministério Público. O grupo trabalha de forma articulada para combater
fraudes fiscais, especialmente em relação ao ICMS.
Redação: Johelton Gomes (CCOM-MPMA)

  • Jorge Vieira
  • 28/jun/2012

Tadeu convida militância para “guerra sem sangue”

Ao ser aclamado nesta manhã quinta-feira (28) candidato a
prefeito de São Luís, Tadeu Palácio (PP) conclamou a militância da coligação
que dará sustentação política à sua candidatura para “uma guerra sem sangue”
contra os representantes das máquinas estadual e municipal, Washington Oliveira
(PT) e João Castelo (PSDB), respectivamente.
Tadeu centrou fogo na administração João Castelo, acusou o
prefeito de ter destruído a cidade e disse que fez um pedido a Deus, difícil de
se tornar realidade, que o prefeito atual lhe entregue o município do jeito que
recebeu de suas mãos, caso saia vitorioso do pleito de outubro próximo.  
Palácio não conseguiu reunir o pool de partidos que pretendia
para tentar retomar ao comando do município e vai para a campanha contando
apenas com o apoio do PP, PHS e PR na eleição majoritária, pois na proporcional
cada partido vai com chapa própria e sem coligação.
“O que me traz para essa luta é vontade de colocar meu nome
para julgamento da população e, caso seja o vencedor, trabalhar diuturnamente
pela cidade. Quero aproveitar a oportunidade para anunciar em primeira mão que
vamos instalar a Secretária da Família e reabrir todas as escolas da rede
municipal para que as crianças voltem a ter aula”, discursou.
Palácio criticou o processo que culminou com seu afastamento
do grupo liderado pelo presidente da Embratur, Flávio Dino, mas evitou de fazer
críticas ao candidato escolhido, Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Todo o seu discurso foi centrado na administração João Castelo. Ele adiantou que seu projeto principal é reconstruir São Luís e fazer uma revoluação na cidade “sem derramar uma gota de sangue”.
  

  • Jorge Vieira
  • 28/jun/2012

Cutrim pede para retirá as “porras” que mandou em plenário

O deputado Raimundo Cutrim (PSD), em pronunciamento nesta manhã de quinta-feira (28), solicitou que a Mesa Diretora da Casa mande retirá dos anais os palavrões disparados da tribuna quando se defendeu das acusações de que estaria envolvido com a morte do jornalista Décio Sá, executado pelo pistoleiro Jhonatan Sousa, em plena Avenida Litorânea, dia 23 de abril.
Cutrim havia mandado várias “porrras” durante seu pronunciamento em plenário, indignado com as insinuações de que teria envolvimento com os agiotas que contrataram a execução do jornalista, mas nesta manhã, mais calmo e sem o nervosismo apresentado na última terça-feira, pediu que os palavrões  fossem retirado das notas taquigráficas.
O parlamentar, no entanto, voltou a chama o secretário Aluísio Mendes de “moleque travestido de secretário” e reafirmou todo o conteúdo do pronunciamento, em que acusou Aluísio Mendes de ter preparado o pistoleiro que executou Décio para incriminá-lo.
O ex-secretário de Segurança voltou a defender o aprofundamento das investigações e se colocou a disposição da Polícia. Ele reconheceu a amizade que tem com Júnior Bolinha, mas negou qualquer participação no assassinato.
“Tenho relações profissionais com “Júnior Bolinha” e telefonei para ele várias vezes para tratar de assuntos profissionais, mas não é pelo fato de ser amigo alguém que cometeu um crime que esteja envolvido”, enfatizou.

  • Jorge Vieira
  • 28/jun/2012

Ministério Público pede pressa no combate a crimes contra imprensa

Brasil está com índice de
impunidade beirando 75%, segundo Comitê de Proteção a Jornalistas (CPJ)
Gabriel Manzano, de O Estado de S.Paulo
O Conselho Nacional do Ministério Público aprovou
uma recomendação para que o MP “atue de forma célere, rigorosa e preferencial”
na investigação de crimes contra jornalistas, mas sem desrespeitar as regras já
estabelecidas. O esforço aconteceu por conta da impunidade dos crimes
praticados contra jornalistas no Brasil e a lentidão com que são investigados.
Segundo o Comitê de Proteção a Jornalistas (CPJ), o índice de impunidade no
País é de 75%.
Os números justificam a urgência. Foram 21 crimes
contra profissionais da imprensa no Brasil desde 2002, lembra a Associação
Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Seis ou sete de dois anos
para cá. Resultado: o Brasil “apareceu pelo segundo ano seguido no Índice
de Impunidade do CPJ”, revela em Nova York seu diretor, Carlos Lauria.
Para ele, o número de casos não resolvidos é “inaceitavelmente alto”.
A resolução, ideia do veterano conselheiro Almino
Afonso, não especifica como dar celeridade ou preferência a tais casos. Na
prática, significa não deixar os crimes no fim da fila e encurtar o caminho até
o juiz. Seu texto menciona os 29 mortos na América Latina em 2011 e um cenário
em que “a violência e a intolerância pretendem se impor ao trabalho
investigativo” da imprensa.
A ação foi recebida com aplausos gerais pelo setor.
“É louvável tal preocupação”, resumiu o diretor executivo da Associação
Nacional dos Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira, “pois quando se atenta
contra um jornalista se atenta contra o direito da sociedade à
informação”. Mas a ANJ adverte que esse problema é parte de outro maior: a
impunidade geral dos criminosos no Brasil. Pedreira cita dados segundo os quais
de 135 mil homicídios dolosos praticados desde 2007 no País, cerca de 85%
continuam impunes.
Para Maurício Azedo, da ABI, a agilidade do
Ministério Publico “é extremamente necessária” e, somadas a outras
decisões da Secretaria de Direitos Humanos, pode se tornar “poderoso meio
de coibição e diminuição da violência contra profissionais da
comunicação”.
Segundo Emanuel Soares Carneiro, presidente da
Abert, o CNMP entra no jogo no momento em que “recrudesce a violência
contra jornalistas e meios de comunicação”, partida “em sua maioria
do tráfico e do crime organizado”. Um relatório da Abert revela que, em
apenas cinco meses deste ano, quatro profissionais já perderam a vida no País.

  • Jorge Vieira
  • 28/jun/2012

Institutos criticam restrições da Lei Eleitoral

Executivos
de institutos de pesquisa criticaram ontem restrições impostas pela atual
legislação aos levantamentos eleitorais.
Em debate
promovido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas, eles pediram
mudanças em regras como a que abre brecha aos partidos para barrar na Justiça a
divulgação dos resultados e a que obriga o registro das pesquisas cinco dias
antes da divulgação.
O
diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, disse que dois dias seriam
suficientes para a fiscalização. Ele lembrou que, na eleição municipal de 1988,
o Datafolha decidiu um dia antes do pleito fazer a pesquisa que indicou a
virada de Luiza Erundina sobre Paulo Maluf. “Isso não seria permitido
hoje.”
Já Márcia
Cavallari, diretora do Ibope, disse que o melhor seria uma autorregulamentação
do setor. Segundo ela, não interessa a manipulação de resultados. “O maior
patrimônio que um instituto tem é a sua credibilidade.”
Para
Antonio Lavareda, do MCI, o ideal seria não haver regras. “As empresas são
tolerantes com as excessivas regulamentações.”
O
presidente do Vox Populi, João Francisco Meira, disse que as leis são
restritivas a ponto de impedir a divulgação de pesquisas qualitativas.
“Quanto tentamos publicar, temos uma reação do sistema.”
(DANIEL
RONCAGLIA)

1 2.551 2.552 2.553 2.554 2.555 2.778

Buscar

aplikasitogel.xyz hasiltogel.xyz paitogel.xyz