A deputada Eliziane Gama, terceira colocada no primeiro
turno da sucessão municipal, assume amanhã (14) a presidência do PPS, em
substituição a Paulo Mato, durante
solenidade marcada para às 9:00h, no plenarinho da Assembleia Legislativa.
Condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a dez anos e dez meses de
prisão, o ex-ministro José Dirceu tem como destino mais provável um
presídio de segurança máxima no interior de São Paulo, Estado onde tem
residência atualmente.
Segundo criminalistas, ele terá que passar ao menos um ano e nove meses
na prisão antes de mudar de regime, passando para o semiaberto.
Após a definição, Dirceu poderia ainda recorrer à Justiça para alterar o local de cumprimento da pena.
A última redação do marco, apresentada na semana passada, informava que
os provedores de conteúdo só serão responsabilizados se não removerem
aquilo que for determinado pela Justiça. No entanto, o segundo parágrafo
do artigo 15 tira a obrigatoriedade de formalidade judicial no caso de
infração de direitos autorais. Essa parte do projeto, diz Molon, foi
colocada a pedido de Marta Suplicy, ministra da Cultura.
A Abranet (Associação Brasileira de Internet), que representa
provedores de conteúdo e de serviço, é contra a nova redação do artigo.
“Isso pode gerar algum tipo de censura. A formalização do pedido de
remoção pela Justiça é essencial para a segurança jurídica da internet”,
disse Eduardo Neger, presidente da Abranet. A entidade divulgou uma
nota informando que as alterações no artigo 15 “colocam em risco os direitos constitucionais dos usuários da rede“.
Por outro lado, a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), em carta aberta, pontua que a nova redação do projeto desburocratiza a remoção de conteúdos piratas da internet.
Outro alvo de polêmica, o artigo 9º diz respeito à neutralidade na
rede: ele propõe que o responsável pela transmissão de conteúdo deve
tratar de forma igual quaisquer pacotes de dados, sem distinção por
conteúdo, origem e destino. Na última redação, a “neutralidade na rede”
ficava a cargo de regulação do Poder Executivo — trecho que será
trocado, segundo Molon, indicando que a medida funcionará “conforme
regulação”.
Além disso, o projeto prevê a possibilidade de “discriminação de
tráfego” sob as condições de “não causar prejuízos aos usuários”, de
“respeito à livre concorrência” e de “informar os usuários” de que seus
dados estão sendo, de alguma forma, tratados de forma diferente.