O deputado federal Simplício Araújo considera que
estão vagos os cargos de presidente e coordenador político do PPS, desde que o
presidente Paulo Matos renunciou ao comando do partido e entregou à deputado Eliziane
Gama.
Segundo Simplício, o estatuto da legenda prevê, que
o vice-presidente apenas substitui o presidente temporariamente em caso de
impedimento e não definitivamente. Para ele, a obrigação de Eliziane é convocar
o diretório para que seja feita a recomposição dos dois cargos da executiva que
estão vagos.
É com este clima de disputa interna que o diretório regional do PPS vai reunir nesta
manhã de sábado, a partir das 9h, para discutir o futuro da sigla no Estado. O
encontro deverá ser bastante movimentado em decorrência da disputa pelo
comando do partido no Estado.
“O cargo de presidente está vago, de acordo com o
estatuto. Eliziane se diz presidente quando nem a executiva nacional tem
poderes para tanto; a não ser que haja intervenção, mas Roberto Freire sempre
foi contra intervenção. Compete a deputada apenas convocar o diretório para
recompor a executiva regional”, defende.
Simplício nega que tenha qualquer problema de
ordem pessoal com o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire,
conforme sugere a rival. Ele diz ainda que é apenas contra a forma como foi
feita a transferência do comando da legenda no Estado, porque fere o estatuto
partidário.
“Existe um tratamento muito respeitoso e amigável
com o presidente Roberto Freire, votei nele e votaria de novo para presidente
do PPS. Só lamento que a deputada Eliziane, mesmo sabendo meu telefone e
onde me encontrar, prefere mandar recado através da imprensa do Sarney, certamente, pedindo socorro
para não deixar o PPS ir com Flávio Dino em 2014.”, condenou.
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