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  • Jorge Vieira
  • 11/jan/2013

Irmão de ex-secretário de Castelo integra comissão que apura endividamento de SL

A
Comissão especial de promotores de justiça anunciada pela procuradora geral de
justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, na última quinta-feira (10), já nasce
sob suspeita por conter entre seus membros um irmão do ex-secretário de Saúde
do município, vereador Dr. Gutemberg, um dos principais acusados pelo rombo de
R$ 140 milhões deixado na pasta.

A
procuradora geral de justiça nomeou para auxiliar a comissão na apuração dos fatos,
o Gladston Fernandes de Araújo, irmão de Gutemberg Araújo, ex-secretário de
Saúde e considerado o principal responsável pelo estado de caos em que se encontra
a saúde pública do município. Além de Gladston, também auxiliará a comissão especial
na apuração o promotor Marco Aurélio Cordeiro Rodrigues.

Diante da
complexidade da investigação, a final envolve também um secretário incompetente
que desmantelou todo o sistema de saúde pública de São Luís, seria conveniente
que o promotor se considerasse impedido, mas ele até a gora não se manifestou sobre
o fato de integrar uma comissão que vai apurar supostos crimes praticados pelo
irmão.   

O
grupo é formado pelos promotores Justino da Silva Guimarães, da 6ª
Promotoria Criminal, que está respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça
de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa e preside a
comissão, Valdenir Cavalcante Lima, da 15ª Promotoria de Justiça Cível,
respondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio
Público e da Probidade Administrativa, Danilo José de Castro Ferreira,
da 28ª Promotoria de Justiça Cível, e ainda pelo promotor João Leonardo
Pires Leal, titular da  2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio
Público.
Os
membros da comissão irão investigar denúncias veiculadas na imprensa
sobre supostos desvios de recursos públicos na Prefeitura de São Luís
que teriam resultado no não pagamento dos salários, bem como interpor as
medidas judiciais cabíveis para reparar os danos sofridos pelo
funcionalismo público, pela administração pública e por toda a
sociedade.

  • Jorge Vieira
  • 11/jan/2013

Recondução forçada de Eliziane à presidência pode implodir PPS no Maranhão

Bancada federal do PPS pode perder Simplício Araújo

O deputado federal Simplício
Araújo protocolou nesta manhã de sexta-feira (11), na sede do PPS, em Brasília,
pedido para que seja publicada oficialmente a decisão da executiva nacional que
anulou a reunião do diretório estadual do partido, realizada em 27 de dezembro de 2012, que o elegeu presidente, após
a renúncia do titular Paulo Matos.

Desde que a executiva decidiu reconduziu
a deputada Eliziane Gama à presidência da legenda, Simplício vem insistindo
para que o presidente Roberto Freire lhe comunique oficial a decisão, mas o
mesmo estaria se negando. “Ele não quer publicar porque ficará caracterizada a
intervenção e caso isso seja oficializado, nos abre a porta para procuramos
outro caminho”, sinalizou Araújo.

A executiva nacional está reunida
em São Pulo tentando encontrar uma solução para o problema existente no
Maranhão, onde os dois grupos que disputam o comando possuem posições
divergentes em relação ao processo sucessório de 2014. A atual presidente,
Eliziane Gama quer ser a terceira via, uma espécie de linha auxiliar da
oligarquia do Sarney, enquanto Simplício Araújo, Othelino Neto e maioria da
militância quer ver o PPS aliado com Flávio Dino desde já.  

Em conversa com o titular do blog
nesta manhã, Simplício adiantou que é quase certa uma debandada geral do PPS,
caso a deputada Eliziane permaneça na presidência. De cara o partido perde um
deputado federal, um estadual, quatro dos seis prefeitos eleitos e mais da
metade dos 78 vereadores.

“Já estou analisando a saída, mas
vou pedir formalmente ao Tribunal Regional Eleitoral. Estou aguardando apenas o
desenrolar dessa reunião que está acontecendo em São Pulo para tomarmos nossa
decisão. Se ele não vão publicar a nota oficializando a intervenção, porque chamaram
a imprensa para anunciar que Eliziane foi mantida na presidência?”, questiona
Simplício Araújo.

  • Jorge Vieira
  • 10/jan/2013

Prefeitura decreta estado de emergência na saúde e define metas

Secretário Vinícius Nina anunciou o estado de emergência

Prefeitura de São Luís decretou estado de emergência na saúde do município por um período de 90 dias. O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Saúde, Vinícius José Silva Nina, em entrevista coletiva concedida à imprensa na manhã desta quinta-feira (10), no Auditório Reis Perdigão (Palácio La Ravardière). “Foi uma medida emergencial que nos possibilita tomar ações imediatas para salvar vidas”, afirmou.

 O estado de emergência visa assegurar a continuidade da prestação de serviços na rede municipal de saúde com a aquisição de materiais, equipamentos e medicamentos. O decreto também prevê a suspensão de todos os pagamentos de despesas originadas na gestão anterior, exceto a folha de pagamento de pessoal e encargos sociais.
Ao lado da secretária adjunta, Sílvia Cavalcante, e de assessores da Semus, Vinícius Nina disse que o sistema de saúde municipal foi deixado pela gestão anterior em ‘colapso absoluto’. “Encontramos em situação de crise, faltando os insumos essenciais como alimentos, remédios, além das unidades superlotadas. As dívidas remanescentes na pasta – um montante de R$ 140 milhões, entre os quais R$ 30 milhões de encargos – são grandes e com limitações financeiras sem precedentes. Cometeram-se inúmeros desatinos no sistema”, disse o secretário.
Diante do caos absoluto instalado, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior assinou ontem decreto que reconhece situação de emergência no setor de saúde do município por um período de três meses. “Nosso sistema de saúde caiu em descrédito, em verdadeiro caos, com a rede enfraquecida, desabastecimento, dívidas e desestruturação”, afirmou Vinícius Nina.
Por conta destas inconformidades, o secretário disse que está sendo realizada auditoria com o acompanhamento dos órgãos de controle. “Estamos trabalhando com a Procuradoria Geral, o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual que recebem as notificações dos acontecimentos. Não se trata de perseguição ou algo do tipo, mas se faz válido neste caso, de forma a dar transparência e satisfação à sociedade dado todos os descalabros cometidos”, explicou Nina.
AÇÕES
Entre as ações a serem tomadas, o secretário Vinícius José Silva Nina destacou como prioridades o redirecionamento dos atendimentos nas unidades de saúde e uma retaguarda de leitos integrada, encaminhando apenas as grandes emergências às unidades maiores. 
“Precisamos reorganizar o fluxo de atendimento, as unidades pequenas (postos de saúde, unidades mistas) precisam dar resolutividade completa e os grandes hospitais (Socorrão I, II e hospital da Criança) destinadas às emergências”, informou, ao acrescentar: “Isso deve ocorrer de forma ágil e célere. A meta é acabar com essa superlotação e dar um atendimento mais sistemático”.
Vinícius Nina informou que equipes da secretaria já trabalham nas unidades identificando pontualmente os problemas. Outra ação a ser executada é a reestruturação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na capital. “Hoje é um serviço que funciona precarizado, as ambulâncias não estavam dando o suporte necessário. Nosso plano é descentralizar o Samu com três bases na cidade. A finalidade é dinamizar os atendimentos. A longo prazo, queremos também reestruturar a sede”, disse.
Outra medida é fortalecer os programas de atenção básica e ampliar as equipes da saúde da família. 
PARCERIA
O secretário falou ainda sobre o desejo da administração municipal de continuar a parceria institucional com a Secretaria de Estado de Saúde (SES). Ele afirmou que a ação do Estado, nos últimos dias de 2012, foi oportuna e aliviou a situação de tensão, naquele período.
De acordo com a Semus, desde o dia 4 de janeiro foi encaminhado ofício ao secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, solicitando a manutenção dos serviços de urgência e emergência da rede municipal de saúde. “Encaminhamos ofício ao estado e devemos continuar com a parceria, principalmente nos leitos de retaguarda”, afirmou.
Segundo Vinícius Nina, a parceria é necessária, com a participação do estado, município e governo federal para resgatar a eficiência/eficácia no atendimento à população. “Em linhas gerais, as duas equipes das secretarias precisam pensar juntas, redesenhar o fluxo de atendimento e alinhar os seus planos de ações. Nesse sentido, é fundamental fortalecer a rede municipal e estadual e garantir um fluxo adequado e sistemático para as grandes emergências”, disse.

  • Jorge Vieira
  • 10/jan/2013

Unimed São Luís está priobida de vender plano de saúde

Por descumprir prazos para agendar consultas, a Unimed São Luís está priobida de vender planos de saúde, segundo decisão anunciada hoje (10) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

 
A penalidade atinge 225 planos de saúde de 28
operadoras, também por descuprimento de prazos nos agendamentos solicitodos pelos clientes. Clique aqui e veja a lista completa dos planos suspensos

A suspensão vale por três meses, a partir da próxima segunda-feira (14), e pode ser prorrogada em caso de reincidência.

Os atuais usuários desses planos de saúde que tiveram a venda suspensa
não serão afetados. No entanto, a medida do governo impede a inclusão de
novos clientes. Segundo o diretor-presidente da ANS, André Longo, disse ao Uol os
planos punidos atendem 1,9 milhão de beneficiários, que representam 4%
dos usuários do país.

  • Jorge Vieira
  • 10/jan/2013

Juiz determina que ex-prefeito de Coroatá devolva documentos da prefeitura

Francisco Ferreira Lima
O juiz
Francisco Ferreira de Lima, titular da 2ª Vara respondendo pela 1ª Vara da
Comarca de Coroatá, em decisão datada da última terça-feira (8), determina que o ex-prefeito do município, Luis Mendes
Ferreira, e mais nove ex-integrantes de sua equipe de governo entreguem à
administração municipal, no prazo de 24 horas, “documentos de sua competência
administrativa da época em que exerciam função ou cargo na esfera
administrativa do Município de Coroatá.”

A determinação atende à Medida de Cautelar de
Exibição de Documentos, com Pedido Liminar de Busca e Apreensão,
proposta pela atual prefeita do município, Maria Teresa Trovão Murad.

O prazo para o cumprimento do Mandado de Exibição
encerra-se às 16h desta quinta-feira (10). Em caso de desobediência da decisão,
será cumprido o Mandado de Busca e Apreensão (já expedido pelo juiz) nos
escritórios e residências dos requeridos.

A busca deve-se limitar aos documentos arrolados e
deve ser cumprida, com a máxima cautela, por dois oficiais de Justiça,
acompanhados de força policial, reza a decisão.

Entre os documentos requeridos, o cadastro dos
servidores municipais, termos contratuais e convênios celebrados junto a órgãos
estaduais e federais, montante da dívida ativa tributária e não tributária
cobrada na esfera judicial, lista dos bens móveis e imóveis da prefeitura e
outros.

  • Jorge Vieira
  • 10/jan/2013

A inconveniencia das doações eleitorais por empresas

Juiz Marlon Reis, uma voz contra a corrupção eleitoral no Brasil

“Em lugar de se voltar à regulação, à
prestação de serviços públicos e à elaboração de políticas de inclusão,
o Estado se converte no principal provedor de empresas milionárias,
recompensando-as por seus ‘serviços eleitorais’ por meio de licitações
fraudulentas ou da contaminação das decisões do Parlamento ou do
Executivo”


As eleições 2012 acabaram. Fora algumas pendências judiciais
localizadas, os prefeitos e vereadores de todos os municípios
brasileiros foram escolhidos e empossados.

Em muitos lugares, entretanto, o resultado eleitoral pode não ter
sido alcançado da forma mais democrática. É que assistimos outra vez ao
festival de doações feitas por empresas diretamente interessadas no
resultado do pleito.

Empreiteiras, bancos e a indústria da mineração figuram sempre entre
os maiores doadores. Todas têm em comum o fato de manterem relações
estreitas com o Poder Público, cujas opções políticas e contratos
definirão quem lucrará mais.

Segundo dados da Folha de S. Paulo (edição de 29.11.2012), 
apenas três empreiteiras investiram R$ 151,7 milhões dos R$ 637,3
milhões recebidos pelas siglas. Trata-se de dinheiro doado diretamente
aos partidos e que não se pode saber ao certo a que candidatos
beneficiaram. Essa manobra é conhecida como “doação oculta”, já que
priva os eleitores de saberem, antes do pleito, quem fora auxiliado
pelas empreiteiras ao longo da campanha.

Eleitos receberam R$ 158 milhões em doações ocultas

Nesse campo, o setor privado não é tão privado assim. Em lugar de se
voltar à regulação, à prestação de serviços públicos e à elaboração de
políticas de inclusão, o Estado se converte no principal provedor de
empresas milionárias, recompensando-as por seus “serviços eleitorais”
por meio de licitações fraudulentas ou da contaminação das decisões do
Parlamento ou do Executivo.

O certo é que o dinheiro é decisivo para o alcance dos resultados
eleitorais positivos. Estudo de Leany Barreiro Lemos, Daniel Marcelino e
João Henrique Pederiva, analisando as disputas para a Câmara dos
Deputados e para o Senado nos anos de 2002 e 2006 concluiu que “os
candidatos vencedores gastaram, em média, cinco vezes mais do que os
adversários” (“Porque dinheiro importa: a dinâmica das contribuições
eleitorais para o Congresso Nacional em 2002 e 2006. Revista Opinião
Publica”).

Isso significa, em linguagem clara, que o volume de doações impacta
decisivamente os resultados eleitorais. Daí que a conquista dos grandes
doadores pode ser a diferença entre a vitória e a derrota no pleito. E o
pior é que, uma vez eleito, o beneficiário se sentirá obrigado a
atender bem o seu doador. Assim pode ter esperança de voltar a ser
ajudado nas eleições seguintes.

O resultado dessa relação é perverso e foi recentemente demonstrado
em pesquisa realizada por Taylor C. Boas, F. Daniel Hidalgo and Neal P.
Richardson, da Universidade do Texas: cada real doado ao longo das
campanhas retorna às empresas doadoras multiplicado por 8,5.

Segundo os autores, “ao doarem para candidatos aptos a vencer as
eleições, empresas brasileiras que prestam serviços ao poder público
podem aumentar o valor recebido em virtude dos contratos com o governo
durante o período legislativo subsequente. A extensão deste impulso nas
empresas que atuam setor público – pelo menos 8,5 vezes o valor doado e
possivelmente mais se for considerado todo o período do mandato, além do
nosso intervalo de pesquisa de 33 meses – mantém relação com a taxa de
propina que as empresas informam terem oferecido a políticos para a
obtenção de contratos no passado. Neste sentido, os nossos resultados
confirmam a sabedoria convencional de longa existência no Brasil.
Segundo nosso conhecimento, no entanto, este estudo é o primeiro a
demonstrar que o jogo da doações-por-contratos no Brasil se estende além
dos incidentes bem divulgados que foram descobertos por investigações
policiais e comissões parlamentares de inquérito. Para cada empresa e
político pego em flagrante, há muitos mais, cujo conluio voa sob a tela
do radar. Usar doações de campanha para comprar contratos de obras
públicas faz – infelizmente, mas, provavelmente, não surpreendentemente
–  parte integrante da democracia brasileira” (The spoils of victory: campaign donations and government contracts in Brasil. Hellen Kellog Institute for International Studies).

Muitos outros estudos nos ajudam a compreender essa conta que não
fecha para a sociedade. Mas uma coisa podemos desde logo concluir:
democracia não é isso. O objetivo das empresas é o lucro e essa essa
meta de forma alguma é esquecida durante as campanhas.

Além dessas razões práticas, há razões constitucionais claras para se
proibir doações com essa origem. Recentemente, a ministra Cármen Lúcia,
presidente do Tribunal Superior Eleitoral, afirmou que “não há por que
empresa fazer financiamento de campanhas. Esse é um dado que precisa
mesmo ficar às claras. Pessoa jurídica não deveria contribuir, porque
não é cidadão”.

Com efeito, tramita no Supremo Tribunal Federal ação direita de
inconstitucionalidade movida pela Ordem dos Advogados do Brasil em que
se busca justamente a abolição da intromissão das empresas no
financiamento das campanhas.

De qualquer modo, não haverá uma Reforma Política real sem a
superação das graves distorções provocadas pelas doações por pessoas
jurídicas. Precisamos, país, superar essa etapa que, ante os olhos da
sociedade, já não mais possui qualquer justificativa.

* Juiz de Direito no Maranhão, membro do Comitê Nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral,
um dos redatores da minuta da Lei da Ficha Limpa, coordenador e
professor em cursos de pós-graduação, palestrante e conferencista.
Twitter:
@marlonreis

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