Logo Blog
aplikasitogel.xyz hasiltogel.xyz paitogel.xyz
  • Jorge Vieira
  • 13/fev/2013

Os lobos contra-atacam


Uma festa de carne, de filés polpudos, chambaris turbinados, costeletas sangrentas, alcatras gordurosas e muita, muita pimenta dedo-de-moça e… não convidaram os lobos. Era demais. Uma festa e tanto. O cheiro de cru esvoaçando no ar, o cheiro de gula, de ganância de poder que só se sente na floresta quando o leão, no caso a leoa, está prestes a se aposentar ou mudar de território.

O uivo forte atravessou toda a Via Expressa, sem parar nos acostamentos, até porque não existem acostamentos, disse a TV Difusora. E foi parar nas MAs esburacadas que circundam o Maranhão. Uivo de lobo, de desafio, a matilha toda em guarda contra os leões que os pretendem relegar aos formigueiros na floresta.

Caninos expostos, os lobos começaram a dizer as coisas que já sabiam porque não aceitam que o rei da matilha seja desalojado da toca principal, o frenético Palácio dos Leões, talvez o lugar do mundo onde mais se planejam futuros e inventam novos reis. A notícia já se espalhou como rastilho de pólvora, queimando etapas; a notícia de que vai haver guerra, dos lobos contra a leoa, contra o leão, contra o escolhido para reinar enquanto descansam o seu próprio não fazer nada.

Cansaram da metáfora? A TV Difusora do senador Edison Lobão, preterido pelo Palácio dos Leões na indicação para disputar o governo do Estado em 2014 e por Sarney para presidir o Senado, resolveu denunciar irregularidades existentes na Via Expressa, convenientemente apelidada de Via às Pressas que acabou sendo inaugurada sem acostamento e desobedecendo às mais exigíveis técnicas da engenharia moderna. Acabou se transformando num trambolho eleitoral e jurídico que mais provoca engarrafamentos e confusão que desafoga o trânsito.

A boa notícia é que no mundo dos monopólios de comunicação, das mídias controladas pelo governo, o Sistema Difusora de Comunicação tem sido muito importante para justificar as mazelas do sarneisismo, esconder e maquiar fatos, fulminar a oposição. Sem esse sistema, o monopólio estará enfraquecido. Mas não se brinca com lobos; eles mordem. E parece que Sarney encontrou um adversário à altura, pois Lobão, o lobo maior, está exigindo respeito à sua história de fidelidade, de cumplicidade com o caos político-administrativo do Maranhão.

Guerra feita e as primeiras dentadas refletem diretamente na veia jugular da base parlamentar do governo. Pelo menos 10 deputados saíram do Blocão e cerram fileira ao lado dos lobos e até de papagaios e periquitos. Estão descontentes com a partilha. A partilha de cargos, a partilha das comissões, a partilha eleitoral e, principalmente, a partilha de futuros. São cinco blocos governistas, tidos por aliados da leoa, mas entre eles muitos estão se juntando aos lobos e aguardam apenas a primeira ordem para começar a morder.

Enquanto isso, do outro lado da floresta, aonde as luzes chegam com muita dificuldade e os animais andam com cuidado e devagar, já há quem pense em como aproveitar o espólio dessa guerra se ela realmente acontecer. Afinal, em guerra de lobo com leão é melhor não meter a mão.

  • Jorge Vieira
  • 12/fev/2013

Uma carta de Sarney


O ex-presidente José Sarney me enviou carta com dois anexos. Num deles, uma correspondência de Juscelino a ele; no outro, uma defesa que fez do jornal “Estado de S.Paulo”, em 1973. Negou ser autor dos atos secretos do Senado. “Jogaram no meu colo os atos secretos.” Enviou estatística: 196 dos atos são de Renan Calheiros, e só 16, dele, Sarney. Quis responder à crítica ao seu apoio à ditadura. Missão difícil.

Para situar o leitor, a carta é uma reação à coluna em que comento a triste legislatura que começa agora e me refiro ao discurso de despedida do senador José Sarney em dois pontos: sua afirmação de que é pioneiro em transparência, apesar do escândalo dos atos secretos, e de que jamais feriu ninguém, nem com um espinho, apesar de ter apoiado um regime que usou mais que espinhos para ferir adversários.

Muitos que apoiaram o golpe de 1964 mudaram de ideia diante do endurecimento do regime. Mas não Sarney. Ele esteve ao lado dos militares até junho de 1984. Faltou-lhes apenas nos últimos nove meses. É difícil negar fatos tão consistentes no tempo. Sarney foi da Arena enquanto ela existiu e presidiu o partido que a sucedeu. Quando se afastou, no ocaso do regime, não foi por discordar dos seus princípios. Foram as circunstâncias da disputa presidencial da época.

Ele exibe como prova de que era um defensor da liberdade de imprensa um pronunciamento feito em 1973 de repulsa a um ataque que o “Estadão” recebeu do então governador paulista. “Chegaram os tempos em que a liberdade de imprensa passou a ser fundamental para a democracia, de tal modo que hoje ela não é mais uma aspiração liberal; é um direito do homem como o é a saúde.” Belas palavras. Pena que não tenha defendido o mesmo “Estado de S. Paulo” da sistemática censura prévia que sofreu por anos. Ou mesmo, em tempos mais presentes, da censura judicial que hoje o jornal sofre para não publicar informações que se referem à pessoa da família do senador. Um discurso de 1973 não há de preencher tão vasto silêncio.

Sarney é figura ambivalente. Foi também o primeiro presidente civil pela fatalidade da morte de Tancredo Neves. A Aliança que fez com Tancredo não apaga seu passado de servilismo ao regime militar, mas ele demonstrou temperança em momento de delicada transição. É homem que teve a chance, que raramente têm as pessoas públicas, de mudar a própria biografia. Mas a desperdiçou, em parte, ao permanecer tão colado ao poder, quanto ficou nos últimos anos, com tantos e tão controversos atos.

Sobre os atos secretos, Sarney diz: “Jogaram no meu colo os atos chamados secretos. Pois bem eles foram apropriação estelionatária, pois publicada como descoberta de um repórter, foi fruto da Fundação Getúlio Vargas, que, contratada por mim, constatou que alguns atos de administrações anteriores não tinham entrado na rede da Intranet do Senado.”

Segundo Sarney, o inquérito feito na época da denúncia encontrou 952 atos secretos: de Antônio Carlos Magalhães, 584; Garibaldi Alves, 204; Renan Calheiros, 196; Ramez Tebet, 34; Tião Viana, 16; José Sarney, 16; Edison Lobão, 2.

Na carta que enviou a Sarney, em 1972, o ex-presidente Juscelino Kubitschek elogia o então governador do Maranhão que, em 12 de dezembro de 1968 (véspera do AI-5), fez um discurso em homenagem ao ex-presidente cassado. E o chama de “jovem, inteligente, corajoso e digno”, além de dizer que leu de um fôlego o livro “Norte das águas”.

JK foi uma grande e delicada figura pública, é o que a carta do ex-presidente Juscelino ao então governador do Maranhão comprova.

  • Jorge Vieira
  • 12/fev/2013

A condição de evangélico de Edivaldo é uma virtude e não defeito

Do Blog do John Cutrim

É de estarrecer o comportamento de membros da oligarquia que se propõem ao serviço ‘sujo’ de atingir pessoas meramente por perseguição ou interesses políticos contrariados.

Desqualificar o prefeito Edivaldo Holanda Júnior por não ter participado de um evento de carnaval querendo associar, de maneira torpe, tal fato a sua condição religiosa é no mínimo desleal, rasteiro, jogar baixo.

É notório que o atual prefeito é evangélico. Foi criado no evangelho, desde criança, e assim continuou durante sua carreira política como vereador, deputado federal e agora prefeito. A população, sabendo disso, não por menos lhe fez o vereador e, por conseguinte, o deputado mais votado de São Luís, independente do seu credo e apeguismo a Deus.

Agora, em 2012, na campanha de prefeito, não foi diferente. Edivaldo foi eleito e todos já sabiam da sua fé, cantada e decantada durante toda a eleição. Afinal, qual o problema nisso? Ser um servo de Deus, seguidor – de verdade – dos seus ensinamentos é uma grande virtude, e não defeito! Não há nada que desabone Edivaldo neste item. É conferido em um estado laico em que vivemos o cidadão optar pelo que achar melhor no campo religioso. Seja católico, espírita, judeu etc.

Dizer que foi desrespeito à população o prefeito não ter ido ao evento de entrega da chave da cidade é querer distorcer, descontextualizar e manipular os fatos. Todos esses termos desairosos aí.

Vejamos bem. Provando que seu credo religioso não se misturará com os atos da sua gestão, uma vez que governa para todos (não somente um segmento), Edivaldo investiu na realização do carnaval. Além do circuito da praça Maria Aragão, ele descentralizou a festa em vários bairros da cidade.

A intenção é levar para mais perto dos moradores as brincadeiras, atitude enaltecida pelos brincantes.

Assim sendo, pois bem, cai por terra o argumento de que o prefeito, por ser ‘crente’, não iria realizar a festa momesca. A fez e ainda equacionou parte dos recursos a Saúde, medida correta/sensata aprovada pela população.

Quanto às críticas de que não foi à cerimônia de entrega simbólica da chave da cidade à Corte Momesca de 2013, Edivaldo (certamente trabalhando) designou como autoridade para tal o vice-prefeito, Roberto Rocha, que legitimamente abriu oficialmente o carnaval de São Luís.

Neste caso, a prefeitura esteve representada. Nenhum problema nisso, nenhum desrespeito. Ou a ausência de Edivaldo prejudicou a população e a cidade? Houve mortos e feridos, prejudicados ou lesionados por conta disso? Evidente que não. Nem poderia.

Seria falta de respeito, sim, todos nós concordaríamos, se a Prefeitura ficasse alheia ao Carnaval bem como não direcionasse nenhum investimento ou estrutura para a festa pagã. Daí os críticos teriam toda razão. O que não ocorreu.

Vale ressaltar que há católicos, espíritas, budistas etc. que não gostam do carnaval, preferem se recolher, ler, orar, rezar, meditar em vez da prática do hedonismo, aos prazeres da carne que em nada colaboram para o crescimento espiritual. Sem falar de todos os abusos, práticas de violência e, até às vezes, mortes que ocorrem neste período. Vale aqui meditação: se fosse um prefeito católico, caso faltasse no evento citado acima, será se falariam também que este não teria comparecido por ser católico? Hum…

Se a simples presença em festas e eventos carnavalescos significasse algo, o Maranhão não seria um estado atrasado, pobre, ocupando sempre os últimos lugares nos indicadores sociais, pois quando o assunto é show, baladas e zoação a governadora Roseana é frequentadora assídua, expert no assunto. Já quando é para trabalhar… É preferível o trabalho às festividades.

  • Jorge Vieira
  • 11/fev/2013

População aprova carnaval nos bairros realizado pela Prefeitura de São Luís

No Anjo da Guarda a população caiu na folia

Para desespero dos serviçais da oligarquia Sarney a descentralização do Carnaval promovida pela Fundação de Cultura (Func) é um sucesso de público nos bairros.
Com uma programação variada e
voltada para todas as idades, além de conforto e segurança a folia preparada pela Prefeitura está fazendo do carnaval
ludovicense uma festa para a família.
Na noite deste domingo
(10), uma verdadeira multidão, com público de todas as idades invadiu os
circuitos da Cohab/Cohatrac e do Anjo da Guarda.
No polo da
Cohab/Cohatrac, situado no Largo da Feira Livre, no Planalto Anil II, a programação
variada atraiu desde pequenos foliões fantasiados a jovens e adultos, que
brincaram a folia de Momo com toda tranquilidade. Morador do bairro do Cohatrac
há 20 anos, o taxista João Balbino levou esposa, filhos, netos, cunhados e
sobrinhos para brincar perto de casa. “Estou praticamente na minha calçada, não
preciso ir a outro lugar para me divertir”, afirma Balbino.
A folia, que começou às
17h e seguiu até às 23h, contou com as apresentações da bandas Sem Limite,
Q-Bixa Elétrica, Vagabundos do Jegue e Máquina de Descascar Alho, além de show
com Ronald Pinheiro.
Já no Circuito do Anjo
da Guarda, centenas de pessoas se reuniram para prestigiar a festa, que reuniu
famílias inteiras no Largo do Teatro Itapicuraíba. A festa por lá começou
animada pela irreverência do Bloco Palhaçada, que percorreu as ruas da
comunidade arrastando uma multidão em direção ao Largo.
Chegando lá, foram
recepcionados pelo Grupo Zabumbaça, que começou a folia no ritmo das músicas
maranhenses, marchinhas e sambas-enredo que marcaram época. Durante a
apresentação, a cantora do Grupo, Fernanda Garcia elogiou a festa preparada pela
Prefeitura. “Essa festa é maravilhosa tanto para o folião quanto para o
artista, pois garante às pessoas prestigiarem o carnaval sem precisar se deslocar
para longe de casa. Além disso, divulga o trabalho dos artistas locais que têm
a chance de levar essa energia e receber o carinho desse público”, disse.
Esse momento de
confraternização foi muito bem recebido pela comunidade do Anjo da Guarda, como
ressalta a foliã Ana Lucia Barros: “Todo artista tem que ir onde o povo está. A
gente fica muito satisfeita, por não precisamos ir para outros bairros para
encontrar diversão e alegria”. E, concluiu: “Espero que a iniciativa seja
repetida nos próximos anos”.
O Circuito da Alegria
compreende os polos Cohab/Cohatrac, Anjo da Guarda, Desterro e Praça Maria
Aragão. A ideia foi estreitar o canal de comunicação com as comunidades,
apoiando o carnaval e a mobilização que já existem nesses locais. “Cada bairro
recebeu muito bem nossa iniciativa e com certeza teremos boas parcerias com a
comunidade”, destaca o presidente da Func, Francisco Gonçalves.
Além da estrutura de
palco, som, luz e programação artística nos bairros, a Prefeitura está
disponibilizando serviços públicos de limpeza e iluminação nos locais dos eventos,
além reforço policial, barracas e banheiros químicos.
Folia
na Maria Aragão
Sob o belo cenário do
Largo dos Amores, a alegria deu as mãos para a animação, e juntas contagiaram
os foliões que prestigiaram o segundo dia do Carnaval da “Capital Brasileira da
Alegria”, na Praça Maria Aragão.
O final da tarde do
domingo gordo foi o horário ideal para os pais levarem seus filhos para
brincarem com segurança, numa programação que foi pensada especialmente para os
baixinhos.
No início da noite,
passaram pelo palco da Maria Aragão, o Tambor de Crioula da Fé em Deus, o
cantor e compositor maranhense César Teixeira e a Troupe do Palhaço Irê que não
deixou ninguém parado com a apresentação do personagem Gummy Bear e dos
pernas-de-pau malabares.
A iniciativa de atender
também o público infantil condiz com a política inclusiva da Func, que preza a
ocupação dos espaços simbólicos para todos os cidadãos e contempla a família
como um todo.

  • Jorge Vieira
  • 11/fev/2013

Carnaval, diversidade e turismo

Por: Flávio Dino
Se a
principal marca da cultura brasileira é a diversidade, não há amostra melhor do
que somos do que o carnaval. Nos quatro dias de festas, somos capazes de, em
cada cidade de nosso país, expressar as diferentes formas de sermos
brasileiros. As mais diferentes expressões culturais afloram com toda sua
beleza: o frevo em Recife; os blocos afros em Salvador; os desfiles de escola
de samba no Rio de Janeiro; o carnaval nos bairros de São Luís, e tantas outras
expressões das diversas formas de se chamar brasileiro.
Essa
vibrante dinâmica cultural chama a atenção do mundo todo. E traz ao Brasil
centenas de milhares de estrangeiros. Somente em 2011, foram 579 mil turistas
estrangeiros durante o mês do carnaval, o 2º melhor resultado do ano. Para este
ano, são estimadas mais de seis milhões de viagens dentro do país –
considerando turistas estrangeiros e brasileiros.
Portanto,
nossa diversidade cultural gera e estimula uma máquina importante: a economia
da cultura. No mês do carnaval do ano passado, os turistas estrangeiros
injetaram 617 milhões de dólares em nosso país, ou seja, mais de R$ 1 bilhão. É
dinheiro que gera renda a milhares de pessoas, como artesãos, comerciantes,
vendedores ambulantes, costureiras e toda a ampla cadeia do turismo (hotéis,
restaurantes, taxistas etc).
Por isso,
na Embratur, realizamos periodicamente press trips – que são viagens guiadas de
jornalistas – para conhecerem o Brasil. Este ano, atendendo à demanda de
veículos internacionais, estamos trazendo jornalistas estrangeiros para
conhecerem os principais eventos carnavalescos. E já estamos preparando uma
press trip para as festas juninas. É uma forma de divulgar nossa cultura e
contribuir com o aumento do ingresso de divisas no país.
A pujança
do carnaval também mostra ao público estrangeiro que já estamos aptos, desde
já, à realização dos megaeventos. Muitas das cidades-sede da Copa do Mundo em
2014, por exemplo, recebem mais turistas durante os dias de carnaval do que
receberão nos jogos de futebol. Por conseguinte, fica mais que comprovada nossa
capacidade na realização de grandes eventos de massa.

Aqui no
Maranhão, várias cidades, conhecidas pelos seus animados carnavais de rua que
reúnem milhares de turistas, fazem com que o sentimento de confraternização e
festa contagie a todos a um só tempo. Além de reunir famílias e amigos,
impulsiona-se a produção regional, o setor de hotelaria e o comércio dessas
cidades.
Em São
Luís, o carnaval de rua sempre foi e sempre será nosso principal atrativo. Com
a descentralização do incentivo às brincadeiras de carnaval em diferentes
bairros, um contingente ainda maior de cidadãos pode participar, perto das suas
casas e gerando trabalho em toda a cidade. Desse modo, diversificam-se as
oportunidades de lazer e também de negócios para microempreendedores.

Em meio
às festas deste período é importante, porém, que haja prudência, respeito às
leis e ao próximo. Um carnaval sem violência e sem álcool na direção é a
combinação perfeita para que tudo corra bem em um período tão importante para o
Brasil.
*Flávio
Dino, 43 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi
deputado federal e juiz federal

  • Jorge Vieira
  • 9/fev/2013

Grupo Sarney usa sistema de comunicação para atacar governo Edivaldo Holanda Júnior

Eis que de repente blogs
patrocinados pela oligarquia Sarney se arvoram de defensores da ética e isenção
no jornalismo. Dá pra acreditar? Nada mais inusitado e falso. Chega a causar náuseas
ver os serviçais da oligarquia cinquentona forjados num jornalismo de
perseguição implacável a adversários políticos defendendo algo que desconhecem.

Vamos aos fatos. Ainda
em dezembro, o editor de política do jornal da família Sarney orientado pelos
chefes passou a atacar o então prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Holanda
Júnior como se este já estivesse investido no cargo. Ataques, aliás, os mais
rasteiros possíveis. Desrespeitosos e de ordem pessoal.
Não satisfeitos, a
campanha ardilosamente orquestrada continuou sem trégua. Dia sim e outro também
o Jornal O Estado do Maranhão tenta desqualificar o novo prefeito de São Luís.
O blog editado pelo mais serviçal dos porta-vozes dos Sarney beira ao esterismo
num jornalismo, se é que aquilo pode ser chamado assim, cada vez mais
esquizofrênico.
Mas, nada melhor que
ilustrar a trama sarneísta para desgastar o governo de Edivaldo Holanda Júnior,
com dados concretos.
Citarei quatro matérias
publicadas pelo jornal da família Sarney atacando a área da saúde do município e
de transporte sem oferecer o sagrado direito de defesa (resposta) à prefeitura.
Foi assim nas matérias que tiveram como alvo as unidades mistas de saúde “Paciente
reclamam de unidade mista (São Bernardo)”, (31/01/13), “Posto de saúde está com
atendimento precário (Bequimão)”, (02/02/13). Em nenhum dos dois casos a Secom
foi acionada para dar a versão da prefeitura sobre o assunto como muleta dizem
ter procurado a assessoria da Semus. 

Fizeram o mesmo quando atacaram em outra matéria
“Pacientes reclamam de atendimento no Socorrão II” (07/02/13). E numa outra com
o título “Teminal da integração é alvo de reclamação de usuários e funcionários”
(05/02/13). Chegaram ao absurdo de insinuar mesmo que a prefeitura seria
responsável pela segurança publica, quando todos sabem ser este um dever do
Estado.

Pior, além de não
cumprirem premissa básica do jornalismo todas as vezes que a Secretaria de
Comunicação de São Luís tomou a iniciativa de encaminhar sua versão sobre os
assuntos, o pasquim dos Sarney solenemente as ignorou. São estas vestais que
agora choram tal qual carpideiras pedindo ética e isenção. Quanto cinismo!
Não é de estranhar. O
chefe maior deles o senador Sarney admitiu em entrevista à revisa Carta Capital
que só tem veículos de comunicação para usar politicamente. “Se não fossemos
políticos, não teríamos necessidade de ter meios de comunicação”, registrado em
Carta Capital (nº 369, de 23/11/2005).
Num raro momento de
sinceridade o velho cacique confessou aquilo que faz o sistema metirante de
comunicação, como bem definiu uma das maiores vítimas desse perverso modelo de
jornalismo, o saudoso ex-governador Jackson Lago.
Depois, veio a comprovação
do que disse Sarney à revista. Em conversas telefônicas grampeadas legalmente pela
Polícia Federal ele e o filho Fernando Sarney tramam contra o então chefe da
Casa Civil Aderson Lago.
Você pode ver no
vídeo abaixo

E depois volto trazendo
as respostas enviadas pela Secom que os
defensores da ética e da isenção dos outros deixaram de publicar. 

Como é tempo
de carnaval nada mais atual que o verso cantado pela marron Alcione: ‘Eu te
conheço carnaval, eu te conheço carnaval não adianta tirar a máscara”.

1 2.430 2.431 2.432 2.433 2.434 2.779

Buscar

aplikasitogel.xyz hasiltogel.xyz paitogel.xyz