Contra os votos da oposição, foi aprovado nesta manhã de segunda-fera (27) o projeto da governadora Roseana Sarney autorizando o endividamento do Estado em mais R$ 1,5 bilhão, elevando a dívida do Maranhão para cerca de R$ 7 bilhões.
“Esse empréstimo vai ficar para a história como mais uma maldade da governadora Roseana e de sua bancada contra o Maranhão, estado que lhe deu tudo. Ela e os deputados que votaram pela falência do estado ainda serão julgados”, enfatizou o deputado Othelino Neto (PPS).
O líder da oposição, deputado Rubens Júnior (PCdoB), que tentou de todas as formas convencer o plenário sobre a falta de transparência da operação de crédito, observou que esse dinheiro daria para construir cem Via Expressas. Júnior tentou melhorar o projeto através de um emenda, mas a bancada governista rejeitou e manteve o projeto da forma como foi mandado pelo Palácio dos Leões.
A bancada do governo foi duramente criticada e acusada de ser conivente com a falência do estado para satisfazer um capricho da governadora, que ao longo dos seus mandatos aumentou a dívida do Maranhão em cerca de R$ 6 bilhões.
Segundo o deputado Marcelo Tavares, o resíduo da dívida que estará sendo pago representa muito pouco em relação a dívida que ela vai deixar e a bancada do governo foi partícipe deste triste capítulo da história do Poder Legislativo.
O volume de recursos que o governo está autorizado a buscar junto a uma instituição financeira nacional ou internacional, associado ao montante que a governadora já pegou, no entendimento dos deputados da oposição, vai invabilizar os futuros governos.
“Todas essas dívidas serão cobradas a partir de 2015, ou seja a falsa euforia de 2013 e 2014, período em que o estado ficará sem pagar parcelas da dívida, será seguido de um processo de depressão”, adverte Tavares.
O deputado Othelino Neto (PPS) disse que até hoje não viu um único benefício para o Maranhão dos empréstimos anteriores feitos pela governadora e não prestados contas. “Porque a governadora quer fazer essa maldade com o povo do Maranhão, já não basta ela ter levado o estado a possuir os piores indicadores econômicos e sociais?”, questionou o parlamentar.
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