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  • Jorge Vieira
  • 12/mar/2014

Movimentos sociais se reúnem com PCdoB para colaborar no Programa de Governo

Dezenas de entidades sociais se reuniram na noite
de ontem (11) na sede do PCdoB estadual para organizar a participação dos
movimentos da sociedade na construção do Programa de Governo a ser apresentado
a todos os maranhenses durante a disputa eleitoral de 2014.
Com a pré-candidatura de Flávio Dino, o PCdoB
articula intensa participação social na formulação de políticas públicas
capazes de melhorar os índices apresentados pelo Maranhão nos rankings de
desenvolvimento social aferidos anualmente.
A reunião foi marcada pela apresentação de uma
proposta de discussão sistemática que abranja todas as cidades do Maranhão. Em
São Luís, por exemplo, os movimentos sociais realizarão fóruns com os diversos
segmentos da sociedade para apontar objetivos e soluções para cada eixo de
desenvolvimento do estado.
Segundo o secretário estadual de Comunicação do
PCdoB, Egberto Magno, o Programa de Governo que será apresentado pela
totalidade de partidos que defendem o projeto de mudança na política maranhense
deverá abranger cada vez mais movimentos da sociedade para que tenha sintonia
com as prioridades apontadas pela sociedade.
“Entendemos que o Programa de Governo não é uma
peça construída burocraticamente, em gabinetes. Por isso reunimos
especialistas, movimentos sociais, partidos políticos, entidades, lideranças
religiosas e de vários outros setores para uma construção conjunta e
mobilizadora da sociedade,” afirmou durante o evento.
Para José Diniz, do Movimento Nacional por Moradia,
a atenção à mobilização da sociedade e à atuação dos movimentos sociais
reforçam o caráter inclusivo e participativo da construção do Programa de
Governo composto pelo PCdoB e partidos de oposição ao atual modelo político no
Maranhão. “É importante atingir a todos, ouvindo, incluindo e convidando cada
um a fazer parte deste projeto,” disse.
Movimentos sociais –  Para o presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry,
a participação efetiva dos movimentos sociais na formulação do Programa de
Governo é uma constante na atuação do partido em toda a sua história.
A partir da discussão do cenário político do
Maranhão e da participação do PCdoB para apresentar alternativas inovadoras em
Políticas Públicas em todos os setores, Jerry conclamou os participantes para
atuarem ativamente no processo de construção do Programa de Governo. “Os
movimentos sociais e populares são indispensáveis para o êxito do projeto de
mudança que o PCdoB defende para o Maranhão,” afirmou.
Participaram do evento representantes do movimento
de moradia popular, dos trabalhadores rurais, de movimentos ligados à
juventude, à mulher, aos movimentos religiosos e conselhos comunitários da
capital.
Juntos, os participantes definiram um calendário de
mobilização social na Região Metropolitana de São Luís que deve ter início em
28 de março com o primeiro seminário. O passo seguinte será a difusão de outros
pequenos seminários que colherão contribuições e informações que serão
debatidas e incluídas no Programa de Governo.

  • Jorge Vieira
  • 12/mar/2014

Deu n’O Globo: Mesmo após oferta de Dilma, PT resiste a apoiar PMDB em GO e MA

Acordos nos demais estados já estavam praticamente fechados
FERNANDA KRAKOVICS
BRASÍLIA – A oferta de apoio do PT a candidatos do PMDB em mais seis estados, feita na terça-feira pela presidente Dilma Rousseff para agradar aos senadores peemedebistas e evitar que a crise com o partido na Câmara contaminasse o Senado, não será facilmente cumprida em ao menos dois estados: Maranhão e Goiás.
No Maranhão, se o diretório nacional do PT fizer uma intervenção para garantir o apoio ao candidato da família Sarney, metade do diretório regional, além da militância em peso, fará campanha, na prática, para Flávio Dino (PCdoB), que deixou o cargo de presidente da Embratur para disputar as eleições.Nas quatro demais unidades da Federação em discussão (Rondônia, Paraíba, Tocantins e Alagoas), a oferta não surpreendeu, pois o acordo já estava praticamente fechado.
Com exceção do Maranhão, os seis estados que foram tema da conversa da presidente com os líderes do PMDB no Senado são considerados periféricos. A raiz da crise política do governo com o principal aliado está no Rio de Janeiro e no Ceará, onde não houve qualquer gesto por parte da presidente.
— Ela é presidente da República, evidente que isso tem muito peso, e respeitamos muito, mas o partido tem suas instâncias, que definem sua política de alianças — disse Márcio Jardim, da ala pró-Dino no PT do Maranhão.
Em Goiás, o PT local pretende lançar o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, para governador. Já o PMDB tem dois pré-candidatos: José Batista Júnior, o Júnior da Friboi, e o ex-governador Iris Rezende. Não há ainda sinal de acordo no estado.
No caso do Tocantins, onde a situação já estava pacificada, o PT deve apoiar a candidatura do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB).
— Lá tem um pequeno grupo do PT que resiste, mas não há problema — disse a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).
Outro sentido
Na mão inversa, o PMDB só deve apoiar candidatos petistas em dois estados. Dirigentes do PT dão como certo o apoio do PMDB à reeleição do governador Agnelo Queiroz (DF) e trabalham para que isso aconteça em Minas, onde lançarão a candidatura do ex-ministro Fernando Pimentel. Caciques do PMDB minimizam a escassez de apoio afirmando que o PT já tem a Presidência da República. É o mesmo argumento utilizado pelo PT quando o PMDB reivindica mais um ministério: eles já têm a Vice-Presidência da República.
Um dos estados onde PT e PMDB estão separados é o Paraná. A pré-candidata petista ao governo, senadora Gleisi Hoffmann, quer o apoio do partido, mas não deve obter. Uma parte apoia a pré-candidatura do senador Roberto Requião (PMDB-PR), e a outra quer apoiar a reeleição do governador Beto Richa (PSDB), que ofereceu a vice para o deputado federal Osmar Serraglio.
— Eu quero o PMDB comigo, mas a candidatura do Requião é legítima. Tenho uma relação muito respeitosa com ele — contemporiza Gleisi.

  • Jorge Vieira
  • 12/mar/2014

“Não queremos apoiar a reeleição de Sarney para o Senado”, diz presidente do PT do Amapá

O desafio de PT e PMDB
para acertarem alianças regionais é muito mais complexo do que parece. As
divergências se espalharam por todo o Brasil e afetam diretamente a candidatura
de políticos peso pesados.      

No Amapá, o PT local é contra o apoio à reeleição
do senador José Sarney (PMDB-AP) para mais um mandato de oito anos no Senado. O
diretório local quer lançar a vice-governadora Dora Nascimento (PT) para a
vaga, o que diminuiria significativamente as chances do ex-presidente da
República em conseguir um novo mandato.
O tamanho político de
Sarney faz com que a questão do Amapá ganhe impacto nacional; afinal, ele é um
dos principais nomes do PMDB e sempre foi aliado do governo petista. Mas o
diretório do PT do Amapá deseja que a parceria chegue ao fim.
Apesar de ser senador pelo
Amapá há 24 anos, Sarney é constantemente criticado por ser muito mais ligado
ao Maranhão, onde mora, do que ao Estado que lhe dá uma cadeira no Congresso.
“Não é que a gente seja
bairrista, mas preferimos muito mais apoiar um candidato que esteja aqui no
Amapá”, afirma o deputado estadual Joel Banha (PT-AP), presidente estadual do
partido, em entrevista ao blog.
O deputado diz que a
relação de Sarney com o PT local está extremamente desgastada e acha que o partido
precisa aproveitar a oportunidade para eleger um senador petista nessa vaga.
“Hoje, Sarney está tão desgastado no Amapá, que qualquer candidato que se lance
contra ele vai derrotá-lo”, aposta. “O PT tem o direito de pleitear essa vaga
para o Senado até porque é uma estratégia nacional do partido aumentar nosso
número de representantes no Congresso”, acrescenta.
Joel Banha disse que o
partido vai aguardar a reunião do diretório nacional, no próximo dia 20, em
Brasília, para saber o futuro político do PT no Estado. “Não queremos apoiar a
reeleição de Sarney para o Senado”, diz. “Achamos que a vice governadora Dora
Nascimento é o melhor nome para vencer essa eleição e defendo que seja a
candidata”, conta.
Tanto Banha quanto Dora
reconhecem a importância do projeto nacional de reeleger a presidente Dilma
Rousseff. E a vice governadora diz que está preparada para a situação que o
comando nacional do PT decidir. “Sou dirigente do PT nacional e estou preparada
para qualquer missão que meu partido desejar”, afirmou em mensagem trocada com
esse blog.
Se o PT nacional barrar a
proposta de lançamento da candidatura de Dora ao Senado, não vai significar que
o diretório do Amapá apoiará sua campanha à reeleição. “Se isso ocorrer, a Dora
será candidata à reeleição como vice-governadora na chapa do governador Camilo
Capiberibe (PSB). O PT não lançará candidato ao Senado mas também não vai
apoiar o nome de Sarney nem fazer campanha por ele”, afirmou.

  • Jorge Vieira
  • 12/mar/2014

Oposição comemora aprovação de comissão que vai investigar a Petrobras

A oposição comemorou a aprovação de criação de
uma comissão externa para investigar a administração da Petrobras. Por 267
votos a 28 e 15 abstenções, o plenário da Câmara Federal aprovou a matéria ontem (11).
O deputado Simplício Araújo considerou a aprovação uma vitória do povo brasileiro. “Um marco
importante da questão política. A presidente Dilma não teve habilidade para executar
obras estruturantes que tanto o país necessita. E assim, compromete o futuro do
país. Demonstra ainda sua inabilidade da condução política. Não se pode culpar
apenas o PMDB nesta relação, pois eles de alguma forma foram alimentados pelo
governo em diversas demandas, algumas inclusive de interesse apenas do
partido”, ressaltou.
Segundo
a oposição, há denúncias de que a empresa SBM Offshore, com sede na Holanda,
teria pago propina a funcionários de petroleiras de diversos países, entre as
quais a Petrobras, para conseguir contratos de locação de plataformas
petrolíferas entre os anos de 2005 e 2012. O ato foi denunciado por
ex-funcionário da empresa holandesa e já faz parte de investigação do
Ministério Público da Holanda.
Ao
final da votação, Simplício pediu a palavra e disse que “num regime
democrático, a coalizão partidária é importante e salutar, sobretudo quando
essa união é formada para a defesa das pautas de interesse da população. Com
essa derrota de hoje, a presidente recebe um atestado de incapacidade para
tratar uma relação que sustentou seu governo e garantiu o poder ao PT até
hoje”. Para o parlamentar, a derrota pode ter desfecho imprevisível, pois
reacende a chama da independência da Casa em relação ao governo federal.
A
comissão vai ainda investigar contrato firmado entre a Petrobrás e a
Construtora Odebrecht, em 2010, no valor de US$ 825.600.000,000, objeto de
investigação no Tribunal de Contas da União por suspeita de superfaturamento. E
também investigar a compra e venda de ativos no exterior da Petrobrás, os
ativos envolvendo as refinarias de Passadena, nos EUA, os ativos e ações de
Pesa, na Argentina e os ativos e participações dos blocos de petróleo na África
e no Golfo

  • Jorge Vieira
  • 11/mar/2014

Bira apresenta acórdão da decisão do TCU que aprovou contas de sua gestão na DRT-MA

A publicação do acórdão do
Tribunal de Contas da União (TCU), que declarou regulares as contas do deputado
estadual Bira do Pindaré (foto) enquanto gestor da Delegacia Regional do Trabalho
(DRT), no período de 2003 a 2006, pautou os debates da Assembleia Legislativa,
na manhã desta terça-feira (11).

A decisão unanime do TCU
reconheceu a regularidade das contas do deputado Bira na DRT. O parlamentar
lembrou as injustiças e acusações que sofreu por conta do processo, ele entende
que houve uma perseguição política orquestrada.

“Eu nunca tinha sofrido
injustiça tão grande quanto essa que foi a maior injustiça da qual fui vítima
em toda minha vida. Eu fui caluniado, eu fui difamado, fizeram uma campanha
orquestrada envolvendo jornal, blog, rádio, todo império de comunicação contra
a minha pessoa, com ataques diuturnos de todas as formas e de todos os jeitos.
Foram mais de sete meses de mentiras sistemáticas contra a minha pessoa”,
relatou Bira.

Os meios de comunicação
comandados pela Oligarquia do pai da Governadora do Maranhão afirmavam
diuturnamente que o deputado Bira estava inelegível e que o recurso interposto
não ia ter a capacidade de modificar a decisão, diziam que o parlamentar era um
condenado.

Durante sete meses os veículos
de comunicação da oligarquia adotaram a estratégia da intimidação na tentativa
de silenciar o deputado Bira. O socialista declarou ter a consciência tranquila
e sempre confiar em Deus, pois sabia que a verdade seria revelada para toda
população do Maranhão.

Os ministros Augusto Nardes,
presidente do TCU, Valmir Campelo, Walton Alencar Rodrigues, Benjamin Zingler,
Aroldo Cedraz, Raimundo Carreiro, José Jorge e José Mucio Monteiro, relator do
processo, e Weder de Oliveira como ministro substituto participaram da decisão favorável
ao deputado Bira.

De acordo com a fundamentação
do acórdão, o nome de Bira só foi chamado porque o processo estava extraviado, o
auditor foi até o órgão fazendário estadual, não localizou as notas fiscais e,
nesse sentido, pediu que o parlamentar fosse notificado. As irregularidades
aconteceram na gestão anterior a de Bira e o Tribunal reconheceu esta
argumentação.

A decisão de reconsideração
do TCU admitiu que ocorreu falha na comunicação processual e julgou regulares as
contas de Bira do Pindaré. Os deputados Othelino Neto (PC do B), Tatá Milhomem
(DEM), Zé Carlos (PT), Magno Bacelar (PV), Hélio Soares (PMDB) e Marcelo
Tavares (PSB) apartearam o discurso do deputado Bira.

Bira questionou o fato de o
assunto só ter sido explorado pelo jornal “O Estado do Maranhão” decorridos 10
meses da decisão. Para o parlamentar foi feito uso político da informação e os
caluniadores vão ter que responder por isso. “Fui vítima de acusações
baixíssimas, extremamente levianas, calúnias, difamação e calúnia nós sabemos,
está no Código Penal, é crime. Portanto, os criminosos que respondam por isso”,
garantiu.    

  • Jorge Vieira
  • 11/mar/2014

Rose Sales elogia Edivaldo e destaca qualidade do Leite na Escola

A vereadora Rose Sales (foto) destacou na manhã
desta terça-feira (11) o programa Leite na Escola, que já começou a
distribuição do leite para os alunos da rede municipal de São Luís. Para os
vereadores, o programa é um avanço do ponto de vista nutricional, pedagógico e
de relacionamento familiar com a escola. Rose parabenizou o prefeito Edivaldo
Holanda Júnior (PTC), que após batalha judicial, colocou o programa em prática.
A vereadora comunista afirmou que o programa é
importante para o complemento nutricional dos alunos da rede municipal de São
Luís. Ela também enalteceu o fato de o programa agora ser estendido às escolas
comunitárias. “Eu sempre coloquei a importância da retomada do leite, mas com a
qualidade que agora ele tem. Agora também é garantido a extensão às escolas
comunitárias. A criança bem alimentada, bem nutrida tem uma capacidade
intelectiva muito mais aguçada. Temos que parabenizar o prefeito, o secretário
de Educação e a secretária de Segurança Alimentar. Eu como educadora, mulher,
cidadã, vejo este programa com uma importância muito grande”, afirmou.
 A parlamentar elencou as diferenças entre o
novo Programa do Leite e o anterior, justificando porque considera esta não uma
retomada, mas um programa diferente, na qualidade do leite, na quantidade e na
maior abrangência. “Para mim, não é uma retomada, mas o início de um processo
real de garantia do complemento alimentar. Porque o valor nutricional agora é
real. Não existia uma oferta de qualidade para as crianças antes. Hoje, a
quantidade é de um quilo (por isso o nome kilinho), é gostoso e tem uma
consistência. Todas as pessoas que estavam no evento de abertura provaram e
comprovaram isso. Inclusive o prefeito e sua família”.
O programa Leite na Escola foi aberto oficialmente
na última segunda-feira (10) em evento Unidade de Ensino Básico Tancredo Neves,
na Cidade Operária e foi iniciada a entrega do produto.
O Programa Leite na Escola irá beneficiar 130 mil
alunos da rede municipal de ensino, contemplando ainda as creches e escolas
comunitárias conveniadas à Prefeitura de São Luís. Caso um estudante possua
restrições alimentares quanto à lactose, ele será suprido com a troca pelo
leite de soja.
Com o Leite na escola, fica garantida uma dose
diária de 200 ml de leite a mais na forma de complemento à alimentação servida
nas escolas da rede municipal de ensino, que conta com cardápio diversificado e
balanceado, elaborado por nutricionistas, com produtos que fazem parte da base
da culinária brasileira, como arroz, feijão, carne, legumes, verduras e frutas.
Proximidade com os pais – Além dos benefícios nutricionais
aos alunos, Rose Sales elencou as vantagens do ponto de vista pedagógico e
social. Para a vereadora, o fato dos pais terem que ir todos os meses na escola
buscar o leite, os aproxima da vivência escolar do filho e oportuniza pela
menos uma vez a mês o contato com professores e direção. “O leite se torna um
mecanismo de atrair as famílias para a escola. O que precisa melhorar para seu
filho. O relacionamento é estreitado pela oferta do leite, já que os pais têm
que ir buscar e os colegas educadores aproveitam para fazer um momento
formativo e trazer os pais para junto. Assim, os alunos ganharam com certeza
também uma forma”, finalizou.

  • Jorge Vieira
  • 11/mar/2014

MP aciona outra vez ex-prefeita Bia Venâncio e ex-secretários por improbidade

Bia continua usando a tornozeleira da PF
A 1ª Promotoria de Justiça de Paço do
Lumiar ingressou com uma Ação Civil Pública e uma Denúncia contra a ex-prefeita
Glorismar Rosa Venâncio (conhecida como Bia Venâncio) e os ex-secretários
Nauber Braga de Meneses, Celso Antônio Marques, Balbina Maria Rodrigues, Pedro
Magalhães de Sousa Filho e Francisco Morevi Rosa Ribeiro. As ações foram
motivadas por irregularidades na prestação de contas do Município no exercício
financeiro de 2009.
A primeira irregularidade apontada
pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) surgiu ainda na fase de
análise da documentação, quando foi noticiado à Corte de Contas que as
assinaturas do contador Alexandre Santos Costa em demonstrativos contábeis do
município haviam sido falsificadas. Diante da situação, o tribunal determinou a
instauração de uma tomada de contas, feita por técnicos do órgão.
Apesar de não terem sido
disponibilizados todos os documentos que compunham a prestação de contas do
Município, os técnicos do TCE apontaram uma série de irregularidades, sobretudo
no que diz respeito a despesas efetuadas de forma ilegal e problemas em
procedimentos licitatórios. O total de recursos movimentados em licitações
irregulares foi de R$ 23.712.249,39.
EMERGÊNCIA – Várias das dispensas de licitação
feitas pela Prefeitura de Paço do Lumiar basearam-se no Decreto n° 001/2009,
que decretou situação de emergência no município pelo prazo de 180 dias. O
documento, no entanto, não se baseou em situação de emergência ou calamidade
pública, mas sim em considerações feitas pela então prefeita sobre possível má
gestão administrativa municipal anterior.
De acordo com Bia Venâncio, as áreas
de finanças e administração estariam em situação de anormalidade. Com isso,
foram dispensadas as licitações para os contratos de prestação de serviços e
aquisição de bens necessários às atividades em resposta à situação de
emergência.
De acordo com os promotores de justiça
Gabriela Brandão da Costa Tavernard, Reinaldo Campos Castro Junior e Samaroni
Sousa Maia, que assinam as ações, em relação ao Decreto n° 001/2009, “a
auditoria do TCE o classificou como de ‘emergência fabricada’, dado que não
originado de uma situação emergencial ocasionada por fato imprevisível ou fato
previsível e inevitável”.
Entre as dispensas de licitação
baseadas, muitas tiveram processos que duraram mais de 100 dias, o que descaracteriza
a urgência. Outro processo irregular foi o de contratação da empresa VIP
Vigilância Privada, pelo prazo de 90 dias. Em 14 de abril foi assinado um termo
aditivo, prorrogando o contrato por mais 90 dias. De acordo com o TCE, no
entanto, o aditivo foi assinado fora da vigência do contrato, que se encerrou
um dia antes.
Outras irregularidades apontadas foram
o pagamento de despesas nas quais as notas de empenho e ordens de pagamento não
foram assinadas pelos ordenadores de despesas; a autorização de processos
licitatórios pelo chefe de gabinete Thiago Aroso, que não era ordenador de
despesas e nem tinha competência para ordenar tais atos; e a ordenação de
despesas pelo secretário Francisco Morevi Rosa Ribeiro em datas anteriores à
sua nomeação.
“Restou evidenciado o desvio de verba
pública, conforme relatório técnico do TCE, que apontou uma série de
irregularidades nos processos licitatórios analisados, notadamente no que se
refere à dispensa de licitação quando não caracterizada situação de emergência,
despesas realizadas sem o devido procedimento licitatório e ausência de
comprovação das despesas realizadas no período”, afirmam, na ação, os
promotores.
PENALIDADES
Na Ação Civil Pública, o Ministério
Público requer a condenação de Glorismar Rosa Venâncio, Nauber Braga de
Meneses, Celso Antônio Marques, Balbina Maria Rodrigues, Pedro Magalhães de
Sousa Filho e Francisco Morevi Rosa Ribeiro por improbidade administrativa,
estando sujeitos à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão
dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa de até três vezes
o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar ou receber qualquer
tipo de benefício do Poder Público pelo prazo de dez anos.
Já na esfera penal, todos os
envolvidos estão sendo processados por crime de responsabilidade (pena de
reclusão de dois a doze anos além de perda e inabilitação para o exercício de
cargos públicos pelo prazo de cinco anos) e com base no artigo 90 da Lei de
Licitações (8.666/93): “frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou
qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório,
com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da
adjudicação do objeto da licitação”. Nesse caso, a pena é de dois a quatro
anos, além de multa.
Os ex-secretários Celso Antonio
Marques e Pedro Magalhães de Sousa Filho também incidiram no que prevê o artigo
89 da Lei n° 8.666/93 (“Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses
previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa
ou à inexigibilidade”), cuja pena prevista é de detenção por três a cinco anos,
mais multa.

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