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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 2/maio/2025

Situação de Carlos Lupi no governo é delicada; ministro pode cair

A permanência do ministro Carlos Lupi à frente da pasta da Previdência tornou-se praticamente insustentável. O estopim foi o escândalo dos descontos irregulares aplicados em aposentadorias do INSS, um esquema que, segundo apuração da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, teve início ainda em 2019, no primeiro ano da gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL). O mais revelador, porém, é que os principais nomes apontados como operadores do esquema são ligados ao bolsonarismo, não ao governo Lula. Apesar disso, recai sobre Lupi a imagem de omisso, acusado de não ter agido de forma eficaz nem mesmo após os alertas oficiais.

Enquanto auxiliares do Planalto já tratam como certa a saída do ministro, Lupi teria manifestado desconforto com a forma como foi conduzida a substituição no comando do INSS, sem sua participação direta. A nomeação do procurador federal Gilberto Waller Júnior, com perfil de “xerife”, reforçou a percepção interna de que sua gestão perdeu prestígio. Nos bastidores, há quem afirme que o presidente Lula deseja resolver a situação antes de iniciar sua viagem oficial à Rússia, e já acionou a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para negociar a transição com o PDT.

A CGU relatou ao menos seis alertas ignorados pelo INSS apenas em 2024, apontando uma negligência administrativa que comprometeu a imagem de Lupi. Mesmo sem provas diretas de envolvimento, a falta de resposta institucional gerou desgaste suficiente para tornar sua manutenção no cargo praticamente inviável.

Dentro do próprio PDT, o afastamento de Lupi já é considerado um passo inevitável. O presidente licenciado do partido, que também é alvo de críticas internas por manter figuras herdadas da gestão anterior, foi aconselhado por aliados a reassumir o comando partidário e focar na rearticulação da legenda como força de sustentação do governo.

Há uma costura em andamento para manter o Ministério da Previdência sob o controle do PDT. Os nomes do deputado André Figueiredo (CE) e do secretário-executivo Wolney Queiroz (PE) surgem como possíveis substitutos. Queiroz, inclusive, é citado por fontes do Planalto como o mais cotado.

Ainda assim, a saída de Lupi deve acirrar os conflitos internos da legenda. Enquanto uma ala majoritária defende a permanência na base governista, o grupo liderado por Ciro Gomes, que rompeu com Lula no segundo turno de 2022 e tem mantido posição crítica, vê no episódio a chance de um rompimento definitivo com o Planalto.

Aliado de Lupi fala em ruptura entre PDT e governo Lula

O desgaste da relação entre o Planalto e o PDT não se limita à figura de Lupi. Declarações recentes do líder do partido na Câmara, deputado Mário Heringer, indicam que a eventual saída do ministro pode resultar na retirada da legenda da base aliada no Congresso Nacional. Segundo ele, a permanência do PDT no governo estaria diretamente condicionada à continuidade de Lupi no ministério.

Embora tenha classificado a decisão como pessoal, Heringer deixou claro que a saída do ministro fragilizaria a posição do partido no Executivo. A avaliação de bastidores é que a relação já vinha se deteriorando, com insatisfações acumuladas em relação à ocupação de cargos e à condução de políticas públicas na área previdenciária. O clima entre as lideranças é de tensão, com possibilidade real de ruptura. (Fórum)

  • Jorge Vieira
  • 30/abr/2025

Assembleia emite nota de pesar pelo falecimento do Major André Carvalho; policial foi assassinado no retorno do São Francisco

O policial militar foi assassinado na tarde desta quarta-feira (30) no bairro São Francisco, em São Luís. Major André Carvalho era lotado na Assembleia Legislativa do Maranhão e estava em seu veículo, quando, segundo informações, teria sido abordado, numa suposta tentativa de assalto. Ao tentar reagir, ele foi atingido por vários disparos e morreu.

NOTA DE PESAR – Major André Carvalho

Major era lotado no Gabinete Militar da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

A Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão manifesta profundo pesar pelo falecimento do Major da Polícia Militar do Maranhão e servidor do Gabinete Militar da Alema, André Felipe dos Santos de Carvalho.

Em meio à tristeza desta irreparável perda, expressamos nossa solidariedade a todos que sofrem com sua partida. Que o Major André Felipe seja sempre lembrado com respeito e gratidão por sua trajetória de dedicação e compromisso com o Poder Legislativo maranhense.

Neste momento de dor, rogamos a Deus que o receba em Sua luz eterna e que conceda conforto aos corações enlutados, especialmente aos familiares, amigos e colegas de trabalho.

IRACEMA VALE
Presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão

CEL. EMERSON BEZERRA
Chefe do Gabinete Militar da Assembleia Legislativa do Maranhão

Mais notícias

  • Jorge Vieira
  • 30/abr/2025

Assembleia aprova PL de prevenção ao abandono e maus-tratos de idosos

O Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão desta quarta-feira (30), o Projeto de Lei nº 323/2024, de autoria da deputada Edna Silva (PRD), que dispõe sobre a proteção de defesa dos dos direitos da pessoa idosa e estabelece medidas de prevenção ao abandono e maus-tratos.

O projeto prevê que as denúncias de abandono, maus-tratos ou negligência contra pessoa idosa poderão ser realizadas junto aos órgãos competentes, que deverão assegurar a proteção e o atendimento imediato ao idoso em situação de risco. A proposição considera pessoa idosa a que tiver idade igual ou superior a 60 anos, conforme definido pelo Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10.741/2003).

Os órgãos estaduais responsáveis pela assistência social, saúde e segurança pública deverão atuar de forma integrada para fiscalizar e garantir o cumprimento da lei, respeitando as atribuições de cada entidade.

Na justificativa da proposição, a deputada Edna Silva afirma que este projeto de lei visa estabelecer medidas efetivas para a proteção e defesa dos direitos da pessoa idosa no Maranhão, em conformidade com a Constituição Federal, a Constituição Estadual e as normas de direitos humanos, de modo que se fundamenta em diversos aspectos jurídicos e éticos que destacam a necessidade perene de garantir um ambiente seguro e digno para os idosos.

“A proteção dos idosos não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma medida essencial para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Respeitar e proteger os idosos significa reconhecer sua contribuição para a sociedade e assegurar que possam desfrutar da fase final de suas vidas com dignidade e segurança”, afirma a deputada.

Ela acrescenta ainda que, “ao estabelecer um conjunto de medidas de prevenção ao abandono e maus-tratos dos idosos no Maranhão, o projeto reforça o compromisso do Estado com a promoção dos direitos humanos e a inclusão social e, ao mesmo tempo, respeita estritamente os limites constitucionais e legais, garantindo que não há invasão de competências do Poder Executivo, mas sim o cumprimento do dever estatal de proteger seus cidadãos mais vulneráveis”.

  • Jorge Vieira
  • 30/abr/2025

Fraude no INSS: o elo com governo Bolsonaro e as supostas propinas a Ciro Nogueira e Ricardo Barros

Pivô das investigações sobre fraudes no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e alvo da Operação Sem Desconto, desencadeada pela Polícia Federal (PF), o empresário Maurício Camisotti, dono do Grupo Total Health, tem um longo histórico de relações obscuras nos bastidores da política em Brasília.

Dono de empresas na área de seguros e de saúde, Camisotti teria usado laranjas para controlar e a Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), a União dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Unasbras) e o Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap), três das organizações investigadas no esquema.

No inquérito, Camisotti é descrito pela PF como “figura central” do esquema de corrupção, que investiga fraudes em empréstimos consignados feitas pelas associações.

As três associações ligadas a ele foram criadas ou ganharam corpo durante os governops Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

A Ambec, por exemplo, teve um salto gigante em arrecadação durante o governo Jair Bolsonaro. Em 2021, as contribuições de associados foram de parcos R$ 135. No ano seguinte, essas contribuições saltaram para R$ 14,9 milhões. Em 2023, o montante chegou a R$ 91 milhões.

Esse período foi justamente quanto Paulo Guedes, ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro, liberou o endividamento maior dos aposentados com crédito consignado, chegando a liberar crédito que poderiam comprometer até 45% da renda recebida por aposentadoria ou pensão.

Covaxin e PP, de Ciro Nogueira e Ricardo Barros

CEO do Grupo Total Health, Maurício Camisotti tem uma longa relação com políticos do Partido Progressistas, o PP, e chegou a ser investigado pela Polícia Federal, segundo reportagem da revista IstoÉ em 2019, por pagamento de propina aos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde de Michel Temer, o ex-deputado Paulo Maluf (PP-SP) e ao presidente do partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Mesmo sob investigação no caso, Nogueira assumiu a Casa Civil do governo Bolsonaro em 4 de agosto de 2021 e era tratado como “presidente de fato”, enquanto o “capitão” fazia campanha e motociatas. Ele também foi um dos principais articuladores, junto a Arthur Lira (PL-AL), do chamado Orçamento Secreto, que liberou a farra de emendas aos parlamentares da base aliada no Congresso.

Ao que tudo indica, Camisotti operava um esquema no Ministério da Saúde desde o governo Temer, quando a pasta era comandada por Ricardo Barros.

Um relatório do Coaf enviado à CPI da Covid no Senado também apontou que o empresário teria sido uma espécie de financiador oculto da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou a compra da Covaxin pelo governo Jair Bolsonaro. A Precisa também foi investigada por supostas fraudes na venda de testes ao governo do Distrito Federal, comandado por Ibaneis Rocha (MDB).

Segundo o documento do Coaf, Camisotti tentou fazer uma operação de câmbio no valor de 18 milhões de reais em dólares para a compra de testes de Covid em nome da Precisa Medicamentos. Como não era sócio nem procurador da empresa, o banco rejeitou a transação.

Camisotti alegou primeiramente que foi ao banco apenas para “endossar” um empréstimo à Precisa. Com a recusa na operação, ele disse ter emprestado os 18 milhões de reais a pedido de Francisco Maximiano, o Max, dono da Precisa.

“Foi feito um contrato de mútuo registrado pelo advogado Nelson Willians, e foi feito isso aí, e foi financiado para eles comprarem o teste, porque eles tinham um contrato com o GDF e toda a entrega programada”, afirmou à época.

Investigado pelo Ministério Público do DF, Camisotti alegou que a Precisa não pagou a dívida.

O empresário ainda foi investigado pelo longo histórico de contratos milionários com o Geap, plano de saúde dos servidores públicos federais, cuja diretoria é indicada pelo Ministério da Saúde, pela Casa Civil e o INSS.

Segundo a reportagem da revista Crusoé, durante os anos em que Camisotti firmou os contratos, “o Geap era um feudo do Progressistas, e a própria Polícia Federal chegou a investigar pagamento de propinas a Ricardo Barros, Ciro Nogueira e Aguinaldo Ribeiro – os inquéritos nunca andaram”.

Ricardo Barros também teria intermediado a contratação do escritório do advogado Nelson Willians pela Geap. A banca de advogados cerca de R$ 12 milhões de Camisotti. (Revista Fórum)

  • Jorge Vieira
  • 30/abr/2025

Federação PP\União fortalece candidatura de Fufuca ao Senado

O projeto de André Fufuca rumo ao Senado ganha força com a formalização da Federação PP/União Brasil ocorrida nesta terça-feira (29), em Brasília, com impacto direto na política dos estados. No Maranhão, por exemplo, o novo partido que surge com a união das duas legendas tem força suficiente para tornar o ministro do Esporte competitivo e almejar um das duas cadeiras que estarão em disputa em 2026, ainda que os atuais senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD) seja candidatos à reeleição.

Fufuca é considerado prioridade no PP, segundo informou o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que deve compartilhar o comando da Federação com Antonio de Rueda, em recente entrevista à TV Mirante, e tem se movimento pelo interior do Maranhão como pré-candidato, já tendo sido apresentado até como futuro senador em eventos que tem participado em alguns municípios, levando benefícios de sua Pasta para as comunidades.

A nova força política que surge no estado tem potencial para redesenhar o quadro eleitoral, pois além de contara com os deputados Pedro Lucas Fernandes (UB); Juscelino Filho (UB), Amanda Gentil (PP) e Allan Garcez (PP), que ocupa interinamente a vaga de André Fufuca, que está licenciado, passa a ter uma forte bancada estadual composta Neto Evangelista (UB), Arnaldo Melo (PP), Catulé Jr. (PP), Júnior França (PP),  e Hemetério Weba (PP)  e 46 prefeitos, com destaque Rildo Amaral (Imperatriz), Gentil Neto (Caxias), Felipe dos Pneus (Santa Inês)  e um vasto quadro de vereadores.

A Federação que surge da união das duas legendas, portanto, tem poder eleitoral suficiente para influenciar na eleição tanto para o governo do estado, com o na eleição para o Senado, que promete ser um das mais disputadas dos últimos tempos, a final, caso seja mantida o quadro atual, teremos quatro candidaturas com poder de fogo e todas do mesmo campo político, ou seja, de apoio ao presidente Luís Inácio Lula da Silva, candidatíssimo à reeleição e forte poder de influência no estado.

Aliada do governador Carlos Brandão (PSB), a senadora Eliziane Gama tentará a reeleição e articula para compor chapa com o chefe do executivo estadual. Tem participado de quase todos os eventos do governo, é aliada do presidente Lula, sendo vice-líder do governo no Congresso Nacional e no último encontro que teve com a imprensa, disse contar com seu apoio para manter a cadeira quer ocupa no Senado.

Weverto Rocha, também é vice-líder do governo, tem se posicionado ao longo do mandato em defesa do presidente Lula. Porém, diante do escândalo no INSS que colocou e ministro da Previdência Social e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, no olho do furação e provoca pressão de aliado do governo para demiti-lo, o partido ameaça deixar o governo, situação que pode leva-lo a afasta-se de Lula, o que poderá refazer seu projeto de concorrer à reeleição.

O senador pedetista já defendeu publicamente que uma das duas cadeiras seja reservada ao governador Carlos Brandão e que a segunda seja fruto do diálogo com a classe política, ou seja, entre ele, Fufuca e Elziane. O ministro e a senadora, ouviram o que falou o pedetista, mas fizeram ouvido de m mercador, o que significa dizer que os quatro nomes poderão medir força ano que vem.

  • Jorge Vieira
  • 29/abr/2025

Carlos Lula alerta para grave déficit de aprendizado no Maranhão

O deputado estadual Carlos Lula subiu à tribuna, nesta terça-feira (29), para fazer um alerta sério: os dados mais recentes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostram que a maioria dos estudantes maranhenses, tanto da rede pública quanto privada, termina o ensino médio sem dominar o básico em Matemática e Português.

De acordo com levantamento feito pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), 59% dos alunos da rede pública estadual do Maranhão não dominam conhecimentos fundamentais de Matemática. Em Português, o número também é preocupante: 56% dos estudantes apresentam desempenho insuficiente.

“Estamos falando de alunos que têm dificuldade para medir uma área, resolver operações simples de porcentagem ou interpretar um problema matemático. E o mais grave: nem mesmo a rede privada escapa. No Maranhão, 30% dos alunos das escolas particulares também saem do ensino médio sem aprender o básico em Matemática”, destacou Carlos Lula.

O deputado lembrou que o problema é nacional, mas reforçou que o Maranhão precisa de ações urgentes para mudar esse cenário.

“Não adianta apenas investir dinheiro em estrutura física. Precisamos investir na formação dos professores, principalmente em áreas como Matemática, Física e Química. Precisamos mudar métodos de ensino e garantir que nossos alunos de fato aprendam. E não permitir mais que estudantes avancem de série sem dominar o conteúdo mínimo necessário”, afirmou.

Carlos Lula propôs a construção de um pacto pela Educação no Maranhão, envolvendo escolas públicas e privadas, com metas claras. São elas: a formação continuada de professores, a modernização dos currículos escolares e a adoção de metodologias ativas de ensino.

O parlamentar também defendeu que o tema seja prioridade no debate eleitoral de 2026. “Espero que, na próxima eleição para governador, educação não seja apenas um item de discurso, mas um compromisso real. Precisamos de um novo olhar para nossa educação, que envolva governo, municípios, iniciativa privada e toda a sociedade”, reforçou.

Para Carlos Lula, sem enfrentar o atraso no aprendizado, o Maranhão continuará reproduzindo desigualdades e perdendo oportunidades para o futuro.

  • Jorge Vieira
  • 29/abr/2025

Líderes do governo e do PT se manifestam sobre acordo por “anistia” sem Bolsonaro

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), se manifestaram nesta segunda-feira (28) sobre o acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) que vem sendo articulado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que prevê reduzir as penas dos presos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e aumentar as penas dos mentores da tentativa de golpe de Estado.

Com o objetivo de distensionar a relação entre Congresso e STF, Alcolumbre deve propor um projeto de lei que seria uma “alternativa” à proposta de anistia aos golpistas, que é articulada pelo PL, legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, e que já possui número suficiente de assinaturas para ser colocada em regime de urgência.

Pelo texto a ser apresentado por Alcolumbre, que teria o aval do STF, os manifestantes bolsonaristas presos pelo 8 de janeiro teriam suas penas reduzidas e, com isso, poderiam ser soltos ou encaminhados para o regime de prisão semiaberto ou domiciliar. Já os mandantes do golpe, como Jair Bolsonaro, o ex-ministro Walter Braga Netto, entre outros militares e membros do antigo governo, teriam suas penas aumentadas. Em outras palavras, seria uma espécie de anistia sem incluir Bolsonaro e outros articuladores do golpe entre os beneficiados.

A proposta de Alcolumbre já teria o apoio do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e esvaziaria o argumento de bolsonaristas de que o STF estaria praticando perseguição a um campo político ao impor penas supostamente exageradas para os “peixes pequenos” da trama golpista.

Sinal verde de Barroso 

Em entrevista recente ao jornal O Globo, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que os crimes do 8 de janeiro são “imperdoáveis” e rechaçou a possibilidade de conceder anistia aos golpistas. O magistrado, entretanto, abriu uma brecha para que o Congresso Nacional reveja as penas aplicadas aos bolsonaristas condenados.

“Eu não ligo para pressão, embora não seja indiferente ao sentimento social. O Supremo aplicou a legislação editada pelo Congresso nos julgamentos do 8 de Janeiro. A solução para quem acha que as penas foram excessivas é uma mudança na lei. Não acho que seja o caso de anistia, porque anistia significa perdão. E o que aconteceu é imperdoável. Mas redimensionar a extensão das penas, se o Congresso entender por bem, está dentro da sua competência”, declarou Barroso. 

O que dizem os petistas 

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (28), o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, classificou como “ótimo” o projeto articulado por Davi Alcolumbre para reduzir as penas de presos do 8 de janeiro e aumentar as dos mandantes da tentativa de golpe.

“Eu acho ótimo, desde que não se fale em anistia para mandantes e financiadores do crime. E não estou olhando para o Bolsonaro, que já está inelegível e, se depender de mim, pode ser candidato porque não me incomoda”, declarou o senador. 

Wagner disse ainda que o governo Lula não participa das negociações em torno do projeto.

“O Planalto não está à frente do assunto. A posição —não diria nem que é Planalto, mas de quem zela pela democracia— é de não concordar com uma anistia. Quem está pressionado? O Parlamento, para votar a anistia. E a votação é para comprar uma briga com o STF, não com o Planalto. Não é o Planalto quem está condenando ninguém”, afirmou.

Já o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, afirmou em entrevista ao site Metrópoles que é contra a anistia, mas que poderia existir uma “saída negociada” com relação aos presos do 8 de janeiro – sinalizando apoio ao texto alternativo que será apresentado por Alcolumbre.

“Para Bolsonaro, nada. Para os generais que estiveram à frente, nada. Mas para quem cometeu crime menor, não tem problema o Supremo fazer isso. Ou a gente trabalhar na Câmara alguma coisa que facilite uma saída negociada para quem cometeu crime menos grave no meio de tudo isso. O que a gente quer mesmo é que essa história não se repita. Ver, pela primeira vez, general que participou de trama golpista sendo julgado no STF com Bolsonaro, eu acho que tem um caráter pedagógico, para que o que aconteceu com Rubens Paiva e com muita gente na ditadura militar, não volte a acontecer”, pontuou Lindbergh. (Revista Fórum)

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