Os pré-candidatos governistas à sucessão de Carlos Brandão (PSB) deixaram transparecer nos últimos dias que ainda nutrem um fio de esperança na possibilidade de reconciliação do grupo vencedor das últimas três eleições. O vice-governador Felipe Camarão (PT), apoiado pela ala dinista e secretário de Assuntos Municipalistas Orleans Brandão (MDB) pelo brandonistas, ainda que de forma sutil, deram declarações neste sentido.
Sobrinho do governador e em plena pré-campanha de consolidação da candidatura, Orleans Brandão, ao ser provocado sobre seu projeto político para 2026 e do relacionamento com o vice, deixou claro que sempre se deu bem com o Felipe Camarão, embora estejam caminhando em lado opostos, porém fez a seguinte observação ao ser questionado sobre a possibilidade de reconciliação entre as duas alas da aliança: em política tudo se conversa.
Em entrevista nesta terça-feira à TV Mirante, Felipe Camarão também deixou transparecer a possibilidade de reunificação ao delegar ao governador o direito de indicar o candidato sua preferência, embora tenha reafirmando sua condição de pré-candidato e que vem percorrendo o interior do Maranhão em busca de viabilização do seu projeto político.
Apesar dos discurso conciliatório e dentro da civilidade, o fato é que enquanto o governador Carlos Brandão não anunciar o que pretende fazer do seu futuro político, se permanecer no comando do Estado até o final do mandato ou desincompatibiliza em abril do ano que vem para disputar o Senado, a corda continua esticando e pode rebentar por conta dos discursos agressivos de parlamentares que defendem as candidaturas de Camarão e Orleans no plenário da Assembleia Legislativa.
Como em política tudo é possível ainda não estar descartada a reconciliação, embora cada vez mais distante e condicionada à entrega do comando do Estado para Felipe Camarão disputar a eleição sentado na cadeira principal do Palácio dos Leões. Até porque Camarão já deixou bem claro que será candidato com ou sem apoio de Carlos Brandão.
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