O Instituto Deputado João Evangelista reabriu oficialmente suas portas, no último fim de semana, no bairro do São Francisco, com uma programação marcada por acolhimento, emoção e a retomada das atividades voltadas à promoção social, esportiva e cidadã de crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade.
Com uma estrutura completamente revitalizada, o espaço voltou a oferecer atendimentos médicos gratuitos em diversas especialidades, entre elas ortopedia, clínica geral, ginecologia, pediatria, nutrição, psicologia e exames de ultrassonografia. O objetivo é ampliar o acesso à saúde básica e especializada para moradores de comunidades da região e de outros bairros de São Luís.
Entre as primeiras ações, em parceria com o deputado Neto Evangelista, o Instituto promoveu um mutirão oftalmológico, realizado em sua sede, que atendeu centenas de pessoas com consultas gratuitas, exames de vista, doação de óculos e orientações sobre cuidados com a saúde ocular. A iniciativa reforça o compromisso do Instituto em garantir atendimento médico de qualidade e acessível à população, especialmente àqueles que mais precisam.
O Instituto é uma iniciativa da família Evangelista em homenagem ao legado do ex-deputado João Evangelista, lembrado pela trajetória política marcada pela ética, pelo trabalho e pelo compromisso com o povo maranhense.
Impacto Social – Além dos atendimentos médicos, o Instituto retoma suas ações de impacto social que marcaram sua história, como o Projeto Judoca Cidadão, responsável por revelar jovens atletas premiados em competições nacionais; os cursos profissionalizantes destinados à geração de renda, como produção de ovos de Páscoa, confecção de laços, curso de tranças, entre outros; e também dá continuidade ao Projeto do Sopão, que distribui semanalmente refeições a pessoas em situação de vulnerabilidade, ação que permaneceu ativa mesmo durante o período de obras.
A reabertura também celebra conquistas de anos anteriores, como a realização da 1ª Gincana do Instituto João Evangelista, campanhas de vacinação para pessoas em situação de rua e a entrega de cestas básicas durante períodos críticos da pandemia, iniciativa que continua beneficiando famílias até os dias atuais.
O deputado Neto Evangelista destacou a importância do projeto para o fortalecimento das políticas sociais no Maranhão. “O Instituto é mais do que um espaço físico. É um ponto de esperança, de oportunidades e de cuidado. Aqui, seguimos o exemplo do meu pai, que acreditava que a política deve servir às pessoas e transformar realidades”, afirmou.
Oportunidades – A vereadora Thayanne Evangelista também participou do evento, reforçando que a instituição, além de dar continuidade ao compromisso da família com as pessoas, será um celeiro de oportunidades para novos talentos.
“O Instituto representa a essência do legado do meu sogro: trabalhar com empatia, respeito e amor ao próximo. Tenho certeza que muitos talentos sairão daqui”, declarou.
Com foco em educação, saúde, esporte e empoderamento feminino, o Instituto João Evangelista reafirma sua missão de formar cidadãos protagonistas de suas próprias histórias. O espaço agora conta com ambientes acessíveis e modernos, como a Sala de Conectividade, a Cozinha Solidária e o Espaço Criativo, pensados para acolher, inspirar e transformar a comunidade.
É extremamente delicada a situação dos deputados Josimar de Maranhãozinho (PL) e Pastor Gil (PL) após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação deles e do suplente de deputado Bosco Costa (PL-SE). Os três parlamentares do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe contra a democracia, também poderão ser condenados e ter seus direitos políticos cassados.
A data do julgamento que definirá as penalidades dos três réus pelo suposto esquema de propina montado para desviar dinheiro públicos de prefeituras, mas pelo relatório da PGR ao pedir ao Supremo Tribunal Federal a condenação, provavelmente ficarão impedidos de disputar as próximas eleições.
Em fevereiro, a PGR apresentou a denúncia. No mês seguinte, viraram réus. Pesam contra eles as acusações de organização criminosa e corrupção passiva. O indicativo é de que cobravam propina para direcionar emendas parlamentares.
O pedido de prisão faz parte das alegações finais do caso que corre na primeira turma do STF. Agora a ação penal entra na fase de instrução, na qual são feitos os interrogatórios e ouvidas as testemunhas.
De acordo com a Polícia Federal, há farto material recolhido que sustenta a denúncia do Ministério Público, contendo áudios, mensagens e anotações. O grupo, liderado por Maranhãozinho, teria direcionado uma emenda de R$ 6,67 milhões para o município de São José do Ribamar (MA) mediante contrapartida de R$ 1,6 milhão. Este é um dos casos atribuídos ao trio.
Também foi apontado o uso de familiares como ‘laranjas’ pelos deputados. Bosco Costa usou a esposa e o filho para receber as propinas. Era praxe a cobrança de 25% sobre o valor da emenda pelo grupo.
O esquema durou até 2021. No ano seguinte os acusados passaram por busca e apreensão que recolheu as provas do esquema.
A mais recente pesquisa Genial/Quaest aponta que a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a oscilar negativamente em novembro, em mais um mês de relativa estabilidade. O levantamento mostra que 47% dos entrevistados aprovam a gestão petista, enquanto 50% a desaprovam. Em outubro, os índices eram de 48% e 49%, respectivamente.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (12) pelo portal g1, com base no estudo realizado pela Quaest entre os dias 6 e 9 de novembro, junto a 2.004 pessoas de todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Segundo a Quaest, a recente megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, somada às declarações de Lula sobre o tema, influenciou negativamente a percepção pública. “Se o tarifaço mudou a trajetória da aprovação a favor do Lula, a pauta da segurança pública interrompeu a lua de mel tardia do governo com o eleitorado independente”, avaliou Felipe Nunes, diretor do instituto.
A desaprovação entre o eleitorado independente subiu quatro pontos, chegando a 52%, enquanto a aprovação caiu para 43%. Entre as mulheres, que em outubro apresentavam leve maioria de aprovação, o cenário agora é de empate técnico — 51% aprovam e 46% desaprovam.
O recuo também é visível entre brasileiros com renda acima de cinco salários mínimos, onde a desaprovação saltou para 56%, contra 42% de aprovação. No segmento dos católicos, que antes demonstrava maioria favorável ao governo, a pesquisa indica empate técnico.
Entre os evangélicos, Lula segue mais rejeitado (58%) do que aprovado (38%), embora a diferença tenha diminuído em relação ao mês anterior. Já os beneficiários do Bolsa Família mantêm forte apoio ao governo — 65% de aprovação contra 32% de desaprovação.
A pesquisa mostra ainda que a avaliação é mais negativa entre brasileiros com ensino superior completo (60% desaprovam e 38% aprovam), enquanto quem tem até o ensino fundamental tende a apoiar mais o governo (55% de aprovação).
A Quaest também investigou a percepção dos brasileiros sobre o encontro de Lula com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para 45% dos entrevistados, o líder brasileiro saiu mais fortalecido após a reunião.
No campo da segurança pública, 67% dos entrevistados disseram apoiar a megaoperação no Rio, e 57% discordaram da avaliação de Lula de que a ação foi “desastrosa”. A preocupação com a violência cresceu de 30% para 38% desde o último levantamento.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece na liderança em todos os cenários da disputa presidencial de 2026, segundo levantamento nacional do Instituto Paraná Pesquisas, realizado entre os dias 6 e 10 de novembro de 2025 com 2.020 eleitores em 164 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.
Na pesquisa espontânea, Lula é o nome mais lembrado pelos eleitores, com 22,3% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (15,3%), Tarcísio de Freitas (2%), Ciro Gomes (0,9%) e Michelle Bolsonaro (0,6%).
Nos cenários estimulados, o presidente mantém ampla vantagem sobre todos os adversários testados:
Cenário 1: Lula (35,6%) supera Jair Bolsonaro (32,1%), seguido por Ciro Gomes (8,2%) e Ratinho Junior (6,9%).
Cenário 2: Lula (36,3%) lidera contra Flávio Bolsonaro (19,7%), Ratinho Junior (10,5%) e Ciro Gomes (9,9%).
Cenário 3: Lula (36,0%) vence Michelle Bolsonaro (26,0%) e mantém distância de dois dígitos.
Cenário 4: Lula (36,0%) está à frente de Tarcísio de Freitas (23,2%) e Ciro Gomes (9,7%).
Cenário 5: mesmo sem ser candidato, Fernando Haddad aparece competitivo, com 20,6%, à frente de Flávio Bolsonaro (20,5%) e Ciro Gomes (14,9%).
Lula mantém vantagem expressiva no Nordeste, onde chega a 49,9% das intenções de voto em alguns cenários, e liderança equilibrada no Sudeste, onde varia entre 33% e 35%. Já Bolsonaro e seus aliados apresentam desempenho superior no Sul e no Centro-Oeste, regiões tradicionalmente mais conservadoras.
O levantamento também aponta que o presidente tem melhor desempenho entre eleitores com menor escolaridade e mulheres, enquanto os adversários crescem entre homens e evangélicos.
Nos simulados de segundo turno, Lula venceria qualquer adversário hoje. O petista tem 43,7% contra 43,1% de Jair Bolsonaro, dentro da margem de erro, mas em vantagem numérica. Contra os demais, a diferença é mais ampla:
Lula x Flávio Bolsonaro: 45,4% a 38,6%
Lula x Michelle Bolsonaro: 44,1% a 42,7%
Lula x Tarcísio de Freitas: 43,0% a 41,8%
A pesquisa mostra que, a menos de um ano e meio do início oficial da corrida presidencial, Lula mantém o favoritismo nacional e a dianteira em todos os cenários testados, consolidando-se como o principal nome para 2026.
Após visita às instalações do Complexo da Papuda, o ministro do STF Alexandre de Moraes indicou a aliados já ter em mente o espaço para onde pretende mandar Jair Bolsonaro cumprir pena.
Segundo pessoas próximas a Moraes, o ministro deve ordenar que o ex-presidente seja encaminhado para a carceragem do 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, mais conhecido como “Papudinha”.
Trata-se do mesmo local em que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres ficou preso preventivamente durante quatro meses, por ordem de Moraes, no âmbito do inquérito da trama golpista.
Como revelou o Metrópoles, na coluna Grande Angular, Moraes mandou sua chefe de gabinete visitar as instalações da Papuda dias antes de a Primeira Turma do STF julgar os embargos de declaração de Bolsonaro.
Segundo a reportagem, a auxiliar de Moraes visitou três lugares dentro da Papuda que poderiam receber o ex-presidente. Entre eles, a Papudinha e o bloco de segurança máxima, onde ficaram presos famosos.
A expectativa dos aliados de Bolsonaro é que o ministro do Supremo deixe Bolsonaro no local por apenas algumas semanas e, na sequência, conceda o benefício de prisão domiciliar novamente.
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) protocolou nova petição no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 10, pedindo ao ministro Alexandre de Moraes o afastamento imediato de Daniel Itapary Brandão do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). O documento foi apresentado dentro da Reclamação Constitucional nº 69.486, que trata de supostas práticas de nepotismo e descumprimento da Súmula Vinculante nº 13 no governo de Carlos Brandão.
No texto, o partido solicita medida cautelar para suspender a remuneração do conselheiro e atual presidente da Corte de Contas, impedir seu acesso às dependências e sistemas do TCE-MA e proibi-lo de manter contato com servidores e outros conselheiros, até decisão final do Supremo. O PCdoB pede ainda que o caso seja encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), para apuração de possível crime de falsidade ideológica, alegando que Daniel Brandão teria inserido informações falsas em seu currículo para comprovar experiência profissional mínima exigida pela Constituição.
Entre os novos elementos apresentados, o PCdoB afirma que:
– Daniel Brandão não possuiria os dez anos de atividade profissional exigidos pela Constituição, comprovando apenas sete anos e três meses;
– Haveria fraude no currículo, com a citação de uma sociedade de advocacia inexistente (“Itapary Advocacia e Consultoria”);
– o processo de escolha na Assembleia Legislativa teria sido viciado por suposto favorecimento político, com apoio de 41 dos 42 deputados já no primeiro dia de inscrições;
– e a nomeação teria ocorrido em meio a nepotismo cruzado entre o Executivo e o Legislativo estadual, já reconhecido pelo próprio ministro Moraes em decisões anteriores da mesma reclamação.
O pedido de afastamento é assinado por advogados de diferentes seccionais da OAB — Mariana Silva Mello (MA), Paulo Machado Guimarães (DF), Paulo Emílio Dantas Nazaré (DF), Priscila Figueiredo Vaz (DF), Ronald Cavalcanti Freitas (SP) e Isadora Magalda Morais Cortez (PI) — e será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da reclamação no STF. (O Informante)
O deputado estadual Zé Inácio (PT), como se fosse um verdadeiro profeta, disse no dia 28 de outubro ao vê a enxurrada de felicitações da classe política ao presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) pelos 80 anos comemorado dia 27 do mesmo mês, fez uma observação bastante pertinente diante do racha lulista no Maranhão: “observa-se que todas as alas políticas do Maranhão, com exceção da bolsonarista, estarão com Lula em 2026, independentemente de quais palanques estiverem. Significa que Lula terá mais uma vez 70% dos votos em sua reeleição aqui no Maranhão”.
Ao que tudo indica é isso mesmo que pode acontecer diante do impasse que foi criado em torno do suposto acordo que teria sido firmado ainda na composição da chapa que confirmou Carlos Brandão (sem partido) como candidato a governador em 2022, no qual o atual chefe do Executivo estadual teria se comprometido a passar o comando do Estado ao PT para que o vice-governador Felipe Camarão disputasse a reeleição sentado na principal cadeira do Palácio dos Leões.
Como o governador continua mantendo em silêncio a conversa que teve com o presidente Lula no final do mês passado, quando teria sido tratado a questão da sucessão no estado e os dois pré-candidatos do grupo lulista, Felipe Camarão e Orleans Brandão (MDB), mantém suas pré-campanhas, sem dar o menor sinal de que estejam esperando qualquer decisão que venha de Brasília, a tendência, pelo menos é o que levam a crê, é que o presidente Lula deverá ter vários palanques no Maranhão, como prevê o deputado Zé Inácio.
Diante do segredo que está sendo mantido em torno do que teriam combinado Lula e Brandão, especulações é o que não falta, mas o fato é que ninguém, nem os mais próximos do governador, conseguiram arrancar dele o conteúdo da “boa conversa”. A única coisa que está bem clara é que Brandão só aceita renunciar se Camarão fizer o mesmo, proposta descartada pelo vice-governador e seus aliados.
É público e notório que os dois lados não querem acordo. E tudo indica que a profecia de Zé Inácio vai acabar se concretizando, ou seja, a base de Lula deve mesmo se dividir em vários palanques. Brandão quer eleger seu sucessor e vai abrir de mão de uma cadeira no Senado em nome desse projeto, porém mantendo apoio à reeleição do presidente. Já Camarão se sentirá confortável tendo o presidente em seu palanque, assim como os partidos de esquerda e centro esquerda que romperam com o governo Brandão.