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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 9/out/2011

PT foca alianças, e PSDB quer ter mais candidatos em 2012

A um ano das eleições, PT só garante que será cabeça de chapa em 11 Estados; PSDB afirma já ter 20 pré-candidatos

BERNARDO MELLO FRANCO
ANDRÉIA SADI
 
A um ano das eleições municipais, PT e PSDB traçam estratégias opostas para a disputa pelas prefeituras das capitais em outubro de 2012.
 
Sob orientação do ex-presidente Lula, os petistas planejam reduzir o número de chapas próprias para agradar a partidos aliados e, como contrapartida, fortalecer seu palanque em São Paulo.
 
Os tucanos, por sua vez, articulam lançar o maior número possível de candidatos, numa tentativa de frear o encolhimento da legenda e montar redutos de oposição ao governo Dilma Rousseff.
 
No PT, a estratégia deve deixar o partido fora da disputa em capitais como Rio e Porto Alegre -situação inédita desde 1985.
 
Os cariocas já aceitaram o sacrifício: vão indicar o vice na chapa de Eduardo Paes (PMDB), que disputará a reeleição apoiado pelo Planalto.
 
Os porto-alegrenses tentam driblar a pressão para apoiar a deputada Manuela D’Ávila (PC do B) ou o prefeito José Fortunati (PDT).
 
A resistência deu origem ao movimento “Sou PT, quero votar 13”, que promoveu ato contra a direção da sigla na última segunda-feira.
 
“A política de abrir mão de candidaturas está liquidando o PT em vários Estados”, diz o deputado estadual Raul Pont, que governou a capital gaúcha de 1997 a 2000.
 
A cúpula petista diz que a situação está indefinida, mas só deve encabeçar chapas em 11 capitais. Os nomes estão fechados em apenas três: Salvador, Natal e Goiânia.
 
O arco de negociações inclui o possível apoio a ex-rivais como Paulo Hartung (PMDB), em Vitória, e Gustavo Fruet (PSD), em Curitiba.
 
“O PT vai lançar candidato onde tiver competitividade. Onde não tiver, vai conversar com os aliados. O objetivo do partido é ganhar”, diz o secretário de Comunicação da sigla, André Vargas.
 
A estratégia repete 2010, quando o PT priorizou a aliança de Dilma e teve dez candidatos a governador, menor número em sua história.
 
O secretário-geral Elói Pietá se esquivou de detalhar a situação nas capitais. “Seria prematuro dar lista agora.”
 
TUCANOS
 
No PSDB, os futuros candidatos já estão definidos em 20 das 26 capitais. Os tucanos só descartam concorrer em duas: Belo Horizonte, onde apoiarão a reeleição de Márcio Lacerda (PSB), e Curitiba, para subir no palanque do prefeito Luciano Ducci (PSB).
 
“Queremos fortalecer o partido nas cidades com mais de 200 mil eleitores, onde se concentram os formadores de opinião”, afirma o presidente Sérgio Guerra.
 
Segundo levantamento da legenda, o ex-governador José Serra (PSDB) venceu a eleição presidencial do ano passado em 40 dos 80 maiores municípios. Mas os tucanos só elegeram prefeitos de 13 cidades deste grupo em 2008.
 
“Em escala nacional, não somos competitivos para enfrentar a estrutura dos nossos adversários, que contam com a máquina federal. O PT virou o partido dos grotões”, provoca Sérgio Guerra.
 
Os tucanos estão dispostos a bancar candidatura própria mesmo em capitais em que admitem não ter muita chance de sucesso -caso do Rio, onde escolherão entre o deputado Otavio Leite e a vereadora Andrea Gouvêa Vieira.
 
O objetivo é ocupar tempo de TV e fincar bases para reverter o declínio da bancada federal do PSDB em 2014.
 
Principal aliado do PT, o PMDB diz ter pré-candidatos às prefeituras de 25 capitais. A exceção é Aracaju _Almeida Lima foi impedido de concorrer e migrou para o PPS.
 
O recém-fundado PSD, do prefeito paulistano Gilberto Kassab, só faz planos de disputar cinco capitais. O secretário-geral Saulo Queiroz culpa o tempo exíguo para filiar concorrentes.

  • Jorge Vieira
  • 8/out/2011

Maravilha nacional

A Embratur e o Ministério do Turismo vão divulgar na semana que vem uma pesquisa sobre a impressão dos turistas estrangeiros que passaram pelo Brasil em 2010. O estudo mostra uma surpreendente novidade na lista das maravilhas nacionais: o táxi. Isso mesmo, o sempre tão mal falado táxi. No quesito infraestrutura, 90,2% dos turistas elogiaram o serviço.

O levantamento também aponta que a hospitalidade brasileira continua sendo nosso forte na área de serviços: avaliação positiva de 97,8%.

A pesquisa foi feita pela Fipe com 32 000 estrangeiros ouvidos em 27 pontos de pesquisa em aeroportos e fronteiras terrestres. A precariedade da sinalização turística e o estado das rodovias brasileiras continuam no centro das reclamações.

Por Lauro Jardim

A origem dos turistas

Dos turistas estrangeiros que passaram pelo Brasil, em 2010, o levantamento da Embratur e do Ministério do Turismo mostra que a maioria veio da América do Sul (2 384 186). Em segundo lugar aparece a Europa (1 614 864) e, em terceiro, a América do Norte (773 181).

Na fatia de turistas europeus, um dado chamou a atenção de Flávio Dino, presidente da Embratur: 138 084 turistas entraram no Brasil por terra. Mas como seria possível? Trata-se de turistas que chegaram por aeroportos de países vizinhos e depois entraram no Brasil.

Por Lauro Jardim

  • Jorge Vieira
  • 8/out/2011

Vele tudo eleitoral marca reta final de filiações nos partidos

PSD diz ter filiado 620 prefeitos no País. “Prefeito detesta oposição”, diz secretário-geral da sigla presidida por Kassab

Adriano Ceolin, iG Brasília, e Ricardo Galhardo, iG São Paulo

Foto: AE 
A senadora Kátia Abreu, o prefeito Kassab e o vice-governador Afif comemoram registro do PSD
Valeu tudo na reta final para filiação de políticos que planejam disputar a eleição de 2012. Na prática, o que menos influenciou foram questões ideológicas. Nos bastidores, o que mais se comentou foi o uso do poder financeiro para atrair filiados. E, na maioria dos casos, o que mais pesou foi a vontade de fazer parte do grupo aliado à presidenta Dilma Rousseff (PT).
Nesse sentido, o recém-criado PSD é o maior exemplo. O secretário-geral do partido, Saulo Queiróz, disse que a sigla conseguiu filiar ontem 620 prefeitos no País. Sem meias palavras, ele explicou o motivo para tamanha adesão. “O partido não tem carimbo de oposição. E qualquer prefeito detesta ser de oposição”, afirmou ao iG.
Quando for confirmado o número revelado por Queiróz pela Justiça Eleitoral, o PSD se tornará o terceiro maior partido no País com o maior número de prefeitos. “Vamos ficar na frente do PT e atrás apenas do PSDB e do PMDB”, disse. Em 2008, o PMDB ganhou nas urnas 1.203 prefeituras. O PSDB conquistou 787 prefeitos e o PT, 557.
Ainda segundo Queiróz, a filiação de vereadores também foi um sucesso. Ele estima que o total ficará entre 5 a 6 mil donos de cadeiras em Câmara Municipais espalhadas em mais de 3.700 cidades _o Brasil tem 5.655 municípios. “É uma média de dois vereadores por cidade”, ressaltou Queiróz. “Em 2012, devemos ter 12 mil candidatos a vereador”.
O partido teve como embrião um grupo do DEM insatisfeitos em ser oposição. Sob o comando do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a sigla amealhou descontentes em todos os partidos existentes no País. Na Câmara, a bancada deverá ser formada por cerca de 60 deputados _como o iG antecipou 45 já declararam oficialmente pertencer ao PSD.
Interesses locais
Os governadores de Estado também tiveram influência no troca-troca partidário. Em Santa Catarina, aliados do governador Raimundo Colombo disseram que todos os prefeitos que pertenciam ao DEM migraram para o PSD.
“Isso é impressionante”, afirmou o deputado Renan Filho (PMDB-AL), comentando o que ocorreu em solo catarinense. “Em Alagoas, nós filiamos um prefeito”, disse. Trata-se do prefeito Lula Cabeleira, de Delmiro Gouvêia, município do sertão alagoano.
Na Bahia, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, reclamou da ação do vice-governador baiano Otto Alencar sobre prefeitos e vereadores peemedebistas do Estado. Alencar deixou o PP e aderiu ao PSD também
“Valeu tudo mesmo nessa política de cooptação, dinheiro e até ameaça”, disse Lúcio, sem revelar nenhum caso específico. Em Salvador, ele achou curioso a migração do vereador Alcindo da Anunciação, que saiu do PSL para o PT, do governador Jaques Wagner.
Apesar das reclamações, o PMDB baiano filiou o ex-prefeito de Salvador Mário Kértesz. “Ele é um potencial candidato a prefeito nosso”, afirmou Lúcio.
No Paraná, a briga entre o senador Roberto Requião (PMDB-PR) e o ex-vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) rendeu a saída dos filhos Bruno e Moisés Pessuti. Eles migraram para o PSC. Adversários acreditam que a intenção de Orlando é ser vice na chapa de Ratinho Jr. (PSC).
Do PSDB para o PT
Em São Paulo, surpreendeu a mudança de prefeitos do PSDB e do DEM para o PT. O prefeito de Santa Lúcia, Antonio Carlos Abuabud Júnior, deixou o ninho tucano para aderir ao PT de Dilma e Luiz Inácio Lula da Silva. Já o prefeito Juliano Ribeiro Garcia, de Álvares Machado, e o vice-prefeito Élio Piccello, de Guarantã (SP), Élio Piccello, saíram do DEM para o PT.
No ABC paulista, um ex-adversário feroz do PT também resolveu abrir um canal de negociação com o pré-candidato petista a prefeito de Santo André Carlos Grana. Trata-se de Raimundo Salles, que em janeiro deste ano chegou a assumir uma vaga de deputado federal por um mês.
Em 2008, Salles disputou a prefeitura andreense pelo DEM. Agora ele acaba de se filiar ao PDT, partido que mantém aliança nacional com o governo Dilma. Ele pode sair candidato em 2012 para evitar a vitória de Aidan Ravin (PTB) no primeiro turno e ajudar Grana no segundo.

  • Jorge Vieira
  • 8/out/2011

Procuradoria quer cassar canal de TV que exibiu cena de estupro

Na Paraíba, programa mostrou vídeo feito com celular de violência sexual contra menina de 13 anos

Ministério Público diz que exibição contraria o ECA; para diretor da TV Correio, ação é forma de ‘intimidar a imprensa’

JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO

O Ministério Público Federal está pedindo que a União casse a concessão de um canal de TV da Paraíba que exibiu em uma reportagem imagens de uma menina de 13 anos sendo estuprada.
 
A Procuradoria diz que o material, exibido na tarde do dia 30 de setembro pela TV Correio, afiliada da rede Record, se assemelhava a um “snuff movie” (filme com cenas reais de tortura e morte).
 
O crime foi registrado por um adolescente de 15 anos com uma câmera de celular. A vítima é uma aluna de escola pública da região metropolitana de João Pessoa.
 
A polícia diz que ela foi estuprada por um inspetor da escola, de 20 anos. O material, apresentado desfocado, não identifica a vítima.
 
Segundo a polícia, a menina relatou ter sido atraída pelo instrutor até a casa dele quando saía da escola. Ela disse que foi dopada e, depois, estuprada.
 
O Conselho Tutelar informou que, nos dias seguintes, o vídeo circulou entre colegas de escola da menina. A família procurou a polícia assim que viu as imagens.
 
O adolescente que fez o vídeo no dia 20 de setembro, segundo a polícia, alegou que a menina consentiu a relação sexual. Ele foi apreendido e o suspeito de estuprar a garota está foragido.
“Ainda assim o caso seria considerado estupro de vulnerável, já que ela é menor de 14 anos”, afirmou a delegada Lídia Veloso.
 
Para o Ministério Público, a exibição de imagens envolvendo menores sofrendo violência, mesmo desfocadas, são proibidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
 
A ação também inclui um pedido de indenização de R$ 500 mil para a adolescente e de R$ 5 milhões por “danos morais à coletividade”.
 
O apresentador Samuel Henrique também foi denunciado. Ele apresentou a reportagem no 
“Correio Urgente”, programa policial diário da TV. “Olha o cara tirando a roupa dela aí, ó. Só um trechinho.
 
Depois a gente vai mostrar tudo”, diz Duarte, segundo a Procuradoria.
 
O diretor-superintendente da TV Correio, Alexandre Jubert, afirma que a reportagem não identificou a menina.
 
“A ação é uma forma de intimidar a imprensa. Outros canais já mostraram imagens bem piores.”
 
Jubert também diz que não pretende tomar medidas contra o apresentador. “Se mostramos uma realidade ruim é porque ela é assim.”

  • Jorge Vieira
  • 7/out/2011

Notas sobre o contidiano político

Prazo extra
O prazo para filiações de quem pretende ser candidato nas eleições de 2102 terminou hoje, mas os partidos políticos terão até o dia 14 próximo para encaminhar a relação ao Tribunal Superior Eleitoral.
Na prática, segundo um dirigente partidário, as legendas ganham mais uma semana para atender aos retardatários ou concluir negociações pendentes, pois são os próprios presidentes dos partidos que comunicam a relação, on line, ao TSE.  
Calendário petista
A reunião da executiva nacional do PT, realizada na última quinta-feira, em Brasília, estabeleceu o prazo limite de 30 de março de 2012 para a realização das prévias, que indicarão os candidatos do partido Brasil a fora.
No Maranhão, segundo o deputado e pré-candidato a prefeito de São Luís, Bira do Pindaré, existe um ambiente interno propício aos diálogo com todas as correntes, mas caso não seja possível o entendimento, as prévias elegerá o representante.  
Quorum baixo
Não passou despercebido da comitiva do ministerial o baixo quorum de deputados  estaduais durante a visita do ministro Edison Lobão ao canteiro de obras da Refinaria Premium, na manhã de ontem.
Embora o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, tenha convocado seus companheiros de plenário, somente apareceram em Bacabeira os deputados Tatá Milhomem, Stênio Resende, Rigo Teles, André Fufuca e Hélio Soares.      
Definhou a aliança
O deputado Carlos Amorim, pré-candidato a prefeito de Imperatriz, solicitou ao líder da oposição, deputado Marcelo Tavares, que o PSB não tome nenhuma posição em relação ao segundo maior colégio eleitoral do Estado enquanto o PDT não decidir se lançará candidato ou não.
Segundo um dirigente pedetista da região tocantina, o partido integrou a aliança que em 2008 elegeu o tucano Sebastião Madeira, mas a convivência entre os dois partidos azedou desde que o prefeito resolveu aderir ao governo Roseana, o que teria levando o PDT a tomar outro rumo.  
Só na força
O Ministério Público está ingressando na Justiça com uma ação de obrigação de fazer contra a prefeita de Presidente Dutra, Irene Soares, por não encaminhar, como manda a lei, a prestação de contas da prefeitura à Câmara Municipal.
A promotoria do município está solicitando que a Justiça determine liminarmente o envio imediato, à Câmara, da prestação de contas referente a 2010, sob responsabilidade da prefeita.  

  • Jorge Vieira
  • 7/out/2011

Justiça nega recurso e Hemetério praticamente perde o mandato

O desembargador Marcelo Carvalho Silva praticamente colocou uma pá de cal nas pretensões do deputado Hemetério Weba (PV) permanecer no plenário da Assembleia Legislativa, ao extingue a ação recisória pela qual o parlamentar pretendia manter o mandato cassado pelo juiz da Comarca de Santa Luzia do Paruá, Rodrigo Nina, por improbidade administrativa.
Resta agora a Hemetério apenas aguardar a sessão de quinta-feira, da próxima semana, quando possivelmente a Mesa Diretora da Casa deverá declarar vaga a cadeira e entregá-la ao suplente Tatá Milhomem, que teria movido mundos e fundos para ficar com a vaga do colega.
Weba, independente da arrogância que o levou à perda do mandato, na realidade, está sendo vítima de uma conspiração urgida nos porões da secretaria de Saúde do Estado para tornar o suplente Milhomem titular e possível candidato á sucessão do presidente Arnaldo Melo.
Milhomem, antes mesmo do Tribunal Regional Eleitoral anunciar o resultado oficial da eleição de 2010, já circulava nos corredores da Assembleia como se presidente fosse. A perda da vaga, no entanto, para Raimundo Louro (PR) o colocou na condição de suplente e o impediu de assumir a presidência da Casa. Seu nome era considerado de consenso na bancada governista. 
Sem ter como brigar pelo cargo, passou a missão para o deputado Ricardo Murad, que tinha o apoio do plenário e da governadora, mas com seu estilo trator conseguiu se atrapalhar todo e perder para ele mesmo uma eleição que era considerada favas contadas.
Coronel da reserva e araponga da Ditadura Militar, Milhomem, ainda que na condição de suplente, assumiu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, após a edição de um decreto legislativo feito especialmente para que ele pudesse burlar o Regimento Interno e ocupar o cargo indevidamente. Coisas que só acontecem no Legislativo do Maranhão dominando pela oligarquia Sarney.
Milhomem, apelidado de “canhão da idade média” pelo ex-deputado Marconi Farias por ser “curto, grosso, barulhento, mas que muito pouco dano causava ao inimigo”, agora se ver novamente em condições de brigar pelo cargo. Sabe com a benção de quem? Dele mesmo, Ricardo Murad.
O secretário cunhado da governadora, quer desta forma, continuar administrando o cofre cheio de dinheiro público federal da secretaria de Saúde e deixar um preposto no Poder Legislativo. Acabou sobrando para Hemetério, que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal, conforme já anunciou, mas fora do mandato.
Te cuida Arnaldo Melo que o rolo compressor do Ricardão começou a atuar com vistas a 2013. Ver se abre o olho enquanto há tempo.        

  • Jorge Vieira
  • 7/out/2011

Tentativa de acordo fracassa, e greve dos Correios continua

Maurício Savarese
Do UOL Notícias

Funcionários dos Correios participam de assembleia na avenida Cruzeiro do Sul, zona norte da capital paulista, nesta quarta-feira (5).O acordo fechado por representantes dos funcionários e a direção dos Correios foi rejeitado pela maioria dos trabalhadores, dando continuidade à greve de mais de 20 dias que já impediu 136 milhões de correspondências de chegaram a seus destinos no prazo correto Mais Shadow/ AE
A nova tentativa de um acordo entre sindicalistas e a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) fracassou nesta sexta-feira (7), estendendo a greve dos Correios pelo menos até a próxima terça-feira (11). O presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), João Orestes Dalazen, decidiu que o dissídio à categoria será definido em julgamento.
A paralisação pode acabar antes do julgamento se houver um acerto entre as partes. Dalazen afirmou que se isso não acontecer, a decisão da tarde de terça-feira dará fim à greve, com estipulação do dissíduo e de eventuais compensações a serem feitas pelos funcionários.
Na terça-feira (4), as partes chegaram a um acordo no TST, mas nas assembleias os funcionários rejeitaram a proposta. Nesta tarde, de acordo com Dalazen, nenhum das partes avançou na busca por um acordo. Entre as principais divergências estão o valor do abono, a data para um aumento real dos salários e o desconto dos dias parados em razão da greve.
O secretário-geral da Fentect (federação , José Rivaldo, afirmou que “há esperança de um acordo na segunda-feira antes do julgamento no TST”. “Os trabalhadores vão ser esclarecidos do risco de termos de compensar todos os dias de paralisação, e não apenas os seis que negociamos”, disse. A jurisprudência da Corte considera suspensos os contratos de trabalho durante movimentos grevistas.
O vice-presidente dos Correios, Larry de Almeida, também disse confiar em um acordo até a data do julgamento. “Nós aceitamos as duas propostas feitas pela conciliação no TST. Lamentamos que tenham rejeitado”, disse. Segundo ele, cerca de 35 mil dos 107 mil servidores dos Correios estão trabalhando aos finais de semana para compensar os atrasos.
Até agora cerca de R$ 160 milhões de correspondências estão acumulados para entrega. Os Correios afirmam que a greve atinge 20% dos seus funcionários. Os grevistas dizem que adesão chega a 70%.
Ontem, o TST determinou que os sindicatos deveriam manter em atividade pelo menos 40% de seu quadro de funcionários para garantir o serviço durante a greve convocada há 24 dias.

Dalazen tomou esta decisão para que a Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) atenda os “serviços inadiáveis” da comunidade.

O descumprimento da decisão, que foi tomada pela Justiça depois de os sindicatos terem rejeitado internamente o acordo que fora alcançado na terça-feira entre os Correios e a Fentect, levará a uma multa de R$ 50 mil.

O acordo alcançado na terça-feira contemplava um aumento salarial real de R$ 80 a partir de outubro e um reajuste de 6,87% que seria retroativo a 1º de agosto.

Além disso, as duas partes haviam concordado que seis dias de greve seriam descontados dos vencimentos e que os funcionários dos Correios trabalhariam durante fins de semana e feriados para entregar as 136 milhões de cartas acumuladas.

A greve começou em 14 de setembro, depois do fracasso das negociações nas quais os trabalhadores reivindicavam um aumento salarial de R$ 400 a partir de janeiro de 2012, reposição da inflação de 7,16% e mais 24,76% para compensar perdas acumuladas desde 1994.

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