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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 19/mar/2012

Gasto com pessoal cresce e cria risco para governadores

GUSTAVO PATU
DE BRASÍLIA
Em um intervalo de apenas quatro semanas, dois governadores petistas anunciaram medidas para cortar despesas com a folha de salários dos servidores públicos.
Primeiro, Marcelo Déda, de Sergipe, avisou a seu secretariado que será necessária neste ano uma economia equivalente a quase um quinto das receitas do Executivo.
No fim de fevereiro, Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, apresentou um pacote que incluiu suspensão de reajustes salariais, redução do número de cargos de confiança e dos salários oferecidos aos seus ocupantes.
Não se trata de um surto de austeridade no partido mais identificado com os sindicatos do funcionalismo -nem tampouco a tendência está restrita a governos do PT.
Anos seguidos de crescimento econômico acelerado e recordes na arrecadação de impostos estimularam os governadores de vários Estados a promover contratações e atender pleitos das categorias mais influentes.
A conta chegou: desde a recessão de 2009, a evolução da receita deixou de ser tão favorável, e em cada vez mais Estados as despesas ultrapassam ou ameaçam ultrapassar os limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Levantamento feito pela Folha indica que em 16 Estados e no Distrito Federal os gastos do Poder Executivo com pessoal cresceram nos últimos cinco anos em ritmo preocupante, superior ao da arrecadação de impostos.
O mesmo aconteceu no governo federal, por causa dos pacotes de reajustes salariais generalizados concedidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A diferença é que a União mantém uma distância folgada dos limites impostos pela lei aos gastos com o funcionalismo público.
AJUSTE OBRIGATÓRIO
De acordo com os dados mais atualizados disponíveis no Tesouro Nacional, pelo menos quatro Estados já estão acima do que a legislação chama de limite prudencial, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.
As despesas desses Estados com pessoal no Executivo superam o patamar de 46,55% da receita. Isso significa que eles não podem criar novos cargos nem aumentar os salários do funcionalismo.
“O Executivo só poderá aplicar reajuste linear para todas as categorias, limitado à reposição da inflação”, diz o secretário da Fazenda de Sergipe, João Andrade.
O Estado concedeu aumentos salariais generosos para professores, policiais e bombeiros até o ano passado. No caso dos professores, os reajustes chegaram a 215%.
Alagoas e Distrito Federal, que elevaram suas despesas com pessoal no ano passado, estão muito perto de atingir o limite prudencial. O Paraná, que ainda não entregou ao Tesouro os dados finais de 2011, engrossa a lista.
O outro limite previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal para os gastos com pessoal nos Estados é o teto, equivalente a 49% das receitas estaduais. Quem ultrapassa esse limite tem oito meses para corrigir o excesso e pode até demitir servidores se isso for necessário.
Na Paraíba, as despesas com o funcionalismo público superavam o teto em agosto, mas o percentual caiu para 46,74% em dezembro. Ou seja, ficaram abaixo do teto, mas mesmo assim continuaram acima do limite prudencial previsto pela lei.
Situação semelhante foi enfrentada pelo Rio Grande do Norte a partir do segundo semestre de 2010. “O Estado não teve condições de cumprir os planos de carreira aprovados pelo governo anterior”, relata Anselmo Carvalho, chefe do Gabinete Civil do Estado.
NOVAS DESPESAS
As dificuldades vividas por esses Estados ajudam a entender por que os governadores têm se oposto a duas medidas que estão em discussão no Congresso e podem provocar uma nova disparada nos gastos com pessoal.
A primeira é a proposta de emenda constitucional que nivela por cima o piso salarial de policiais e bombeiros. A segunda, editada neste mês, elevou o piso dos professores e motivou um ataque do governador gaúcho, Tarso Genro, ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, seu colega no PT.

  • Jorge Vieira
  • 18/mar/2012

PR quer nacionalizar postura anti-PT

AE – Agência Estado
O PR marcou para terça-feira uma reunião em Brasília com presidentes regionais da sigla para discutir a abertura de conversas em todo o País com partidos que estão fora do arco de alianças do PT. Em São Paulo, as executivas estadual e municipal do partido aprovaram anteontem a abertura de negociações com as pré-candidaturas de José Serra (PSDB) e Gabriel Chalita (PMDB).
O presidente nacional da sigla, senador Alfredo Nascimento (AM), não aceita a posição do Planalto, que se recusa a devolver o Ministério dos Transportes ao PR. Por isso, ele queria decidir anteontem mesmo pelo abandono do barco petista em bases nacionais, mas a ausência de alguns líderes em uma reunião o fizeram adiar a decisão para a semana que vem.
Um dirigente do PR afirmou à reportagem que a tendência da sigla é estender o rompimento com o PT para todo o País, e não apenas na base federal. Porém, as peculiaridades regionais serão levadas em conta na eleição.
A direção nacional do partido prega a saída da base aliada ao governo federal e o rompimento com o petismo, posição mais contundente entre os senadores, que anunciaram na semana passada que não votarão mais com o governo no Congresso.
 
Os dirigentes, no entanto, convocaram os presidentes estaduais da legenda para avaliar as consequências que o movimento traria para o PR no âmbito regional, e, eventualmente, criar exceções para a medida nos casos em que os prejuízos da ruptura forem muito grandes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

  • Jorge Vieira
  • 17/mar/2012

Pré-candidatos da oposição confraternizam e mostram afinidades

O deputado Rubéns Pereira Júnior (PCdoB) conseguiu reunir, na noite de sexta-feira (16), todos os pré-candidatos a prefeito de São Luís, pelo campo da oposição, num jantar no Restaurante Cabana do Sol, na Litorânea. A reunião, para comemorar o aniversário do jovem parlamentar, acabou se transformando  em confraternização entre os postulantes.

Bira do Pindaré (PT), Roberto Rocha (PSB), Eliziane Gama (PPS) e Tadeu Palácio (PP) marcaram presença e se mostraram bastante a vontade. O deputado federal, Edivaldo Holanda Júnior, que está em São Paulo resolvendo problemas partidários, foi representado pelo pai e presidente regional do PTC, ex-deputado Edivaldo Holanda.
Embora o cardápio tenha sido política pura, nenhum dos pré-candidatos que pousaram para a foto admitiu abrir da candidatura em favor de quem estiver melhor colocado. O deputado Marcelo Tavares (PSB), em tom de brincadeira, chegou a sugerir uma espécie de Big Brother, ou seja, um confinamento para que a população se encarregue de eliminar um a cada semana.
Além dos pré-candidatos, o evento reuniu parlamentares, jornalistas, presidentes de partidos e lideranças políticas. A prefeita de Matões, Suely Pereira (PSB) e ex-deputado Rubéns Pereira, também estiveram na recepção aos convidados.    

  • Jorge Vieira
  • 17/mar/2012

Concurso do Senado clonou gabaritos das provas

Provas para consultor do Senado, um cargo de R$ 24 mil, têm exatamente a mesma sequência de respostas; questões gerais para o cargo têm respostas idênticas e conhecimentos específicos não diferenciam segundo tipo de prova
Maria Silva do Prado

Coincidência? O gabarito para as provas de consultor legislativo do Senado é idêntico em 5o das suas 80 questões – Maria Silva do Prado
Não importa se a prova era de  português, direito constitucional e administrativo, raciocínio lógico ou inglês. Não importa se o candidato buscava ser consultor legislativo na área de agricultura ou de transportes. Qualquer que fosse a hipótese, duas coisas eram certas no concurso do Senado, realizado no último domingo (11). A primeira: quem fosse aprovado, passaria a ganhar um salário de quase R$ 24 mil. A segunda: a resposta certa para a primeira pergunta de qualquer uma das provas citadas acima, para qualquer um dos cargos, era letra “D”. Da mesma forma, a resposta em todos os casos para a segunda pergunta era letra “B”. E a coincidência seguia para 50 das 80 questões de todas as provas em todos os cargos de consultor legislativo. Em todas, a resposta para a questão de número 50 também era a mesma: letra “B”. Somente a partir daí, quando as provas deixam de cobrar um conteúdo geral e passam a cobrar conteúdo específico para cada área, é que os gabaritos mudam. Assim, se alguém possuísse o gabarito de qualquer uma das provas, poderia se habilitar a qualquer cargo, e acertar mais da metade da prova, porque, independentemente do conteúdo, a resposta era exatamente a mesma.
É mais um grave item na sequência de problemas ocorridos com as provas do concurso do Senado desde o último domingo. Já no dia da prova, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo concurso, teve que cancelar as seleções para três cargos. Depois, descobriu-se que várias das questões da prova foram literalmente copiadas de outros concurso. Agora, o Congresso em Foco/SOS Concurseiro descobre mais um escândalo, provavelmente o maior deles: para as 50 questões de conhecimentos não específicos cobrados nas provas de consultor legislativo, o gabarito é exatamente o mesmo

O posto mais cobiçado do Senado, de consultor legislativo, oferece nove vagas imediatas e formação de cadastro de reserva e remuneração inicial de R$ 23,8 mil. Cada um dos 8.607 inscritos desembolsou R$ 200 para participar da seleção, o que rendeu R$ 1,7 milhões de arrecadação para a organizadora.

Gabaritos com a mesma sequência de respostas para todas as questões, conforme gabarito oficial preliminar da FGV

Gabaritos com a mesma sequência de respostas para as questões de conhecimento não específico e diferentes para disciplinas específicas, conforme gabarito oficial preliminar da FGV
Conforme apuração do SOS Concurseiro/Congresso em Foco, as respostas às questões aplicadas do concurso, divulgadas na última quarta-feira, permitiam que qualquer candidato respondesse igualmente às perguntas de português, conhecimentos gerais, direito constitucional e administrativo, raciocínio lógico e inglês. Na sequência final da prova, haveria 30 questões de conhecimento específico. O mínimo para aprovação na área era acertar 18 das 30 questões. Ou seja: alguém que tivesse o gabarito e, graças a ele, acertasse todas as questões de conhecimentos gerais, só precisaria estudar para acertar 18 das 30 questões de conhecimento específico.
Não é a primeira vez que há problemas com a seleção dos futuros consultores. Como divulgou o SOS Concurseiro/Congresso em Foco em dezembro, o edital divulgado às vésperas do Natal continha conteúdo programático clonado do processo seletivo para o mesmo cargo realizado pelo Cespe em 2001. Na primeira semana de janeiro foi divulgado edital retificador 
Imoral
 
Na avaliação do professor de Direito Administrativo, Washigton Barbosa, não há ilegalidade em oferecer uma mesma prova a todos e não há obrigatoriedade de oferecer vários tipos de avaliações, a não ser que isso esteja previsto no contrato entre o órgão e a banca. “Pelo contrário, é esperado que exista isonomia na avaliação”. Porém, ele considera que oferecer quatro tipos de provas iguais é imoral. “Atitudes como esta facilitam a cola dentro da sala de prova e tornam o concurso vulnerável”.
Barbosa critica a simplificação do processo seletivo. “O que a FGV fez foi criar formas de reduzir o custo na prova: fazer um só tipo de prova com cores diferente é mais barato do que imprimir vários tipos”, exemplifica. Outro fator que considera grave é o que chamou de uma maneira de “enganar o concurseiro” ao dispor de cores diferentes identificando o tipo de prova enquanto, na realidade, todos faziam as mesmas questões, na mesma ordem.
Outras irregularidades
Desde domingo, dia das provas, os candidatos relatam falta de organização e de segurança nos locais de prova, envelopes com cadernos de questões com lacres rompidos, falta de páginas, cadernos trocados, telefones celulares tocando durante a avaliação e erros de português nos enunciados. Parte das reclamações se transformaram em boletins de ocorrência na 21ª Delegacia da Polícia de Brasília e foram parar na Polícia Federal, que garantiu investigar. Com a anulação das provas para os cargos de analistas legislativos nas áreas de enfermagem, análise de sistemas e análise de suporte de sistemas. Ao todo são cerca de 10,5 mil candidatos prejudicados diretamente que disputam 15 vagas.
Processos seletivos de, pelo menos, mais dois cargos também estão “contaminadas” por problemas. Conforme divulgou o Correio Braziliense, na edição da última sexta-feira, duas questões do cargo de analista da área de fisioterapia são idênticas às aplicadas no concurso da Prefeitura de Balnerário Camboriú, em 2008, e da Eletronorte, em 2006, organizadas, respectivamente, pelas empresas Fepese e NCE/RJ. E outras duas perguntas para médico urologista foram clonadas do caderno de questões da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, aplicadas em 2010.
O advogado especialista em concursos, José Vânio Sena, a FGV ignorou o ineditismo. “Quando se contrata uma banca está implícito ao contratante que as questões serão inéditas”, explica. Ele detalha que as atitudes que estão sendo exposta pela imprensa contra a seleção devem ser levadas ao conhecimento do Ministério Público. “Todos os candidatos que se sentirem prejudicados devem levar o caso para o Ministério Público Federal”.
Ao longo da semana, mais denúncias chegaram ao conhecimento da Polícia Federal, e o Ministério Público Federal também decidiu investigar: vai avaliar se há irregularidades na contratação da banca por dispensa de licitação e a inscrição e depois expulsão do processo seletivo da servidora que integrava a comissão organizadora interna.

  • Jorge Vieira
  • 16/mar/2012

Prefeito é cassado por pagar 2 salários à mãe

Aline Louise
O prefeito de Santa Luzia (MA) foi cassado na tarde desta sexta-feira pela Câmara de Vereadores da cidade por 7 votos a 1. Márcio Rodrigues (PMDB) tem um prazo de 48 horas para entregar o cargo ao vice-prefeito, José Luís Lima (PRTB). A decisão ocorreu após uma denúncia, feita por dois funcionários públicos, de que a mãe do prefeito e também secretária de Ação Social, Ingrid Antezana Rodrigues, recebia, além dos vencimentos de chefe da pasta municipal, salário como funcionária da Secretaria de Saúde.
Segundo os denunciantes, o mesmo acontece com o secretário Chiquinho Braide (Secretaria de Obras) e o procurador do município, Esdras da Silva Guedelha. A condenação, porém, baseou-se na acusação de nepotismo por parte do prefeito. O Ministério Público Federal decidiu também denunciar o prefeito cassado e seu antecessor, Ilzemar Dutra, por improbidade administrativa.
A denúncia afirma que, juntos, eles teriam deixado de prestar contas de R$ 70 mil em verbas públicas, repassados ao município pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Procurado pelo Terra, o prefeito não foi encontrado para comentar o assunto.
 

  • Jorge Vieira
  • 16/mar/2012

PPS vai recorrer contra proibição do Twitter antes da campanha

do estadão.com.br
O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), anunciou nesta sexta-feira, 16, que a sigla vai recorrer contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir pré-candidatos de postar mensagens de caráter eleitoral no Twitter até o dia 5 de julho.
Deputado Roberto Freire defende que proibição fere direito a livre pensamento - Tasso Marcelo/AE - 15.09.2011
Roberto Freire, presidente nacional do PPS
Na sessão dessa quinta-feira, 15, por 4 votos a 3, os ministros entenderam que o site estava sujeito às regras válidas para outros meios de comunicação, como rádio e televisão, nos quais é proibido fazer campanha efetiva antes do início oficial, no dia 6 de julho. “Decisão, no mínimo, equivocada, do TSE sobre internet na eleição”, afirmou, no Twitter, Roberto Freire horas depois do fim do julgamento.
De acordo com informações publicadas no site do partido, a sigla vai ingressar com mandado de segurança assim que a decisão for publicada pelo Tribunal. Roberto Freire entende que a proibição viola o direito de livre pensamento previsto na Constituição.
O julgamento foi motivado por um post registrado na campanha em 2010, quando o então candidato à vice-presidência Índio da Costa foi multado em R$ 5 mil reais por ter feito campanha antes do período permitido. Com a decisão dessa quinta, a multa foi mantida. Os ministros contrários à proibição sustentavam que o Twitter é uma modalidade diferente de comunicação, que atinge pessoas determinadas, que seguem o autor da mensagem, não os eleitores em geral, como ocorre em meios como o rádio e a TV.

  • Jorge Vieira
  • 16/mar/2012

TJ recebe denúncia contra prefeito de Trizidela do Vale

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) recebeu denúncia do Ministério Público estadual para instauração de ação penal contra o prefeito do município de Trizidela do Vale, Janio de Sousa Freitas. A denúncia, recebida quinta-feira (15), aponta uma suposta fragmentação de despesas durante o exercício financeiro de 2006, que teria o intuito de deixar de realizar processos licitatórios. Também indica a dispensa de licitação de forma irregular, gerando grave prejuízo ao erário público.

Segundo o Ministério Público, o processo composto por quatro volumes contém 699 folhas, a maioria das quais com vasta documentação oriunda do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que comprovaria a conduta delituosa do denunciado na qualidade de ordenador de despesas do município.

O parecer do subprocurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, elenca uma série de despesas apontadas como fragmentadas como forma de burlar a Lei das Licitações. De acordo com o representante da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), o prefeito realizou serviços e adquiriu bens que, separadamente, não superavam o limite permitido para a dispensa de licitação, mas que, pela soma dos seus valores, ultrapassariam a limitação, o que exigiria a realização de processos licitatórios.

Dentre os gastos apontados há despesas supostamente fragmentadas com medicamentos, materiais hospitalares, merenda escolar, materiais elétricos e de limpeza, aluguel de veículos, imóvel, obras e outros. Apenas as notas fiscais referentes a gastos com combustível somam R$ 378.486,97, segundo o parecer. De acordo com o subprocurador-geral de justiça, o prefeito teria contratado diretamente pessoas físicas e jurídicas, com vista ao fornecimento de bens, realização de serviços e obras para os quais a legislação exige a realização de licitação.

A defesa do prefeito alega que os fatos imputados a Janio Freitas não passam de conjecturas e subjetivismos sem amparo real de provas que permitissem convencer da presença de indícios do delito. Argumenta que o Ministério Público teria chegado à equivocada conclusão de prática de ilícitos decorrentes de parecer prévio do TCE, induzindo o Tribunal ao erro. Afirma não haver dolo e falta de interesse de agir, requisitos necessários para o recebimento da denúncia.

O desembargador José Luiz Almeida (relator) entendeu haver indícios suficientes para o recebimento da denúncia, voto que foi acompanhado pelos desembargadores Raimundo Nonato de Souza e Bernardo Rodrigues.

REJEIÇÃO – Na mesma sessão, os três desembargadores rejeitaram denúncia do Ministério Público contra o prefeito do município de Buriticupu, Antonio Marcos de Oliveira. O administrador teria descumprido ordem judicial do juízo da comarca de Buriticupu, no sentido de efetuar pagamento de valores descontados indevidamente dos salários de um servidor municipal.

O motorista supostamente prejudicado disse que foram descontados R$ 350,00 nos seus salários de maio e junho de 2008, quando ele teria faltado apenas um dia em cada mês, sendo que um deles por motivo justificado. O prefeito alegou que o servidor costumava assinar o livro de ponto sem prestar serviços.

A decisão da Justiça de 1º grau, após o suposto insistente descumprimento da ordem judicial pelo prefeito, foi pelo bloqueio de parte da verba do Fundo de Participação dos Municípios de Buriticupu e pela fixação de multa diária.

A defesa do prefeito sustentou que jurisprudência unânime da mais alta corte do país já decidiu que não existe conduta típica quando o magistrado fixa multa diária por eventual descumprimento da decisão, não sendo cabível cumulação desta com o crime de desobediência. Acrescentou que a quantia foi sequestrada e depositada na conta do motorista.

O relator, desembargador José Luiz Almeida, concordou com o argumento da defesa, tendo sido acompanhado no voto pelos desembargadores Bernardo Rodrigues e Raimundo Nonato de Souza.

1 2.587 2.588 2.589 2.590 2.591 2.770

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