A Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) retomará, nesta terça-feira (5), às 9h30, os trabalhos legislativos referentes ao segundo período da sessão legislativa de 2025. A sessão ordinária ocorrerá no Plenário Deputado Nagib Haickel, marcando o encerramento do recesso parlamentar regimental, que teve vigência de 18 a 31 de julho.
Durante o período de recesso, a Comissão de Recesso Parlamentar assegurou o andamento de matérias urgentes e o cumprimento de funções essenciais do Legislativo. A comissão foi formada pelos deputados Enos Ferreira (Podemos), Adelmo Soares (PSB), Rodrigo Lago (PCdoB), Dra. Helena Duailibe (PP) e Pará Figueiredo (PL).
O segundo semestre legislativo terá início com uma grande novidade: o plenário da Casa passou por uma modernização completa, fruto de investimentos realizados pela presidência da Alema para garantir mais eficiência, segurança, transparência e agilidade aos trabalhos parlamentares.
Entre as melhorias implementadas, destacam-se a instalação de sistemas eletrônicos e biométricos, novos painéis de votação, terminais interativos para uso dos parlamentares, câmeras com resolução 4K e controle automático, além de aprimoramentos no sistema de som e na automação do plenário.
A presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB), ressaltou a importância da modernização para fortalecer a atuação parlamentar e o diálogo com a sociedade.
“O plenário é o coração dos nossos trabalhos legislativos. Esse avanço tecnológico representa o nosso compromisso com a valorização do parlamento, dos servidores e, sobretudo, com a transparência e o atendimento às demandas da população maranhense”, afirmou Iracema Vale.
Com a retomada das atividades, os deputados e deputadas iniciam um novo ciclo de debates, votações e proposições que visam o desenvolvimento do Maranhão e a melhoria da qualidade de vida da população.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (2) aponta que 48% dos brasileiros são favoráveis à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por sua suposta participação na tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022. Por outro lado, 46% se opõem à prisão, e 6% preferem não opinar.
Apesar da divisão sobre o que deveria acontecer, a maioria acredita que Bolsonaro não será condenado: 51% dos entrevistados disseram esperar que ele escape da cadeia, enquanto 40% acham que ele será preso. Os números indicam uma estabilidade nas expectativas em relação ao desfecho judicial, com pequena oscilação desde o último levantamento, em abril.
Em comparação à pesquisa anterior, realizada há três meses, o apoio à prisão caiu quatro pontos percentuais (de 52% para 48%), enquanto a rejeição subiu quatro pontos (de 42% para 46%). O índice dos que não souberam responder permaneceu em 6%. A mudança, no entanto, está dentro da margem de erro da pesquisa, que ouviu 2.044 pessoas nos dias 29 e 30 de julho, em todo o país.
O apoio à prisão de Bolsonaro é mais forte entre pessoas com renda de até dois salários mínimos, moradores da região Nordeste e eleitores que se identificam com o Partido dos Trabalhadores (PT). Já a rejeição à condenação aparece com mais força entre evangélicos, moradores da região Sul, pessoas da classe média mais baixa e eleitores do próprio Bolsonaro.
Bolsonaro será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de ter articulado uma tentativa de permanecer no poder após ser derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022. A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que o plano golpista envolveu aliados políticos, integrantes das Forças Armadas e culminou com os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.
O ex-presidente nega todas as acusações.
O PT inicia nesta sexta-feira (1º), em Brasília, um evento nacional para definir os rumos da sigla nos próximos quatro anos. De acordo com o g1, o encontro será palco da posse do novo presidente nacional do partido, Edinho Silva, e da aprovação de um documento que vai orientar a atuação política do PT até 2029. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará do encerramento do evento, no domingo (3).
Elaborado nas últimas semanas, o texto-base apresenta estratégias para enfrentar o que dirigentes classificam como uma das eleições mais complexas da história recente. Entre os principais pontos, está a proposta de construir uma “ampla frente democrática” para sustentar a candidatura de Lula à reeleição em 2026. A tese partidária, apresentada pela corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), também reforça a necessidade de ampliar o diálogo com evangélicos, movimentos sociais e setores que não necessariamente se identificam com a esquerda.
Segundo ele, o PT precisa incorporar mais vozes ao projeto político liderado por Lula. “Para vencê-la, além de fazer a mais ampla aliança democrática possível, de partidos e organizações sociais, precisamos constituir um vasto movimento popular, que vá além do campo político e incorpore milhões de pessoas comuns que acreditam na liberdade e na democracia”, diz trecho do texto que será votado.
Dirceu voltou ao cenário político com força desde a campanha de 2022, quando Lula foi eleito. Com seus direitos políticos restabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em outubro do ano passado, ele articula uma candidatura à Câmara dos Deputados em 2026.
Diretrizes defendem nova comunicação e debate sobre segurança pública – O documento que norteará o partido nos próximos anos também aponta fragilidades na comunicação institucional do PT e do governo federal. A tese afirma que é preciso ir além da publicidade tradicional e adotar uma postura mais proativa no diálogo com a sociedade.
Outra preocupação levantada é a segurança pública. O texto reconhece que, apesar dos esforços do atual governo, “o problema continua em aberto e parece exigir uma nova abordagem”. Essa cobrança interna sinaliza que o PT pretende se inserir com mais firmeza neste debate nos próximos anos.
A tese também incluirá uma condenação ao genocídio na Faixa de Gaza. Um ato de solidariedade ao povo palestino está previsto para a abertura do encontro nesta sexta-feira, reforçando a posição histórica do PT em defesa da causa palestina.
O ex-presidente José Sarney, o primeiro civil a governar o Brasil após o golpe militar de 1964, saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a aplicação da Lei Magnitsky pelo governo de Donald Trump. A declaração foi na noite desta quarta-feira (30), durante o XVI Encontro do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre).
“Eu, pessoalmente, quero apresentar a minha solidariedade à Justiça na pessoa do ministro Alexandre de Moraes pelas injustiças que ele está sofrendo e que são coisas absolutamente inacreditáveis que nós presenciamos”, afirmou. “Meu avô dizia: ‘nunca corra atrás de um doido, porque você não sabe pra onde ele vai’. Pois bem, é hoje que nós temos a função de verificar que não podemos correr atrás de um doido. Devemos ficar mantendo a crença no regime democrático, que deve ser defendido pela Justiça, deve ser defendido por todos nós, para que esses 40 anos se multipliquem numa função, numa função permanente e que sempre esteja assegurando a cidadania e a liberdade do Brasil”, observou Sarney.
A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu no final de julho, segundo levantamento da AtlasIntel divulgado pela Bloomberg News. O movimento coincide com o aumento das tensões entre Brasil e Estados Unidos após o presidente Donald Trump anunciar sanções ao país.
De acordo com a pesquisa LatAm Pulse, realizada entre os dias 25 e 28 de julho com 7.334 entrevistados, a aprovação de Lula passou de 49,7% para 50,2%. A desaprovação, por outro lado, caiu de 50,3% para 49,7%. A margem de erro é de um ponto percentual.
A intervenção de Donald Trump na política brasileira, com críticas às investigações contra Bolsonaro, também acabou enfraquecendo o campo conservador no país, aponta o levantamento.
O levantamento também simulou um segundo turno entre Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nesse cenário, o petista venceria com 50,4%, contra 46,6% do paulista. Antes, os dois apareciam tecnicamente empatados, com 47,6% e 46,9%, respectivamente.
O PSDB declarou apoio à pré-candidatura do secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB), ao governo do Estado na disputa eleitoral de 2026. Articulado pelo presidente estadual da legenda, Sebastião Madeira, a manifestação ocorreu durante um jantar em São Luís, que contou com a participação do dirigente nacional tucano, Marconi Perillo; da presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale, e de dezenas de lideranças municipais (prefeitos e vereadores) e estaduais.
Ex-deputado federal e ex-governador de Goiás, Marconi Perillo disse que governo bem avaliado não perde eleição, ainda mais se contar com o apoio de tantas lideranças. “Este é um projeto de continuidade e também de renovação. Orleans será o governador mais jovem do Brasil e o Maranhão vai ganhar muito com a sua gestão. Ele é jovem, correto e equilibrado, e o Brasil está precisando de equilíbrio, voltar a ser o país do diálogo. Por isso, viemos declarar que, sob o comando estadual do Madeira, o PSDB que hoje governa 18 estados apoiará Orleans em 2026”.
Lembrando que o PSDB já teve em seus quadros o então vice-governador Carlos Brandão, Madeira abriu o encontro afirmando que o partido se reergue na política do Maranhão e se prepara para a disputa eleitoral de 2026, quando quer eleger uma bancada de deputados estaduais e federais. “Brandão é um governador humano, que cuida dos municípios, trabalha dia e noite pelos maranhenses, vai atrás das empresas para gerar emprego e renda, e acabar com a fome no estado. Apoiamos Orleans para dar continuidade a esse governo”, afirmou o presidente estadual do partido.
Ao recordar que já foi presidente da juventude do PSDB, em Colinas e no estado, Orleans disse estar muito feliz com a declaração de apoio tucano ao governador Carlos Brandão e à sua pré-candidatura. “Fazemos um governo que tem mostrado resultados. Nos últimos 15 dias, visitei mais de 30 cidades, e tenho muito orgulho de poder dizer, por onde passo, que em todos os 217 municípios o governo do Estado tem obras e serviços que estão mudando a vida das pessoas”, declarou ele.
Agradecendo a manifestação de apoio de dezenas de líderes tucanos, Orleans disse que ver de perto o governador transformando o Maranhão é a sua motivação: “Aceitamos a missão de dar continuidade a esse grandioso trabalho, e tenho certeza de que, com o apoio de todos vocês, seremos vitoriosos”
Primeira a reunir seus aliados em um forte ato de apoio a Orleans, Iracema Vale disse que as lideranças ali reunidas apoiam Orleans porque querem a continuidade de um governo que dialoga e valoriza o povo e a classe política, e a manutenção de todas as políticas públicas como o Maranhão Livre da Fome. “Brandão é um governador empreendedor, que sente as dores do povo e quer o Maranhão avançando. É esse o governo que temos que defender. Orleans é humilde, trabalhador, jovem decidido, inteligente e perseverante. É por tudo isso que ele tem o apoio desse grupo que a cada dia está mais forte”, declarou a deputada.
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), usou as redes sociais para defender o colega de Corte, Alexandre de Moraes, que foi alvo de sanção dos EUA nesta quarta-feira (30).
Flávio Dino afirmou que Moraes “apenas faz o seu trabalho” e que todas as suas decisões são respaldadas pelo STF. “Minha solidariedade pessoal ao MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES. Ele está apenas fazendo o seu trabalho, de modo honesto e dedicado, conforme a Constituição do Brasil. E as suas decisões são julgadas e confirmadas pelo COLEGIADO competente (Plenário ou 1ª Turma do STF). Lembro a Bíblia: ISAÍAS 32 ‘…o homem nobre faz planos nobres, e graças aos seus feitos nobres permanece FIRME'”.
A Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos divulgou um comunicado em seu site nesta quarta-feira (30) afirmando que “o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA sancionou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que usou seu cargo para autorizar prisões preventivas arbitrárias e suprimir a liberdade de expressão”.
Secretário do Tesouro, Scott Bessent, repete expressões já declaradas por Donald Trump afirmando que “Alexandre de Moraes assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”.