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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 24/jul/2025

“Pague pelas merdas que fez e respeite os brasileiros”, diz Lula a Bolsonaro

Durante evento nesta quinta-feira (24) no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar duramente Jair Bolsonaro (PL), exigindo que ele arque com as consequências de seus atos relacionados à tentativa de golpe após as eleições de 2022 e pare de agir junto ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a economia e autoridades brasileiras.

“É uma vergonha. É uma falta de caráter, falta de coragem”, afirmou Lula, em referência à ação de Bolsonaro, por intermedio do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), junto a Trump. “Fez as merdas que fez, pague pelas merdas que fez e respeite os brasileiros”, declarou Lula, provocando aplausos dos presentes.

Lula ainda lembrou de quando esteve – injustamente – sob a mira da Justiça, constratando sua postura com a de Bolsonaro. O presidente passou 580 dias preso em Curitiba. “Quando inventaram as mazelas contra mim, quando inventaram as mentiras contra mim, massacraram não a mim, mas muita gente nesse país”, relembrou. “Tinha gente que falava assim: ‘Lula, vai para o exterior, para uma embaixada’. E eu dizia: ‘um cara que não morreu de fome até os cinco anos de idade e sobreviveu, não vai correr não. Vou provar minha inocência’”, declarou.

  • Jorge Vieira
  • 23/jul/2025

Com medo, Bolsonaro promete a Moraes ficar calado até decisão sobre sua prisão preventiva

Após dar chilique mostrando a tornozeleira eletrônica, gritando que é “inocente”, em reunião com a horda de parlamentares extremistas na Câmara na última segunda-feira (21), Jair Bolsonaro (PL) prometeu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ficar calado até que ele decida sobre sua prisão preventiva ou não.

A promessa está destacada, em trecho sublinhado, nas explicações apresentadas pela defesa do ex-presidente sobre o ato de segunda-feira na Câmara, quando Bolsonaro teria infringindo uma das medidas restritivas, de não usar as redes sociais dele e de terceiros, para fazer qualquer declaração. O surto foi propagado pelos aliados e até mesmo pelo filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), artífice da conspiração com Donald Trump.

“De toda forma, em sinal de respeito absoluto à r. decisão da Suprema Corte, o Embargante não fará qualquer manifestação até que haja o esclarecimento apontado nos presentes Embargos”, diz a peça assinada por três advogados de Bolsonaro – Celso Villardi, Paulo Amador Cunha Bueno e Daniel Tesser [leia a íntegra].

Na alegação, a defesa diz que Bolsonaro não sabia da “extensão da medida cautelar anteriormente imposta” e diz que o ex-presidente “cessou a utilização de suas redes e determinou que terceiros também suspendessem qualquer tipo de acesso”.

“É notório que a replicação de declarações por terceiros em redes sociais constitui desdobramento incontrolável das dinâmicas contemporâneas de comunicação digital e, por isso, alheio à vontade ou ingerência do embargante”, alega, sobre a propagação do chilique.

“Portanto, cabe esclarecer que o Embargante não descumpriu o quanto determinado e jamais teve a intenção de fazê-lo, tanto que vem observando rigorosamente as regras de recolhimento impostas por este E. Tribunal”, seguem os advogados.

As alegações foram entregues na tarde desta terça-feira e Moraes deve definir nas próximas horas se aceita a justifica ou não, determinando a prisão preventiva de Bolsonaro.

Covardia

Nesta terça-feira, Bolsonaro recuou e cancelou o retorno à casa legislativa para um novo encontro com os deputados e senadores, que suspenderam as férias durante o recesso parlamentar para dar apoio ao “mito”.

Deputados e senadores bolsonaristas passaram vergonha após o ex-presidente se acovardar e não ir à casa legislativa por medo de ser preso.

Com 23 deputados marcando presença, a sessão extraordinária da Comissão de Segurança Pública, convocada para votar moções de apoio a Bolsonaro, foi cancelada após ato do presidente da Câmara, Hugo Motta, proibindo sessões das comissões até dia 1º de agosto, quando termina o recesso.

A horda de parlamentares extremistas já tinha deixado inclusive o cenário armado, com uma mesa preparada para entrevista coletiva com uma placa de “Jair Bolsonaro – 38º Presidente do Brasil”. Com o cancelamento dos trabalhos, os bolsonaristas se dirigiram à sede do PL, onde pretendem se reunir com o ex-presidente.

“A placa com o nome de Jair Bolsonaro já estava pronta na mesa. O PL queria transformar a Câmara num palco de provocação e confronto direto com a decisão do ministro Alexandre de Moraes. Era uma encenação planejada para gerar o momento da prisão — e depois gritar “ditadura”. Querem transformar a ordem democrática em espetáculo farsesco. Não passarão. Não é show, é o Parlamento. A decisão da Presidência da Casa deve ser respeitada. A extrema-direita não fará da Câmara um comitê da desordem”, escreveu Lindbergh Farias, líder do PT, em publicação na rede X.

Lindbergh ainda divulgou uma publicação que mostra os boslonaristas segurando uma bandeira onde se lê “Trump, make américa great again” dentro do Congresso Nacional. Presidente dos EUA, Donald Trump decretou uma guerra comercial contra o Brasil.

Golpe 2.0

Da Europa, onde curte férias com a família em meio ao caso gerado pelo pai e o irmão no Brasil, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) revelou em publicação às 19h22 desta segunda-feira (21) na rede X um dos pilares da articulação que poderia levar Jair Bolsonaro (PL) à prisão.

“Nas próximas horas vou protocolar mais um pedido de impeachment de Alexandre de Moraes no Senado”, escreveu o senador, que emenda que “a espinha de peixe na garganta do Brasil precisa ser retirada”.

O golpe 2.0 articulado por Bolsonaro – que está prestes a ser preso como líder da intentona que resultou no quebra-quebra do 8 de janeiro de 2023 – teve início após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impor uma série de medidas restritivas ao ex-presidente, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, na última sexta-feira (18).

Recluso, o ex-presidente passou o fim de semana ao telefone com aliados e conversou com Ciro Nogueira, presidente do PP e articulador da federação com o União que resultou na maior bancada da Câmara com 104 deputados e 14 senadores, Silas Malafaia e o pupilo do guru, o líder do PL na casa legislativa, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Ficou decidido que a bancada bolsonarista aproveitaria o recesso parlamentar para transformar a Câmara no quartel-general do novo levante golpista. Coube a Sóstenes recrutar a bancada bolsonarista e receber cada deputado fazendo cena com a bandeira do Brasil.

Em peso, deputados do PL e do Novo – além de nomes mais radicais de partidos do Centrão – desembarcaram na capital e se dirigiram nesta segunda-feira (21) à Câmara para um encontro com o líder, Jair Bolsonaro.

No convescote golpista, Bolsonaro teria orientado os senadores que entrassem com novos pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes. Coube a Damares Alves (Republicanos-DF) o papel de garota de recado para anunciar que “decidimos que a pauta do Senado será o impeachment do senhor ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre”.

“Será a pauta que a oposição vai trabalhar nos próximos dias”, anunciou Damares às 17h33 em meio ao recesso do legislativo, prenunciando a saraivada de requerimentos contra o ministro do Supremo no Senado.

Na reunião em que foi decidido tornar a Câmara o QG do golpe 2.0, Bolsonaro e aliados formaram três “comissões” para dar início à batalha sangrenta contra as demais instituições brasileiras e jogar o país no caos – juntamente com a guerra comercial desencadeada por Donald Trump – para, assim, livrar o ex-presidente da prisão.

A primeira comissão, de comunicação, é liderado por Gustavo Gayer. Um dos maiores propagadores de mentiras da horda nas redes, o deputado goiano é investigado por um suposto esquema de corrupção com cota parlamentar, enfrenta denúncias de discriminação racial e discurso de ódio e já foi condenado por assédio eleitoral e fake News contra Lula.

Gayer será o responsável por comandar uma reedição de gabinete do ódio, proliferando mentiras, discursos de ódio e informações distorcidas com o objetivo de criar pânico na população e incendiar pautas na mídia liberal, tirando o foco da ação principal. Coube a ele levantar a hashtag Reaja Brasil, que está ganhando corpo na manhã desta terça-feira na rede X.

Ele terá auxílio da segunda comissão, comandada pelos deputados Zé Trovão (PL-SC) e Rodolfo Nogueira (PL-MS), que têm por objetivo voltar a mobilizar extremistas para irem às ruas, a exemplo do que aconteceu após às eleições de 2022, com bolsonaristas acampando em frete aos quartéis. A ideia é já formar uma mobilização que, segundo estimativas deles, deve ser fortalecida caso Bolsonaro seja preso.

“Por ele que fez por nós, seguiremos a luta pelo povo que não merece ser escravizado! Seguimos firmes contra o ditador e o comunista, em defesa do Brasil”, publicou Zé Trovão, que tem uma extensa ficha criminal, ao dar início à missão nas redes.

Já Rodolfo Nogueira, que é presidente da Comissão de Agricultura e membro da bancada ruralista, buscar apoio dos antigos aliados do “agro”, um dos setores mais afetados pela taxação de Trump – que os bolsonaristas tentam encampar a narrativa de “tarifa-Moraes”.

“A maior injustiça da história! Não nos calaremos”, escreveu Nogueira em foto ao lado da tornozeleira de Bolsonaro nas redes.

A terceira “comissão”, de articulação interna na Câmara e no Senado, será comandada pelo PM Cabo Gilberto (PL-PB), que deve negociar o apoio e emparedar parlamentares do Centrão a aderirem ao novo golpe. Ele deve dividir a missão com o próprio Bolsonaro, que negocia com o comando dos partidos, como a conversa que teve com Ciro Nogueira. (Fórum)

  • Jorge Vieira
  • 23/jul/2025

Penha orienta idosos e PCD’s a solicitar direito à Isenção do IPTU

O vereador Raimundo Penha divulgou informações importantes sobre a lei municipal que concede isenção parcial ou total do IPTU para idosos e pessoas com deficiência em São Luís. O objetivo é garantir que mais pessoas tenham acesso ao benefício, que pode ser solicitado até o fim do ano.

De acordo com a legislação, idosos com mais de 60 anos, que possuem apenas um imóvel e renda familiar de até três salários mínimos, têm direito a 50% de desconto no valor do IPTU. A solicitação deve ser feita presencialmente na sede da Secretaria Municipal de Fazenda (SEMFAZ), localizada na Rua do Egito, ou em qualquer posto da SEMFAZ nos shoppings da cidade.

Para solicitar a isenção, é necessário apresentar os documentos pessoais, Matrícula do imóvel, comprovante de renda de até três salários mínimos, Cadastro no CadÚnico (quem ainda não possui, deve procurar a Secretaria de Assistência Social).

Penha também destacou a lei que garante isenção total do IPTU para pessoas com deficiência. Neste caso, o pedido pode ser feito presencialmente ou de forma online, por meio do site da SEMFAZ. Segundo o vereador, houve avanços importantes nesse processo. Um deles é o reconhecimento da validade permanente do laudo médico em casos de deficiências irreversíveis. “Não será preciso passar, a cada dois anos, por nova perícia. Um único laudo será suficiente”, explicou Penha.

 Outra conquista é a validade de dois anos da isenção, após a aprovação do benefício. “Quem tiver o pedido deferido, estará isento do IPTU neste ano e também no ano seguinte.”

O benefício também se estende a famílias com crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para garantir o direito, os pais ou responsáveis devem comprovar que a criança reside no imóvel.Para facilitar o acesso da população, o vereador Penha colocou sua equipe à disposição para orientar quem precisa solicitar a isenção através do telefone (98) 99231-2012.

  • Jorge Vieira
  • 23/jul/2025

Brandão aposta todas as fichas na candidatura do sobrinho

Finalmente o governador Carlos Brandão (PSB) veio a público confirmar o que era dado como certo nos bastidores da sucessão estadual: vai permanecer até o final do mandato para tentar eleger o sobrinho secretário da Assuntos Municipalistas Orleans Brandão (MDB) governador do estado. Sem dúvida uma aposta arriscada se tratando um quadro até então desconhecido e sem qualquer experiência eleitoral.

Por conta do projeto político para 2026, Brandão tem se esforçado o máximo para tornar conhecido da população o jovem que pretende transformar em liderança o colocando como protagonista principal em todos os eventos do governo. Orleans se apresenta muitas vezes como como se fosse o próprio governador: inaugura obras, dar ordem de serviço, distribui ambulâncias e viaturas aos municípios.

Brandão aposta na força da máquina administrativa, nas patas dos leões para tornar competitiva a candidatura. Politicamente o pré-candidato está viabilizado. Partidos das mais diversas colocação ideológicas estão declarando apoio, um monte prefeitos, de olho em benefícios para seus municípios, seguem na mesma batida, vinte e seis vereadores da capital estão com Orleans, inclusive o presidente da Câmara Municipal Paulo Victor (PSB).

O grupo que está sendo articulado conta com lideranças expressivas, com destaque para a presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB), o ministro do Esporte André Fufuca (PP), o deputado federal Pedro Lucas Fernandes, o senador Weverton Rocha (PDT), o presidente da Federação dos Municípios do Maranhão, prefeito de Bacabal Roberto Costa, entre tantos outros que já se prontificaram marchar com ele rumo as urnas. O bloco, liderado pelo governador Carlos Brandão, sem dúvida, torna Orleans competitivo mesmo sem nunca ter disputado uma eleição.

Como a decisão de ficar no cargo, abrir mão de disputar um mandato de senador, tem como único objetivo eleger seu sucessor, ainda que seja um neófito em política, Brandão dá uma cartada de alto risco. Governadores que permaneceram no mandato para eleger seus sucessores no Maranhão passaram por experiências nada agradáveis ao ficarem sem mandato.

Ter a força dos dois leõezinhos que guardam o palácio é ótimo, o desejo de qualquer candidato, mas não é tudo. Essa clima de rolo compressor que estão tentando criar precisa ser combinado com o eleitor.

Empolgado com a articulação que comanda para viabilizar o sobrinho e num rasgo de euforia Brandão iniciou a semana mandando recado para oposição durante a entrega de ambulâncias e viaturas para municípios. Mostrou segurança que deixará na cadeira que ocupa um parente, mandando para o espaço a esperança, se é que ele ainda tinha alguma, de Felipe Camarão colocar a faixa e disputar a eleição de governador.

“Eles estão dizendo aí quando assumir vão acabar o programa Maranhão Livre da Fome. Eu quero garantir que, enquanto eu for governador, eu vou ser governador até o último dia do meu mandato, ninguém acaba o programa até dezembro de 2026. E não vai acabar para a frente, porque nós vamos eleger o nosso sucessor, e o nosso sucessor vai continuar o programa. Enquanto os cães ladram, a carruagem passa. E a carruagem passa mostrando trabalho”.

É aguardar para conferir depois da eleição.

  • Jorge Vieira
  • 22/jul/2025

Eduardo Bolsonaro confirma que suas contas foram bloqueadas por Alexandre de Moraes

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) confirmou, durante entrevista a um podcast nesta segunda-feira (21), que teve suas contas bancárias bloqueadas por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico. Apesar da denúncia feita pelo parlamentar, o STF não confirmou oficialmente a existência da medida até o fechamento da reportagem. Eduardo, porém, optou por tentar transformar a situação em capital político no exterior, protagonizando declarações que alimentam a campanha internacional contra o próprio país.

Na mesma entrevista, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi além e admitiu que atuou diretamente para sugerir aos Estados Unidos a adoção de tarifas comerciais contra o Brasil, numa clara afronta aos interesses nacionais. “Não era o meu desejo [as sanções], sempre trabalhei por sanções individuais a Alexandre de Moraes”, declarou. A frase, no entanto, escancara o nível de submissão do parlamentar ao governo estrangeiro, ignorando que qualquer tipo de sanção comercial impacta toda a economia brasileira.

Eduardo Bolsonaro ainda confessou que o objetivo inicial era mirar especificamente Alexandre de Moraes e ampliar depois para outras autoridades do Brasil. “Desde o começo nossa ideia era sancionar o Alexandre de Moraes e depois seguir para outras autoridades”, afirmou, revelando uma escalada autoritária contra o sistema judicial brasileiro. Em seguida, fez um elogio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que cumpre seu segundo mandato iniciado em 2025. “Trump gosta de ter todas as alternativas na mesa dele, e depois ele decide”, declarou, celebrando a postura de pressão contra o Brasil.

Para Eduardo Bolsonaro, “há uma crise institucional antes da questão comercial”, e o bloqueio econômico seria uma ferramenta legítima de pressão sobre as instituições democráticas brasileiras. “Era para ser o último recurso de um longo processo [as tarifas ao Brasil]”, afirmou, numa fala que escancara a atuação de um parlamentar brasileiro em favor de sanções internacionais contra o próprio país. De maneira alarmante, Eduardo chegou a declarar apoio às medidas de Trump: “Eu concordo e eu chamo de tarifa Moraes”, disse. “Antes de qualquer tipo de questão comercial vem a questão institucional”, completou, minimizando os prejuízos econômicos à população brasileira.

Do lado da oposição, o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), criticou a postura do bolsonarista e reforçou pedido para bloqueio de seu salário parlamentar. Segundo Lindbergh, Eduardo utilizou o mandato para atuar no exterior em campanhas contra o Brasil, valendo-se da imunidade parlamentar para proteger ações contrárias aos interesses nacionais.

Em mais um sinal de sua tentativa de manter privilégios, Eduardo afirmou em transmissão ao vivo que poderia “levar o mandato” por pelo menos mais três meses: “Eu não vou fazer nenhum tipo de renúncia. Se eu quiser, eu consigo levar meu mandato, pelo menos, até os próximos três meses”, declarou em seu canal no YouTube. Mesmo com a agenda de oposição programada para segunda-feira (21) na Câmara, Eduardo não participou da reunião virtual em razão de uma medida cautelar do STF que o impede de manter contato com seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente cumpre medidas restritivas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

A entrevista evidencia o papel lamentável desempenhado por Eduardo Bolsonaro: não apenas se coloca contra instituições nacionais, mas também atua como peça auxiliar de um governo estrangeiro para sufocar economicamente o próprio país.

  • Jorge Vieira
  • 21/jul/2025

Bolsonaro pode ser preso se usar rede social de outras pessoas, adverte Alexandre de Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes advertiu, nesta segunda-feira (21), em Brasília, Jair Bolsonaro sobre o descumprimento das medidas cautelares impostas contra o ex-presidente.

A advertência foi feita após Bolsonaro publicar nas suas redes sociais links de entrevistas concedidas nos últimos dias à imprensa.

Entre as medidas estabelecidas na semana passada contra o ex-presidente figura a proibição de utilização das redes sociais.

Segundo o ministro, o descumprimento da proibição pode acarretar na decretação da prisão preventiva de Bolsonaro.

“A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais – diretamente ou por intermédio de terceiros – imposta a Bolsonaro inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiros, não podendo o investigado se valer desses meios para burlar a medida, sob pena de imediata revogação e decretação da prisão”, afirmou Moraes.

Investigação

As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, é investigado por sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visando promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo Tribunal Federal e tentar barrar o andamento da ação penal sobre a trama golpista.

Uso de tornozeleira eletrônica;
Recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 6h, de segunda a sexta-feira, e integral nos fins de semana e feriados;
Proibição de aproximação e de acesso a embaixadas e consulados de países estrangeiros;
Proibição de manter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras;
Proibição de uso de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros.
Proibição de manter contato com Eduardo Bolsonaro e investigados dos quatro núcleos da trama golpista. Agência Brasil –

  • Jorge Vieira
  • 21/jul/2025

82% dos brasileiros acreditam que emendas parlamentares são alvo de corrupção, diz Quaest

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (21) pela Genial/Quaest revela um elevado nível de desconfiança da população brasileira em relação ao uso das emendas parlamentares. Segundo o levantamento, 82% dos entrevistados acreditam que esses recursos são alvo de corrupção e não chegam aos seus destinos finais.

A pesquisa, realizada entre os dias 10 e 14 de julho com 2.004 pessoas, tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. A informação foi publicada originalmente pela Genial/Quaest em boletim de opinião pública.

Apenas 9% dos brasileiros acreditam que as emendas chegam de fato às cidades para as quais são direcionadas. Outros 9% disseram não saber ou preferiram não responder à pergunta.

Além da percepção negativa sobre o uso das emendas, o levantamento também aponta um desconhecimento generalizado sobre o volume de recursos sob controle dos parlamentares. Ao serem questionados se sabiam que deputados e senadores têm, juntos, R$ 50 bilhões em emendas para destinar a municípios, 72% responderam que não sabiam, enquanto 27% afirmaram ter conhecimento do valor. Apenas 1% não respondeu ou não soube opinar.

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