A Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) deu posse, nesta terça-feira (16), ao deputado estadual Fred Maia (PDT). Ele assumirá o mandato pelos próximos 120 dias em virtude da licença do deputado Osmar Filho (PDT), que pediu afastamento do Parlamento estadual para tratar de assuntos particulares.
A posse de Maia aconteceu nos termos do artigo 5º, parágrafo 3º do Regimento Interno da Alema. Ex-prefeito do município de Trizidela do Vale (distante aproximadamente 270 km de São Luís), Fred Maia assumiu com o compromisso de atuar por todo o Maranhão, em especial no desenvolvimento de ações em prol dos municípios da região do Médio Mearim.
A posse do mais novo deputado foi acompanhada por familiares, amigos, admiradores e diversos correligionários que lotaram a galeria do Plenário Deputado Nagib Haickel. Durante a sessão, conduzida pelo deputado Neto Evangelista (União Brasil), Fred Maia destacou a alegria de assumir uma das 42 cadeiras no Palácio Manual Beckman, ressaltando, ainda, que honrará os mais de 31 mil votos que obteve nas eleições de 2022.
“Estarei aqui para conseguir algo mais em prol do povo do Maranhão, em especial na região do Médio Mearim. Estarei apto para trabalhar de forma aguerrida, como todos me conhecem, para fazer um diferencial para o nosso povo do Maranhão”, frisou.
Ainda em seu discurso de posse, o mais novo parlamentar fez um breve resumo da sua trajetória política, destacando seus principais feitos durante a sua gestão à frente do executivo municipal de Trizidela do Vale entre os anos de 2013 e 2020.
Ainda na sessão, o deputado Cláudio Cunha (PL), que também foi ex-prefeito da cidade de Apicum-Açu (distante aproximadamente 240 km de São Luís) por dois mandatos, destacou o caráter municipalista que Fred Mais coloca em todas as suas ações.
“Testemunhei a sua determinação em todas as pautas. Você sempre erguia a sua voz na defesa dos munícipes, não só da sua cidade, mas do Maranhão. Quando se defende um tema municipal, ele se amplia para os demais municípios”, afirmou.
O deputado Zé Inácio (PT), por sua vez, também parabenizou Fred Maia pela posse. “A Assembleia ganha um grande deputado, alguém que teve a experiência de ter passado pelo Executivo, ou seja, que conhece os problemas do Maranhão. Tenho a certeza de que vai contribuir muito com o nosso estado”, destacou.
O presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry (PCdoB), partido que integra a federação Brasil Esperança com PT e PV, repercutiu em sua rede social a entrevista que concedeu ao jornal O Imparcial na qual apresenta suas impressões sobre o quadro político atual, inclusive sucessão municipal, relação com Carlos Brandão e legado de Flávio Dino. Em sua publicação, o deputado federal destacou o que considera os cinco pontos centrais. Veja abaixo.
“Da entrevista que concedi ao jornal http://banca.oimparcial.com.br destaco nesse fio alguns pontos centrais” :
A CPI dos Contratos Emergenciais instalada pela Câmara Municipal de São Luís para investigar supostas corrupção nos contratos emergências da Prefeitura de São Luís poderá impactar diretamente no projeto de reeleição do prefeito Eduardo Braide (PSD) e arranhar sua imagem de bom gestor. Tudo vai depender a confirmação da denúncia feita pelo empresário Antônio Calisto Vieira Neto, convocado para prestar esclarecimentos sobre a grave acusação. Caso o acusador confirme e apresente provas, o chefe do Executivo poderá sofrer avaria em seu projeto de renovar o mandato por mais quatro anos.
O empresário, que havia sido convidado para esclarecer o teor de suas acusações, mas não pode comparecer à oitiva que estava marcada para acontecer na tarde de sexta-feira (12), mas que não pode comparecer por se encontrar fora do país, diante da ausência, agora está convocado e terá que confirmar ou negar a denúncia que fez através de rede social de supostas irregularidades que estariam ocorrendo na administração municipal
Para o presidente da CPI, vereador Álvaro Pires (PSB), a justificativa do empreiteiro não foi convincente. Por isso, segundo destacou, pediu que o convite fosse transformado em convocação. A nova data do depoimento foi marcada para a próxima quinta-feira, dia 18 de julho, a partir das 14h, no plenário Simão Estácio da Silveira.
“Este empresário foi convidado para participar de uma audiência, mas nos enviou uma justificativa, por meio de sua assessoria jurídica, que se encontra na Europa e que, por isso, não poderia comparecer para prestar depoimento. Com a sua ausência, a CPI achou por bem transformar o convite em convocação para que ele venha esclarecer essa grave acusação com o gestor maior desta cidade”, afirmou.
Calisto, que é sócio-proprietário da Construmaster Construções e Locações, foi convidado a depor após denunciar supostas irregularidades relacionadas a sua participação na Concorrência nº 001/2023 da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp).
“Esta não é uma CPI política, mas uma CPI técnica. E uma das principais funções desta Casa é fiscalizar. A população nos cobra uma resposta em relação a essa grave denúncia que foi feita por este empresário acusando gravemente o secretário de obras e o prefeito da cidade”, completou o parlamentar.
Caso seja comprovada a denúncia do empresário, o prefeito Eduardo Braide terá que dar muitas explicações durante a campanha, pois seguramente o tema será explorado por seus adversários. Até o momento o chefe do Executivo municipal parece não está dando muita importância à denúncia e mantém-se em silêncio.
O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Luís, Duarte Júnior (PSB-MA), reuniu nesta sexta-feira (12), diferentes segmentos da sociedade em uma nova rodada de debates do projeto “Bora Resolver”. Esta etapa da ação foi realizada no Espaço Orienta e teve como tema central “Transporte Público e Tarifa Zero”.
Duarte ouviu a opinião de especialistas e relatos de estudantes e trabalhadores sobre inúmeras falhas presentes no atual sistema de transporte público de São Luís. O parlamentar defendeu a criação da tarifa zero para todos os estudantes da capital e vai incluir a medida em seu programa de governo.
“Durante a nossa gestão na Prefeitura de São Luís nós vamos, sim, garantir tarifa zero para os nossos estudantes. Na nossa gestão, estudante não pagará pelo transporte público. Estudante hoje, que tem direito à meia-passagem porque é um direito garantido por lei federal, não vai pagar passagem, vai ter passagem livre, catraca liberada”, afirmou Duarte.
O evento contou com a participação do deputado federal, secretário nacional de Comunicação do Partido dos Trabalhadores (PT) e ex-secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto.
Para Tatto, o modelo de transporte público utilizado no Brasil é marcado por um “círculo vicioso”, onde o passageiro é quem paga a conta. Ele aponta que o atual modelo é caracterizado por tarifas caras, o que leva a diminuição de passageiros, e, por conseguinte, em uma menor arrecadação de recursos para o transporte público, piora na qualidade do serviço e migração dos usuários para outros modais – levando até mesmo à imobilidade.
Além de investimentos na infraestrutura das cidades para atender pedestres, ciclistas, transporte público, transporte de cargas, automóveis e motocicletas, Jilmar Tatto defende a implantação de um Sistema Único de Mobilidade, com a criação de um Fundo Municipal de Transportes, que, segundo Jilmar Tatto, poderia ter várias fontes de custeio, incluindo repasses estaduais e federais.
“É um prazer estar em São Luís discutindo a tarifa zero. Nós já temos 116 cidades no Brasil que tem a tarifa zero. É um sonho possível. Nós estamos aqui para debater esse tema da mobilidade, um tema tão importante e vital para o país”, frisou Tatto.
A assistente social e suplente de vereadora Creuzamar de Pinho também participou do debate e falou que é preciso pensar um sistema onde o transporte deixe de ser mercadoria e passe a ser política pública.
“Hoje temos em São Luís um sistema que não atende nossos desejos, que não atende às nossas necessidades. Falar do transporte é essa garantia do direito à cidade. Sem transporte ninguém consegue chegar num posto de saúde, numa escola. O preço da passagem é caro”, ressaltou.
O co-vereador do Coletivo Nós, Eni Ribeiro, morador da área Itaqui-Bacanga, falou sobre os problemas enfrentados pela região e as promessas que não foram cumpridas pelo atual prefeito, como a construção de um Terminal de Integração.
“Na composição da tarifa você paga 30% do ar-condicionado. Consumidores estão sendo lesados. A gente não conseguiu pressionar o poder público a fazer uma licitação. Até hoje a cidade não sabe o custo do transporte. São Luís tem a menor renda per capita e uma das maiores passagens”, explicou ele, que milita há mais de dez anos a favor do passe livre estudantil.
Sobre o Bora Resolver – Lançado para ouvir os anseios e demandas da própria população ludovicense, a cada reunião o projeto “Bora Resolver” apresenta um novo eixo temático de debates. A ideia de Duarte Júnior é dialogar com moradores, lideranças e representantes de todas as regiões da cidade para, a partir das escutas populares, construir um plano de governo plural, democrático e que atenda aos anseios de quem mora em São Luís.
247 – Em uma entrevista esclarecedora ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, a filósofa Marcia Tiburi expôs um paradoxo que desafia a lógica interna do bolsonarismo: “Como ser um cidadão de bem e apoiar um ladrão de joias?”. As declarações de Tiburi abordam as contradições morais e éticas que emergiram com as recentes investigações sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Marcia Tiburi, o bolsonarismo enfrenta um dilema profundo com os escândalos envolvendo Bolsonaro. “O ex-presidente Jair Bolsonaro se tornou um bandido muito mequetrefe, com o escândalo do roubo das joias,” afirmou a filósofa. “Os bolsonaristas vão defender um bandido que foi ao fundo do poço da bandidagem?”
A filósofa destacou que o moralismo do bolsonarismo, que sempre se apresentou como defensor da ética e dos bons costumes, está em crise. “O moralismo morreu, mas a crença delirante não acaba”, disse ela. “Existe o bolsonarista que não se importa se Bolsonaro é bandido, porque ele também é capaz de ser bandido, mas também tem aquele que não se importa com isso. Ele gosta de Bolsonaro, porque sendo bandido ou não, permite direcionar seu próprio ódio.” Ela ainda ressaltou a união dos bolsonaristas através do ódio. “São pessoas que odeiam juntas – e permanecem unidas no ódio,” observou Tiburi. “O autoritário não vai entender nada, porque não consegue entender ou não quer entender.”
Os crimes de Jair Bolsonaro
Sobre as investigações em curso, a situação de Jair Bolsonaro se complica com os avanços das apurações da Polícia Federal (PF). Além do relatório que detalha o roubo e venda ilegal de joias, há progressos significativos no inquérito sobre fraude nos cartões de vacina. Em março, Bolsonaro foi indiciado por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações. A investigação revelou que os comprovantes de vacinação no aplicativo ConecteSUS foram emitidos a partir de IPs de computadores do Palácio do Planalto.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou novas diligências para investigar a suposta participação de Bolsonaro em um esquema de falsificação de registros de vacinação contra a Covid-19. A PGR também buscou esclarecimentos sobre o uso desses cartões falsos nos Estados Unidos, com um pedido de informações encaminhado ao governo americano. Caso confirmado, Bolsonaro poderia ser indiciado por uso de documento falso. “As provas são contundentes,” enfatizou Tiburi. “Bolsonaro vai acabar sendo preso, porque não dá pra deixar a coisa correr solta. Ele foi longe demais.”
Tiburi finalizou sua análise ressaltando a necessidade de ações concretas para enfrentar o legado do bolsonarismo. “O governo precisa fazer algo para a desnazificação da sociedade brasileira,” concluiu. As palavras da filósofa refletem uma urgência em lidar com as consequências políticas e sociais deixadas pelo governo Bolsonaro, destacando a importância de enfrentar o extremismo e a corrupção com firmeza e clareza moral.
A candidatura do professor, servidor público e sindicalista Saulo Arcangeli a prefeito de São Luís será homologada em convenção do PSTU marcada para o dia 24 de julho , no auditório do curso de História da UEMA, a partir das 19h, no Centro Histórico. Arcangeli terá como vice a funcionária pública Jaciara Castro, urbanitária da CAEMA e ativista do movimento de mulheres de São Luís.
Além das candidaturas a prefeito e vice-prefeita, o PSTU homologará a candidaturas a vereador(a) do Coletivo das Pretas, composto pelas professora Ester Durans, a estudante Kimberly Serejo e a professora aposentada Marina Martins, e a candidatura do trabalhador portuário Jayro Mesquita.
Segundo a direção do PSTU, será uma data oficial no calendário eleitoral, mas também um dia para que se façam presentes, de forma livre e espontânea, os trabalhadores e trabalhadoras, a juventude e os que não concordam com uma cidade controlada pelos capitalistas (grandes empresários, políticos profissionais e ricos), mas sim, com uma São Luís com participação da população nas decisões , via conselhos populares, para definir as políticas públicas de educação, mobilidade urbana, saúde, de proteção à natureza, saneamento básico que estão, atualmente, distante das periferias e da maioria dos ludovicences.
Com a confirmação do evento do pré-candidato da chamada esquerda radical, já são quatro pré-candidatos com datas marcadas para concluírem o processo que culminará na oficialização das candidaturas majoritárias e proporcionais.
O candidato do PSB, deputado federal Duarte Junior marcou para o dia 21 de julho a data da convenção que vai homologar sua candidatura a prefeito, do vice (falta definir quem) e da chapa de vereadores; o prefeito Eduardo Braide (PSD) será oficializado como candidato à reeleição dia 25 de julho, enquanto o partido Novo realizará seu evento dia 4 de agosto.
As convenções, segundo o calendário eleitoral deverão ser realizadas no período de de 20 de julho a 5 de agosto.
Desde janeiro de 2023, após a invasão e depredação dos Três Poderes por manifestantes bolsonaristas e de extrema direita, as Forças Armadas abriram dez processos administrativos para apurar o envolvimento e a responsabilidade de militares envolvidos nos atos antidemocráticos.
Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, a Marinha lidera a lista com sete procedimentos, resultando em três “prisões rigorosas”, três “prisões simples” e uma “repreensão”. O Exército concluiu três inquéritos policiais militares (IPM) sobre crimes contra instituições democráticas, encaminhando-os ao Ministério Público Militar. Uma das ações resultou na condenação do coronel da reserva Adriano Testoni, enquanto a que trata do coronel José Plácido Matias está no Supremo Tribunal Federal (STF), junto ao inquérito sobre a segurança do Palácio do Planalto durante a invasão. A Aeronáutica não instaurou nenhum procedimento.
Em resposta a um requerimento do deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ), que questiona as Forças Armadas e o Ministério da Defesa, Marinha e Exército confirmaram o uso do software de monitoramento “FirstMile” em conformidade com sua missão constitucional, enquanto a Aeronáutica declarou não utilizar o programa. A Marinha enfatizou a conformidade de suas atividades com a Constituição e a legislação brasileira, e o Exército destacou o uso do aplicativo em operações na faixa de fronteira.
O software “FirstMile” foi utilizado por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente opositores e críticos do governo Jair Bolsonaro (PL). Nesta quinta-feira (11), a Polícia Federal deflagrou uma operação que resultou na prisão cindo envolvidos no esquema de espionagem, além de ter cumprido sete mandados de busca e apreensão no âmbito das investigações.