Dados das Eleições Municipais de 2024 divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que as mulheres representam a maioria do eleitorado brasileiro: 81.806.914 eleitoras, o que equivale a 52,47% do total. Os homens, por sua vez, totalizam 74.076.997 eleitores (47,51%). Um pequeno percentual, 0,02%, correspondente a 28.769 pessoas, não informou o sexo. Esses números refletem a importância das mulheres no processo eleitoral.
A distribuição geográfica do eleitorado revela que, em quase 62% dos municípios brasileiros, as mulheres são maioria, totalizando 3.432 localidades onde o eleitorado feminino supera o masculino. Em contraste, 38% dos municípios, ou 2.126 localidades, têm a maioria de homens votantes.
Outra curiosidade é que, em 11 municípios, a quantidade de eleitoras e eleitores é exatamente igual. Esses dados não apenas ilustram a diversidade do eleitorado brasileiro, mas também apontam para diferenças regionais no comportamento eleitoral.
Entre as eleitoras, a maior parte – pouco mais de 20,4 milhões – está na faixa dos 45 a 59 anos. Esse também é o intervalo de idade em que se concentra a maioria dos homens aptos a votar: 18,4 milhões.
Já na faixa dos mais jovens, de 18 a 24 anos, os números são bem próximos entre os gêneros: mulheres e homens nessas idades contribuem, cada um, com cerca de 9 milhões para o eleitorado apto a votar em 2024.
Já na faixa dos mais jovens, de 18 a 24 anos, os números são bem próximos entre os gêneros: mulheres e homens nessas idades contribuem, cada um, com cerca de 9 milhões para o eleitorado apto a votar em 2024.
Além disso, mais de 22 milhões de eleitoras e eleitores estão aptos para o voto facultativo em outubro. Desses, aproximadamente 12 milhões são mulheres e cerca de 10 milhões são homens.
No Brasil, o voto e o alistamento eleitoral são obrigatórios para maiores de 18 anos e são facultativos para analfabetos, maiores de 70 anos e pessoas com idade entre 16 e 18 anos. Essas regras estão previstas na Constituição Federal (artigo 14, parágrafo 1º e incisos).
O Procurador-geral da República, Paulo Gonet, recebe nesta quinta-feira (1) o relatório da Polícia Federal que indiciou 12 pessoas, incluindo Jair Bolsonaro (PL), no caso das joias sauditas. A oficialização do indiciamento ocorreu no último dia 4.
Agora, Gonet analisará o material para decidir contra quais investigados oferecerá denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), transformando-os em réus ou não, explica Paulo Cappelli, do Metrópoles. Bolsonaro é apontado pela PF como o líder do esquema de venda ilegal de joias, mas defende-se alegando que as normas sobre o assunto não são claras e que devolveu os presentes quando solicitado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Nos bastidores, é alta a expectativa de que Bolsonaro esteja entre os denunciados, dado que a PF o considera o cabeça do esquema. Caso contrário, Gonet poderá propor o arquivamento do caso, argumentando a inexistência de crime. Gonet tem até o dia 21 de agosto para se manifestar, conforme o prazo dado por Moraes, podendo solicitar prorrogação se necessário.
Além de Bolsonaro, os indiciados são: Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, ex-ministro de Minas e Energia; Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social de Bolsonaro; Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro; José Roberto Bueno Junior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia; Julio Cesar Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal; Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do setor de presentes durante o governo Bolsonaro; Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor do ex-ministro de Minas e Energia; Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Mauro Cesar Lourena Cid, general do Exército e pai de Mauro Cid; Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. (247)
O deputado federal Duarte (PSB) obteve a primeira colocação do Maranhão, em um ranking nacional que avalia o desempenho dos parlamentares de todo o país. De acordo com o Ranking dos Políticos 2024, divulgado nesta quarta-feira (31), Duarte aparece como o melhor parlamentar do estado.
Iniciativa da sociedade civil, o Ranking dos Políticos avalia o trabalho de parlamentares do Congresso Nacional, com base em critérios como combate a privilégios, desperdícios e corrupção.
Advogado, ex-presidente do Viva/Procon do Maranhão e candidato a prefeito da capital maranhense nas eleições de 2024, Duarte falou sobre seu histórico profissional e seu compromisso com uma atuação política humanizada.
“Nossa trajetória é de trabalho e compromisso com as pessoas. Em todos os lugares por onde passei, priorizei uma boa gestão, sempre dialogando”, pontuou
O Ranking dos Políticos foi criado em 2011 e é financiado pela livre iniciativa. Integram o Conselho do ranking nomes como os dos ex-presidentes do Banco Central do Brasil, Gustavo Franco e Henrique Meirelles.
Com 8,33 pontos, Duarte ficou com o 1º lugar no Maranhão e o 36º de todo o país, entre os mais de 500 deputados federais.

O governador Carlos Brandão (PSB) reassume hoje o comando estado após cumprir missão internacional e gera grande expectativa quanto ao futuro do vice-governador Felipe Camarão (PT) no comando da Secretaria de Educação. Nos bastidores da política local, apesar da resistência do grupo ligado ao ex-governador Flávio Dino, Camarão deverá ficar limitado às funções que a constituição lhe garante.
Brandão, segundo comentários de bastidores estaria decidido a trocar o secretário, algo que já havia sido combinado com o próprio vice-governador, que após consultar seu grupo político voltou atrás e recursou entregar o cargo, mas que desta vez o chefe do Executivo estadual estaria decidido a afastar Felipe Camarão da SEDUC, o que, na avaliação de quem acompanha a política local, seria a concretização do racha entre dinistas e brandonistas.
Felipe Camarão, segundo informou o blog do Gilberto Leda, não estaria sabendo da decisão do governador, porém o clima que ronda a pasta e de mudança e de crise de relacionamento no grupo que está no poder desde 2015, fruto de uma ampla aliança que reúne partido de esquerda, centro e direita, responsável por libertar o Maranhão do comando da família Sarney, após quase cinco década de dominação.
A crise de relacionamento entre os partidos de esquerda com o governador é nítido e notório. Na tribuna da Assembleia Legislativa, os deputado ligados ao ex-governador Flávio Dino não escondem a insatisfação com a forma como estão sendo tratados e reclamam da prioridade que está sendo dadas a parlamentares de legenda que estiveram em palanque adversário na eleição que elegeu Carlos Brandão.
Muito ligado a Flávio Dino e representante do PT, maior partido da Federação Brasil Esperança (PT/PCdoB/PV), o afastamento de Camarão da pasta sem aval dos líderes dos três partido pode significar o início da ruptura do grupo em plena campanha para prefeito de São Luís.
Diante do que se tem visto e ouvido, alguns analistas acreditam que o fim da aliança que elegeu Brandão pode estar com seus dias contados.
O deputado federal e candidato a prefeito de São Luís, Duarte Júnior (PSB), participou na noite desta segunda-feira, 29, de bate-papo com jovens das comunidades no Sá Viana. Ele ouviu as demandas da juventude, em conversa com os integrantes do Coletivo Povoada, grupo que lançou candidatura coletiva para a Câmara Municipal.
A roda de conversa foi a primeira edição do “Potências de quebrada”, série de encontros que será realizada pelo Coletivo Povoado, voltada à busca de soluções para garantir mais oportunidades e direitos aos jovens que vivem nas periferias de São Luís.
“Noite de bate-papo massa com a galera do Coletivo Povoada, no Sá Viana. Ouvi muitas ideias das pessoas das comunidades, quebradas e periferias, com o objetivo de juntos construirmos uma São Luís com oportunidades para todos”, declarou Duarte.
Formado pelos candidatos a vereador Piettra Lopes, Jasf Andrade, Bya Santos e Cadu Marques, o Coletivo Povoada quer ser a voz das “quebradas” e periferias das zonas urbana e rural de São Luís, na Câmara de Vereadores.
Para Cadu Marques, o esforço conjunto já tem feito a diferença na vida de moradores e jovens de periferia. “Nessa luta coletiva a gente tem impactado a vida de tantas pessoas e fortalecido o ‘corre’ dessas pessoas”.
Mulher com deficiência e nascida em um bairro da periferia da capital, Isabelle Passinho, candidata a vice de Duarte, conhece as dificuldades históricas enfrentadas por quem mora em regiões periféricas da cidade. Ela acredita que é urgente ouvir as pessoas que vivem nas comunidades para entender os problemas reais da Ilha.
“A São Luís que nós sonhamos está nascendo aqui. Por que eu afirmo que é aqui? Porque é exatamente onde a vida acontece é que a cidade nasce”, afirmou Passinho.
Durante o encontro, Duarte defendeu uma gestão municipal que crie mais oportunidades para todos os segmentos sociais, sem distinções religiosas, de cor, raça, sexualidade e poder econômico.
“Não é porque você é negro, não é porque você é trans, não é porque você tem algum tipo de deficiência, não é porque você nasceu em uma comunidade, não é porque você nasceu na quebrada, não é porque você não é filho de rico, que você não tem que ter a oportunidade de mostrar a sua capacidade e o seu talento”, finalizou.
O prazo para as convenções partidárias expira dia cinco de agosto, alguns candidatos marcaram seus eventos para reta final, porém, apesar das movimentações características do período que antecede as campanhas eleitorais, o pleito, segundo a última pesquisa divulgada pelo DataIlha continua limitado à disputa entre o atual prefeito Eduardo Braide (PSD) e o deputado federal Duarte Junior (PSB).
A campanha começar polarizada entre os dois adversários que disputaram o segundo turno das eleições de 2020, com vitória de Braide, e tudo indica, caso não surja nenhum fato novo com força de interferir da tendência do eleitorado, São Luís vai assistir um plebiscito em que estará em jogo a avaliação sobre a gestão do atual prefeito e seus programas desenvolvidos aos longo do mandato, com destaque para o “transito livre”.
Com o apoio de doze partidos que integram a aliança articulada pelo Palácio dos Leões, Duarte Junior vai novamente para o embate com o prefeito, só que desta vez abraçado com um conjunto de legendas que prometem virar o jogo, hoje, segundo as sondagens junto ao eleitorado, favorável a Braide.
Pelo que tem sido sondado junto ao eleitorado, os demais candidatos não conseguem sequer fazer sobra e chama atenção o fosso que separa os dois principais candidatos dos demais adversários. Os representantes da extrema direita e esquerda radical vão cumprir apenas papel de coadjuvantes a julgar pela performance nas primeiras pesquisas.
O deputado Yglésio Moisés (PRTB), que migrou da esquerda para a extrema direita na esperança de conseguir voto dos conservadores, tá mais para boxeador do que para candidato que almeja se consolidar como representante do conservadorismo. Falta-lhe legitimidade, os bolsonaristas da Ilha parece não acreditar na pregação do novo paladino da moralidade, da família e dos bons costumes.
Considerado independente e com experiência em eleições passadas, Wellington de Curso (Novo) pode crescer e tudo vai depender de seu desempenho pessoal nos debates e no fluxo da campanha como um todo. Pode surpreender? Pode, mas parece pouco provável ter fôlego para ultrapassar Braide e Duarte na corrida ao Palácio de La Ravardiére.
Fábio Câmara (PDT) é visto com certa desconfiança. Primeiro por ter se filiado ao PDT sendo cria do grupo do Sarney, em especial do polêmico ex-deputado Ricardo Murad e ter garantido sua participação na eleição mediante um suposto acordo com o presidente estadual do partido, senador Weverton Rocha, cujo teor é mantido em segredo. Tudo leva a crer que será apenas mais um coadjuvante, pois o verdadeiro objetivo do partido é tentar eleger representante à Câmara Municipal.
Já Flávia Alves (Solidariedade) é cristã nova querendo se consolidar como liderança. Iniciou sua carreira na política tentando um mandato de deputada federal, sem sucesso, e agora vai testar sua força na capital. É considerada de centro esquerda, até o momento ocupa as últimas posições na corrida eleitoral, mas pode crescer dependendo da performance na campanha, mas não constitui ameaça aos dois principais candidatos que lideram na preferência do eleitorado de São Luís.
A extrema esquerda, por outro lado, possui Saulo Arcangeli (PSTU), um legítimo representantes deste segmento político e, a exemplo de pleitos passado, deve aproveitar o momento para defender suas bandeiras de luta em favor da classe trabalhadora, pois sabe perfeitamente o espaço que ocupa no jogo sucessório e a melhor forma de usá-lo.
E assim, sem serem incomodados, Braide e Duarte caminham para reviver em 2024 o mesmo duelo de 2020, quando lideraram e foram ao segundo turno.
Você sabia que existem alguns segmentos do eleitorado de mais de 155 milhões de pessoas das Eleições Municipais de 2024 que têm preferência para votar? A lista dessas eleitoras e desses eleitores consta do artigo 100 da Resolução TSE nº 23.736/2024, que trata dos atos gerais do processo eleitoral para o pleito deste ano. O 1º turno das eleições está marcado para 6 de outubro e o 2º para o dia 27 de outubro, nos municípios onde for necessário.
De acordo com o dispositivo da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da mesa receptora de votos declarará iniciada a votação às 8h, no horário de Brasília (DF).
Segundo o artigo da resolução, terão preferência para votar:
A preferência garantida considerará a ordem de chegada à fila de votação, observada a preferência das pessoas com mais de 80 anos. Essas eleitoras e esses eleitores terão preferência sobre os demais, independentemente do momento de chegada à seção eleitoral.
A preferência para votar se estende à pessoa acompanhante ou ao atendente pessoal, ainda que essa pessoa não vote na mesma seção eleitoral do titular da prioridade mencionada.
As pessoas doadoras de sangue terão direito à prioridade para votar após todos os demais beneficiados na lista prévia, mediante apresentação de comprovante de doação, com validade de 120 dias.
As mesárias, os mesários e os fiscais dos partidos, das federações e das coligações presentes, com a respectiva credencial, deverão votar depois das eleitoras e dos eleitores que se encontrarem presentes no momento da abertura dos trabalhos ou no encerramento da votação.