Após humilhante derrota em sua tentativa de chegar ao Palácio dos Leões e se esconder no segundo turno da eleição presidencial, o senador Weverton Rocha (PDT), reassumiu o mandato na sexta-feira (4), sem dizer uma única palavra sobre a postura que adotará em relação ao governo do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva. Com o retorno do pedetista ao plenário, Robert Bringel (União Brasil) volta à condição de suplente.
No comunicado que fez através de sua rede social na sexta-feira (4), o ex-candidato do foguete sem marcha ré, que dizia na campanha ser o maior amigo de Luís Inácio Lula da Silva (PT) no Maranhão, mesmo com Lula fazendo campanha pela a reeleição de Carlos Brandão (PSB) e eleição de Flávio Dino (PSB) ao Senado, não parabenizou o presidente eleito e muito menos declarou apoio.
“Reassumo nesta sexta-feira minha cadeira no Senado. Me licenciei para dedicar mais tempo às eleições no Maranhão e retorno na segunda-feira com todo o gás para trabalhar pelo nosso estado e pelo nosso país nesse momento tão importante da nossa democracia”, disse Weverton.
Político de nova geração que enveredou pelo mesmo caminho do ainda senador Roberto Rocha (PTB), que após se eleger pelo grupo liderado por Dino e Brandão rompeu, se lançou candidato a governador e saiu humilhado das urnas, ainda não absorveu o duro golpe de ter ficado em terceiro lugar e perder até para Lahesio Bonfim (PSC).
Weverton volta ao Senado bem menor do que quando saiu para disputar o governo se pintado de favorito, ostentando poderio financeiro, político e escorado em pesquisas fake contratadas a um instituto de beira de rua, amplamente divulgadas por uma emissora de Rádio e TV especialmente preparada para dar sustentação ao projeto pessoal do candidato. De nada adiantou, perdeu até para o desconhecido ex-prefeito do minúsculo município de São Pedro dos Crentes.
Para quem se despediu do Senado mostrando força total e se vendendo como favorito, voltar derrotado de forma humilhante e sem ter a quem culpar não deve ser nada fácil. Mas é provável que, mesmo tendo se escondido no segundo turno, vá bater no gabinete do presidente que está de saída e pedir desculpas pelo que prometeu e não entregou para ter o apoio dos partidos bolsonaristas em sua campanha após romper com Dino e Brandão.
O povo não costuma perdoar traidores na política, Roberto Rocha está aí para servir de exemplo.
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