Prestes anunciar para quem dará seu apoio para prefeito de São Luís, o deputado Wellington do Curso pode se transformar numa pedra no sapato do candidato Eduardo Braide. Ao contrário do que esperava o senador Roberto Rocha ao tramar sua retirada da disputa, o tiro pode ter saído pela culatra.
Ao tramar com Braide a puxada uma jogada espúria para retirar a candidatura do polêmico deputado Wellington do Curso da disputa pela Prefeitura de São Luís, Rocha imaginava que a transferência de intenção de voto seria automática, mas o fato é que as pesquisas, se aplicada a margem de erro, mostram que um Braide continua liderando com folga, mas sem avançar.
O candidato do Podemos, que imaginava poder matar a eleição no primeiro turno retirando concorrente do páreo, acabou foi criando adversários dispostos a dá o sangue para derrotá-lo, como é o caso de Wellington, que em recente discurso na tribuna da Assembleia alertou: “Quem conhece Braide não vota em Braide”.
Muito familiarizado com as redes sociais, WC pode usar este instrumento poderoso para detonar o desafeto, a quem acusar de traição e ter tramado junto com o senador a retirada de sua candidatura pelo PSDB após mais de um ano em pré-campanha.
Já Adriano Sarney, antes que crescesse a especulação de que teria se retirado da disputa para facilitar o crescimento da candidatura apoiada pela dupla Bolsonaro/Roberto Rocha, usou os meios de comunicação para anunciar neutralidade na eleição e deixar claro que não apoiará nenhum dos candidatos, liberando os 40 candidatos a vereador para apoiarem os nomes de suas preferências.
É provável que o percentual de 4% de intenção de voto que o parlamentar do PV obteve na última pesquisa se dilua entre os candidatos das mais diversas colorações ideológicas. Já estão, inclusive sendo assediados desde que o comandante da nau abandonou o barco.
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