O Clima é tenso no Palácio dos Leões por conta da
prisão de Aderico Negromonte, último foragido da Polícia Federal (PF) na
Operação Lava Jato. Ele teria vindo ao Maranhão entregar pessoalmente parte da
propina pela liberação do precatório da empreiteira UTC/Constran, no valor de
R$ 120 milhões, ao Governo do Maranhão.
Segundo os principais portais de informação da internet,
Adarico se entregou na carceragem de
Curitiba às 11h15 desta segunda-feira (24). Ele é um dos 25 investigados na sétima
fase da operação e estava foragido desde sexta-feira (14). Negromonte é
suspeito de ligação com o doleiro Alberto Youssef, considerado o líder de um
esquema de lavagem e desvio de dinheiro.
Youssef foi preso em um hotel da orla de São Luís
pela Polícia Federal, fez acordo de delação premiada e está entregando todos
que negociaram com ele ou receberam propina. Quando estourou a “Operação La
Jato”, o nome da governadora do Maranhão foi um dos primeiros apontados pelo
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que também fez acordo com a Justiça para
entregar os comparsas que assaltaram os cofres da estatal.
Deflagrada em março deste ano, a Operação Lava Jato
prendeu várias pessoas, entre elas estão o ex-diretor de Abastecimento da
Petrobras Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro,
o ex-diretor de Serviço Renato Duque, e o doleiro Alberto Youssef, acusado de
comandar o esquema. Os dois últimos estão detidos na carceragem em Curitiba.
Por conta das investigações, existem duas tese sobre sua permanência no comando do Estado até o final do mandato: uma diz que Roseana não vai deixar o governo com a Polícia Federal prestes a bater em sua porta; outra mais mirabolante adverte que Roseana, para não ser presa, será nomeada conselheira do TCE.
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