A governadora Roseana Sarney, velha conhecida da Polícia Federal por
envolvimento em falcatruas e outros negócios não republicanos, aprendeu a
mentir, certamente, com o pai, o senador José Sarney, o político mais rejeitado
do país, especialista em inventar lorota para prejudicar adversários.
A mentira contada por Sarney em 1994 não foi capaz de reverter o quadro
desfavorável para sua filha, mas permitiu a redução do
percentual de diferença que supostamente permitiu ao Tribunal Eleitoral, segundo denunciou, na época, a oposição, transferir 100 mil
votos em branco para a candidata Roseana ficar com o mandato de presente.
Agora, vendo seu império ruir novamente, o velho oligarca volta a mentir
descaradamente e sem o menor pudor. Na coluna dominical que mantém no jornal “O
Estado do Maranhão”, Sarney teve a coragem de dizer que mantinha relação de
amizade com Eduardo Campos. Antes já havia inventado que foi ele que teria
empregado Flávio Dino na Embratur.
Quando esteve no Maranhão para participar do lançamento da candidatura
da deputada Eliziane Gama, Eduardo Campo disse com todas as letras: “Pela
primeira vez vamos colocar Sarney e o PMDB na oposição”. O primeiro programa de
Eduardo Campos no horário eleitoral seria dedicado a dar esta informação para a
sociedade brasileira.
Logo ele que, em entrevista ao jornal de sua propriedade, no dia
seguinte após a declaração de Campos de que iria manda-lo, mesmo a contragosto,
para oposição, fez o seguinte comentário: “Jamais será eleito”.
E a cara nem tremeu!
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