Faltando apenas nove dias para o primeiro turno da sucessão, as pesquisas para consumo interno dos partidos ou coligações indicam que o
candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) já ultrapassou o prefeito João Castelo
na corrida pela prefeitura de São Luís.

Castelo despencou e estacionou na casa dos 30%

A diferença é que, enquanto Castelo
começou a campanha com 39% das intenções de voto, despencou para a casa dos 30
pontos percentuais na reta final e estacionou, Edivaldo fez o caminho oposto.
Começou com menos de 20 por cento e chega na reta final acima de 33% e com
potencial de crescimento.    

Faltando menos de uma semana para encerrar a campanha, dificilmente os candidatos Washington Oliveira (PT),
Eliziane Gama (PPS), Tadeu Palácio (PP), Marcos Silva (PSTU), Haroldo Sabóia
(PSOL) e Ednaldo Neves (PRTB) conseguirão reverter a tendência do eleitorado.

A candidata Eliziane Gama, que
subiu da quinta para a quarta colocação, ultrapassando Tadeu Palácio, desde
ontem usa o carisma da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na tentativa
de fazer decolar a candidatura.

Washington Oliveira, usando toda
a estrutura dos governos federal e estadual, continua muito distante do segundo
turno, mas está tendo um desempenho muito superior ao de Ricardo Murad (PMDB)
quando se candidatou a prefeito de São Luís como representante da oligarquia,
fama de “tratozão”, e terminou a campanha com minguados 7% dos votos.
Washington sempre patina entre 10 e 12 por cento, mas não sai disso.

O fiasco, no
entanto, é o desempenho do ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), que chegou a liderar
a corrida pela prefeitura e apareceu na última pesquisa Data M com menos de
cinco pontos percentuais, perdendo a quarta colocação para Eliziane.

Marcos Silva, ao contrário do
possam imaginar os incautos, sai desta eleição com credibilidade para disputar
futuramente um mandato proporcional. As pesquisas qualitativas feitas pelos
comitês de campanha identificam que a população confia nas suas palavras e vê
sinceridade em suas propostas.

As eleições 2012, no entanto, servirão
para retirar do cenário político figuras ultrapassadas, fora de tempo. É caso
do ex-deputado Haroldo Sabóia (PSOL), que entrou na campanha só para agredir e
está tendo como resposta a indiferença do eleitorado. Começou a campanha em penúltimo
lugar e permanece lá até hoje.

Ao contrário de Haroldo, que
revela um ódio injustificável pelo presidente da Embratur, Flávio Dino, e pelo
candidato Edivaldo Holanda Júnior, chegando a passar a ideia de que está sendo “laranja”
de alguém, o representante do PRTB, Ednaldo Neves, cumpriu bem seu papel ao
usar seu programa no horário eleitoral para informar ao eleitorado que as
promessas de Castelo não passam de uma farsa.