O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT),
condenados por participação no mensalão, perderão seus mandatos. A
decisão foi adotada por cinco votos a quatro, em votação concluída na
sessão desta segunda-feira (17) no julgamento do esquema, em Brasília.
Foi o último dia dos mais de quatro meses do julgamento do mensalão , o mais longo julgamento da história do Supremo Tribunal Federal.
Apesar da decisão do STF, os deputados não perderão o mandato
imediatamente. É preciso que o processo transite em julgado, ou seja,
que não caibam mais recursos. Isso pode levar vários meses, segundo o
STF. Pelo regimento da Corte, o acórdão, que é a sentença final com os
votos dos ministros, deve ser publicado em até 60 dias (sem considerar o
período de recesso), mas esse prazo pode ser estendido.
Com as condenações e a definição das penas no julgamento do mensalão
no STF (Supremo Tribunal Federal), os deputados federais João Paulo
Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) tiveram
a perda de mandato decidida nesta segunda-feira (17) pelos ministros da
Suprema Corte.
Procurada pela reportagem do UOL, a assessoria de
imprensa do deputado João Paulo Cunha diz que o deputado ainda não se
pronunciou sobre a decisão do Supremo. Seu advogado, Alberto Toron, não
foi encontrado.
A assessoria de imprensa do deputado Pedro Henry afirmou que o deputado
“vai se resguardar” e que se pronunciará apenas quando a decisão do STF
transitar em julgado.
A assessoria do deputado Valdemar Costa Neto afirmou que o deputado,
como parlamentar e membro do Legislativo, respeita a decisão e “jamais
comenta iniciativas do Poder Judiciário”.
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