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Só mágica livra Castelo da derrota, diz Joaquim Haickel |
O ex-deputado Joaquim Haickel (PMDB), especialista em análises sobre
a conjuntura regional, disse ao blog nesta tarde de quarta-feira (10) que
considera a situação eleitoral em São Luís conturbada para o segundo turno, mas praticamente decidida em favor de Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
No entendimento do ex-parlamentar, o prefeito João Castelo (PSDB) terá que fazer “mágica”
se quiser reverter o quadro totalmente favorável ao candidato da coligação Muda São Luis.
“Existe uma tendência de onda que é muito forte. Se os
candidatos que ficaram fora do segundo turno cruzarem os braços, inclusive o
governo, a tendência é repetir a vitória de Edivaldo no segundo turno”,
Projeto 2014 – Na avaliação do ex-deputado, o novo quadro político do
Estado, emergido das urnas em sete de outubro, favorece o presidente da
Embratur, Flávio Dino na corrida governamental de 2014, em função da oposição
ter vencido nos principais colégios eleitorais do Estado.
Haickel adverte, no entanto, que o governo pode reverter o
quadro no interior do Estado, bastando para isso atuar em duas frentes
distintas: administrativa e diplomática.
Ele explica que na parte administrativa Roseana precisa
fazer uma excelente administração nos municípios, inclusive onde perdeu, e
manter um time de interlocutores para atuar diplomaticamente junto aos prefeitos.
Joaquim Haickel chama atenção para as dificuldades que os
chefes de Executivos terão a partir do ano que vem, quando, conforme afirma, está previsto uma
queda na arrecadação do país da ordem de 20 por cento.
“Todos os prefeitos eleitos e reeleitos vão comer o pão que
o Diabo amassou nos próximos dois anos por conta da retração da economia e de
outros fatores, como a redução do IPI”, alerta.
Segundo o secretário, a quantidade de prefeitos eleitos pelo
grupo Sarney será muito importante para o cenário de 2014, mas vai depender,
também, da atuação política e administrativa do governo junto aos municípios.
“Sebastião Madeira (PSDB), Luciano Leitoa (PSB), Ribamar
Alves (PSB) e Leo Coutinho (PSB), todos de partidos da oposição, podem se
aproximar do governo dependendo das ações que a governadora venha fazer nos
municípios”, acredita.
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