O pré-candidato do PDT ao governo do estado, Weverton Rocha, deu uma cartada decisiva para ter o partido União Brasil em seu palanque. Vai entregar o mandato ao suplente Roberth Bringel, ex-prefeito de Santa Inês, esposo da ex-prefeita Vianey Bringel e tio do deputado federal Juscelino Filho, que trava uma luta interna com o também deputado federal Pedro Lucas Fernandes pelo comando da legenda no Maranhão.
Contando apenas com o apoio oficial do PDT, PROS e Republicanos, sendo os dois últimos integrantes da base de apoio do presidente Jari Bolsonaro (PL), Weverton tenta cacifar Juscelino Filho na luta interna que trava com Pedro Lucas, que defende a pré-candidatura do governador Carlos Brandão (PSB), oferecendo em troca uma licença de 120 dias para que o União Brasil possa contar com mais um senador, mesmo que temporário, em sua bancada.
Oriundo do DEM, partido que esteve coligado com o PDT na eleição para prefeito de São Luís e que teve como candidato o deputado estadual Neto Evangelista, Juscelino fechou compromisso de aliança com o pedetista em sua pré-candidatura em 2022 e tudo estava caminhando para manutenção do acordo, até que o DEM resolver fundir com o PSL, sigla que estava sob controle de Pedro Lucas, dando origem ao União Brasil e provocando incerteza sobre com quem ficará o comando no estado.
Como Pedro Lucas integra a base de apoio do governo de Carlos Brandão, candidato à reeleição, se a direção do União Brasil for entregue a ele, o futuro do partido será o palanque da aliança comanda por Flávio Dino e Brandão, caso contrário, Juscelino levará a legenda para Weverton e é ai que o senador pedetista tenta convencer a direção nacional do União a entregar o comando a Juscelino oferecendo em troca a entrega da cadeira no Senado a Bringel.
A operação, no entanto, não parece das mais fáceis como parece. Pedro Lucas, após deixar o PTB, ingressou no PSL a pedido de Bivar para ser presidente estadual da legenda no Maranhão e desde então colocou o partido na base do governo, indicando inclusive aliados, mas viu o partido se fundir com o DEM e como resultado da unificação acabou gerando o impasse já que ambos os deputados possuem opinião divergente sobre a sucessão estadual.
Pelo que se tem notado, seja qual for a posição da direção nacional para as eleições no Maranhão, tudo indica que o partido irá rachado já que nenhum dos dois grupo que disputam o comando da sigla admite abrir mão de suas posições.
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