A ex-governadora Roseana Sarney (MDB), eleita deputada federal, após uma breve afastamento da vida pública, retorna a partir de primeiro de fevereiro à Câmara Federal, porém sem o brilho dos tempos do pai presidente ou quando anotou em sua agenda o número de parlamentares necessários para o impeachment do presidente Fernando Collor de Melo.
Roseana até que se insinuou para governo do presidente Lula quando reclamou a presença de mais mulheres nos ministérios e criou fake News em torno do um suposto convite que teria recebido do petista para comandar a liderança do governo na Câmara dos Deputados, desinformação passada através de blog. O cargo acabou entregue por Lula ao deputado José Guimarães (PT-CE).
A parlamentar, que esperava obter uma enxurrada de votos, elevar a bancada federal do MDB e chegar no Congresso respaldada pelas urnas para reinar como antes, acabou se deparando com a triste realidade e, ao contrário do planejado, quase não se elege; por muito pouco não foi ultrapassada pelo deputado Hildo Rocha (MDB), o que seria um grande vexame para quem governou o Maranhão por quatro mandatos.
Filha de José Sarney, que já foi o maior político do Maranhão e do país, mas que foi colocado na aposentadoria pelo tempo e se tornou apenas conselheiro no partido, Rosena nem de longe lembrar a “guerreira” que tomou na marra o mandato perdido para Jackson Lago em 2006 e recuperado em 2009 no maior golpe judicial contra um governante legitimamente eleito.
Ao contrário da bancada robusta que seria fruto do caminhão de votos, algo em torno de 300 mil, que poderia ajudar a eleger Hildo Rocha, João Marcelo e até Edinho Lobão, Roseana não entregou o que prometeu e chegará à Câmara sozinha e sem nenhum emedebista maranhense a lhe fazer companhia na bancada.
Os ventos que sopram hoje em Brasília são outros.
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