O jornal Folha de São Paulo publica hoje, na coluna Painel, que o senador José
Sarney, antes de desistir da reeleição, passou um mês avaliado suas chances no Amapá.
Segundo o matutino paulista “as
pesquisas indicaram que ele corria o risco de sofrer quatro derrotas
simultâneas, nas eleições para governo e Senado no Maranhão e no Amapá”.
Diz ainda que pela primeira vez, caso
resolvesse enfrentar as urnas novamente teria que enfrenta uma situação incomum
que seria disputar a renovação do mandato sem está encostado no poder.
O jornal dedicou ainda outras cinco
notas de sua prestigiada coluna para tratar da retirada de Sarney da vida
pública, que o blog reproduz abaixo.
Vai
indo… Apesar de todas as mesuras que Lula e Dilma devem fazer a
Sarney, os petistas vinham abandonando o senador em seus dois redutos
eleitorais. No Maranhão, recusaram-se indicar o vice do candidato do PMDB ao
governo, Lobão Filho.
… que eu não vou No Amapá, o PT
decidiu lançar a vice-governadora Dora Nascimento para enfrentar Sarney na
corrida ao Senado.
Todos contra um O esforço para
derrotar Sarney uniu esquerda e direita no Amapá. Randolfe Rodrigues, do PSOL,
estimulou a candidatura ao Senado de Davi Acolumbre, do DEM. “Era uma frente ampla
contra o coronelismo”, diz o senador.
Agora é sério O
vice-presidente Michel Temer (PMDB) telefonou para perguntar a Sarney se a
decisão era para valer. Ouviu que a desistência de concorrer a mais um mandato
é “definitiva”.
Madeleine Nostálgico, o
ex-presidente vinha demonstrando a aliados um certo desalento com a política.
Dizia que a atividade “decaiu muito” e que sentia falta de grandes figuras do
passado.
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