 |
Prefeito Edivaldo garante implantação do projeto “Carta Acústica” em São Luís |
Prefeitura de São Luís, por meio da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), apresentou semana passada, durante
o “I Fórum sobre Ruídos em Áreas Urbanas de São Luís”, o projeto
“Carta Acústica de São Luís”, estudo que pretende iniciar o
mapeamento de áreas com situações críticas de sons e ruídos que provocam danos
ao meio ambiente e à saúde da população. O trabalho representa mais um avanço e
pioneirismo da gestão do prefeito Edivaldo no desenvolvimento sustentável e nos
cuidados com o meio ambiente e com a saúde. A capital maranhense será a segunda
da Região Nordeste a contar com o projeto, atrás apenas de Fortaleza (CE).
Por orientação do prefeito Edivaldo,
a Prefeitura deflagrará uma campanha educativa sobre ruídos urbanos, elencando
a legislação ambiental sobre o tema, e trazendo orientações à população em
geral sobre como proceder em casos de denúncia. O material deverá ser divulgado
em maio, já que as fiscalizações terão início em junho, durante os festejos
juninos.
Atualmente, além de Fortaleza, a
cidade de São Paulo possui um projeto semelhante ao Carta Acústica de São Luís.
“O Carta Acústica teve como ponto de partida o projeto iniciado em
Manhattan, nos Estados Unidos. Para executar o projeto, faremos uso da
tecnologia, como gráficos elaborados por computador e aparelhos específicos de
medição de sons e ruídos”, explica o secretário municipal de Meio
Ambiente, Marco Aurélio Diniz.
Pelo projeto, é possível identificar,
nas áreas urbanas mais críticas, as fontes sonoras individualizadas (ruídos produzidos
no trânsito, indústria, bares, restaurantes, e em locais de grande circulação
de pessoas), favorecendo situar os valores de atenuação acústica necessários
para redução do ruído.
FISCALIZAÇÃO
O estudo será utilizado pela da Semmam durante fiscalizações ambientais que
acontecerão em São Luís durante o mês de junho, tendo como ponto de partida a
área que circula a Lagoa da Jansen. De acordo com o secretário, a área já vem
sendo monitorada pelo órgão. Durante as fiscalizações, técnicos ambientais farão
o mapeamento. A área deverá ser dividida em quadrantes, aplicando ainda a
legislação ambiental específica sobre poluição sonora.
“Uma exemplo dessa legislação é
uma Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que considera um
problema os níveis excessivos de ruídos bem como a deterioração da qualidade de
vida causada pela poluição”, destaca o secretário. A norma segue os
padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e
pela Norma Brasileira Regulamentar (NBR).
O projeto Carta Acústica foi apresentado pelo pesquisador acadêmico, Sérgio
Silva, coordenador de Engenharias da Universidade Ceuma, parceira da Semmam na
realização do Fórum. Também foi realizada a palestra “Impacto Proveniente
do Ruído Urbano”, com a professora Raquel Façanha, coordenadora do Curso
de Fonoaudiologia do Uniceuma, na qual a pesquisadora abordou os danos causados
pelos ruídos à saúde humana, como insônia, cansaço, estresse e perdas
auditivas.
Relacionado
0 Comentários