Sebastião Madeira (PSDB) e Gleide Santos (PMDB), respectivamente prefeitos de Imperatriz e Açailândia, fazem coro contra possibilidade de envio de verbas para normalizar situação da Saúde na capital
Descontente com os avanços feitos por Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para resolver o caos na saúde pública de São Luís deixado pelo ex-prefeito João Castelo (PSDB), o Palácio dos Leões, sede do governo do estado do Maranhão, tem empreendido todos os esforços para tentar inviabilizar a parceria de Edivaldo com o governo federal para minimizar efeitos do descontrole na administração tucana em São Luís.
Após sair frustrado das tentativas de atrapalhar as tratativas entre o secretário municipal de Saúde, Vinícius Nina, com o número 2 do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, o governo do estado acionou seus parceiros para tentar jogar água fria na parceria entre Município de São Luís e Governo Federal. Sebastião Madeira (PSDB) e Gleide Santos (PMDB), prefeitos de Imperatriz e Açailândia, pedem que o montante destinado a resolver os problemas de São Luís seja dividido com demais municípios.
Os dois prefeitos querem que a ajuda que poderá ser enviada pelo governo federal seja distribuída entre, pelo menos, os três municípios. Em entrevista dada ao jornal O Estado do Maranhão, Sebastião Madeira chegou a dizer que a saúde pública de Imperatriz (comandada por ele há quatro anos) está em estado de caos, declarando a própria incapacidade de resolver o grave problema no primeiro mandato.
As manifestações dos prefeitos ligados ao grupo Sarney começou após os primeiros indícios de fortalecimento da parceria entre prefeitura de São Luís e Governo Federal. As dificuldades impostas pelo governo de Roseana Sarney (PMDB) para ajudar a resolver o problema na saúde pública de São Luís foram negadas pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior que, em ofício à governadora, respondeu que “Parceria entre Estado e Município não pode significar intromissão na gestão e na autonomia administrativa e financeira de entes federados”.
A proposta de Roseana Sarney (PMDB e Ricardo Murad (PMDB) era de que, em troca da ajuda à Saúde, a prefeitura entregasse a gestão do hospital Socorrão II ao governo do estado e repassasse, além dele, R$ 77 milhões do dinheiro disponibilizado pelo SUS a São Luís.
As negativas de Edivaldo a parcerias que beneficiam apenas os cofres do governo de Roseana Sarney e não buscam termos concretos de ajuda à população têm gerado respostas cada vez mais desesperadas da oligarquia. A ação orquestrada dos prefeitos da base governista em tentar barrar os recursos para a saúde da capital é mais uma demonstração de que o grupo Sarney vai tentar, a todo custo, dificultar melhorias para a cidade de São Luís.
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Se tivessem os 72 hospitais construídos e funcionando de fato, como prometeu a governadora, com certeza não teríamos essa demanda de pacientes vindo interior em busca de atendimento na capital.Veja só, esse volume da demanda é reflexo do caos da saúde em todo Maranhão.
Pergunto, por quê os gestores de Imperatriz e Açailândia só agora vieram dizer que saúde pública de seus municípios estão na UTI? Por quê não buscaram parceria com gov. federal, como fez o prefeito de São Luis, já que o resultado com o estado é esse? É!, agora são incitados pelo governo estadual e alguns blogueiros dissimulados, a querem ratear os recursos que são para resolver o problema de São Luis.
Ah,sabes por quê o secretário de saúde queria tomar de conta da gestão do socorrão? Porque, a empresa com a qual ele terceiriza esse serviço (gerenciamento)é dele.