A exemplo da Avenida Quarto Centenário,
entregue faltando uma série de obras e com a população dos bairros cortados por
ela já reclamando de alagamento, na Via Expressa até o calçamento lateral das
pistas ainda está por fazer.
Após a fanfarra do final da tarde de
domingo resolvi percorrer, nesta manhã de segunda-feira, feriado de Nossa
Senhora da Conceição, a avenida inaugurada por Roseana e o que pude constatar
foi o perigo logo no retorno do Vinhais Velho. Sem semáforo ou sinalização
adequada, por pouco não presenciei uma tragédia.
A obra vai contribuir para melhorar a
mobilidade da cidade, ninguém discute, mas entregar para a população como se
estivesse concluído uma obra inacabada, ao custo de R$ 125 milhões, é querer
chamar nós maranhenses de otário.
O pior veio no discurso: “Saio com a
sensação de dever cumprido. Essa é uma obra representativa do meu governo.
Procurei fazer o melhor, foi uma honra representar o povo do Maranhão perante o
Brasil”, ressaltou.
Ao contrário do que afirmou, a governadora
não honrou os maranhenses, pelo contrário, seu governo está nas páginas de
todos os grandes jornais deste país ostentando os piores indicadores econômicos
e sociais e sendo apontado como o mais corrupto da história do Maranhão.
A governadora, só para lembrar, foi a
primeira a ser citada no escândalo de corrupção da Petrobras e está sendo
investigada pela Polícia Federal como suposta beneficiária do propinoduto que
veio a público na delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da
estatal do petróleo.
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