A criação de 44 cargos em comissão para a Fundação da Memória Republicana, antiga Fundação Sarney, foi duramente criticada pela oposição, na Assembleia Legislativa.
Os cargos recém-criados serão distribuídos por departamentos, diretorias, assessorias técnicas e presidência. Dos cargos criados, apenas o presidente terá a simbologia isolado. Dois cargos serão destinados para assessor sênior e três para auxiliar técnico de transportes oficiais.
Os deputados Marcelo Tavares (PSB), Luciano Genésio (PCdoB), Bira do Pindaré (PT) e Neto Evangelista (PSDB), Cleide Coutinho (PSB) e Gardênia Castelo (PSDB) votaram contra o projeto.
O deputado Bira criticou a estrutura montada para a Fundação da Memória Republicana e a quantidade de cargos comissionados. “A estrutura montada da Fundação Memória Republicana é maior do que muitas secretarias do Estado, só para cuidar das coisas que o presidente Sarney recebeu na época em que era Presidente, para cuidar dos seus presentes, daquilo que ele recebeu durante o exercício da Presidência da República”, protestou.
O petista considera um contrassenso e um absurdo a atitude da Casa Legislativa em aprovar um projeto que fere a constituição e cultua o personalismo de uma figura política controversa. Para ele a aprovação do projeto e a criação dos 44 cargos é um absurdo, um erro, um escândalo, uma vergonha para o Estado do Maranhão.
“É uma autolouvação daquele que comanda a política no Estado e que chefia em grande medida esse modelo oligárquico existente no Maranhão, que é o modelo concentrador de poder e concentrador de riqueza”, concluiu. (Com informações da Agência Assembleia)
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