Roberto Rocha (PTB), candidato à reeleição e integrante da tropa de choque do governo Bolsonaro, esconde o chefe de sua propaganda eleitoral no rádio e TV. Bolsonarista assumido, o senador simplesmente esqueceu da campanha para presidente.
A atitude do senador está sendo considerado nos bastidores da sucessão presidencial como mais um ato de traição do parlamentar, que se elegeu com o apoio da esquerda e guinou para direita após ser eleito.
O senador é candidato por um partido que tem o ex-deputado federal Roberto Jefferson, ficha suja, condenado por corrupção e que deve ter sua candidatura indeferida pelo TSE, mas nem assim se animou a incluir do presidente aliado na propaganda.
Rocha se elegeu em 2014 com o apoio da esquerda maranhense e esforço pessoal do ex-governador Flávio Dino (PSB), mas se bandeou para direta, se aliou a Bolsonaro, principal adversário de Dino, e agora inicia o ritual da traição ao chefe Jair.
Como o presidente e candidato à reeleição possuiu elevado índice de rejeição entre os maranhenses, conforme apontam as pesquisas, Roberto quer manter distância e afia o punhal mais uma vez.
O fato do seu adversário, o ex-governador Flávio Dino, ser aliado de Lula, franco favorito para vencer a eleição para presidente, serve de motivação para manter Bolsonaro fora da campanha.
Quem não lembra do senador do PTB correndo atrás do carro de Bolsonaro, quase morrendo de cansado, durante agenda em Imperatriz e liderando comitiva para receber o presidente no Maranhão? Agora, com o chefe em baixa, quer descolar.
A traição, pelo visto, está no DNA do senador.
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