O desembargador José Bernardo
Rodrigues, ao julgar o pedido de habeas corpus da ex-gerente do Bradesco,
Raimunda Célia, acusada de aplicar golpe em correntistas do banco, transformou o
pedido de prisão preventiva em medida cautelar, determinando que a mesma compareça
a todos os atos da investigação e do processo. Célia está proibida de mudar de
domicílio e terá que ficar a disposição da investigação policial.
“Analisei friamente o pedido e decidir
transformar a prisão em medidas cautelares por se tratar de crime patrimonial e
por não haver nenhum inocente envolvido na questão. Quero esclarecer que não
revoguei a prisão da acusada, que nunca vi na minha vida, apenas transformei em
medida cautelar. Se ela descumprir, terá que arcar com as consequências”,
observou Bernardo Rodrigues.
Raimunda Célia Abreu é acusada de praticar
agiotagem em conluio com vereadores da Câmara Municipal de São Luís e se encontra
no centro de um escândalo que já ganhou repercussão nacional. Agora ela poderá
se apresentar para depor na Fazenda Pública sem correr o risco de ser presa.
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