Falta definir o dia, mas já está confirmada a realização de uma reunião que acontecerá em Brasília, ainda este mês de janeiro, com as presenças do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), o governador Carlos Brandão (PSB) e vice-governador Felipe Camarão (PT) para tratar da reunificação da aliança governista para disputar as eleições de 2026.
O clima de tensão que ameaçava rachar o bloco que dar sustentação ao governo Brandão, estimulado por interesses ocultos de agentes do entorno dos dois lados, aliviou principalmente após o governador Carlos Brandão ter admitido que o melhor caminho é o consenso, o que deixa claro sua disposição ao diálogo e manutenção do plano de passar o comando do estado para Felipe Camarão disputar a reeleição sentado na cadeira principal do Palácio dos Leões.
Segundo informações da bastidores, o ex-governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, não deverá participar da reunião, mas já não faria objeção ao encontro e muito menos a reunificação do bloco. O fato do vice-governador ter sido convidado para a reunião e está envolvido diretamente no processo de reaproximação dos partidos que integram a aliança contaria com aval de Dino, já que os dois são muito próximos.
Os discurso do governador ao receber a nova diretoria da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) no qual afirmou que “hoje estou convicto de que a unidade é o melhor caminho”, ao lado do vice-governador e da presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), foi um sinal de que hasteou bandeira branca, desistiu de ficar o até o último dia do mandato, que deve passar o comando do estado para Camarão e disputará uma vaga no Senado, conforme era previsto desde 2022 quando da montagem da chapa que elegeu Brandão no primeiro turno.
Como existe hoje a compreensão de que o grupo unido pode conquistar o governo e as duas vagas que estarão em disputa para o Senado, tudo indica que aqueles que apostaram na divisão e no jogo do perde-perde não devem lograr êxito em seus objetivos, pois a articulação em defesa da unidade deve prevalecer para a próxima eleição, tendo como principal avalista o presidente Lula.
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