Continua tendo forte repercussão em todo país a revelação do vídeo em que o presidente Jair Bolsonaro ameaçar intervir na Policia Federal para proteger seus filhos milicianos e acusados de promover “rachadinha” (prática em o funcionário do gabinete devolve metade do salário para o deputado ou vereador), entre outros delitos, e amigos. O encarregado de colocar o lixo para debaixo do tapete seria o delgado Alexandre Ramagem, amigo da família.
As apurações da imprensa que estão vindo ao público em praticamente todas as edições dos telejornais, portais de notícias e jornais impressos revelam o desespero do presidente com investigações batendo nos calcanhares dos seus familiares, ao ponto de ameaçar, aos berros, demitir o diretor geral da PF e o próprio ministro da Justiça e Segurança Pública.
Mais triste de tudo é a constatação de que em uma reunião ministerial em plena pandemia do coronavírus em que chefes de Executivos estaduais e municipais lutam para combater o inimigos invisível chamado Covid-19, que se alastra pelo país ceifando vidas, tenham tratado de prender governadores, prefeitos e até ministros do Supremo Tribunal Federal, menos em combater a pandemia.
Em mensagem nas redes sociais, o governador do Maranhão Flávio Dino classificou o que está sendo revelado da reunião realizada no dia 22 de abril em que o ministro Sérgio Moro foi ameaçado de demissão se não trocasse o diretor geral da PF, Maurício Valeixo e o superintende regional do Rio de Janeiro, como cenas absurdas.
“Cenas absurdas em reunião de governo: presidente intervindo na Polícia Federal em favor dos seus filhos. E ministro de Estado querendo ministro do Supremo, governadores e prefeitos. Se dizem isso quando estão sendo filmados, o que são capazes de fazer em segredo?”, questiona Dino.
O fato é que o presidente com sua tresloucada reação, conforme vem sendo revelada pela imprensa através de informações fontes que assistiram o vídeo exibido ontem para um seleto grupo de advogados e procuradores ,mostra um profundo desejo em proteger seus familiares e amigos de investigações em curso, menos com o coronavírus.
Por mais que Bolsonaro se esforce agora para dizer que falava apenas em seguranças do seus familiares, o vídeo que poderá ser quebrado o sigilo pelos ministro do STF, Celso de Melo, quando tornado público poderá deixar tudo em pratos limpos e o presidente cada mais perto do impeachment.
Não é atoa que já começou comprar apoio do grupo mais nojento do Congresso Nacional chamado Centrão, se rendendo a velha politica do toma lá dá cá.
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