O
grupo Sarney acusou o golpe. A última pesquisa divulgada pelo Instituto Data M
em São Luís, no qual o presidente da Embratur e pré-candidato ao governo do
estado, Flávio Dino (PCdoB), parece liderando com 38,1% e o candidato Luís Fernando com
apenas 9,4%, atrás da deputada Eliziane Gama, que vem em segundo lugar com 17% ,
deixou os aliados da oligarquia Sarney em polvorosa.
Sem qualquer
dado para contestar os números da última pesquisa o líder do governo, deputado
César Pires (DEM), tentou desqualificá-la alegado ser “vulnerável e sem qualquer
fundamentação científica”, mas não disse porque o governo Roseana contrata
pesquisas e não divulga os resultados. Números se contesta com números e se o
grupo Sarney não apresenta os aferidos pelos institutos contratados por eles é apenas para
não confirmar os índices dos candidato apresentados pelo Data M.
“Eu
não acredito que vocês (grupo Sarney) estejam reclamando de pesquisas, logo
vocês que possuem todas as condições de contratar quantas pesquisas quiserem e
apresentar ao eleitorado? Porque não fazem? Pra não confirmar o que o Data M
constatou? Só isso justifica a não contratação de uma pesquisa por vocês”,
observou o deputado Bira do Pindaré.
Para
Pindaré, o desespero do candidato do governo é justificado porque ele não consegue
decolar. O parlamentar atribuiu a intervenção de César Pires a “choro de quem
não consegue despertar credibilidade da população”.
Os
deputados Marcelo Tavares e Othelino Neto, após enumerar as razões que levaram
ao descrédito da governadora e do seu candidato, apontando como causa principal
a crise no sistema penitenciário que chamou atenção do mundo para a carnificina em Pedrinhas, desafiaram o
grupo Sarney a contratar, registrar e publicar uma pesquisa para contestar as
que já foram publicadas.
Os representantes da oligarquia na Assembleia Legislativa não disseram se aceitam ou não o desafio, prova de conhecem a fraqueza do candidato Luís Fernando, que mesmo assinando ordem de serviço em praça pública, não consegue decolar e ainda corre o risco de ser rifado da sucessão estadual.
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