A
crise na base do governo foi exposta nesta manhã de quinta-feira quando os
deputados se reuniram para votar o Orçamento do Estado para o exercício de 2014.
Embora a bancada governista estivesse com ampla maioria em plenário, a peça
orçamentária, no valor de R$ 14 bilhões, ficou para ser votado somente o ano que
vem.
A
base do governo, em protesto contra a não liberação das emendas parlamentares
relativas a 2013, se retirou do plenário como forma de pressionar a governadora
a liberar os recursos supostamente para a construção de obras nos municípios onde
desenvolvem atividade políticas.
Segundo
é voz corrente nos bastidores do Poder Legislativo, os recursos dessas emendas são para bancar campanhas
eleitorais dos aliados da governadora.
“A
oposição não tem nada com isso, o governo está dividido, batendo cabeça,
estamos aqui para votar, mas se a base do governo se retira do plenário, só
resta aguardar que ele se resolvam”, advertiu
o deputado Bira do Pindaré.
A
sessão começou com o plenário cheio de governistas e oposicionistas, mas no
horário destinado a ordem do dia, quando deveria ser votado a peça orçamentária,
os deputados da base do governo começaram
o processo de retirada.
A
base parlamentar do governo acordou com a governadora o pagamento das emendas
no valor de R$ 3 milhões, Roseana queria reduzir para R$ 2 milhões, mas
acabou liberando só para alguns mais chegados ao Palácio dos Leões, provocando
revolta nos demais.
Sem
acordo para a liberação das emendas, o governo Roseana terá que administrar com
apenas um doze avos do Orçamento de 2014.
Diante
da falta de unidade na base, analistas que acompanham as atividades do Poder
Legislativo fazem o seguinte questionamento: Se o governo não consegue aprovar
o Orçamento, como é que vai eleger governador indireto na Assembleia
Legislativa?
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