É comum em cada sucessão, seja municipal ou estadual, os partidos lançarem um plantel de pré-candidatos para que seus dirigentes tenham o que negociar nas composições das alianças; assim como é comum que a medida que vai se aproximando as convenções o quadro comece a enxugar por conta da realidade conjuntural ou inviabilidade eleitoral.
Este ano não tem sido diferente, já chegamos a ter quinze pré-candidatos, dois ficaram pelo meio do caminho e ainda restam treze com a possibilidade de mais dois desistirem ou serem rifados até o prazo limite para a realização das convenções. Neste cenários encontram-se os deputados estaduais Detinha (PL) e Wellington do Curso (PSDB).
A deputada, ao que tudo indica, lançou sua candidatura dentro de um ambicioso projeto político articulado pelo seu esposo, deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que visa viabilizar sua candidatura ao senado ou governo do Estado nas eleições de 2022. Se o parlamentar federal conseguir seu objetivo, que é garantir apoio futuro de um dos grupos que de fato vão disputar a eleição na capital, a deputada poderá sair do páreo.
O problema maior, no entanto, deverá ocorrer no PSDB, que tem a pré-candidatura do deputado estadual Wellington do Curso lançada desde que ele conseguiu a reeleição em 2018 e agora vê o presidente estadual do partido, senador Roberto Rocha, que detém o controle do diretório municipal, anunciar publicamente que tem compromisso com o candidato Eduardo Braide.
Embora continue dando declarações de que não vai desistir da candidatura, do Curso não tem como reagir, pois caberá ao diretório municipal decidir se aprova ou não sua participação no pleito, Como tudo indica que, se depender dos tucanos, WC estará fora do jogo sucessório, pois quem aprova candidatura é a convenção e contra determinação da lei eleitoral Wellington nada pode fazer.
Pelas últimas declarações de Roberto Rocha, a puxada de tapete de WC parecer ser fato consumado.
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