O deputado Bira do Pindaré (foto) repercutiu o programa Profissão
Repórter, exibido pela Rede Globo, na noite de terça-feira (13), sobre a trágica
situação do sistema penitenciário do Estado e lamentou que mais uma vez o
Maranhão ganhe repercussão nacional negativa por conta da completa ausência de
governo, sobretudo, no que diz respeito à segurança pública.
O Programa, apresentado pelo experiente jornalista
Caco Barcelos, mostrou mais uma vez ao país a tragédia, a dinâmica das
atrocidades e como sobrevivem os detentos sob a responsabilidade do governo do
estado.
Bira lembrou as 11 medidas prometidas pelo Governo
do Estado, na tentativa de reverter a crise do sistema penitenciário, não cumpridas
pela governadora. Roseana prometeu criar mais duas mil vagas no sistema
penitenciário do Maranhão para enfrentar essa situação caótica, mas nada fez.
Uma das promessas feitas pela governadora foi
investir R$ 131 milhões na construção, até o dia 15 de maio, de novas unidades
prisionais em São Luís, Coroatá, Codó, Balsas, Imperatriz, Bacabal, Timon e
Pinheiro, mas nenhum presídio foi entregue.
“E a pergunta que faço é, onde estão essas unidades
prisionais? alguém recebeu o convite para a inauguração dessa nova unidade
prisional aqui em São Luís? Alguém tem conhecimento de que amanhã está
programada qualquer inauguração de unidade prisional em São Luís?”, questionou
Bira.
Para o deputado Bira não há indicativos, por parte
do Governo do Estado, de que serão feitas essas unidades prisionais pelo
interior do Maranhão e com isso a população fica exposta aos riscos e a
violência que cresce absurdamente.
Bira ainda desejou boa sorte ao novo secretário de
segurança do estado, pois o Maranhão precisa de uma revolução total no combate
à violência, tendo em vista que o sistema de segurança pública está
absolutamente falido.
“O secretário vai sofrer brutalmente, por que não
adianta ter secretários se não há governo, não adianta ter secretário se o
governo não funciona, se o governo não investe se não cumpre a sua obrigação
desde destinar os recursos para que as coisas possam acontecer”, protestou.
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