A bancada do governo resolveu jogar para debaixo do tapete todas as denúncias que pairam sobre o Pró-Jovem Urbano, um projeto executado pela Secretaria de Juventude, com recursos do Governo Federal, para a qualificação profissional.
Segundo o líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), os professores contratados para a execução do treinamento de jovens estão a sete meses sem receber salários e o que foram demitidos tiveram suas carteiras de trabalho retidas pela fundação responsável pelo treinamento.
Tavares chegou a desafiar o líder do governo, deputado César Pires (DEM) a realizar uma audiência pública para debater as razões que levam a fundação a não pagar os salários dos professores, mesmo o governo já tendo repassados todos os recursos que tem direito aos cofres da empresa.
Pires não topou o desafio, mas se comprometeu verificar junto ao secretário de Juventude, André Santos, a veracidade da denúncia. “Se a acusação for verdadeira, vamos procurar encontrar uma solução”, se comprometeu o líder governista, já descartando a debate em torno do Pró-Jovem Urbano.
Mesmo já tendo sido avisado que a bancada governista votará contra, o líder da oposição promete apresentar o requerimento de convocação do secretário. “Ano passado, após denúncia que fiz aqui na tribuna, o Estado pagou oito meses de salários atrasados, agora a situação continua a mesma, por isso devemos trazer o secretário aqui para que ele explique o que está acontecendo com o programa”, defendeu Marcelo Tavares.
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